Discussão:Acordo Ortográfico de 1990/Arquivo 1

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Pode ser consultado em http://www.necco.ca/faq_acordo_ortografico.htm --João Marinho 15:22, 1 Março 2007 (UTC)

Sobre o tal acordo[editar código-fonte]

O texto seguinte foi movido de: Discussão:Língua portuguesa

Com ou sem acordo internacional firmado já não se costuma mais usar trema no Brasil faz bem uns 5 anos. Quanto a idéia de usar esse português "genérico" do acordo na wikipédia, se passasse em votação eu faria a única coisa que daria: saía do site na hora. Um português internacional não seria uma língua pertencente a todos os países lusófonos, acabaria sendo uma lingua não pertencente a nenhum. E o único documento internacional que conseguiria fazer eu não falar a minha língua seria uma carta de extradição.Marc Sena 04:26, 6 Mai 2005 (UTC)Marc Sena.


Talvez você não use mais trema, mas ele continua existindo aqui no Brasil e textos escritos com cuidado (não estas coisas que a gente vê na internet) continuam a usá-lo. Eu continuo usando, e acho um símbolo muito útil para marcar a pronúncia das palavras. Não sei por que motivo alguém preferiria uma grafia mais ambígua (já imaginou se o português tivesse uma ortografia horrível como a do inglês???), mas cada um tem suas preferências...

Outro tópico do acordo são os hifens. Parece que eu li algo detalhado sobre isso, mas não me lembro bem... O que eu queria comentar é: se vão mudar, por que não criam uma regra fácil (possível exemplo: **sempre** usar hífen nos compostos) em vez de confundir a cabeça de todo mundo e exigir a reimpressão de milhões de livros? Talvez esse custo seja um dos motivos do acordo não entrar em vigor!!

Marcus (ainda aprendendo a editar) Nov. 2005

Concordo. O uso do hífen pelo novo acordo é incompreensível. Já temos dificuldades no sistema vigente, imagine-se no novo. Por mim, o hífen seria restrito aos verbos em ênclise e mesóclise e a termos compostos sem prefixos (pé-de-moleque, dia-a-dia, etc.). Isso cria outros problemas, mas o que não criaria? Qualquer lingüista sabe que uma reforma não pode contemplar aos interesses de todos; necessariamente, haverá interesses prejudicados. Mas há tanta coisa errada na ortografia...e para saber modificá-la direito, que então saibamos antes o que queremos fazer de nossa língua materna - o que me parece que ninguém sabe muito bem. Usuário:FasouzafreitasFasouzafreitas 15:24, 7 Junho 2006 (UTC)


Eu não conheço exatamente todos os pormenores da reforma, mas, ao contrário dos comentários acima, parece-me que as novas regras de hifenização são bem mais simples do que as atuais (que aliás são as mesmas em Portugal e no Brasil e que quase ninguém usa direito !). Concretamente:

  1. Na ortografia pré-acordo, usam-se diferentes regras para diferentes tipos de prefixos (ou falsos prefixos). Por exemplo, se eu me lembro bem das aulas de português na escola, com auto, neo, semi, pseudo e proto ou com contra, extra, infra, ultra e supra, usa-se hífen se a palavra seguinte começar por vogal, 'h', 'r', ou 's'. Já com anti, ante ou arqui por exemplo, o hífen só é usado quando a palavra seguinte começa por 'h', 'r' ou 's'. Com inter, hiper e super por sua vez, só se emprega hífen quando a palavra seguinte for iniciada por 'h' ou 'r'. Já com sub, apenas quando a palavra seguinte começa por 'r' ou 'b'. Enfim, para resumir, é uma confusão enorme que exige memorizar múltiplas regras.
  2. Na nova ortografia pós-acordo , as regras para hifenização para palavras compostas com prefixos foram por sua vez simplificadas. Se eu entendo direito, com qualquer prefixo, usa-se sempre hífen quando a palavra seguinte começa com 'h' (exceção: des- e in-, por exemplo em 'desumano' e 'inábil'), ou quando o prefixo e a palavra seguinte começam pela mesma vogal (exceção: co- p.ex em 'cooperar'). Também se usa hífen com circum- e pan- seguidos de vogal, 'm' ou 'n' (além de 'h' mencionado antes) e com inter-, super- e hiper- seguidos de 'r'. Fora esses casos, os outros hifens desaparecem e, no caso de prefixos terminados em vogais seguidos por palavras que comecem por 'r' ou 's', dobra-se a consoante. De resto parece que não muda nada, ou seja, continua-se a usar hífen com vice-, ex-, pós-, pré- ou na composição com além-, recém-, sem- , assim como bem- e mal- na maioria dos casos (exceto os já consagrados como malfeito, maldito, etc...). Assim, por exemplo, se eu entendi direito:
Pré-Acordo Pós-Acordo
contra-regra contrarregra
microondas micro-ondas
eletroóptica (?) eletro-ótica
contra-exemplo contraexemplo (?)
anti-semita antissemita
subumano sub-humano (?)
super-homem super-homem
arquiinimigo (?) arqui-inimigo
antiinflamatório anti-inflamatório
bem-aventurado bem-aventurado
sem-terra sem-terra
recém-doutor recém-doutor
pan-americano pan-americano

Nota: As interrogações acima são dúvidas que tenho sobre a ortografia nova e/ou antiga. Quem tiver mais conhecimento do que eu, por favor esclareça. Mbruno 21:46, 14 Junho 2006 (UTC)

Acordo Ortográfico[editar código-fonte]

O texto seguinte foi movido de: Discussão:Língua portuguesa

Chegar a um acordo para a ortografia portuguesa a nível mundial é, a meu ver, bastante importante. Mas eu não percebo porquê, parece que o governo português se está nas tintas para ele. Quantas vezes ouviram falar do acordo nas notícias? Ou na rádio? Ou nos jornais? Nada! Já mandei um mail para a RTP1 mas nem piu. Eu soube do acordo por acaso, quando navegava pela internet. Tirando isto, eu acho que os governos deviam pegar na população e envolvê-la nisto, não sei como, talvez através de referendos, ou até de um sítio na internet onde se pudesse deixar a opinião de cada um, tudo bem que é um bocado impossível talvez pelo grande número de pessoas a dar a sua proposta...mas em Nova Iorque também se analisaram milhões de propostas para o "Ground Zero", o que só significa que pode ser feito, apenas requer bastante trabalho. Eu vou deixar a minha opinião aqui:


^ e ´

A minha opinião seria de acabar com os acentos circunflexos em palavras como "Antônio" ou "gênio" no Brasil, visto eu achar que não se deveria mudar a ortografia de uma língua por um capricho de um sotaque diferente. E deixaria os acentos circunflexos em palavras como "ônibus" ou "Amazônia" pelo simples facto de estas palavras terem raízes no Brasil, e aí sim, não faz sentido um português dizer "ónibus" visto esta palavra não existir em Portugal, aí seria então um capricho de Portugal.

Se esta proposta não agradar proporia então um acento grave em ós e em és, para acabar de uma vez por todas com a disputa, assim agradaria a todos, passar-se-ia a escrever de uma só maneira onde este acento poderia conter dois sons de sotaques distintos, fazendo parte da mesma língua:

Antônio e António ---> Antònio

Gêmeo e Gémeo -------> Gèmeo

Que acham? É que se se deixassem as duas maneiras, também se deveria escrever "libro" no Porto em vez de "livro" e dever-se-ia escrever "luivro" em vez de "livro" na Madeira, ou "vermâlho" em vez de "vermelho" em Lisboa, ou "gentxi" em vez de "gente" no Rio de Janeiro, ou "gênti" em vez de "gente" no Nordeste(peço desculpa se não fôr no nordeste que se diz assim).


trema

Quanto ao trema eu estou de acordo com a ortografia brasileira, eu próprio tenho de vez em quando dificuldade em saber como ler palavras novas, lembro-me da primeira vez que vi "exequível" pensei: "ups! E agora?"

proporia era talvez usar um acento circunflexo em vez de trema para unificar um pouco mais a diversidade da escrita, se não temos "û"'s para quê passar já para outro sinal?

cinquenta e cinqüenta ---> cinqûenta

pinguim e pingüim -------> pingûim

Que acham? mas desde que lá deixassem um sinal no "u" já seria bom.


