Costa do Ouro Britânica

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Gold Coast
Colônia da Costa do Ouro

Colônia da Coroa
(Reino Unido)


 

 

 

1821 – 1957

Bandeira de Costa do Ouro

Bandeira
Localização de Costa do Ouro
Localização de Costa do Ouro
Costa do Ouro (vermelho)
Possessões britânicas na África (rosa)
1913
Continente África
Região África Ocidental
País Gana
Capital Cape Coast (1821–1877)
Accra (1877–1957)
Governo Não especificado
História
 • 1821 Colônia estabelecida
 • 1850 Incorporação da Costa do Ouro dinamarquesa
 • 6 de abril de 1872 Incorporação da Costa do Ouro holandesa
 • 1901 Associação com reinos locais
 • 13 de dezembro de 1956 Adição da Togolândia britânica
 • 7 de março de 1957 Independência como Gana
Atualmente parte de  Gana

A Costa do Ouro britânica (em inglês British Gold Coast) foi uma colônia do Reino Unido situada no Golfo da Guiné na África ocidental que tornou-se independente como Gana em 1957.

História

Os primeiros europeus a chegarem à costa foram os portugueses em 1471, que encontraram uma grande variedade de reinos africanos, alguns dos quais controlavam territórios com importantes depósitos de ouro no solo. Em 1482, os portugueses construíram o Castelo de São Jorge da Mina, o primeiro assentamento europeu na Costa do Ouro. A partir daí negociavam escravos, ouro, facas, miçangas, espelhos, rum e armas. As notícias dessas atividades comerciais expandiram-se rapidamente, eventualmente trazendo consigo comerciantes britânicos, holandeses, dinamarqueses, prussianos e suecos. Estes comerciantes europeus construíram várias fortalezas ao longo da costa. O nome de Costa do Ouro era uma denominação utilizada pelos europeus há muito tempo atrás, devido à grande quantidade de reservas de ouro na área. No entanto, o comércio de escravos foi a principal atividade comercial durante muitos anos.

A Costa do Ouro britânica foi constituída como tal em 1867, quando o governo britânico aboliu a Companhia dos Comerciantes Africanos e apreendeu terras privadas ao longo da costa. Também assumiram o restante dos territórios de outros países europeus, anexando a Costa do Ouro dinamarquesa em 1850 e a Costa do Ouro holandesa, incluindo o Forte Elmina em 1872. A Grã-Bretanha constantemente ampliou sua colônia através da invasão de reinos locais, bem como, particularmente das confederações Ashanti e Fante. O povo Ashanti controlava a maior parte do território de Gana, antes da chegada dos europeus e estiveram frequentemente em conflito com eles. Os territórios Ashanti foram gradualmente incorporados à colônia britânica entre 1822 e 1900, após uma série de guerras entre o império europeu e reino africano. Em 1901, todo o território da Costa do Ouro estava em mãos britânicas, com seus reinos e tribos unificadas sob uma administração.

Os britânicos exportavam uma grande variedade de recursos naturais na área, tais como ouro, diamantes, marfim, pimenta, madeira, grãos e cacau. Os colonos também construíram ferrovias e infraestrutura de transporte sofisticado que constituem a base da infraestrutura de transporte atual em Gana. Também construíram hospitais e escolas de estilo ocidental para fornecer serviços aos cidadãos do império.

Em 1945, a população nativa exigiu mais autonomia após a conclusão da Segunda Guerra Mundial e o início do período de descolonização ao redor do mundo.[1] Em 1956, a Togolândia britânica, o Protetorado Ashanti e o Protetorado Fante foram fundidos com a Costa do Ouro para criar uma colônia, que ficou conhecida como Gold Coast. Em 1957, a colônia obteve independência e a nova nação foi renomeada como Gana.

Referências

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