Cultura de Pernambuco

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Em Pernambuco surgiram o primeiro folguedo e o primeiro ritmo afro-brasileiros: a Congada e o Maracatu. Na foto, cortejo de Maracatu Nação em Olinda.[1][2]

A cultura de Pernambuco é uma das culturas mais ativas, ricas e diversificadas do Brasil. Sua base é luso-brasileira, com influências africana, indígena, judaica e holandesa.[3][4] Trata-se de uma cultura bastante particular e típica, mas extremamente variada, constituindo um dos pilares da cultura brasileira. Primeiro núcleo econômico do país, Pernambuco é uma área de povoamento muito antigo.[4]

Em Pernambuco está a origem, remota ou recente, de diversos símbolos culturais do Brasil: a capoeira, considera-se, surgiu em fins do século XVI no Quilombo dos Palmares na então Capitania de Pernambuco, e espalhou-se por todo o território brasileiro, além de ter influenciado a dança do frevo; do coco, dança de roda pernambucana, deriva o samba de roda, que foi levado da Bahia para o Rio de Janeiro, dando origem ao samba moderno, e os primeiros registros da palavra "samba" ocorreram no Recife; os mais antigos relatos de carnaval no Brasil são de Pernambuco; a cachaça tem provável origem nos engenhos de açúcar pernambucanos, nos primórdios do Brasil Colônia; e são de Pernambuco os registros mais antigos da feijoada à brasileira, considerada o prato nacional do país.[5][6][7][8][9][10]

Além disso, personalidades pernambucanas, individualmente, influenciaram de diversos modos a cultura nacional: o jornalista Mário Filho, irmão de Nelson Rodrigues, organizou o primeiro desfile competitivo das escolas de samba do Rio de Janeiro, revolucionando o carnaval carioca assim como fez, anos depois, o médico e político Pedro Ernesto, ao tornar-se o maior benfeitor do Carnaval do Rio; e dois sertanejos, Luiz Gonzaga e Lampião, difundiram com grande êxito a cultura do semiárido brasileiro.[11][12][13][14][15]

Literatura[editar | editar código-fonte]

Frontispício do Historia Naturalis Brasiliae, primeiro tratado de história natural do Brasil.[16]

Em Pernambuco surgiu o primeiro poema da literatura brasileira, Prosopopeia, de Bento Teixeira, que conta em estilo épico, inspirado em Camões, as façanhas da família Albuquerque, tendo sido dedicado ao então governador de Pernambuco, Jorge de Albuquerque Coelho. Prosopopeia foi publicado no ano de 1601.[17]

Outro marco na literatura pernambucana é o livro Historia Naturalis Brasiliae, primeiro tratado de história natural do Brasil, de autoria do médico e naturalista holandês Guilherme Piso, que o concebeu através da observação do jardim zoobotânico do Palácio de Friburgo, residência de Maurício de Nassau durante o domínio holandês.[18][19][16]

Já em fins do século XIX, duzentos e cinquenta anos depois de Historia Naturalis Brasiliae, o abolicionista pernambucano Joaquim Nabuco estava concluindo Minha Formação, obra clássica da literatura brasileira. Anos mais tarde é lido, na Semana de Arte Moderna (1922), o poema Os Sapos do recifense Manuel Bandeira, considerado o abre-alas do movimento. São também do século XX obras reverenciadas internacionalmente como Pedagogia do Oprimido (Paulo Freire), Casa-Grande & Senzala (Gilberto Freyre) e Morte e Vida Severina (João Cabral de Melo Neto).[20][21][22]

Os literatos de Pernambuco são muitos. Alguns deles: João Cabral de Melo Neto, Nelson Rodrigues, Paulo Freire, Manuel Bandeira, Clarice Lispector, Gilberto Freyre, Joaquim Nabuco, Ariano Suassuna, Joaquim Cardozo, Josué de Castro, Manuel de Oliveira Lima, Barbosa Lima Sobrinho, Osman Lins, Austregésilo de Athayde, Olegário Mariano, Adelmar Tavares, Álvaro Lins, Marcos Vilaça, Martins Júnior, Mauro Mota, Dantas Barreto, Geraldo Holanda Cavalcanti, Evaldo Cabral de Mello, Evanildo Bechara, João Carneiro de Sousa Bandeira, dentre diversos outros, muitos dos quais egressos da centenária Faculdade de Direito do Recife, primeira faculdade de Direito do Brasil.[23] Clarice Lispector, ucraniana naturalizada brasileira e um dos maiores nomes da literatura nacional, se declarava pernambucana por ter vivido a maior parte de sua infância e adolescência no Recife.[24]

Bibliotecas[editar | editar código-fonte]

Gabinete Português de Leitura de Pernambuco.

