Discussão:A História do Declínio e Queda do Império Romano

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Acho muito importante a informação colocada logo abaixo, que procede a este comentário. É importante sempre dizer que a Fé Cristã age no sentido de transformar todos os acontecimentos da Europa e provavelmente entre eles também a possível queda de Roma. O Império Romano é um misto de crença pagã e cobiça, numa necessidade de domínio e poder. Numa disputa de ascensão social, material e política. Apesar dos muitos elogios que se fazem à estrutura fundamental da política romana, ela não era um estado de direito pleno. Ela não existia de fato pra melhorar a situação de vida de todos os seus habitantes. Era um império criado de si para si mesmo. Uma metrópole que era adorada como se fosse uma divindade, portanto mantida muito acima do senso comum, por imperadores nada muito cheios desta divindade. A aplicação indiscriminada do terror, do espólio, do domínio material, da aplicação massiva de trabalho escravo, do uso de lavradores e artesãos como soldados assalariados. Aparentemente Roma era uma pequena comunidade que se julgava donos do mundo. Apenas uma coisa talvez não possa ser totalmente refutada: a afirmação do território hoje conhecido como italiano, que doutra sorte, não saberíamos dizer qual o tamanho de seus domínios, e se quer se existiria como tal. A história do Império Romano é uma seqüência de teses que sustentaram um sonho de conquista e de submissão. Não era capaz de ocasionar uma civilidade justa e eqüitativa. Seus patrícios fizeram de tudo para impedirem as realizações completas dos anseios plebeus, se entre eles foram capazes de manipularem discriminações, não haveria como haver uma consciência popular maior que a obrigatória fé pagã que eles impunham. O império seria evoluído se tivesse gerado justiça, e esta social, em todas as escalas da sociedade. Seria um reino, entre os melhores de nossa terrível história. Mas as matanças, os genocídios, tratados como dança poética por muitos que hoje descrevem a história, pilhavam corpos e esperanças. Muitos clãs sucumbiram a estes interesses, e seus bens morais e materiais quase sempre não eram poupados, e se fossem, eram sobrepujados pelo império, colocados a seu serviço atemporal. Os romanos mostravam o seu melhor nos embates públicos, onde obrigavam seus escravos a lutarem até a morte ou a serem comidos vivos pelos animais. Isto eram verdadeiros holocaustos. O terror em nome da ordem. Tenho minha opinião que um império destes poderia nem ter existido. Invocavam para si um direito que eles não tinham... Nenhum homem tem. Existe raça pura? Existe homem superior. Isto tudo está em nossas mentes e quanto mais cremos nisto mas isto nos domina...

Agora uma questão das mais intrigantes: Porque a fé Romana que subjugou o mundo e ainda perseguiu seus primeiros Cristãos, abraçou a Fé Cristã, situou-a sua sede em Roma, dominou 2/3 da Europa e policiou através da Inquisição e do trabalho escravo, nesta época já chamado como Feudalismo, e com a mesma prática de ocultar a verdade dos povos, vendia indulgências, proibia a leitura e tradução aberta das Santas Escrituras, ainda matavam em execuções públicas todos aqueles que ela considerava como hereges...

Eu é que pergunto, meu Deus, que mundo é esse...

O império Romano pode ter caído, mas uma reforma foi o estopim que mostrou ao mundo que o ideal romano se confunde muito com a fé e com as necessidades básicas da vida de um ser humano...

Os Romanos foram uns chupins...

E deixaram um legado histórico sobre como fazer besteiras num império que era para ser perene...

Algo muito próximo ao Reich de Hitler...

Será que estas pragas nunca acabam...?

Que bonito ou pomposo há nestas histórias...?

Alguém que diz bem disto hoje, se nascido àquela época e fosse personagem de sua própria execução, duvidaria que concordasse com a história que certas faces da história são tão belas e grandiosas assim...

Vá explicar isto para os que morreram nas galés, para os trabalharam até a morte, para os que morreram com seus gritos de repúdio presos na garganta...

Esta, esta é a história que nos negamos a entender e a enxergar...

Esta a história que deveria ter alterado o mundo... Pra melhor...

gilpereira@uol.com.br


Removi um trecho parcial e tendencioso e que nada adiciona ao artigo, no qual a pessoa que o colocou insere opiniões pessoais a respeito de um trecho do livro que menciona a ausencia de relatos históricos sobre a ressurreição de Cristo. Em diversas partes do livro, Gibbon deixa claro o caráter civilizatório do cristianismo, principalmente entre os bárbaros germânicos. Muito frequentemente, elogia o cristianismo (EU LI O LIVRO). Ao mencionar apenas esse aspecto negativo e isolado, caracterizou-se a imparcialidade. Além disso, a pessoa foi infantil o bastante para deixar o nome de Cristo em letras minúsculas ("cristo").

Caro usuário, segundo depreendo você não coloca em questão que Gibbon o tenha escrito. Suponho mesmo que reconhecerá que não há grande evidência histórica da alegada ressurreição (aliás o que se passa com a maioria dos supostos "milagres" cristãos - veja o artigo Simão de Trento para um exemplo de como a sua igreja costuma lidar com a verdade histórica como esta melhor lhe convém). Já agora você podia também escrever um artigo com qualquer prova histórica da aparição de Fátima. Será um artigo muito interessante.
Ou seja: você propõe apagar um trecho em que Gibbon diz que os homens de ciência do tempo de cristo achavam que estas histórias da Palestina se tratavam de uma charlatanice.
Supostamente esta visão crítica do cristianismo patente no trecho será o resultado da deturpação de algum usuário "parcial e tendencioso", sem dúvida uma opinião isolada de um extremista religioso anónimo.
Provavelmente foi esse mesmo anónimo que escreveu estes seguintes textos na Internet:


"In the last chapter of Gibbon's history there is one sentence in which he sums up the theme of the whole work. Looking back, he says: "I have described the triumph of barbarism and religion." And, to understand his meaning, you have to turn from the middle of Chapter LXXI to the opening passage of Chapter I, that extraordinarily majestic description of the Roman Empire at peace in the age of the Antonines, in the second century after Christ. He starts you there, and at the end of the long story he says "I have described the triumph of barbarism and religion," meaning that it was Christianity as well as barbarism which overthrew the civilization for which the Antonines stood."
Arnold Toynbee
Christianity and Civilization


Melancholy Duty: The Hume-Gibbon Attack on Christianity (Archives Internationales D'histoire Des Idees, No 154)
by Stephen Paul Foster


Gibbon’s most notable achievement was the production of his famous, The Decline and Fall of the Roman Empire (1776-1788), which originally appeared in six volumes. This comprehensive history dealt with the Roman empire from the second to the fifteenth centuries A.D. Some believe that this effort remains unchallenged as the best history of the empire. This writer has owned a set of Gibbon for almost forty years, and has, from time to time, consulted the work with interest and profit.
The most controversial aspect of this labor was chapters 15 and 16 of volume one, wherein the author described the rapid growth of Christianity – as he perceived it. It must be remembered that Gibbon repudiated all supernatural elements of the Christian system, hence it is not to be expected that he would write in such a way as to be fair to Christ and his church. At that time, an open attack against Christianity would have made him subject to civil prosecution; accordingly, he wrote with bitter irony and a ridicule so subtle as to escape ready detection.



Afinal a opinião daquele autor não é tão isolada como você pretende que seja. --Joaotg 19:19, 5 Dez 2004 (UTC)