Cês e Pês

Uma questão que me deixa um bocado chateado, lá porque há gente que não consegue memorizar palavras com cês e pês que não se lêem (como acontece em Portugal também, raramente, mas acontece) não quer dizer que se lhes vire as costas. Será que não vêem para que servem alguns destes sinais? A palavra "actor" sem "c" lêr-se-ia [â]tor, isto não tem geito nenhum, muitos cês e pês servem para abrir o som da vogal que vem antes. Várias línguas ajustaram esta questão à sua ortografia, em Itália por exemplo dobra-se a consoante seguinte e tira-se o "c" como em "attore", tira-se o "c" e dobra-se o "t". Eles retiram a letras, mas deixam lá uma marca de raiz. Mas já que têm de tirar proponho também um tratamento especial já que outras línguas o deram também. Pegarmos no " • " catalão, como em "pel•lícula" e substituímos os cês e pês por " • ". Tratando assim esta questão o mais latinizado possível, visto não ser uma marca inventada de um sítio qualquer, não, fomos buscá-la à vizinha espanha, ao catalão, que contém várias marcas idênticas à língua portuguesa, como a pronúncia (pois o catalão parece um português a ler espanhol com sotaque português) e como o hífen(m) (que também trocaria os "n" finais por "m" como no Brasil fazm, mas isso é outra coisa).

Óptimo e Ótimo ---> Ó•timo

Cacto e Cato -----> Ca•to


Acento grave

Apesar de se terem suprimido na última convenção ortográfica acho que fazem mesmo cá falta, pois grande parte da população não percebe algumas regras de acentuação como esta:

A palavra "café" quando acrescentado o factor diminutivo "-inho" passa a "cafezinho" (sem acento, claro) A palavra "mó" quando acrescentado o factor diminutivo "-inho" passa a "mozinha" (sem acento claro), e dito isto, muita gente ignorante acrescenta-lhes os tais acentos; Perfeita estupidez, se é "cafézinho" e "mózinha", então as sílabas tónicas continuam a ser em "fé" e em "mó", ora, não são, daí a importânica do acento grave, se deve haver algum acento nestas palavras será um acento grave para ligar as palavras à palavra-mãe, e deixar-lhe um carácter de sílabas tónicas que modifique com acréscimos às palavras.

Cafezinho, nunca Cafézinho, mas sim Cafèzinho

Mozinha, nunca Mózinha, mas sim Mòzinha.

Se a população estiver ciente deste acento mais facilmente (fàcilmente) adopta a sinalização correcta, ao menos a sinalização neste caso estaria certa, enquanto que enquanto ninguém explicar isto ao povinho todos continuarão a dar o mesmo erro.

Seria preciso arranjar outro caso para os acentos circunflexos, como em:

Robô, pela regra antiga seria robôzinho, mas se tivermos em conta a mudança do acento teríamos de pôr outro sinal para substituição do acento circunflexo, talvez:

robô ------> robųzinho;

espontâneo-> espontąneamente;

lêndea ----> lęndiazinha.


Hoje fico por aqui, gostaria de ver comentários e outras opiniões. :) Se me dou ao trabalho de escrever isto é porque gostava de ver esta questão resolvida para finalmente unirmos tantos povos numa única língua ela própria unificada, mas passando esta questão por todos os povos que a falam, afinal, seremos nós os transmissores destas medidas, convém que as aprovemos. Somos todos amigos!! :) hehê


Sobre o acento grave para indicar "stress" secundário, por exemplo, em "cafèzinho" ou "ràpidamente", parece-me que ele era usado no Brasil antes da reforma ortográfica de 1971, quando o aboliram. Voltar atrás agora me pareceria um retrocesso. Um ponto interessante na ortografia brasileira pré-1971 eram entretanto os acentos circunflexos diferenciais, por exemplo, para distinguir a qualidade da vogal no singular ôvo (hoje escrito ovo) e no plural ovos, ou no masculino nôvo (hoje novo) e no feminino nova. Eu particularmente seria favorável a restaurar esses acentos que registrariam na escrita as alternâncias vocálicas associadas à morfologia de vários substantivos e adjetivos em português. As mesmas alternâncias poderiam ser indicadas também por acentos na conjugação dos verbos no presente do indicativo (por exemplo, eu meto ---> eu mêto versus ele mete). Observe que outras línguas européias usam diacríticos para indicar alternâncias vocálicas associadas à morfologia de nomes ou verbos. Por exemplo, em alemão, usa-se o umlaut para diferenciar fahre (1a pessoa sing.) e fährt (3a pessoa sing.), ou Tochter (sing.) de Töchter (pl.), ou hatte , wurde e konnte (pret. ind.) de hätte, würde e könnte (cond./subj.). Mbruno 10:49, 15 Junho 2006 (UTC)

Em defesa do Acordo Ortográfico[editar código-fonte]

O texto seguinte foi movido de: Discussão:Língua portuguesa

Alguém (brasileiro) comentou bem acima que escrever "tranquilo" no lugar de "tranqüilo" seria ridículo porque "tenderíamos a ler trankilo". Devo dizer entretanto que isso é muito relativo. De fato, pelo menos no Brasil, há diferenças óbvias de pronúncia entre freqüente e quente, ou entre idéia e areia. Contudo, essas diferenças precisam necessariamente sempre ser indicadas por diacríticos ? Considere o exemplo extremo do inglês onde há diferenças também óbvias na pronúncia das vogais em love vs stove vs oven, ou gone vs stone, ou row (fila, remar) vs now e row (disputa, confronto), ou read (pres.) vs read (pret.). Para mim pelo menos, essas alternâncias vocálicas em inglês não são previsíveis, mas o fato de a ortografia da língua não as marcar com diacríticos não faz (com) que as pessoas pronunciem as palavras de forma "errada". Mesmo em português, antes de 1971, penso que se escrevia ôvo no Brasil (para diferenciar do plural ovos com 'o' mais baixo, aberto). O acento desapareceu depois da reforma ortográfica e, nem por isso, a pronúncia brasileira de ovo mudou. A verdade é que existem ou podem existir justificativas razoáveis para usar diacríticos (para indicar, por exemplo, como em português, "stress" irregular e/ou diferentes qualidades de vogais). Na prática porém, o seu uso ou não na língua escrita tem pouca (ou nenhuma) influência na maneira como a maioria das pessoas pronunciam as palavras. Mbruno 11:24, 15 Junho 2006 (UTC)