No estado há a rede de bibliotecas públicas do Sistema Estadual de Bibliotecas, integrado ao Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.[25][26] Entre as principais bibliotecas estão a Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco e a Biblioteca Pública de Olinda, esta última criada por lei assinada pelo imperador Pedro I em 1830.[27][28]

Ciência e tecnologia[editar | editar código-fonte]

Em 1895 foi criada a Escola de Engenharia de Pernambuco, primeira escola de engenharia fora da região Sudeste.[29] Nela, que logo se tornou uma das principais instituições científicas do país, surgiu uma leva de grandes cientistas brasileiros, como Mário Schenberg, José Leite Lopes e Leopoldo Nachbin, graças à ação catalisadora do professor Luís Freire, conhecido por participar ativamente de movimentos em favor da criação de escolas aptas a formar pesquisadores em matemática e física. Reconhecido como berço de cientistas destacados e nomes notórios das ciências exatas, Pernambuco deu origem ainda a nomes como Paulo Ribenboim, Aron Simis, Samuel MacDowell, Joaquim Cardozo, Gauss Moutinho Cordeiro, Ruy de Queiroz, Israel Vainsencher, Sóstenes Lins, Josué de Castro, Norberto Odebrecht, Cristovam Buarque, Fernando de Souza Barros, Ricardo Ferreira, Leandro do Santíssimo Sacramento, José Tibúrcio Pereira Magalhães, Edson Mororó Moura, Fernando Cardoso, Antônio de Queiroz Galvão, dentre muitos.[30]

Música e dança[editar | editar código-fonte]

Frevo, manifestação pernambucana declarada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.[31]
Os pernambucanos Luiz Gonzaga e Lampião são figuras antológicas do sertão nordestino. O "Rei do Baião" foi um dos artistas mais influentes da música brasileira; e o "Rei do Cangaço" difundiu a dança do Xaxado, além de ter composto a célebre canção Mulher Rendeira segundo estudiosos.

Vários gêneros musicais e danças surgiram no estado de Pernambuco desde o período colonial.

O Maracatu Nação, também conhecido como "Maracatu de Baque Virado", é uma manifestação folclórica pernambucana, tida como o primeiro ritmo afro-brasileiro. É formado por um conjunto musical percussivo que acompanha um cortejo real. Os grupos apresentam um espetáculo repleto de simbologias e marcado pela riqueza estética e pela musicalidade. O momento de maior destaque consiste na saída às ruas para desfiles e apresentações no período carnavalesco. O registro mais antigo que se tem sobre o Maracatu Nação data de 1711, mas o ano de sua origem é incerto. O que se sabe é que ele surgiu em Pernambuco e vem se transformando desde então. Um dos maracatus mais antigos é o Maracatu Elefante, fundado em 15 de novembro de 1800 no Recife pelo escravo Manuel Santiago após sua insurreição contra a direção do Maracatu Brilhante.[2][32][33]

O Maracatu Rural, também referido como "Maracatu de Baque Solto", é outra manifestação cultural de Pernambuco, na qual figuram os conhecidos "caboclos de lança". Distingue-se do Maracatu Nação em organização, personagens e ritmo. O Maracatu "Cambinda Brasileira" é o mais antigo em atividade no país. O Maracatu Rural significa para seus integrantes algo a mais que uma brincadeira: é uma herança secular, motivo de muito orgulho e admiração. O cortejo do Maracatu Rural diferencia-se dos outros maracatus por suas características musicais próprias e pela essência de sua origem refletida no sincretismo de seus personagens.[34]

