Diarreia

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Diarreia
Especialidade infecciologia, gastrenterologia
Classificação e recursos externos
CID-10 A09, K59.1
CID-9 787.91
CID-11 116759077
OMIM 123400
DiseasesDB 3742
MedlinePlus 003126
eMedicine ped/583
MeSH D003967
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A diarreia consiste no aumento do número de evacuações e/ou a presença de fezes amolecidas, com consistência pastosa e/ou até mesmo líquidas nas evacuações[1].

Classificação

Mapa mostrando a distribuição mundial de doenças causadoras de diarreia (por 100.000 habitantes).

A diarreia é classificada em Aguda, quando dura até 14 dias; Persistente, quando superior a 14 dias ou ainda Crônica, quando ultrapassa 3 semanas. Essa classificação tem importância porque o tratamento e a investigação de cada um dos tipos é diferente.

A diarreia crônica pode ser classificada em nove tipos[2]:

  • Osmótica (má-absorção);
  • Secretória;
  • Inflamatória;
  • Motora;
  • Mista.
  • Mole;
  • Aguada;
  • Com torções;
  • Sem torções;

Causas

Muitos fatores podem provocar a diarreia:

Sintomas

Uma diarreia pode conduzir à ocorrência de desidratação, que consiste na perda acentuada de água e sais minerais do corpo. Esta pode ser identificada a partir dos seguintes sintomas:

  • Olhos encovados
  • Pele seca
  • Boca seca
  • Desidratação

Em caso de crianças observar:

  • Fralda seca por mais de três horas
  • Fraqueza e choro fraco
  • Irritabilidade e indisposição para brincar

Consequências

Uma das piores complicações da diarreia é a ocorrência de desidratação, em virtude da redução da absorção de água pelo intestino grosso. Adultos, normalmente são mais resistentes a esse problema, mas bebês, crianças, idosos e pessoas debilitadas tendem a desidratar-se com facilidade, o que exige rápidos cuidados para contenção da crise de diarreia.

Tratamento

O tratamento da diarreia consiste essencialmente, em ter alguns cuidados com a alimentação[3][4].

  • No caso dos bebês, deve-se diminuir a ingestão de leite. Assim, uma boa opção será fazer as papinhas com água fervida. No entanto, se o bebê ainda se alimenta exclusivamente do leite materno, jamais incluir chás ou outros tipos de alimentos. Deve-se procurar o pediatra e manter a amamentação, por no mínimo 6 meses.
  • Em crianças, são permitidos alimentos como:
  • Devem evitar alimentos fritos e gordurosos.
  • Deve-se aumentar a ingestão de água, evitando a ingestão de bebidas muito doces como sucos.

Na maioria dos casos de diarreia o único tratamento necessário é a reposição de líquidos perdidos para evitar a desidratação. Deve-se também ter cuidado com os alimentos a ingerir.

As medicações podem ser iniciadas para fornecer alívio sintomático e restabelecer o equilíbrio do ecossistema intestinal (Flora intestinal). Sendo indicado o uso de alguns probioticos para restabelecer a flora intestinal.

Contudo, medicamentos que diminuem os movimentos intestinais, frequentemente usados sem supervisão médica, devem ser evitados. Nas causas infecciosas, a não eliminação dos microrganismos pode levar à invasão do intestino com quadros graves de generalização da infecção e da inflamação. O uso de antibióticos no tratamento das diarreias só deve ser iniciado com prescrição médica[5].

Ver também

Referências

Ligações externas

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