Leonard Cohen

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Leonard Cohen
Leonard Cohen
Leonard Cohen em 1988
Informação geral
Nome completo Leonard Norman Cohen
Nascimento 21 de setembro de 1934
Local de nascimento Westmount, Quebec
Canadá
Morte 7 de novembro de 2016 (82 anos)
Gênero(s) Folk, folk rock, soft rock, world music
Filho(a)(s) Adam Cohen, Lorca Cohen
Instrumento(s) vocais, violão, piano
Período em atividade 1956 - 2016
Gravadora(s) Columbia
Prémios Prémio Príncipe das Astúrias (2011)

Leonard Norman Cohen (Westmount, 21 de Setembro de 1934Los Angeles,[1] 7 de Novembro de 2016)[2] foi um cantor, compositor, poeta e escritor canadense.

As suas obras focaram a religião, política, isolamento, depressão, sexualidade, perda, morte e relações românticas. Tornou-se bastante conhecido por canções como "Hallelujah", que alcançaram notoriedade tanto em sua voz quanto na de outros intérpretes. Cohen, no entanto, passou a se dedicar à música apenas depois dos 30 anos, idade em que já era consagrado como autor de romances e livros de poesia.[3]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Leonard Cohen nasceu em 21 de Setembro de 1934 em Westmount, na província do Quebec, Canadá, no seio de uma próspera família judaica de origem polaca. Sua mãe, Marsha Klonitsky, nascera na Lituânia, e emigrou para o Canadá em 1927. O seu avô paterno, cuja família se tinha mudado da Polónia para o Canadá, era Lyon Cohen, o presidente fundador do Congresso Judaico Canadiano. Seu pai, Nathan Cohen, proprietário de um negócio de vestuário , morreu quando Cohen tinha apenas nove anos, fato que seria determinante para o desenvolvimento de uma depressão que o acompanharia durante grande parte da vida.[4]

A família observava o judaísmo ortodoxo, e pertenceu à Congregação Shaar Hashomayim, à qual Cohen manteve sempre ligações.[5]

A partir de 1948, frequentou a a Westmount High School, onde se envolveu no conselho estudantil e estudou música e poesia. Pouco depois, quando adolescente, interessou-se pela poesia de Federico García Lorca.[6]

Aos dezessete anos, ingressou na Universidade McGill e formou The Buckskin Boys, uma banda de country-folk. Paralelamente, passa a escrever seus primeiros poemas, inspirado por autores como García Lorca.

Nesta altura, Cohen frequentava o Saint-Laurent Boulevard e comia em locais como a Main Deli Steak House.[7] Segundo o jornalista David Sax, a Main Deli era onde Cohen e os seus primos costumavam ir "ver os gangsters, os chulos e os lutadores dançarem à noite".[8] Cohen também gostava de visitar os bares de Old Montreal, bem como o Saint Joseph's Oratory, um lugar perto de Westmount onde ele ia com o seu amigo Mort Rosengarten para fumar e beber café. Depois de deixar Westmount, Cohen mudou-se para o bairro da classe trabalhadora de Little Portugal em Saint-Laurent Boulevard, onde lia a sua poesia em vários clubes da vizinhança. Durante este tempo também escreveu a letra de algumas das suas canções mais famosas nos anos vindouros.[7]

Carreira como poeta e romancista[editar | editar código-fonte]

Em 1951, na Universidade McGill em Montreal, ganhou o Concurso Literário Chester Macaghten com os poemas Sparrows e Thoughts of a Landsman. Publicou os seus primeiros poemas no magazine CIV/n em Março de 1954. A publicação incluiu também poemas dos professores de Cohen, Irving Layton e Louis Dudek. [9]

Panorama da ilha de Hidra

Cohen formou-se no ano seguinte com um Bacharelato.[10] Na altura, a sua poesia foi influenciada por autores como William Butler Yeats, Irving Layton (mentor de Cohen e seu amigo), Walt Whitman, Federico García Lorca, e Henry Miller.

