Discussão:Antigo Testamento

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Existe um equívoco no artigo relacionado aos livros Deuterocanônicos. A Septuaginta foi uma tradução antiga feita dos livros hebraicos para o Grego, quando o Canon da bíblia hebraica ainda não tinha sido fundamentalmente fechado. A Septuaginta portanto difere fundamentalmente da bíblia hebraica. O material utilizado como fonte para a Septuaginta foi perdido (e existem muitos indicios que parte do material extra utilizado já foi composto em grego), e assim não se pode exatamente dizer que a Septuaginta é uma mera tradução da fonte hebraica, mas é em si mesma uma fonte independente.

Canon Judaico[editar código-fonte]

Seria interessante colocar aqui um desdobramento do tópico canon, com o canon judaico e o canon "cristão". E não só uma visão cristã do Antigo Testamento até porque ele também é um livro primeiramente judaico. Para manter a imparcialidade talvez deveria informar que existe a diferença nos canon e mostrar os livros e a sequencia de um e de outro canon.JaymeJeronymo (discussão)

Redirecionamento[editar código-fonte]

Alguém por favor coloque um redirecionamento de Sirácida para Eclesiástico, que é a mesma coisa.Retornaire (discussão)

Há alguns pequenos erros que, corrigidos, ajudarão a dar maior precisão a esse artigo.

1. Há uma questão que envolve a denominação do AT como Bíblia hebraica, ou se devemos considerar a Tanakh separadamente, fazendo apenas a linkagem dos artigos. Eu verifiquei que muitos assuntos abordados no artigo Tanakh devem ser abordados aqui, e outros assuntos abordados aqui ficariam melhor desenvolvidos lá. Não há, neste artigo, nenhuma referência que leve ao NT, o que não dá uma boa definição da Bíblia inteira. Mas é evidente que o AT é inseparável de sua origem hebraica. Sugiro também uma explicação mais didática (uma tabela, por exemplo) para as divisões dos textos e a correspondência dos livros.

2. A afirmação de que o AT cristão e as Escrituras hebraicas "foram compostos em hebraico ou aramaico" não dá uma boa dimensão do quanto se escreveu em cada uma dessas línguas. Na realidade, a proporção escrita em aramaico é pequena, e há até palavras persas.

3. A parte em que se escreve "Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus." tem um conteúdo muito próximo da apologia, difere da linguagem científica, e pode ser contestada por ateus, por exemplo. Além disso, é preciso explicar que os livros da Bíblia foram aparecendo bem depois da época de seus presumíveis autores.

4. Também nessa parte "Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por a Lei, os Profetas e os Escritos", há uma imprecisão. Na realidade, a primeira parte (Torah) é evidentemente mais antiga; depois vieram os Primeiros profetas (Josué, Juízes, Reis), e depois os demais, compondo os últimos profetas e os demais Escritos. Porém, também não se deve esquecer que Salmos tem aceitação bem precoce, e é provável que tenha sido leitura sagrada no tempo da monarquia. A classificação nas três porções da Bíblia hebraica não parece ter se dado com o passar do tempo, e sim em apenas um evento, na época de Judas Macabeu.

5. O "fechamento" do canon em Jamnia não tem nada a ver com "combater o crescimento do cristianismo", até porque não há evidência alguma do que significava o cristianismo nesse período, e sequer se pode afirmar com certeza que os rabinos se reuniram em um concílio. A importância desse pretenso concílio é superestimada tanto por católicos quanto por protestantes, e sua relação com o canon judaico posterior é historicamente irrevelevante.

6. Cria-se uma confusão de fontes quando se citam livros com uma denominação e, em seguida, se utiliza outra. Por exemplo, em um parágrafo se fala em "Cântico dos Cânticos" (nome grego do Shir ha-shirim), e depois aparece como "Cantares" (denominação mais usadas por protestantes).

7. Não é correto se afirmar que Isaías seja "o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico". É sim, o mais antigo texto preservado. Os judeus tem o hábito de cópia e queima ritual de seus escritos. Portanto, os manuscritos judeus são bem mais recentes (século VIII os mais antigos) que os cristãos (que tem até do século II). A exceção foram os manuscritos do Mar Morto ou os encontrados na genizah do Cairo, até porque ninguém esteve lá em 1800 anos para queimá-los...

8. É muito grave se afirmar, como consta no artigo, que "a Igreja Católica Romana utilizou , a partir do século I, como canônica a versão chamada Septuaginta". Ela era usual, mas não canônica. Cerca de 2/3 das passagens do AT transcritas no NT provém da Septuaginta, mas ela não era a única versão aceita (sequer em grego, porque também utilizavam a de Aquila), até porque existiam cristãos que falavam outras línguas (siríaco, copta, latim), e usaram ou escreveram suas próprias versões. Quanto à canonicidade, também é preciso ainda mais cuidado, porque existiram vários cânones cristãos. A Septuaginta só foi (e basicamente ainda é) utilizada "canonicamente" pelos ortodoxos gregos, que, obviamente, não são a Igreja "romana".

9. O artigo também leva a crer que a eliminação (suposta) dos textos sem original hebraico (o que, vamos ver, é um argumento impreciso) foi feita por "defensores da reforma protestante" contém anacronismo, já que a questão não provém do século XVI, e sim de 3 séculos mais tarde. Essa questão dos apócrifos da Septuaginta ou deuterocanônicos deve ser tratada com mais profundidade, e até mesmo a utilização de apenas um termo dá parcialidade ao artigo. Também há um problema quanto ao canon dos ortodoxos gregos, pois na verdade, admitiram outros além dos citados. Devemos, para dar uma visão correta do canon, abordar o cânon sob o ponto de vista católico romano, anglicano, ortodoxo, etc.

10. Os cânones da Bíblia etíope e copta não devem ser tratados como "material adicional". São ramos do cristianismo que devem tratados com tanta profundidade quanto os ocidentais.

11. Não é correto também atribuir a conservação do texto hebraico e a sua vocalização à "tradição fariseu-rabínica". Isso seria atrelar o judaísmo pós-Templo exclusivamente aos fariseus, que eram apenas uma de suas correntes. O correto é atribuir esse trabalho aos massoretas (porém, não nesse artigo). Também é impreciso atribuir aos cristãos a divisão em capítulos, já que a Bíblia judaica também é dividida em capítulos (mas a divisão em artigos pode ser feita tratada nesse artigo). --Leandro Deon (discussão) 13h05min de 21 de agosto de 2010 (UTC)[responder]

Nomes dos livros[editar código-fonte]

Segundo as normas tipográficas mais comuns em língua portuguesa, nomes de livros são escritos sempre em itálico. No entanto, não consigo encontrar orientação a respeito dentro dos artigos de edição da Wikipédia. Há alguma definição a respeito? Gabrielpeev (discussão) 23h25min de 14 de março de 2021 (UTC)[responder]