Célula eletrolítica

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Dispositivo eletrolítico

Célula eletrolítica é o dispositivo em que ocorre eletrólise, isto é, em que ocorre a decomposição de corpos ionizados a partir corrente elétrica, transformando energia elétrica em energia química.[1][2][3][4]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Os corpos ionizados são denominados eletrólitos e podem ser ácidos, bases ou sais. O processo de dissociação ou decomposição realizado na célula eletrolítica é chamado de eletrólise.

Na eletrólise podem distinguir-se três fases:

  • Ionização - É a fase antes da aplicação da corrente elétrica. Para a eletrólise é necessário que o material esteja na forma de íons, obtendo-se isto por dissolução ou fusão do material.
  • Orientação – Nesta fase, uma vez aplicada a corrente os íons se dirigem, segundo suas cargas elétricas, até os pólos positivos ( + ) e negativos ( - ) correspondentes.
  • Descarga – Os ions negativos ou ânions cedem elétrons ao ânodo (+) e os ions positivos ou cátions tomam elétrons do cátodo (-).

Para que os íons tenham bastante mobilidade a eletrólise só deve ocorrer em dissoluções ou em sais fundidos. Salvo em contatos, casos como a síntese direta do hipoclorito de sódio, os eletrodos são separados por um diafragma para evitar a reação dos produtos formados.

Para a síntese da soda também se tem empregado um catodo de mercúrio. Este dissolve o sódio metálico na forma de amálgama de sódio e é separado desta maneira. A célula é um dispositivo formado por dois eletrodos: A (ânodo) e C (cátodo), submergidos num líquido contido de íons livres, como o M+ e X-.

Cuba Eletrolítica é o recipiente onde ocorre a eletrólise (reação de oxirredução).[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

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