Em 1956, lança seu primeiro livro de poesia, Let Us Compare Mythologies, um pequeno livro, em edição limitada, de quarenta e quatro poemas escritos entre os quinze e vinte anos de idade. O livro tinha ilustraçoes de Freda Guttman, na altura sua namorada, artista e musa. [11]

Após completar a sua licenciatura, Cohen passou um período na Faculdade de Direito McGill e depois um ano (1956-1957) na Escola de Estudos Gerais da Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Cohen descreveu a sua experiência escolar como "paixão sem carne, amor sem clímax" .[12] Deixou depois Nova Iorque e regressou a Montreal em 1957, concentrando-se na escrita de ficção e poesia, incluindo os poemas para o seu próximo livro, The Spice-Box of Earth, publicado em 1961. O livro trouxe ao poeta uma certa aclamação literária. Ira Nadel, um dos biógrafos de Cohen, afirmou que a reação ao livro foi de entusiasmo e admiração. O crítico Robert Weaver declarou que Cohen era "provavelmente o melhor jovem poeta atual do Canadá de língua inglesa. "[13] Desta vez, a musa era Anne Sherman.[12]

Após o sucesso do livro, Cohen decide viajar pela Europa, e acaba por fixar residência na ilha de Hidra, na Grécia, onde compra uma casa com algum dinheiro recebido por herança, e passa a viver junto com Marianne Jensen e o filho desta, Axel. Em 1963 lança The Favorite Game, seu primeiro romance (um dos chamados bildungsroman), seguido pelo livro de poemas Flowers for Hitler, em 1964, e Parasites of Heaven (poemas) e o seu segundo romance Beautiful Losers, em 1966.[14]

Tal como muitos outros da sua geraçao, Cohen interessou-se em expandir e alterar a sua consciência por qualquer meio necessário - eram os anos sessenta. Ele já experimentara drogas em Montreal e continuou em Nova Iorque. As preferências em particular eram o LSD e Peyote, cogumelos e haxixe, e também anfetaminas, por vezes empurradas com álcool. Disse Cohen: "Você pode cooperar com a visão que LSD lhe dá. Todas estas coisas são apenas feitas de plantas, estão ao nosso dispor e e penso que devemos usá-las".[15]

Beautiful Losers recebeu muita atenção da imprensa canadiana e gerou controvérsia devido a uma série de passagens sexualmente gráficas. Em relação a Beautiful Losers, o Boston Globe declarou: "James Joyce não está morto. Está a viver em Montreal sob o nome de Cohen". Contudo, tanto Beautiful Losers como Parasites of Heaven receberam críticas díspares e venderam poucos exemplares. O crítico Robert Fulford tanto elogiou como condenou a obra: " é, entre outras coisas, o livro mais revoltante alguma vez escrito no Canadá. (...) Ao mesmo tempo, é provavelmente o livro canadiano mais interessante do ano."[16]

Posteriormente, Cohen publicou menos e mais espaçadamente, concentrando-se mais na gravação de canções. Em 1978, publicou o seu primeiro livro de poesia em muitos anos, Death of a Lady's Man (o mesmo título do álbum que lançara no ano anterior). Só em 1984 Cohen publicou o seu próximo livro de poemas, Book of Mercy, que lhe valeu o Prémio Literário de Poesia da Associação Canadiana de Autores. O livro contém cinquenta "poemas em prosa" , influenciados pela Bíblia hebraica e escritos Zen. O próprio Cohen referiu-se aos poemas como "orações".[17] Em 1993 publicou Stranger Music: Selected Poems and Songs, e em 2006, após 10 anos de atrasos, adições e reescritos, Book of Longing, dedicado ao poeta Irving Layton. Também, durante os finais dos anos 90 e 2000, muitos dos novos poemas e letras de Cohen foram publicados pela primeira vez no site de fãs The Leonard Cohen Files, incluindo a versão original do poema A Thousand Kisses Deep (que Cohen adaptou mais tarde para uma canção).[18][19]

Carreira musical[editar | editar código-fonte]

Judy Collins cantou cançoes de Cohen e impulsionou a sua carreira.

Em 1966, desapontado com a sua falta de sucesso comercial como escritor, Cohen mudou-se para os Estados Unidos para seguir uma carreira como cantor e compositor de música folk. Era difícil viver da escrita: vários escritores canadianos seus contemporâneos tinham carreiras no ensino.[20][21]

Conhece a cantora Judy Collins, que grava duas de suas composições ("Suzanne" e "Dress Rehearsal Rag") em seu disco In My Life, de 1966.

No ano seguinte, Cohen participa do Newport Folk Festival, onde chama a atenção do produtor John Hammond, o mesmo que antes havia descoberto, dentre outros, Billie Holiday e Bob Dylan. Songs of Leonard Cohen, seu primeiro disco, é lançado no final do ano, sendo bem recebido por público e crítica.