Eu sou um defensor incondicional do trema, é útil e não dói nem um pouco usá-lo. Os casos do trema e de "ôvo/ovo" são diferentes. --Dantadd 11:59, 15 Junho 2006 (UTC)
Sim, os casos são diferentes, mas a lógica de se usar o diacrítico nem tanto. Argumenta-se que se deve usar trema em tranqüilo porque a pronúncia ou não do 'u' seguido de 'e' ou 'i' e precedido de 'q' ou 'g' não é previsível em português. Bom, isso é verdade. Mas, por outro lado, ainda que os especialistas possam dar uma explicação baseada no conceito de metafonia, não é muito claro para mim (um reles engenheiro transformado em matemático aplicado!) por que ovo, novo, fogo ou morro por exemplo deveriam ser pronunciados de forma diferente de renovo (do verbo renovar), boto (do verbo botar), posso ou foco (como eu disse, os lingüistas profissionais talvez tenham uma explicação científica que torne essas mudanças previsíveis em uma "gramática gerativa"). De qualquer forma, não me parece de todo absurdo então escrever ôvo, com a vantagem adicional de que, ao escrever ôvo e ovos, estaríamos chamando atenção para o fato de que há uma alternância vocálica na formação do plural (como em Tochter vs. Töchter ou Stadt vs. Städte em alemão), fato esse que passa despercebido hoje na língua portuguesa escrita. Entretanto, a mensagem que eu queria mesmo transmitir é que, no fundo, não precisamos usar acentos para "ensinar" as pessoas a falar(em). O inglês, admito, tem uma ortografia caótica/ilógica, mas, de qualquer maneira, é um exemplo claro de que acentos são desnecessários e não têm realmente nenhuma influência direta na língua oral ainda que se baseiem naquela (opinião polêmica, sei que muitos vão discordar!). Mbruno 13:15, 15 Junho 2006 (UTC)
Pois é, a ortografia do inglês não deveria ser tomada como exemplo pra outras línguas, hehehehe. Para palavras comuns, até sabemos a pronúncia certa e não faz diferença a maneira de escrevê-las. Mas pra palavras mais incomuns, fica difícil; a gente acaba tendo que consultar o dicionário pra ver se aquele X é KS ou SH, se o O é fechado ou aberto... Segundo me consta, o coletivo de chaves é "molho" (molho de chaves) e deveria ser pronunciado com O aberto (mólho), mas eu nunca ouvi essa pronúncia, eu sempre ouço falarem "môlho de chaves". Não que eu defenda todos os chapéus: parece-me ser um exemplo onde a ortografia influencia a pronúncia. Eu acho que a ortografia pré-1970 tinha chapéus demais, pelo que li em algum artigo do professor Cláudio Moreno, os chapéus eram usados pra diferenciar quando havia uma palavra com pronúncia fechada e outra aberta. O problema era saber quando a outra palavra do par existia, pois algumas eram raríssimas. Outro problema é que, pelo que vejo por aí, a tendência natural das pessoas é acentuar as vogais abertas "é" e "ó", mesmo quando a regra diz que não precisa, e considerar como "padrão" ou "normal" o som fechado. Eu me lembro de um colega que uma vez escreveu a palavra "této" com acento, e o nome "Léo" que freqüentemente aparece com acento agudo. Ainda que tecnicamente desnecessário nesses dois casos, as pessoas têm uma tendência a acentuar mais as vogais abertas... Outra curiosidade, não relacionada a este tópico, mas a um assunto abordado mais acima nesta página, é a "justificativa" da consoante muda em "acto", que indica uma pronúncia diferente do que seria "ato". Mas para um brasileiro, "acto" com C mudo e "ato" resultam na mesma pronúncia (a única diferença possível seria pronunciar o C, não mudar a qualidade da vogal A). Cada vez que eu leio uma coisa desses eu fico tentando imaginar qual é a diferença de pronúncia a que o autor se refere... 143.54.13.207 20:52, 2 Março 2007 (UTC)

A regra em Portugal é que a consoante 'muda' se mantém por toda a família das palavras nas quais pode ser sonora ou afectar uma vogal: - egípcio com [p] justifica egipto (onde não há [p]) - acção com [á] justifica acto (onde nunca poderia haver [â], mas 'ação' em Portugal teria [â]) e actividade - captor com [p] NÃO justifica ter p em cativo porque a relação entre as duas palavras não é produtiva nem funcional (ou seja, ignora-se). 85.241.119.19 (discussão) 01h03min de 25 de Janeiro de 2008 (UTC)

Eu acho curioso como a língua inglesa é usada freqüentement como "estudo de caso" para os propositores da escrita simplificada, mas só na hora de combater os diacríticos, já que esta língua tem uma das ortografias mais complexas dentre as da europa do ocidente (vide os infames concursos de soletração). De duas uma: ou se usa a justificativa fonética por inteiro, ou deixa-se-a de lado. Nada mais fonético que sinalizar a sinerese do u nos qus et gus. SaintCahier 04h02min de 13 de Setembro de 2007 (UTC)

O Acordo Ortográfico da Comunidade Lusíada/1990[editar código-fonte]

Apesar de não viger ainda, entendo ser a melhor solução para as questões que aqui se apresentam em torno do uso da Língua Portuguesa. Sigámo-lo então. Escusado será dizer também que a Wikipédia tem como princípios, dentre outros, que cada editor faça a edição na sua linguagem. --Antoniolac 03:31, 10 Setembro 2006 (UTC)

O Acordo Ortográfico e os galegos[editar código-fonte]

Não gostaria de entrar em polémicas, mas envio esta informação por se é de interesse para incluir no artigo. Nos acordos de 90 foi pela primeira vez que se reconheceu legalmente a presença de uma "delegação de observadores da Galiza" que participou nas negociações e debates (http://lusografia.org/ifgp/DR1990.htm). Cito o texto publicado no Diário da República (Portuguesa):(...) ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA Considerando que o projecto de texto de ortografia unificada de língua portuguesa aprovado em Lisboa, em 12 de Outubro de 1990, pela Academia das Ciências de Lisboa, Academia Brasileira de Letras e delegações de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, com a adesão da delegação de observadores da Galiza, constitui um passo importante para a defesa da unidade essencial da língua portuguesa e para o seu prestígio internacional;(...) Se isso tivesse algum interesse eu gostaria que aparecesse referido de algum modo no artigo. Deixo aqui também uma página que traz os acordos de 1986 e 1990 por que pode servir de fonte de informação para outros artigos que falem de negociação ortográfica : http://lusografia.org/ao/index.htm

Português única língua mundial com dupla ortografia ?[editar código-fonte]

A afirmação no artigo de que o português é a única língua com mais de 50 milhões de falantes que possui duas normas ortográficas oficiais é enganosa. É fato público e notório que, em inglês, usam-se também normas ortográficas diferentes, respectivamente nos Estados Unidos e na Inglaterra/países da Comunidade Britânica (ver Diferenças entre Ortografia Americana e Britânica _ em inglês). Já no Canadá e em alguns dicionários/publicações (como o Oxford English Dictionary ou a Enciclopédia Britânica), usa-se uma mistura das duas normas. Poder-se-ia argumentar que, como não existe estrito rigor nenhuma ortografia oficial do inglês (i.e. sancionada por lei, seja nos EUA ou no Reino Unido), então, tecnicamente, a afirmação no artigo sobre o português ainda é verdadeira. Porém, na prática, como eu disse, trata-se claramente de uma informação enganosa que induz o leitor ao erro. Sugiro que a afirmação seja corrigida/retificada. 161.24.19.82 19:10, 13 Junho 2006 (UTC)

Além do inglês, deve-se mencionar também o caso da língua alemã que, a partir de 1/08/2005, tem agora duas ortografias oficiais: a primeira utilizada nos estados alemães da Baviera e Renânia do Norte-Vestfália, que se recusaram a ratificar a reforma ortográfica de 1996, e a segunda utilizada no resto do mundo germanófono onde a reforma foi implementada.
Acho que é preciso não confundir normas ortográficas diferentes com diferenças ortográficas pontuais, por mais numerosas que sejam. Quanto à ortografia alemã, a reforma só não foi aceite por esses dois estados durante o período de transição de um ano (que já acabou). O assunto alemão é interessante, mas, por enquanto, ainda há só uma norma. Ozalid 23:24, 29 Novembro 2006 (UTC)

E a norma suíça? Que eu saiba é diferente da alemã. E se quisermos sair das línguas europeias temos também o caso do chinês, em que se usam caracteres simplificados na República Popular da China e Singapura e caracteres tradicionais (complexos) em Taiwan, Hong Kong, Macau e na maior parte das comunidades chinesas estrangeiras.