O Coco, dança de roda e ritmo de origem remota, surgiu nos engenhos de açúcar da antiga Capitania de Pernambuco, com influências dos batuques africanos e dos bailados indígenas. A primeira referência que se tem sobre o Coco data da segunda metade do século XVIII.[35][36]

O Frevo, um dos principais gêneros musicais e danças do estado e símbolo do Carnaval Recife–Olinda, se caracteriza pelo ritmo acelerado e pelos passos que lembram a capoeira, expressão cultural que tem em Pernambuco um de seus berços.[37] Esse gênero já revelou e influenciou grandes músicos brasileiros. Antes da criação da axé music na década de 1980 o Frevo era utilizado também no Carnaval de Salvador. Em cerimônia realizada na cidade de Paris, França, no ano de 2012, a UNESCO anuncia que, aprovado com unanimidade pelos votantes, o Frevo foi eleito Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.[31]

Nos anos 1990 surgiu em Pernambuco o Manguebeat, movimento da contracultura que mistura ritmos regionais, como o maracatu, com rock, hip hop, funk e música eletrônica.[38] Tem como principais críticas o abandono econômico-social do mangue e a desigualdade do Recife. Apesar de ter bases já na década de 1970 com o guitarrista Robertinho do Recife e seus álbuns "Jardim da Infância" (1977), "Robertinho no Passo" (1978) e "E Agora pra Vocês... Suingues Tropicais" (1979), o manguebeat tem como ícone o músico Chico Science, ex-vocalista, já falecido, da banda Chico Science e Nação Zumbi, que foi o idealizador do rótulo mangue e principal divulgador das ideias, ritmos e contestações do movimento. Outro grande responsável pelo crescimento do gênero foi Fred Zero Quatro, vocalista da banda Mundo Livre S/A e autor do primeiro manifesto do Mangue de 1992, intitulado "Caranguejos com cérebro".[39]

O Baião, gênero de música e dança, teve como maior expoente o pernambucano Luiz Gonzaga. O ritmo, ao lado de outros como o Xote, faz parte do chamado Forró. Já o Xaxado, dança típica originária do sertão pernambucano, é exclusivamente masculina e foi divulgada numa vasta área do interior nordestino pelo cangaceiro Lampião e pelos integrantes do seu bando. Também são muito comuns em Pernambuco as Bandas de Pífanos, além de outras músicas e danças oriundas do estado, como a Ciranda, o Afoxé, o Cavalo-Marinho, os Caboclinhos, o Pastoril, a Embolada, dentre outras manifestações.[40][41]

Teatro e televisão[editar | editar código-fonte]

Nova Jerusalém, localizada no município de Brejo da Madre de Deus, Agreste de Pernambuco, é o maior teatro a céu aberto do mundo.[45]

Todos os anos, nas semanas que antecedem a Páscoa, realiza-se o espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém no distrito de Fazenda Nova, na cidade de Brejo da Madre de Deus, agreste pernambucano. O evento, que é encenado naquele local, é reconhecido como o maior teatro ao ar livre do mundo. A cidade-teatro de Nova Jerusalém impressiona pela arquitetura: a construção é uma réplica da Judeia sagrada, com lagos artificiais, nove palcos, uma muralha de 3.500 m e 70 torres. Vários atores e atrizes de sucesso da Rede Globo já atuaram em Nova Jerusalém. A Paixão de Cristo existe desde 1951, como espetáculo teatral.[45][46]

Pernambuco deu origem ao Mamulengo, nome dado ao teatro de bonecos brasileiro, tido como um dos mais ricos espetáculos populares do país. É uma representação de dramas através de bonecos, em pequeno palco elevado coberto por uma empanada, atrás do qual ficam as pessoas que dão vida e voz aos personagens. Glória do Goitá, município da Zona da Mata pernambucana, detém o título de "berço do mamulengo".[47]

