De maagdenkooi

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De maagdenkooi (2004) é um livro escrito originalmente em holandês pela ativista e política somali e holandesa Ayaan Hirsi Ali, eleita pela revista Time como uma das cem personalidades mais influentes de 2005[1]. Foi traduzido em 2006 para o inglês como Caged Virgin: A Muslim Woman's Cry for Reason, também publicado como The Caged Virgin: An Emancipation Proclamation for Women and Islam. Foi traduzido para o português como A virgem na jaula em 2008[2]. Neste livro, Hirsi Ali discute sua luta com o Islã, pretendida como modelo de como outras mulheres muçulmanas podem alcançar sua própria emancipação. Ao aconselhar como as mulheres devem lidar com a divisão entre o pensamento ocidental e o islâmico, ela recorre ao seu conhecimento pessoal do mundo islmâmico e a tradição filosófica ocidental originada no Iluminismo.

Hirsi Ali afirma que nas regiões dominadas pelo Islã, mulheres que tentam fugir dele são geralmente ameaçadas com morte, e que as mulheres que conseguem escapar da "jaula da virgem" são marcadas como prostitutas. A autora discute as visões do Islã sobre os papéis das mulheres[3], os direitos individuais, as raízes do fanatismo islâmico, e propõe políticas ocidentais para os países islâmicos e comunidades imigrantes.

Referências

  1. Manji, Irshad (18 de abril de 2005). «The 2005 TIME 100: Ayaan Hirsi Ali» (em inglês). Time. Consultado em 14 de novembro de 2013. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2007 
  2. ALI, Ayaan Hirsi. A VIRGEM NA JAULA. Traduzido por Ivan Weisz Kuck. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
  3. "The third element is that Islam is strongly dominated by a sexual morality derived from tribal Arab values dating from the time the Prophet received his instructions from Allah, a culture in which women were the property of their fathers, brothers, uncles, grandfathers, or guardians." ("O terceiro elemento é que o Islã é fortemente dominado por uma moral sexual derivada de valores tribais árabes do tempo em que o Profeta recebeu suas instruções de Allah, uma cultura na qual mulheres eram mera propriedade de seus pais, irmãos, tios, avós ou guardiões" - tradução livre). In Prefácio do livro, disponível online em inglês.
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