Primeiro, as diferenças entre as ortografias norte-americana e britânica não são apenas "pontuais" (como em plow/plough, check/cheque, artifact/artefact, tire/tyre, sceptic/skeptic, mold/mould, etc.), mas também, em muitos casos, sistemáticas. Ou seja, resultam da aplicação repetida a diferentes palavras de diferentes regras ortográficas, por exemplo as distinções -or vs -our, -er versus -re, -ize/-yze vs -ise/-yse, -se vs -ce, -og vs -ogue, -e vs -æ, -ction/-xion (arcaica), ou -l- vs -ll-. Segundo, penso que se está dando ênfase exagerada ao status legal "oficial" ou não da ortografia. Nem os Estados Unidos (a nível federal) nem o Reino Unido têm um idioma oficial definido em lei , mas não resta nenhuma dúvida de que o inglês é a língua nacional desses países e é o idioma lá usado mais frequentemente pelos governos, mídia, empresas e escolas/universidades. Da mesma forma, ainda que não haja uma ortografia oficial do inglês americano ou britânico, existe uma prática ortográfica padrão consagrada nos dois países pelo uso em jornais, escolas, documentos oficiais e na própria Internet. Do contrário, ou seja, se não houvesse padrões consagrados, não seria possível a Microsoft por exemplo desenvolver diferentes corretores ortográficos como desenvolve, respectivamente para inglês britânico e americano! Assim, insistir que não há, pelo menos de facto senão de jure, diversidade ortográfica bem definida entre os países de língua inglesa é enganar o leitor, convencendo-o de que o português tem uma peculiaridade (dupla ortografia) que outra língua internacional como o inglês não teria.
PS: Apesar de ser brasileiro, procurei escrever o parágrafo acima de acordo com as regras do Acordo Ortográfico de 1990, o que acredito ser o correto. Daí escrever "frequentemente" sem trema. Nos casos em que o acordo ainda admite dupla ortografia (como em "britânico/británico"), optei pela variante brasileira. 161.24.19.82 19:49, 18 Maio 2007 (UTC)
Olhe, então, para não complicar, vamos combinar o seguinte: o senhor 161.24.19.82 apresenta-nos a norma ortográfica legalmente estabelecida para o inglês no Reino Unido e a estabelecida para o inglês dos Estados Unidos. Nós ficaremos, calmamente, à espera. Abraços, Ozalid 22:20, 18 Maio 2007 (UTC)

Regras de Hifenização na Nova Ortografia[editar código-fonte]

Penso que, na descrição das mudanças introduzidas pelo Acordo Ortográfico, deveria ser incluído também um breve resumo das novas normas para o uso do hífen em palavras formadas por prefixação. Esse resumo faz-se necessário porque o Acordo altera radicalmente as regras de hifenização. Na maioria dos casos, hifens hoje em uso desaparecem, por exemplo:

contra-regra >> contrarregra
extra-escolar >> extraescolar
anti-semita >> antissemita
anti-religioso >> antirreligioso

Em alguns casos, porém, introduzem-se ao contrário hifens onde hoje eles normalmente não são empregados. Por exemplo,

microondas >> micro-ondas
arquiinimigo >> arqui-inimigo

Uma descrição sistemática das regras seria bem-vinda (acho que ainda se escreve com hífen nesse caso !). Mbruno 15:07, 14 Junho 2006 (UTC)


Este acordo de 1990 é inacrediátavel. Eu nunca aceitaria um acordo destes. Espero que nunca entre em vigôr. Imagina para nós brasileiros, a trema tão tradicional e comumente usada seria revogada dos textos. Pr'os portugueses seria pior ainda, o tradicional c e p mudos (de projecto, acção e milhares de outros vocábulos) seriam banidos da língua, um tremendo desrreispeito p/ quem já se habituou ao português atual. è um tremendo desrespeito com o falante da língua, c/ os estudiosos e académicos, c/ todos a população das países lusófonos. É ruim para os estudantes ou leitores por exemplo que tem de se atualizar a cada reforma, etc., enfim essas reformas não são boas para ninguém. Eu tenho aqui um punhado de livros com ortografia diferente da de hoje por exemplo. Para quê REFORMA? Deixo meu repúdio «tupiniquim» a êstes srs. intelectualóides (de quem partiu essa louca idéia de alterar pela enésima vez a tão tripudiada língua portuguesa).

Aliás, porque será que alteram de forma crônica a Língua Portuguesa? Nos últimos 100 anos já existiram pelo menos três alterações (grandes) na língua portuguesa. Uma grande reforma em meados do século XX (elimanados arcaísmos gregos como ph, th, em que foram acrescentados um bocado de marcações diácriticas, etc.) as palavras eram escritas assim: officina, pharmacia, anno, paes, Brazil, hygiene, etc. as palavras não tinham ou tinham poucos acentos: republica, rapido,electrica, portuguez, etc. Esse é o português do início até meados do séc. XX.


Em 1971 houve uma reforma em que foram eliminados acentos em vocábulos terminados em «mente» (ràpidamente) e «inho» (sòzinho, sòmente), trema em alguns vocábulos em hiato (vaïdade, saüdade) acentos grave em alguns vocábulos (côr, fôrça, etc.), que aliás essa reforma foi uma tremenda burrice, esses acentos só facilitam a vida de ler/escreve português. Eu também sou favorável que se volte atrás e restaure esses acentos circuflexo como nos vocábulos citados abaixo (em negrito) que algum burocrata resolveu mudar sabe-se lá porque.

Se pegares um livro de 1971 ou antes, verás lá: côr, fôrça, vigôr, cêra, êste, êsse, aquêle, cêrca, esfôrço, carne-sêca, sôbre, dêle, prêsa, mêsa, emprêsa, vêzes, nêle, zêlo, pêra, prêto(a), pôde, tôda (o), bôlso, ôvo, pôvo, fôrma, etc. Vocábulos esses não mais acentuados, pelo menos não obrigatoriamente, pode ser opicional.


Peguem o francês ou o inglês. Agora peguem um livro em uma destas línguas do séc. XIX. Repararam como a essência da língua permanece até hoje praticamente inalterada. Muito diferente do Português que já sofreu como eu já disse umas 3 reformas no séc. XX. A ortografia do Português do fim do séc. XIX/ínicio do séc XX é bastante diferente do Português.

Eu gostaria que o Português se mantivesse inalterado assim como o francês ou inglês. Se mantivesse estável. É natural as diferenças língüísticas luso-brasileiras ou luso-africanas. Quer seja ortográfica, quer seja fonética.

Esses srs. que se dispõem a alterar a língua a cada 10 ou 20 anos poderiam esquecer de tal mudança e deixar o Português uma evolução popular e natural, acrescentando vocábulos (aportuguesando p. exemplo).

Não deve ser um língua de famigerados "acordos ortográficos" (em que ninguém sai safisfeito e a população local não é de forma alguma consultada a respeito) e ABLs da vida. Deve ser uma língua livre e popular com evolução natural (assim como todas as línguas) e não através de decretos de burocratas arcaicos.

Só um detalhe para terminar a explanação acima: muita gente ainda usa a ortografia pré-1971. No dia-a-dia ou em nomes comerciais. As alterações da reforma de 1971 foram uma tremenda burrice.

--201.19.176.106 01:41, 9 Janeiro 2007 (UTC)

Já que conhece e gosta tanto deste assunto, também seria útil conhecer qualquer coisa sobre a evolução de outras línguas (nomeadamente aquelas a que faz referência como sendo «inalteradas») e mais alguma coisa sobre a nossa. É que toda a gente tem o direito de ter a sua opinião, mas também o dever de estar informado sobre aquilo que fala. Para além disso, também seria útil que aprendesse a aplicar correctamente uma ortografia do português (qualquer uma seria boa). Ozalid 14:27, 9 Janeiro 2007 (UTC)

Não concordo contigo nessa resolução. Eu acho que uma acordo ortográfico é muito bom e não destrói a língua. Porém acho que a mudança de acentos desnecessário, simplesmente pelo fato que as divergências linguísticas são apenas superficiais, como a remoção das consoantes mudas e do trema. Eu acho que a grafia deveria manter-se agora apenas com essas diferenças. Fazendo tal, tudo seria simplificado. E também acrescento que essa mudança terá que ser definitiva, sem nenhum outro acordo. Viva ao português.