Em Pernambuco há diversas emissoras de televisão. A TV Globo Pernambuco, pertencente ao Grupo Globo, tem sede no Recife. Diretores, produtores, roteiristas e dramaturgos pernambucanos como Aguinaldo Silva, Guel Arraes, João Falcão, George Moura e Flávia Lacerda realizaram diversas novelas, séries, minisséries e programas de auditório televisivos, como Senhora do Destino, Sexo Frágil, Cinquentinha, Amorteamo, entre muitas outras produções. George Moura, criador de sucessos como a minissérie Amores Roubados, foi seis vezes indicado ao Emmy International pelo roteiro de episódios do especial Por Toda a Minha Vida da Rede Globo.[48]

Artes visuais[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cinema de Pernambuco
A produção cinematográfica de Pernambuco é muito respeitada pela crítica, e recordista de premiações em diversos festivais de cinema.[49][50]
Caruaru é o maior centro de arte figurativa das Américas segundo a UNESCO.[51]

O cinema de Pernambuco tem sua história iniciada em 1922, quando o ourives Edson Chagas e o gravador Gentil Roiz se juntam com o propósito de produzir filmes de enredo. Daí, surge a película "Retribuição", que estreou em 1923 com grande sucesso nos cinemas do Recife e que é considerado o primeiro filme de enredo realizado no Nordeste — anteriormente só havia algumas experiências com documentários. A produção cinematográfica local já recebeu inúmeros prêmios nacionais e internacionais e é recordista de indicações e premiações em diversas edições de festivais. Filmes de cineastas e roteiristas pernambucanos como os dramas Baile Perfumado (1996), Amarelo Manga (2002), Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), O Som ao Redor (2013), Serra Pelada (2013), Boi Neon (2015), Aquarius (2016), Bacurau (2019) e Divino Amor (2019), ou mesmo romances e comédias como O Auto da Compadecida (1999), Caramuru - A Invenção do Brasil (2001), Lisbela e o Prisioneiro (2003), A Máquina (2005), Fica Comigo Esta Noite (2006), O Bem Amado (2010), entre muitas outras produções, alcançaram grande projeção.[52]

Nomes como Kleber Mendonça Filho, Guel Arraes, Heitor Dhalia, Marcelo Gomes, Cláudio Assis, Lírio Ferreira, Hilton Lacerda, Gabriel Mascaro, entre outros tantos cineastas oriundos do estado, atingiram notoriedade internacional. Um dos muitos êxitos recentes foi o filme O Som ao Redor, do recifense Kleber Mendonça Filho, que foi incluído na respeitada lista dos 10 melhores do ano do jornal The New York Times, ao lado de produções como Django Livre de Quentin Tarantino e Lincoln de Steven Spielberg. Heitor Dhalia, por sua vez, teve sua estreia em Hollywood em 2012, com o longa-metragem 12 Horas, estrelado pela atriz norte-americana Amanda Seyfried.[49][50][53][54]

Em um período de doze meses, o Cinema de Pernambuco conquistou os principais prêmios dos três maiores festivais nacionais: os filmes Era Uma Vez Eu, Verônica, de Marcelo Gomes, e Eles Voltam, de Marcelo Lordello, dividiram o Candango de Melhor Filme no Festival de Brasília; O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, conquistou o Troféu Redentor de Melhor Filme no Festival do Rio; e Tatuagem, de Hilton Lacerda, ganhou o Kikito de Melhor Filme no Festival de Gramado.[55][56]

Pernambuco também se destaca nas artes plásticas e design. São do estado nomes como Cícero Dias, Romero Britto, Tunga, Mestre Vitalino, Francisco Brennand, Marianne Peretti, Vicente do Rego Monteiro, Aloísio Magalhães, Fernando Pinto, Eros Martim Gonçalves, Andree Guittcis, Telles Júnior, Abelardo da Hora, Murillo La Greca, José Corbiniano Lins, Reynaldo Fonseca, Lula Cardoso Ayres, J. Borges, Eudes Mota, Gilvan Samico, Juliana Notari, Paulo Bruscky, Galo de Souza, dentre muitos outros. O renomado artista plástico Vik Muniz é filho de pais pernambucanos.[57]

Espaços culturais[editar | editar código-fonte]