Capa do disco "New Skin for the Old Ceremony"

Seu próximo disco, Songs from a Room, seria produzido por Bob Johnston, produtor dos principais trabalhos de Dylan nos anos 60. Embora não tão bem recebido quanto o anterior, contém a canção "Bird on the Wire", que o próprio Cohen disse ser a sua favorita dentre as suas composições.

Em 1971, lança Songs of Love and Hate, um disco mais sombrio que os anteriores. No mesmo ano, o diretor Robert Altman, em seu filme McCabe & Mrs. Miller, utiliza três canções de Cohen: "Sisters of Mercy", "Winter Lady" e "The Stranger Song", todas do primeiro disco do cantor.

Um novo livro de poemas, The Energy of Slaves, é lançado em 1972 e, no ano seguinte, o disco ao vivo Live Songs.

Também em 1973, por ocasião da Guerra do Yom Kipur, Cohen faz uma série de shows gratuitos para soldados israelenses. Baseada no poema "Unetaneh Tokef " da tradição judaica, surgiria a canção "Who by Fire", incluída no álbum New Skin for the Old Ceremony, a ser lançado no ano seguinte.

Recesso e parcerias

Cohen no festival Internacional de Benicasim, em 2008.

Após o disco de 1974, Cohen decide se afastar do mundo da música, resultado não só de uma confessa falta de inspiração, mas também de sua insatisfação com as exigências do mercado.

Seu retorno se daria em 1977 com Death of a Ladies' Man, produzido por Phil Spector, que foi também o coautor de quase todo o repertório do disco. O álbum foi marcado por atritos após as gravações, quando Spector se trancou em seu estúdio para o processo de mixagem, não permitindo que nem mesmo Cohen interferisse no resultado final. Por conta disso é até hoje notória a insatisfação do cantor com o disco, o qual classifica como sendo o mais fraco de todos. Em 1978, numa alusão ao álbum do ano anterior, seria a vez do lançamento do livro Death of a Lady's Man.

Em 1979 reaproxima-se do estilo dos seus primeiros trabalhos com Recent Songs, cuja turnê foi registrada no disco Field Commander Cohen: Tour of 1979, lançado apenas em 2001. Entre os integrantes de sua banda de apoio encontravam-se Sharon Robinson, cantora de várias canções de Cohen a partir da década de 80, e Jennifer Warnes.

Após a turnê, seguiu-se mais um período de reclusão, no qual dedicou-se à escrita e ao estudo do budismo. Só voltaria a lançar novos trabalhos em 1984, com o disco Various Positions e o livro de poemas Book of Mercy. Embora a essa altura sua popularidade nos Estados Unidos estivesse em baixa, sua música ainda fazia grande sucesso em alguns países da Europa como França e Noruega.

Hallelujah[editar | editar código-fonte]

"Hallelujah" foi lançado pela primeira vez no álbum de estúdio de Cohen, Various Positions, em 1984. A canção teve um sucesso inicial limitado, mas encontrou maior popularidade através de um cover do John Cale em 1991, que formou a base para um cover posterior por Jeff Buckley. "Hallelujah" foi executado por quase 200 artistas em várias línguas.[22] Estatísticas da Associação da Indústria de Gravação da América (RIAA); A associação canadense de gravação, a associação australiana da indústria da gravação e a Federação Internacional da Indústria Fonográfica, a canção vendeu mais cinco milhões de cópias da música em formato de disco compacto. Tem sido o assunto de um documentário da BBC Radio e foi destaque nas trilhas sonoras de numerosos filmes (Incluindo a animação Shrek ganhadora do Óscar em 2001) e programas de televisão.[23]

Em 2004, a versão de Jeff Buckley ficou na 259º posição da lista de 500 melhores músicas de todos os tempos da revista Rolling Stone. No mesmo ano, a revista Time escreveu que a versão de Buckley foi "requintadamente cantada," observando que "Cohen 'murmurou' a canção original como um hino fúnebre, mas Buckley... tratou a música como uma cápsula pequena da humanidade, usando a voz para variar entre a glória e a tristeza, a beleza e a dor. É uma das grandes músicas."

Em Setembro de 2007, foi feita uma enquete com cinquenta compositores chamados pela revista Q para escolherem dez melhores canções. John Legend elogiou a versão de Jeff, dizendo "(...) É o mais perto da perfeição que já se chegou. A letra de 'Hallelujah' é simplesmente incrível e a melodia é linda e, em seguida, há a interpretação de Jeff. É uma das mais belas músicas gravadas que já eu ouvi."