Retirando afirmações parciais[editar código-fonte]

Na secção "Motivos para o atraso na sua implementação", subsecção "Acordo e protocolos modificativos" dizia

"No entanto, estranhamente, este assunto parece não ser prioritário para o parlamento e o governo da República Portuguesa, alegadamente pela falta do Vocabulário Ortográfico Comum, apresentado como o principal impedimento à entrada em vigor do Acordo Ortográfico."

Creio que os juízos traduzidos por "estranhamente," e "parece não ser prioritário" denotam um apreciação depreciativa sobre o governo e parlamento da República Portuguesa não consentâneos com o "princípio da imparcialidade". De facto, na subsecção seguinte afirma-se "Para uma língua verdadeiramente comum é imprescindível a existência de um Vocabulário Comum", o que contraria a ideia implícita de que a falta do "Vocabulário Comum" seria apenas uma "alegação" sem fundamento. Não se menciona também a forte contestação que houve em largos sectores da sociedade portuguesa a este último acordo, nem o facto de haver precedentes de não aplicação de acordos(vide acordo de 1945 e os sete países que o aplicam, e o formulário ortográfico de 1943), e, muito provavelmente outros aspectos que me escaparão por falta de conhecimento. A falta de enquadramento destes, e certamente de muitos outros aspectos, leva a uma visão que considero parcial e, eventualmente, prejudicial para a imagem isenta que a Wikipédia quer transmitir. Após contactar o utilizador que a escreveu, alterei a frase acima referida, retirando os aspectos que creio serem parciais, tendo cuidado de manter, julgo, o essencial da informação:

"No entanto o parlamento e o governo da República Portuguesa, alegadamente pela falta do Vocabulário Ortográfico Comum, não procederam ainda a tal ratificação."

Nota: 1) Considero irrelevante a minha visão pessoal sobre o que possa ter levado à situação presente pelo que me dispenso de a expôr. 2) Devo acrescentar que sou um defensor da unidade na diversidade das diferentes formas de expressão do português de que este projecto é uma importante "prova viva".

António 23:58, 8 Fevereiro 2007 (UTC)

Acho que a única reforma que realmente deveria ser feita ao Português seria a adição do "ç" como letra oficial. Parece estúpido esta minha colocação partindo do ponto de vista de pessoas alfabetizadas, contudo,como professor alfabetizador, vejo essa adição como uma das maneiras de reduzir o tempo de alfabetização das crianças e até mesmo dos adultos. Motivo? Bom, o primeiro passo para se ensinar alguem a ler escrever, é mostrar o alfabeto. Quando os alfabetizadores, partem a ensinar aos alunos sobre os diacríticos, especialmente o "ç", há uma resistência considerável na maioria dos alunos, que podem nega-lo completamente ou admiti-lo ao invés do "c", e mesmo quando, previamente, falamos na existência do "ç", eles logo nos perguntam: o "ç" é uma letra? então, nos custa muito a explicar-los o que o "ç" é na verdade. Quanto a outras mudanças, tanto na grafia como na fonação, ao meu ver, não são nescessárias.


Certificação de Proficiência em Português como Língua Estrangeira[editar código-fonte]

O artigo afirma que uma das vantagens do Acordo Ortográfico é permitir a criação de um exame internacional unificado para certificação de proficiência em português como língua estrangeira. Parece-me entretanto que esse objetivo é pouco realista. As diferenças entre o português europeu e o português brasileiro vão muito além da ortografia, manifestando-se também na pronúncia (complementamente diferente !), vocabulário, sintaxe, e, nas variantes mais populares, até mesmo morfologia. Ainda que a língua escrita usada nos jornais e livros seja quase igual no Brasil e em Portugal, a língua falada é certamente muito diferente nos dois lados do Atlântico. É difícil portanto haver um exame único de português para estrangeiros ja´ que pelo menos as seções de compreensão oral e conversação do exame têm de ser necessariamente diferentes caso o enfoque seja em português europeu ou brasileiro. Na verdade, não vejo por que seria preciso haver um exame único. Nos países de língua inglesa por exemplo, existem exames de proficiência para estrangeiros como o TOEFL que são baseados em inglês americano e aceitos nos Estados Unidos, enquanto no Reino Unido se usam exames alternativos como o IELTS ou vários outros exames administrados pela Universidade de Cambridge que se baseiam no inglês britânico. 161.24.19.82 11h59min de 6 de Junho de 2007 (UTC)

A aceitação de uma grafia unificada abriria a porta a outros entendimentos que transcendem a ortografia. Poderiam continuar a existir vários exames para certificação de proficiência em português como língua estrangeira, mas eles deveriam ser aceites em todo o espaço da lusofonia. Os novos testes deveriam espelhar a diversidade da língua portuguesa. Manuel de Sousa 15h03min de 10 de Junho de 2007 (UTC)

Falta de imparcialidade.[editar código-fonte]

Desculpem mas o artigo está com uma grande falta de imparcialidade pois nota-se claramente o apoio pelo acordo enquanto apenas devia explicar em que consistia esse mesmo acordo. PTJoel 23h47min de 14 de Junho de 2007 (UTC)

O remédio é apresentar o outro ponto de vista. Vamos arregaçar as mangas? SaintCahier 20h42min de 12 de Setembro de 2007 (UTC)

Já dei uma primeira guaribada. Acho que este assunto vai despertar muito interesse agora que foi capa da revista Veja. SaintCahier 21h42min de 12 de Setembro de 2007 (UTC)

Parece-me evidente que, agora, caímos no extremo oposto! Toda a referência, por leve que fosse, ao impacto negativo que a existência de duas grafias comporta foi retirado ou, pelo menos, amplamente suavizado na versão presente do artigo. Às “Vantagens da unificação ortográfica”, que aborda de forma sintetizada os benefícios que se esperam com a unificação ortográfica, foi contraposto um novo capítulo, “Críticas à proposta de unificação ortográfica”, com o triplo da extensão e com quatro subcapítulos, coligindo opiniões avulsas e pouco sustentadas, recolhidas da imprensa generalista, sempre ávida de declarações sensacionalistas do tipo "esta é uma reforma meia-sola", atribuída a Pasquale Cipro Neto.
Estranho que colaboradores de um projecto transnacional, como é a Wikipédia em língua portuguesa, prefiram a perpetuação das diferenças ortográficas, a meia dúzia de cedências unificadoras… É pena! Manuel de Sousa 15h42min de 30 de Setembro de 2007 (UTC)

Não me parece estranho, parece-me a verificação no terreno de que as diferenças ortográficas não representam problema nenhum. A monomania da unidade nunca se dá ao trabalho de explicar qual é o problema de haver uma norma por cada variedade importante da língua - e de momento só dois países, três com a Galiza, é que definem uma norma própria. Para que conste, creio que a Galiza ganharia em adoptar a ortografia (em sentido lato) do Português, mas certamente que com muitas alterações de molde a respeitar a sua própria língua.

São *ridículas* as peças de desinformação a favor da unicidade, e só vou pegar numa: que 'se gasta muito dinheiro a editar duas versões de livros e dicionários'. Isto, ou é desonesto, ou é de uma ignorância atroz. Tenho na mão dicionários da Porto Editora e da Asa. Usam a mesma norma! Tenho na mão duas edições de um livro de Ruth Rendell, 'A dama do Véu'. Uma é da Caminho, outra da Visão. Usam a mesma norma! Existe um único cenário em que o argumento faria sentido: se um país de língua portuguesa fosse tão pequeno que não pudesse ter as suas próprias editoras, sim, seria conveniente que adoptasse a norma de um outro que as tivesse.