O estado abriga muitos museus, centros culturais e instituições voltadas para a promoção de ações artísticas, como a Fundação Gilberto Freyre, a Oficina Cerâmica Francisco Brennand, o Instituto Ricardo Brennand, o Museu do Homem do Nordeste, o Museu Cais do Sertão, o Paço do Frevo, a Galeria Suassuna, o Gabinete Português de Leitura, o Museu da Abolição, o Museu do Trem, o Memorial de Justiça de Pernambuco, o Museu da Cidade do Recife, o Museu do Estado de Pernambuco, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, o Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, a Caixa Cultural, o Centro Cultural dos Correios, o Santander Cultural, a Academia Pernambucana de Letras, a Academia de Artes e Letras de Pernambuco, a Fundação Joaquim Nabuco, o Museu do Barro e do Forró, o Museu do Sertão, o Teatro de Santa Isabel, dentre outros.[58]

O Museu do Estado de Pernambuco, criado em 1928, possui um grande acervo eclético, com cerca de 12 mil itens abrangendo as áreas de arte, antropologia, história e etnografia.[59] O Museu do Homem do Nordeste, vinculado à Fundação Joaquim Nabuco/Ministério da Educação, é um importante museu antropológico que reúne acervo com cerca de 15 mil peças de heranças culturais da formação do povo nordestino. Conta ainda com uma sala de projeção, o Cinema do Museu, onde são exibidos filmes alternativos, cuja exibição não chega nas grandes salas.[60] O Cais do Sertão, museu interativo e de objetos considerado um dos mais modernos equipamentos culturais do país, foi eleito o 18º melhor museu da América do Sul pelos usuários do site de viagens TripAdvisor.[61]

A Oficina Cerâmica Francisco Brennand é um complexo monumental com 15 km² de área construída — museu de arte e ateliê — criado pelo artista plástico Francisco Brennand, possui acervo com mais de 2 mil peças entre esculturas e pinturas.[62] Já o Instituto Ricardo Brennand (IRB), fundado pelo colecionador e empresário Ricardo Brennand, está sediado em um complexo arquitetônico em estilo medieval, composto por três prédios: Museu Castelo São João, pinacoteca e galeria, circundados por um vasto parque. Abriga um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, além de uma coleção permanente de objetos histórico-artísticos de diversas procedências, abrangendo o período que vai da Baixa Idade Média ao século XXI, com forte ênfase na documentação histórica e iconográfica relacionada ao período colonial e ao Brasil Holandês.[63]

O Instituto Ricardo Brennand, no Recife, abriga um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, com mais de 3.000 peças, entre elas 27 armaduras medievais completas.[63] Foi eleito o melhor museu da América Latina pelos usuários do TripAdvisor.[64]

Festividades[editar | editar código-fonte]

Carnaval em Olinda. O Carnaval Recife–Olinda é considerado o mais democrático e culturalmente diverso do país.[65]
O São João de Caruaru é a maior festa regional ao ar livre do mundo segundo o Guinness.[66]

Em fins do século XVII havia organizações, denominadas "Companhias", que se reuniam para comemorar a Festa de Reis. Essas companhias eram constituídas em sua maioria de pessoas de raça negra, escravos ou não, que suspendiam seus trabalhos e comemoravam o dia dos Santos Reis. Com a abolição da escravatura, começaram a aparecer agremiações carnavalescas baseadas nos maracatus e nos festejos dos Reis Magos. O primeiro clube carnavalesco de que se tem notícia foi o "Clube dos Caiadores", criado por Antônio Valente. Os participantes do clube compareciam à Matriz de São José, no bairro de São José, executando marchas. Seus participantes, levando nas mãos baldes, latas de tinta, escadinhas e varas com pincéis, subiam os degraus da igreja e a caiavam (pintavam), simbolicamente.[carece de fontes?]

