Cultura de Harife

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A cultura de Harife ou cultura harifiana desenvolveu-se no Sinai e Negev entre 10 800/10 500-10 200/10 000 AP, sendo uma representante notável de adaptabilidade as condições locais.[1] Os harifianos era nômades e viviam em casas semi-subterrâneas aproximadamente alinhadas e com fornos.[1] São considerados como migrantes do Faium e dos desertos do leste do Egito durante o mesolítico final, tendo eles se fundido com a cultura Pré-cerâmica Neolítica B, cujo instrumento de aglutinação se assemelha à dos harifianos, que levou à Circum Arabian Nomadic Pastoral Complex (Complexo Pastoril do Círculo de Árabes Nômades), um grupo de culturas que inventaram o pastoreio nômade, e pode ter sido a cultura que espalhou as línguas protossemíticas em toda Mesopotâmia.[2]

A indústria lítica harifiana era baseada em micrólitos (especialmente a ponta de Harife), lunados, raspadores, ferramentas em forma de triângulos isósceles.[3] Os restos faunísticos indicam subsistência baseada na caça (gazelas, ovelhas selvagens, lebres, onagros, auroques e moluscos).[1]

Referências

  1. a b c «Harifian» (em inglês). Consultado em 12 de março de 2012. Arquivado do original em 11 de março de 2012 
  2. Juris 1990, p. 31-65
  3. «PreHistoric Har Harif» (em inglês). Consultado em 12 de março de 2012 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Juris, Zarins (1990). «Early Pastoral Nomadism and the Settlement of Lower Mesopotamia». Bulletin of the American Schools of Oriental Research (280)