Sou a favor da unidade até onde ela é possível, mas a meu ver a norma em uso em Portugal não pode ser alterada sem prejudicar a relação entre língua falada e escrita. Excepto, claro, se for para complicar.

Ao contrário da do Brasil: Usar ou não ***diérese*** (por favor, ***trema*** é o sinal que se coloca por cima de vogal para indicar que a vogal tem uma qualidade diferente, e em origem são dois pontos quadrados ou rectabngulres na vertical; a ***diérese***, sim, é o sinal usado para individualizar vogais, e são dois círculos - nas fontes modernas podem ter sido misturados, mas o que determina o nome que se lhes dá é a sua *função*); usar ou não diérese, dizia eu, é algo que não tem a ver com a língua em si. Não há diferença no tratamento dessas vogais entre os vários países; em Portugal não se escreve com diérese porque se presume que o leitor sabe a pronúncia correcta - até porque não há casos em que a diérese distinga palavras. Ou seja: se abandonasse a diérese, o Brasil não estaria a comprometer muito a relação entre a língua escrita e a falada.

Em Portugal, pelo contrário, o abandono de consoantes mudas (e porquê só algumas? ou todas ou nenhuma - sistematismo, pelo menos!) iria introduzir ambiguidade na pronúncia de inúmeras palavras, ou quebra de unidade morfológica. Ambiguidade que não existe no Brasil, porque o sistema vocálico e diferente. Daí que no Brasil se tenham podido dispensar. Em Portugal, em 1911, quando se removeram toda a espécie de etimologismos, arcaísmos e aristocratismos, mantiveram-se estas consoantes - porque eram precisas. Precisas para ter um sistema equilibrado, é claro - se for para ter um sistema desequilibrado, kwalkEr kojz@ sErvI.

A indicação de que o Português é a única grande língua 'ocidental' com mais de uma norma oficial é - além de errada, dado que o alemão pelo menos apresenta diversidade - racista (o que é uma 'língua ocidental', e que relevância tem isso?) e desonesta (se alguém acha que mencionar o inglês escondidamente, a coberto de 'não ter norma oficial', é isento, estamos muito pior do que pensava). Que tem a oficialidade de relevante para o caso? Quais são os problemas que o Português enfrenta por ter duas normas mas que misteriosamente não de verificam com o Inglês?

Tanta coisa para dizer que, ao fim e ao cabo, línguas com uniformidade são 3 (de entre as 6000 do mundo): francês, italiano e espanhol. E outras que, de se falarem num único país, naturalmente não têm diversidade.

Poder-se-ia indicar que a língua mais difundida da actualidade, o Inglês, apresenta variações ortográficas nacionais significativas [1], sem que isso pareça levantar qualquer questão ao seu prestígio. A uniformidade ortográfica não foi ao longo da História um valor importante, e mesmo na actualidade encontra-se apenas nas línguas que tradicionalmente tiveram uma entidade reguladora com preocupações nesse sentido (Francês, Espanhol, Italiano) ou naquelas de difusão reduzida. Dentro das línguas cuja ortografia é regulada oficialmente, o Português parece apresentar, de facto, a maior diversidade, uma vez que as diferenças nacionais encontradas noutros casos (p. ex., no Alemão) não são tão significativas.

No caso do Espanhol, a própria língua, com toda a sua diversidade, possui uma fonética bastante mais simples do que a do Português, pelo que existem muito menos questões relativas à adaptação do alfabeto latino aos sons, o que facilita à partida a unidade ortográfica. Como exemplo, apenas existem cinco vogais, não tendo portanto relevância na sua pronúncia a presença ou não de consoantes mudas.

No caso do Italiano, a língua oficial é muito diferente dos vários dialectos, pelo que não existe a expectativa de que a ortografia traduza o modo de falar de cada falante ou mesmo região.

No caso do Francês, a ortografia é muito pouco fonética e norteia-se fundamentalmente pela morfologia e etimologia, não tendo havido nestas lugar para tradições divergentes.

Ainda no caso do Inglês, pode-se referir que a diversidade ortográfica não é vista como um problema mas sim encarada com o respeito devido a outros fenómenos culturais [2]. 85.241.119.19 (discussão) 01h43min de 25 de Janeiro de 2008 (UTC)


Comento o comentário ao anónimo acima:

  1. Estou de acordo consigo em relação à utilidade (para nós mas, principalmente, para eles) dos galegos adoptarem a norma ortográfica portuguesa ou muito aproximada.
  2. Você discorda do argumento de que a existência de duas normas impossibilita a difusão de livros e dicionários por todo o espaço lusófono. Mas, se isto não é um problema, como explica os receios dos editores e livreiros portugueses em relação à adopção do acordo ortográfico? Como explica a necessidade de se editar uma versão portuguesa do Dicionário Houaiss? Como explica a existência de duas versões do Windows e a existência de opções "português de Portugal" e "português do Brasil" em muitos sites e aplicações informáticas? Como explica a necessidade de se redigirem duas versões das actas nas reuniões da CPLP (uma em cada uma das ortografias oficiais)? Etc., etc., etc. Que a língua é a mesma (quase) ninguém questiona, mas parece evidente que a existência de duas ortografias muito tem contribuído para o aprofundar das diferenças entre Brasil e Portugal.
  3. Discordo, também, da sua opinião de que mudar a norma ortográfica portuguesa prejudica a relação entre a língua falada e a escrita. Antes pelo contrário. As consoantes mudas não têm qualquer utilidade prática para o utente normal da língua. Não ajudam, só dificultam. (Já agora, o acordo ortográfico de 1990 preconiza o abandono de todas as consoantes que não se pronunciam e não apenas de algumas, como diz). O assunto já foi abordado por diversas vezes, mas qual é o sentido de manter o c em didáctica, quando prática já não tem? Mantém-se o p em Egipto, porque egípcio também o tem. Mas, então, por que razão dicionário não tem cc quando dicção tem? Por que razão não se escreve septenta (sic), se se escreve septuagenário? Por que não gimnásio (sic) quando se diz gimnodesportivo? Se se escreve escritório (e já não escriptório), por que continuamos a escrever peremptório? Quantas vezes já viu erradamente escrito inflacção (sic, com cc) por falsa coerência com acção? E rectaguarda (sic) por imitação de recta? Justifica-se a consoante muda para abrir a vogal anterior, por isso o c em acto abre a vogal. Mas ato, do verbo atar, também não tem a mesma vogal aberta? E em actual a vogal já é fechada, apesar do c! E em padeiro, caveira, corar, credor e muitos outros a vogal átona é aberta sem necessidade de qualquer sinal especial para indicar essa abertura. Ou seja, se as consoantes mudas forem eliminadas, para além de termos de mudar hábitos arreigados, nada de significativo se perderá. As pessoas passarão a dar menos erros, será mais fácil ensinar as crianças a escrever essas palavras e ganharemos na unidade ortográfica da língua portuguesa, visto que as consoantes mudas constituem a principal diferença na escrita entre os dois países, sem que isso reflicta reais diferenças na fala.
  4. Quanto à questão de saber se a língua portuguesa é, ou não, a única com mais de uma grafia oficial, o meu comentário é o seguinte: Não conheço o exemplo alemão, mas quanto ao inglês, a grande diferença em relação ao nosso caso é que lá há uma muito maior permissividade entre os dois sistemas do que cá. Escrever threatre nos EUA não é erro, é, talvez, pedantismo. Em Portugal, se alguém escrever batismo (sic) sem p é erro. No Brasil, se alguém escrever acção é erro. Ou seja, nós temos duas normas ortográficas que não se reconhecem mutuamente. Cada uma finge que é a única e legítima forma de escrever a língua. Ciente das diferenças entre Portugal e Brasil, o acordo ortográfico de 1990 admite grafias duplas em palavras como António/Antônio, facto/fato, secção/seção, etc. Ou seja, todos os dicionários de português passarão a ter as duas entradas (o que não acontece hoje, salvo o Dicionário Aurélio que inclui algumas) e ambas as grafias serão admissíveis em todo o espaço da Lusofonia.
  5. Parece-me, também curioso que acolha como válido o exemplo da diversidade ortográfica do inglês para o nosso caso, mas o mesmo não aconteça em relação ao espanhol, ao italiano ou ao francês. Pelo que diz, o que se passa com o espanhol não se pode aplicar ao português porque eles só têm cinco vogais, "não tendo portanto relevância na sua pronúncia a presença ou não de consoantes mudas" (e, pelos vistos, para nós é determinante...); o italiano também não serve, porque "não existe a expectativa de que a ortografia traduza o modo de falar de cada falante ou mesmo região" (e, no nosso caso, tem mesmo de ser...); e o francês muito menos, porque não houver "lugar para tradições divergentes". Pronto. De nada vale a proximidade destas três línguas à nossa, só mesmo o exemplo da língua inglesa serve para justificar os seus argumentos, por isso é o único legítimo!