O Carnaval do Recife é um carnaval multifacetado, com formas diferentes de carnaval de rua, desfiles de agremiações carnavalescas e apresentações de cantores e conjuntos musicais em palanques específicos. O Recife possui o maior bloco carnavalesco do mundo, o Galo da Madrugada, que se apresenta no sábado de carnaval, ou "Sábado de Zé Pereira". Em 1995 o Galo reuniu mais de um milhão de pessoas, façanha que o incluiu no Guinness World Records. Em 2009, a estimativa oficial é que o bloco tenha contado com cerca de dois milhões de pessoas.[67]

O Carnaval de Olinda é conhecido mundialmente pelos desfiles dos Bonecos de Olinda, bonecos de mais de dois metros, coloridos e de fácil localização, que saem às ruas junto com os foliões. A festa é realizada no centro histórico da cidade.[68]

O São João de Caruaru é um dos mais famosos do Brasil. Possui diversos polos de animação, shows artísticos, apresentação de grupos folclóricos e regionais e culinária típica rica em canjica, pamonha, bolo de milho, pé de moleque e outras iguarias à base de milho. Na maior festa de São João do mundo, o público chega a 1,5 milhão de pessoas. Jornalistas de várias partes do mundo registram o evento, que está no Guinness World Records, na categoria maior festa country (regional) ao ar livre do planeta.[66]

Culinária[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Culinária de Pernambuco
O bolo de rolo, ícone da doçaria pernambucana e um dos símbolos de Pernambuco.[69]
A feijoada à brasileira (foto) e a cachaça têm provável origem pernambucana.[70][71][72][73] Já o beiju, quitute indígena, foi descoberto em Pernambuco no século XVI.[74]

A culinária de Pernambuco foi influenciada diretamente pelas culturas europeia, africana e indígena. Diversas receitas originais provenientes de outros continentes foram adaptadas com ingredientes encontrados com facilidade na região, resultando em combinações únicas de sabores, cores e aromas.[75]

Destaca-se pela chamada "doçaria pernambucana", ou seja, os doces desenvolvidos durante os períodos colonial e imperial nos seus engenhos de açúcar como o bolo de rolo, o nego bom e a cartola; e também pelas bebidas e iguarias salgadas descobertas ou provavelmente originadas no estado a exemplo da cachaça, do beiju e da feijoada à brasileira.[70][71][72][73][74][76][77]

Os quitutes mais conhecidos são, entre outros, o beiju ou tapioca, a feijoada à brasileira, o arrumadinho, o escondidinho, os caldinhos a exemplo dos caldos de sururu, camarão e peixe, a caldeirada, a moqueca pernambucana, a peixada pernambucana, o cozido, o chambaril, o charque à brejeira, o bredo de coco, o feijão de coco, o quibebe, a galinha à cabidela, o angu, o mungunzá salgado, o sarapatel, a buchada e a rabada. Entre as bebidas mais comuns, merece destaque a cachaça; e entre os doces oriundos de Pernambuco podemos citar o bolo de rolo, o bolo Souza Leão, o bolo barra branca, a cartola e o nego bom. No São João as comidas de milho estão presentes na pamonha, na canjica, no bolo de milho, no mungunzá doce, dentre outras iguarias.[70][75][76]

O bolo Souza Leão, o bolo de rolo e a cartola receberam, por lei, status de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Pernambuco. Já o beiju do Alto da Sé de Olinda, considerado o mais tradicional do Brasil e preservado pela "Associação das Tapioqueiras de Olinda", recebeu o título de patrimônio imaterial da cidade.[69]

O Recife é o terceiro maior polo gastronômico do Brasil segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) — com cerca de 10 mil estabelecimentos —, após Rio de Janeiro e São Paulo.[78]

Pernambuco é o estado com o maior número de restaurantes estrelados pelo Guia Quatro Rodas no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul brasileiro, e o quarto do Brasil, atrás somente de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Dezesseis estabelecimentos pernambucanos, que contam com chefs renomados e que vão da cozinha regional às cozinhas lusitana, italiana, francesa, japonesa e peruana, foram agraciados em 2013.[79]

Esportes[editar | editar código-fonte]

O Náutico é o mandante da Arena de Pernambuco. O Sport e o Santa Cruz utilizam o estádio eventualmente.
Autódromo Internacional de Caruaru.

O esporte mais popular no estado é o futebol. Pernambuco é líder entre os estados do Norte-Nordeste no ranking das federações da CBF.[carece de fontes?] Recife foi uma das seis sedes da Copa do Mundo de 1950 (única do Norte-Nordeste), abrigando uma partida no Estádio Ilha do Retiro entre Chile e Estados Unidos, com vitória dos chilenos por 5 a 2. Recife também foi uma das sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014.