Ressurgimento e aclamação

Em 1988, retorna com o álbum I'm Your Man, aclamado por crítica e público. Parte dessa boa recepção deve ser creditada a Famous Blue Raincoat – The Songs of Leonard Cohen, disco tributo lançado por Jennifer Warnes um ano antes, que apresentou as canções do canadense a toda uma nova geração de fãs.

Paralelamente, muitos dos jovens músicos ligados ao folk e ao indie-rock da época diziam-se influenciados pelo trabalho do cantor. Parte desses músicos seria responsável pelo disco-tributo I'm Your Fan, lançado em 1991. Dentre estes, destacavam-se R.E.M., Ian McCulloch (vocalista do Echo & the Bunnymen) e Nick Cave and the Bad Seeds.

No ano seguinte lançaria The Future e, em 1994, Cohen Live, contendo registos de apresentações ao vivo entre os anos de 1988 e 1993.

Retiro budista[editar | editar código-fonte]

Em 1994, consolidando a sua aproximação com o budismo, Cohen passa a viver no mosteiro de Mount Baldy Zen Center, próximo de Los Angeles. Em 1996, seria ordenado monge zen, e ganharia o nome Dharma de Jikan ("silencioso").

Nesse meio-tempo é lançado, em 1995, um outro disco-tributo, Tower of Songs, dessa vez com nomes mais conhecidos, como Elton John, Bono e Willie Nelson.

No mesmo ano é lançado o livro Dance Me to the End of Love, onde poesias suas são mescladas com pinturas do francês Henri Matisse.

Sua experiência no mosteiro iria até o ano de 1999, quando voltaria a morar em Los Angeles.[24]

Retorno à música[editar | editar código-fonte]

Em 2001, lança Ten New Songs, seu primeiro disco de inéditas em sete anos, feito em parceria com Sharon Robinson. Em 2004 seria a vez de Dear Heather.

Em maio de 2006 é lançado o disco Blue Alert da cantora Anjani Thomas, sua namorada e ex-vocalista de sua banda de apoio. Cohen foi produtor e coautor de todas as faixas do disco. Menos de um mês depois é lançado o documentário Leonard Cohen: I'm Your Man, onde relatos do cantor são intercalados com suas músicas interpretadas por artistas como Rufus Wainwright e Nick Cave. No fim do filme, Cohen interpreta, junto ao U2, a música "Tower of Song".

Em 18 de setembro de 2009, durante um concerto na Espanha, Cohen desmaiou e cancelou a apresentação.[25]

Em 2011 foi o vencedor do Prémio Príncipe das Astúrias das Letras.[26]

Falecimento[editar | editar código-fonte]

Cohen morreu em 7 de Novembro de 2016, aos 82 anos,[27][28] em sua casa em Los Angeles.[2] Sua morte foi anunciada em 10 de Novembro.[29] Deixou dois filhos e dois netos.[30][31] Em uma entrevista concedida cerca de um mês antes, Cohen disse que estava preparado para sua morte.[32]

Discografia[editar | editar código-fonte]

Livros[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

  • Let Us Compare Mythologies1956.
  • The Spice-Box of Earth. 1961.
  • Flowers for Hitler. 1964.
  • Parasites of Heaven.1966.
  • Selected Poems 1956–1968.1968.
  • The Energy of Slaves. 1972.
  • Death of a Lady's Man. 1978. ISBN
  • Book of Mercy. 1984.
  • Stranger Music: Selected Poems and Songs. 1993.
  • Book of Longing. 2006 (poesia, prosa, desenhos)
  • The Lyrics of Leonard Cohen. 2009.
  • Poems and Songs. 2011.
  • Fifteen Poems. 2012. (eBook)

Romances[editar | editar código-fonte]

  • The Favourite Game. 1963.
  • Belos vencidos - no original Beautiful Losers. 1966

Em Portugal[editar | editar código-fonte]

Leonard Cohen atuou em Portugal 6 vezes:

Referências

  1. «Epic and enigmatic songwriter, is dead at 82». N.Y.Times. 10 de novembro de 2016. Consultado em 11 de novembro de 2016 
  2. a b "Leonard Cohen, singer-songwriter of love, death and philosophical longing, dies at 82"
  3. Melo, Jessica de (11 de Dezembro de 2009). «Leonard Cohen to Receive Lifetime Achievement Award at 2010 Grammys». Spinner Canada (Arq. em WayBack Machine) 
  4. Simmons, Sylvie (2012). I'm Your Man : The Life of Leonard Cohen. [S.l.]: Vintage Books. pp. 3–7, 15 
  5. Woods, Allan; Brait, Ellen (11 de novembro de 2016). «Leonard Cohen buried quietly on Thursday in Montreal». The Toronto Star (em inglês). ISSN 0319-0781 
  6. «El flamenco y emotivo discurso de Leonard Cohen en una tarde de otoño». Aireflamenco. 12 de Novembro de 2016 
  7. a b Langlois, Christine (21 de Agosto de 2009). «First we take the Main» (PDF). Reader's Digest 
  8. Sax, David (7 de setembro de 2012). «Late Night Noshing». Save The Deli 
  9. Simmons 2012, p. 47-48.
  10. Nadel, Ira B. (1996). «Capítulo: Life in a golden coffin». Various Position: A Life of Leonard Cohen. [S.l.]: Vintage Canada 
  11. Simmons 2012, pp. 53-54.
  12. a b Nadel, Ira (1996). «Cap. 3 : Passion without flesh». Various Position: A Life of Leonard Cohen. [S.l.]: Vintage Canada 
  13. Nadel, Ira B. (1996). «Cap. 5 : Hopelessly Hollywood». Various Position: A Life of Leonard Cohen - Vintage Canada. [S.l.]: Vintage Canada 
  14. Nadel, Ira B. (1996). «Cap 4 : Molecules dancing in the mountains». Various Position: A Life of Leonard Cohen. [S.l.]: Vintage Canada 
  15. Reynolds, Anthony (2010). «Cap. 1 : Genesis». Leonard Cohen: A Remarkable Life. [S.l.]: Omnibus Press 
  16. Nadel, Ira B. (1996). «Cap. 6 : Cocktails in the shaving kit». Various Position: A Life of Leonard Cohen -. [S.l.]: Vintage Canada 
  17. Simmons 2012, p. 314-315.
  18. «The Blackening Pages». www.leonardcohenfiles.com. Consultado em 5 de dezembro de 2021 
  19. «The Leonard Cohen Files». www.leonardcohenfiles.com. Consultado em 5 de dezembro de 2021 
  20. Kubernik, Harvey (2014). «Cap. 3 : A canadian in New York». Leonard Cohen: Everybody Knows. [S.l.]: Omnibus Press 
  21. Simmons 2012, p. 138-139.
  22. Arjatsalo, J., Riise, A., & Kurzweil, K. (11 July 2009). A Thousand Covers Deep: Leonard Cohen Covered by Other Artists. The Leonard Cohen Files. 
  23. Appleyard, Bryan (9 January 2005)."Hallelujah! — One Haunting Ballad Has Been the Soundtrack to Many Lives Recently. But Why? Bryan Appleyard on Leonard Cohen’s Uber-Song"The Times.
  24. Leonard Cohen: a troubadour at Charles's court, artigo de Neil Spencer para The Guardian
  25. Leonard Cohen desmaia no palco e suspende show
  26. «Anúncio Oficial em 1 de Junho de 2011». Consultado em 1 de junho de 2011. Arquivado do original em 4 de junho de 2011 
  27. «Morre o cantor e compositor Leonard Cohen». G1. Globo.com. 11 de novembro de 2016. Consultado em 11 de novembro de 2016 
  28. Richard Gehr. «Leonard Cohen Dead at 82» (em inglês). Rolling Stone. Consultado em 11 de novembro de 2016 
  29. Yoo, Noah. "Leonard Cohen Dead at 82 | Pitchfork"pitchfork.com
  30. DrHGuy (10 November 2016). "Leonard Cohen Is Dead; Our World Is Darker".
  31. "Leonard Cohen Dead at 82"Rolling Stone
  32. «Estou pronto para morrer, disse Leonard Cohen à revista New Yorker - Últimas Notícias - UOL Música». UOL Música 
  33. «Leonard Cohen canta em Lisboa em Outubro». Arquivado do original em 2 de abril de 2012 


Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Kubernik, Harvey (2014) -Leonard Cohen: Everybody Knows - Omnibus Press
  • Nadel, Ira B.(1996) - Various Position: A Life of Leonard Cohen - Vintage Canada
  • Reynolds, Anthony (2010) - Leonard Cohen : A remarkable life - Omnibus Press
  • Simmons, Sylvie (2012) -I'm Your Man: The Life of Leonard Cohen - HarperCollins


Ligações externas[editar | editar código-fonte]