Concluindo, sempre que há mudanças há resistências, quanto mais não seja pela sensação de conforto que a situação actual nos inspira, face à incerteza do futuro. A mudança que se aproxima não é a primeira na ortografia, nem será, certamente, a última. A nossa língua é transnacional e temos de ponderar se o que podemos ganhar com uma maior unidade não justifica abrir mão de meia dúzia de convenções feitas na década de 40 do século passado e validadas por decreto assinado por António Óscar de Fragoso Carmona e António de Oliveira Salazar... Acha que tudo o que, na altura, foi entendido como válido o continua a ser hoje e para todo o sempre? Um abraço, Manuel de Sousa (discussão) 11h53min de 25 de Janeiro de 2008 (UTC)

Deve existir uma Wikipedia brasileira[editar código-fonte]

O texto que aqui estava foi movido para: Wikipedia:Temas recorrentes/Cisão da Wikipédia lusófona/Arquivo 2#Deve existir uma Wikipedia brasileira

Os portugueses deveriam defender seu idioma.[editar código-fonte]

Eu sou estudante estrangeiro de português de Portugal e não vejo bem que se mude o idioma português à variante de Brasil. O português o inventaram os portugueses e o português Pt deveria de ser o padrão. Os portugueses deveriam defender seu idioma.

Eu sou mexicano e eu sou estudante de português brasileiro. Eu nao sei porque os falantes de português têm duas ortografías oficiais para a sua mesma língua, é uma bobagem. Em espanhol há uma mesma ortografía para os 21 paises, há paises e regioes onde algumas letras nao sao pronunciadas, e tudos escrevimos igual. É verdade que os portugueses nao pronunciam a "c" em "acçao" (eles têm de escrevir esa palavra assim: "açao", como os brasileiros) mas se eles pronunciam a "c" em "facto", nao deveriam escrevir os brasileiros esa palavra como os portugueses para mantener a unidade, eu penso que isso é muito mais importante, falar e escrevir uma língua comum, sem duas acepcioes. Eu também penso que os portugueses deveriam usar a terma, assim o português seria muito mais fonético, em espanhol, nós usamos a terma também em gue e gui. Obrigado e perdoem o meu fraco português.


Eu, sendo português, também creio que o nosso idioma seja defendido. Assim como também concordo que as outras variantes da língua portuguesa sejam defendidas. Eu acho ridículo que me tenha sido ensinada uma ortografia que agora vai sofrer alterações em pormenores que são característicos da nossa língua e que já estão interiorizados... como raio vou eu escrever "fato" e "óptimo"??? Na minha opinião, é ridículo! --Jeremias Zé PT (discussão) 18h12min de 6 de Dezembro de 2007 (UTC)

Facto escrito em Brasil[editar código-fonte]

Eu sou mexicano e sou estudante de português na sua variedade brasileira. Eu não sei porque os falantes de português têm duas ortografías oficiais para a sua mesma língua, é uma bobagem. Em espanhol há uma mesma ortografía para os 21 paises, há paises e regiões onde algumas letras não são pronunciadas, e tudos escrevemos igual. É verdade que os portugueses não pronunciam a "c" em "acção" (eles têm de escrevir esa palavra assim: "ação", como os brasileiros) mas se eles pronunciam a "c" em "facto", não deveriam escrever os brasileiros esa palavra como os portugueses para manter a unidade? eu penso que isso é muito mais importante, falar e escrever uma língua comum, sem duas acepções. Eu também penso que os portugueses deveriam usar a terma, assim o português seria muito mais fonético, em espanhol, nós usamos a terma também em gue e gui. Obrigado e perdõem o meu fraco português. ---

Se o português é a língua inventada em Portugal porquê os portugueses e os PALOPS têm que mudar a uma norma que favorece ao brasileiro? Não faz sentido.

Não é comparável a situação das ex-colónas Espanholas com o Brasil; se tal como elas em lugar de haver Brasil existissem 20 países diferentes creio que a situação seria idêntica, por motívos de ordem política e dimensão. Tal como as coisas são o Brasil é praticamente um continente inteiro e sente-se - obviamente - justificado no seu papel ao ser onde 90% do português é falado no mundo. Trata-se pois de uma questão complexa, e mais semelhante ao que acontece entre os EUA e o Reino Unido. Já agora, eu sou contra o acordo, quer por achar completamente desnecessário como por me causa certa repugnância vŕias das alterações propostas ao Português Europeu.--81.84.4.179 (discussão) 18h35min de 31 de Dezembro de 2007 (UTC)


Eu sou brasileiro e sou totalmente contra a reforma.Portugal e Brasil já tem ortografias diferentes há tempos.Somos quase 190 milhões de pessoas e Portugal só possui por volta de 10 , 11 milhões de habitantes.Por acaso os EUA e o RU estão pensando em unificar suas escritas? Isso é tolice.Estamos separados por um Oceano, é normal que falemos diferente. PS: NÃO É ESCREVIDO É ESCRITO.

Muito obrigado pela correção, eu não sei por que escrevi isso, se é assim também em espanhol!

Pequena chamada à ordem[editar código-fonte]

Apesar das dicussões acima serem todas muito interessantes (e eu mesmo cedi à tentação de participar), acho que este espaço deveria ser reservado às discussões sobre o artigo e como ele poderia ser melhorado, e não sobre o tratado em si. O que vocês acham? SaintCahier 05h09min de 14 de Setembro de 2007 (UTC)

Ora aí está um comentário sensato. A Wikipédia não é um fórum de discussão e as páginas de discussão dos artigos servem para discutir... os artigos. Não servem para discutir o assunto do artigo em si. Abraços, 14h18min de 19 de Setembro de 2007 (UTC)

O maior argumento a favor do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa é o facto de este vir unficar as duas vertentes ortográficas da mesma. Ora, perdoem-me, mas então julgo que não serve para nada, uma vez que continuarão a haver diferenças.

Também está muito badalado o facto de se vir a gastar menos dinheiro em edições, ora, a coisa repete-se, continuando a haver estas diferenças o dinheiro gasto virá a ser o mesmo que o de hoje, a não ser que o custo total seja contado com a soma do número individual de cada palavra a ser diferente (o que não acredito muito que seja esse o caso).

Outro aspecto que torna o acordo mais desapropriado do seu ponto fulcral (esta tal união linguística): tudo bem que se mudem diferenças para haver união ortográfica, mas para quê mudar certos aspectos que são iguais tanto numa ortografia como na outra? Acho-o totalmente inútil.