Pernambuco é também o estado do Norte-Nordeste que mais se destaca em outras modalidades esportivas: é o segundo estado brasileiro em número de títulos nacionais de hóquei, tanto no campeonato masculino quanto no feminino, atrás somente de São Paulo, e o Sport Club do Recife um dos dois únicos clubes brasileiros a conquistar um Campeonato Sul-Americano de Hóquei; e é o único estado fora do Centro-Sul com títulos Brasileiro e Sul-Americano de basquete, obtidos pela equipe feminina do Sport Club do Recife entre 2013 e 2014.[80][81][82]

O Campeonato Pernambucano de Futebol, um dos principais torneios estaduais do país, é disputado desde 1915, tendo como campeão sempre um time da capital. Os principais times do estado são o Sport Club do Recife, o que mais títulos estaduais possui (40), sendo ainda campeão da Copa do Brasil de 2008, Campeão Brasileiro de 1987, vice-campeão da Copa do Brasil de 1989, Campeão Brasileiro da Série B de 1990 e vice-campeão da Copa dos Campeões de 2000;[83] o Santa Cruz Futebol Clube, com 28 títulos pernambucanos, além de 3º colocado no Campeonato Brasileiro de 1975, Campeão Brasileiro da Série C de 2013, vice-campeão da Série B em 1999 e 2005 e da Série D em 2011, e detentor de um título de honra, o Fita Azul do Brasil, por ter retornado invicto ao país após uma excursão internacional na qual enfrentou times de futebol como o Paris Saint-Germain e as seleções da Romênia, do Kuwait, do Bahrein e do Catar; e o Clube Náutico Capibaribe, que detém a marca de mais títulos estaduais consecutivos (hexacampeão) de um total de 21 conquistas e os títulos de vice-campeão brasileiro de 1967 (além de dois terceiros e dois quartos lugares na Taça Brasil) e vice-campeão da Série B nos anos de 1988 e 2011. Os três principais clubes pernambucanos estão entre os mais antigos e tradicionais do Brasil.[carece de fontes?]

Outros clubes esportivos importantes no estado são o América Pernambuco, com seis títulos estaduais de futebol e o Troféu Nordeste,[84] além do Clube Português do Recife, do Central, do Porto, do Ypiranga, do Salgueiro, do Petrolina, do Serra Talhada, do Belo Jardim e do Araripina.[carece de fontes?]

Os maiores times de Pernambuco possuem estádios próprios. O maior estádio construído é o Estádio do Arruda, pertencente ao Santa Cruz. Destaque ainda para a Ilha do Retiro, pertencente ao Sport, e para o Estádio dos Aflitos, que pertence ao Náutico, sendo que o Náutico manda os seus jogos atualmente na Arena de Pernambuco, um novo e moderno estádio construído em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, para a Copa das Confederações de 2013 e para a Copa do Mundo FIFA de 2014.[85]

Personalidades[editar | editar código-fonte]

Paulo Freire José Leite Lopes João Cabral de Melo Neto
Mário Schenberg Gilberto Freyre Manuel Bandeira
Correia Picanço Frei Caneca Cardeal Arcoverde
Leopoldo Nachbin Pedro de Araújo Lima, Marquês de Olinda Joaquim Nabuco
Nelson Rodrigues Clarice Lispector José Ermírio de Moraes
Alceu Valença Lenine Naná Vasconcelos
Chico Science Bezerra da Silva Geraldo Azevedo
Chacrinha Romero Britto Kleber Mendonça Filho
Bruno Garcia Virginia Cavendish Arlindo Grund
Marco Nanini Arlete Salles Aguinaldo Silva
Luiz Inácio Lula da Silva Jaqueline Dani Lins
Vavá Juninho Pernambucano Rivaldo

Pernambuco deu origem a personalidades de renome nacional e internacional, que se destacaram e se destacam em todas as áreas do conhecimento, tais como:

Feriados[editar | editar código-fonte]

