Daniel Lins

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Daniel Lins
Daniel Lins
Nascimento 1943 (81 anos)
Canhotinho
Cidadania Brasil, França
Alma mater
Ocupação filósofo, sociólogo, psicanalista, professor, escritor
Empregador(a) Universidade Federal do Ceará

Daniel Lins ([onde?], [quando?]) é um filósofo, sociólogo, psicanalista, professor e escritor franco-brasileiro.

Doutorou-se em sociologia pela Universidade de Paris VII, e pós-doutorou-se em filosofia sob a direção de Jacques Rancière, pela Universidade de Paris VIII. É professor associado de filosofia no Departamento de Educação da Universidade Federal do Ceará e articulista do jornal O Povo (Ceará); especialista em Gilles Deleuze e Friedrich Nietzsche, coordena o Simpósio Internacional de Filosofia Nietzsche e Deleuze; também especializou-se em Antonin Artaud, no corpo sem órgãos, na ética da crueldade[1] e da escrita rizomática[2].

Na sociologia, destacam-se os trabalhos sobre Pierre Bourdieu[3] e sobre Lampião, o Rei do Cangaço. Segundo alguns críticos, a obra de Lins sobre Lampião e o cangaço teriam influenciado os roteiristas do filme Baile Perfumado[4].

Sua obra versa sobre temas da modernidade e contemporaneidade[5].

Obra[editar | editar código-fonte]

  • La passion selon Lampião Le Roi des Cangaceiros. 1ª edição, Paris: Seuil, 1995. ISBN 978-2020195966
  • Lampião o homem que amava as mulheres. São Paulo: Annablume, 1997.[6]
  • Ayrton Senna: A imolação de um deus vivo. Fortaleza: EUFC, 1995.
  • Antonin Artaud Artesão do Corpo sem Órgãos. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999, 2ª edição 2000.
  • Juízo e verdade em Deleuze. São Paulo: Annablume, 2004.[7]
  • Expressão Deleuze em Espinosa Espinosa em Deleuze. Rio de Janeiro: Forense, 2008.
  • A dominação masculina revisitada. Campinas: Papirus, 1998.
  • Pierre Bourdieu. O Campo econômico. A dimensão simbólica da dominação (organização, apresentação e entrevista com Pierre Bourdieu). Campinas: Papirus, 1999.
  • Intensidade e paixão. (Org. Daniel Lins, Sylvio Gadelha e Alexandre Veras). Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000.
  • Pensamento Nômade. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
  • Que pode o corpo (Org. Daniel Lins, e Sylvio Gadelha). Rio de Janeiro: 2002.
  • Repensar os Estados Unidos: por uma sociologia do superpoder (Org. Daniel Lins e Loïc Wacquant). Campinas: Papirus, 2003.
  • Arte e Resistência. Rio de Janeiro: Forense 2004.
  • Nietzsche e Deleuze bárbaros, civilizados. (Org. Daniel Lins e Peter Pál Pelbart). São Paulo: AnnnaBlume, 2004.[8]
  • Nietzsche/Deleuze. Imagem, literatura, educação. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
  • Razão nômade. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
  • Sila: uma cangaceira no divã. (Org. Daniel Lins e Sila). Fortaleza. Impressão, 2005.
  • Nietzsche/Deleuze. Jogo e Música (Org. Daniel Lins e José Gil), Rio de Janeiro: Forense, 2008;
  • Fazendo Rizoma. São Paulo: Hedra. 2008.
  • O Devir-Criança do Pensamento. Rio de Janeiro. Forense Universitária, 2009.
  • Bob Dylan, a liberdade que canta. Edições Ricochete, 2017

Referências

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