É preciso repensar estas mudanças e não brincar às crianças, se é para se fazer alguma coisa em prol desta unidade, que se faça, e não se use um argumento para desculpas camufladas de outros!

Gonçalo

Portugal vai implementar Acordo[editar código-fonte]

CLP Anúncio
Entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990
Acordo Ortográfico de 1990
Portugal Em Portugal
  • A ministra da Cultura depois de afirmar em 27 de novembro de 2009, que o Acordo Ortográfico iria entrar em vigor em Portugal em Janeiro de 2010, mas no dia 17 de Dezembro veio dizer que «Acordo ortográfico nas escolas não será antes de 2011/2012». Mais informações em publico.clix.pt


Brasil No Brasil
  • Entrou em vigor no Brasil em 1° de janeiro de 2009.
Angola Em Angola
  • Paradoxo desconhecido.
Cabo Verde Em Cabo Verde
  • Paradoxo desconhecido.
Guiné-Bissau Em Guiné-Bissau
  • Paradoxo desconhecido.
Moçambique Em Moçambique
  • Paradoxo desconhecido.
São Tomé e Príncipe Em São Tomé e Príncipe
  • Paradoxo desconhecido.
Timor-Leste Em Timor-Leste
  • Paradoxo desconhecido.
Galiza Na Galiza
  • Paradoxo desconhecido.















Afinal, não é em 2008 que vai entrar o AO. Lamento [1]. PTJoel (discussão) 21h47min de 26 de Dezembro de 2007 (UTC)

Vai ser em 2009.—Rodrigo.dst msg 02h00min de 30 de Maio de 2008 (UTC)

Afirmações fáceis[editar código-fonte]

penso que devia ser regra na wiki impedir usar as expressões "alguns dizem" ou "há quem defenda" ou do género, dado não acrescentarem nada à iscussão excepto dados confusos, pq há sempre quem diga tudo... Fica o exemplo desta frase no presente artigo: "Alguns linguistas portugueses afirmam que a adopção deste tratado seria uma "abrasileiração" da escrita e que a variante lusitânia da língua estaria afectada." o comentário precedente não foi assinado por Ajrsferreira (discussão • contrib.) Marcelobbr 10h26min de 6 de Dezembro de 2007 (UTC)

Bom dia. Neste caso, você pode aplicar a predefinição {{Carece de fontes falso}} no texto. Por exemplo, ao colocar: "Alguns linguistas portugueses discordam{{Carece de fontes falso}} da reforma", na página de visualização do artigo aparecerá: "Alguns linguistas portugueses discordam[carece de fontes] da reforma". A Wikipédia anglófona possui procedimentos mais eficazes para lidar com tais problemas (ver wikipedia:weasel words), mas ainda não foram adotados por aqui. Marcelobbr 10h26min de 6 de Dezembro de 2007 (UTC)

Politicos e as suas gayriadades[editar código-fonte]

Parece que vai ser implementado! Não vale nada estarem a discutir sobre isso, nem a matarem-se em arranjar 5000 assinaturas contra a reforma ortográfica. Quem mais manda é o governo, e não o povo. Eu até nao me importa que ocorra a reforma, vou ESCREVER MENOS, E ACABA ESSA MARIQUICE DE COLOCAR MUITOS ACENTOS NUMA PALAVRA SÓ. Tudo o resto é gayriadades dos politicos que creem que a uniao ortografica fara a lingua mais competitiva a nivel internacional, só pensar nisso, lol lol lol; A lingua inglesa de certeza será a lingua franca, usada em todo o mundo devido a muitos factores, que agora não interessa a ninguem, ou ja toda a gente sabe. (Tustiman (discussão))

Parece, não. O governo ainda não ratificou o acordo. Por isso, se não o fizer até ao fim do ano, em 2008 não entrerá em vigor. Tal como diz a notícia, o silêncio paira. Depois, eu gostava muito que o povo se pronunciasse sobre esta mateira: debate público, ou até mesmo referendo. Tudo isto está a ser feito atrás das costas, atrás do nosso conhecimento. Além do mais, é evidente que os brasileiros querem o acordo por duas razões: 1.º Não afecta tanto a escrita deles como a nossa. 2.º É uma economia emergente e claro que trará benefícios para aquele país nesta matéria. Por isso, no meu caso, eu continuarei, até morrer, a escrever como me ensinaram. Basta de ideologias estúpidas e de acordos artificiais. E a culpa é do Brasil que assinou o Acordo de 1945 mas não chegou a cumprir. Não andaríamos aqui às voltinhas. PTJoel (discussão) 18h14min de 20 de Dezembro de 2007 (UTC)
Por mais que se considere comum e brejeiro usar "gay" como termo ofensivo penso que deveria ser óbvio que há que haver cuidado e pensar antes de se escrever esse tipo de coisas. Uma coisa é chamar algo de "mariquice", outra é dizer que é "gay". Chega de usar a homossexualidade como arma de ataque. Isso é uma atitude de homofobia, por muitos artifícios que se arranjem para argumentar que não - porque mesmo que usada inconscientemente há que começar a ter cuidado com as palavras. Não estamos, suponho, aqui para reforçar estereótipos e preconceitos.
Anasofiapaixao (discussão) 01h56min de 26 de Dezembro de 2007 (UTC)

A Wikipédia não é um fórum de discussões[editar código-fonte]

É absurdo o que se está a passar nesta página! Como já foi dito pelo SaintCahier, a Wikipédia não é um fórum de discussões.

Opiniões pró ou contra o acordo ortográfico devem ser expressas noutros locais que não aqui. A página de discussão de cada artigo serve apenas para troca de impressões e esclarecimento de dúvidas directamente relacionadas com o desenvolvimento do artigo em causa e nunca para discussão pela discussão...

Caso contrário, isto torna-se um campo de batalha, em que os níveis de cortesia e elegância se vão degradando à medida que se vão esgrimindo argumentos do género: "Este acordo é inacrediátavel", "Eu acho que uma acordo ortográfico é muito bom e não destrói a língua", "Deve existir uma Wikipedia brasileira", "Bah, isso do ficar mais próximo é tudo treta", "Na minha opinião, é ridículo!", "a culpa é do Brasil que assinou o Acordo de 1945 mas não chegou a cumprir", etc., etc., etc. Um abraço, Manuel de Sousa (discussão) 23h28min de 20 de Dezembro de 2007 (UTC)

Blá bla bla, há realmente pessoas que são contra discussões. Calhou ser aqui a discussão da sobre o tal coiso e daí? Calhou ser aqui, prontos, ponto final. PTJoel (discussão) 21h56min de 26 de Dezembro de 2007 (UTC)

PTJoel, leia com atenção Wikipedia:O que a Wikipédia não é.--g a f M 23h18min de 1 de Janeiro de 2008 (UTC)
Diga isso à pessoa que começou com este fórum, não a mim. Apenas segui o que estava a acontecer. PTJoel (discussão) 23h21min de 1 de Janeiro de 2008 (UTC)

Isto é, na minha opinião, um vandalismo. Esta página serve para discutir o artigo, opções acerca do texto. Isto não é um fórum, que nem perco um minuto a ler. São coisas como esta que tornam a Wikipédia em língua portuguesa uma porcaria, bem como a pessoalização das discussões, e não duplas grafias. É paradoxal que o artigo em Inglês sobre o acordo seja bem melhor do que este. Apelo a que reflictam nisto.

Proponho que se arrume tudo o que não seja discussão sobre a feitura do artigo numa secção à parte, ou em arquivo, não sei. Não sou especialista da WP, nem sequer um entusiasta, por isso não sei qual é a política a seguir nestes casos. Seja ela qual for, alguém a cumpra, por favor. Obrigado. -LPedroMachado (discussão) 03h41min de 15 de Abril de 2008 (UTC)