Na tabela a seguir estão os feriados e pontos facultativos previamente agendados em todo o estado de Pernambuco. Na capital, Recife, existem dois feridos municipais: o dia 16 de julho — Dia da Padroeira Nossa Senhora do Carmo; e o dia 8 de dezembro — Dia de Nossa Senhora da Conceição.[87]

Data Nome Categoria observações
1º de janeiro Ano Novo Feriado nacional Confraternização Universal
Entre 4 de fevereiro e 9 de março Carnaval Feriado móvel Tradicional festa popular
Entre 5 de fevereiro e 10 de março Quarta-feira de cinzas Feriado móvel Início da Quaresma
6 de março Data Magna de Pernambuco Feriado estadual Revolução Pernambucana
Entre 19 de março e 22 de abril Quinta-feira Santa Ponto facultativo Semana santa
Entre 20 de março e 23 de abril Sexta-Feira Santa Feriado móvel Semana santa
Entre 22 de março e 25 de abril Páscoa Feriado móvel Semana santa
21 de abril Tiradentes Feriado nacional Festa cívica
1º de maio Dia do Trabalhador Feriado nacional Festa cívica
Entre 21 de maio e 24 de junho Corpus Christi Feriado móvel Evento do Catolicismo
24 de junho São João Feriado estadual Tradicional festa popular
7 de setembro Independência Feriado nacional Festa cívica
12 de outubro Nossa Senhora da Conceição Aparecida Feriado nacional Padroeira do Brasil
28 de outubro Servidor público Ponto facultativo Festa cívica
2 de novembro Finados Feriado nacional Memória aos mortos
15 de novembro Proclamação da República do Brasil Feriado nacional Festa cívica
24 de dezembro Véspera de Natal Ponto facultativo Noite de Natal
25 de dezembro Natal Feriado nacional Celebração do Dia de Natal
31 de dezembro Véspera de Ano-Novo Ponto facultativo Noite de Réveillon


Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Congada: Festa folclórica une tradições africanas e ibéricas». UOL. Consultado em 3 de março de 2017 
  2. a b «O maracatu». Nova Escola. Consultado em 22 de fevereiro de 2017 
  3. Isabel Cristina Martins Guillen (2008). «Tradições e traduções na cultura popular em Pernambuco: entre a diversidade e a homogeneidade». Fundaj. Consultado em 13 de dezembro de 2015 
  4. a b «Cultura de Pernambuco». PE.gov.br. Consultado em 12 de dezembro de 2015 
  5. «Estado é exaltado em festa nacional». Ministério da Cultura. Consultado em 23 de outubro de 2019. Arquivado do original em 17 de novembro de 2018 
  6. «Samba de roda (dança)». Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular. Consultado em 23 de outubro de 2019 
  7. «O samba tem história no carnaval do Recife». Jornal do Commercio. Consultado em 17 de junho de 2020 
  8. Lilia Schwarcz (5 de março de 2019). A história do Carnaval brasileiro. Consultado em 23 de outubro de 2019 
  9. «Um pouco de história». IBRAC. Consultado em 23 de outubro de 2019 
  10. «Hemeroteca Digital». Biblioteca Nacional Digital. Consultado em 18 de outubro de 2019 
  11. «Como um valentão criou uma nova forma de pular o Carnaval». Folha de S.Paulo. Consultado em 23 de novembro de 2017 
  12. «Mario Filho: futebol, carnaval e construção da alma carioca». Portal MultiRio. Consultado em 23 de outubro de 2019 
  13. «Prefeitos com samba no pé: 80 anos separam Pedro Ernesto e Eduardo Paes». Extra.com.br. Consultado em 23 de março de 2022 
  14. «Luiz Gonzaga». Fundação Joaquim Nabuco. Consultado em 23 de outubro de 2019 
  15. «Lampião (Virgulino Ferreira da Silva)». Fundação Joaquim Nabuco. Consultado em 23 de outubro de 2019 
  16. a b «Palácio de Friburgo, Recife, PE». Fundaj. Consultado em 19 de abril de 2015 
  17. MONTEIRO, Clóvis - Esboços de história literária - Livraria Acadêmica - 1961 - Rio de Janeiro - pgs.55-57
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