Desvio ético

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Desvio ético é um termo que surgiu na modernidade politicamente correta, é uma forma amena de qualificar o autor de falcatruas, em geral envolvendo dinheiro público, ou função pública..

Serve também para órgãos da imprensa se precaverem de processos ao darem notícias de tais falcatruas.

Esse termo é muito usado por políticos ao se referirem a colegas de partido envolvidos em suspeitas de corrupção.

Exemplos de uso do termo[editar | editar código-fonte]

1.França investiga fraudes científicas

Desvio ético e motivações econômicas são o foco da questão. Plágio, manipulação e falsificação de dados ameaçam credibilidade da Ciência e têm sido descobertos ao acaso. Um tabu científico, o da própria lisura da ciência, começou a ser investigado na última semana por especialistas na França. ..... O objetivo é conter um fenômeno crescente como o próprio orçamento dos estabelecimentos de ensino dos países desenvolvidos: o desvio ético. O consenso é que o plágio, a manipulação e a falsificação de dados e estatísticas podem estar contagiando grande parte das pesquisas publicadas em todo o mundo.[1]

2.O presente volume apresenta uma seleção de textos que contribuem para demonstrar que a suscetibilidade a desvios de natureza ética não está necessariamente associada a qualquer juízo de valor anterior sobre o caráter ético ou não das organizações e dos seus quadros.

Resulta, isso sim, do exercício daquelas competências necessárias ao funcionamento eficaz das próprias organizações que integram o aparelho do Estado. Apresenta o desenvolvimento e teste de metodologia para aferir riscos de desvios, assim como análise do modelo de gestão da ética na realidade brasileira, explicitando as matérias relacionadas à conduta que são objeto de regulação.[2]

3.O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Paulo Costa Leite, disse hoje (08), no Senado Federal, que os governos federal, estaduais e municipais protagonizam um desvio ético ao se utilizarem do Poder Judiciário para adiar o cumprimento de suas obrigações.

É um claro desvio ético, que deve ficar registrado nesta Casa do povo, o fato de a administração pública apostar num dos maiores males do Poder Judiciário a morosidade, para postergar o cumprimento de obrigações, para empurrar com a barriga , afirmou.[3]

Referências