Discussão:Crosta terrestre

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ponham desenhos


Onde diz "Origem da Terra", nao seria origem da terra, em minusculo? Creio que essa terra eh o nome comum, sinonimo de solo.

Não, estamos a falar do planeta Terra. A origem do solo estuda-se na geomorfologia e sedimentologia.--Rui Silva 07:55, 5 Janeiro 2007 (UTC)

densidade da crusta[editar código-fonte]

Esta frase neste artigo "A crusta é constituída principalmente por basalto e granito e fisicamente é mais rígida e fria do que o manto e o núcleo da Terra."

está cientificamente incorrecta, visto que a crusta é MENOS rígida que o manto Roxinhamsg 19:24, 29 Março 2007 (UTC)

propostas de alteração[editar código-fonte]

1 - proponho que se acrescente "camada geológica", porque a camada mais externa da terra é a atmosfera, e não a crosta, a crosta é sim a camada geológica mais externa da Terra.

2 - E a crosta, ao contrário do que diz o artigo, é menos rígida que manto e crusta, e não mais rígida, como demonstram os dados da sismologia (as ondas P e S aumentam a sua velocidade ao entrar no manto).

3-Há frases que indicam que a crusta continental flutua sobre a oceânica o que é incorrecto elas nunca se sobrepõe, a não ser em casos especiais, como em zonas de subducção (mas não se pode afirmar que exista flutuação) ou em casos em que existam ofiólitos (em que ocorre o oposto. A crusta continental existe nas zonas continentais, e a oceânica nos fundos oceânicos, não existe flutuação, e a metáfora do iceberg não me parece correcta. A analogia do iceberg seria correcta para o caso de a crusta "flutuar" na manto, devido ao princípio da isostasia, nunca se pode aplicar entre crostas.

4 - O seguinte parágrafo é cientificamente impreciso.

"De facto, uma rocha é dura e sólida a curto prazo (alguns segundos a anos), mas fluida a longo prazo (centenas a milhares de
anos), por isso o manto abaixo dos 100 km de profundidade tem pouca dureza e devido ao aumento de pressão e temperatura é 
viscosa, esta zona é a astenosfera, a parte superior do manto, e permite o deslizar da crusta continental. Este fenómeno
designa-se por deriva continental e está na origem da teoria da tectónica de placas."

Dá ideia que TODAS as rochas são fluídas a uma escala geológica (não se usa longo prazo) o que somente é verdade para as rochas mantélicas, ou melhor, para o manto como conjunto. Na astenosfera as rochas são sim menos rígidas e não são verdadeiramente viscosas, somente são execpcionalmente hidratadas (motivo pelo qual as ondas sísmicas diminuem a sua velocidade, e mesmo assim não é em toda a astenosfera, mas apenas numa zona particular denominada zona de baixa velocidade).

Roxinhamsg 20:08, 29 Março 2007 (UTC)

O texto seguinte foi movido de: Terra João Sousa DC 22h15min de 21 de abril de 2011 (UTC)[responder]

A crosta (que forma a maior parte da litosfera) tem uma extensão variável de acordo com a posição geográfica. Em alguns lugares chega a atingir 70 km, mas geralmente estende-se por aproximadamente 30 km de profundidade. É composta basicamente por silicatos de alumínio, sendo por isso também chamada de SiAl.Existem doze tipos de crosta, sendo os dois principais a oceânica e a continental, sendo bastante diferentes em diversos aspectos. A crosta oceânica, devido ao processo de expansão do assoalho oceânico e da subducção de placas, é relativamente muito nova, sendo a crosta oceânica mais antiga datada de 160 Ma, no oeste do pacífico. É de composição basáltica e é cobertas por sedimentos pelágicos e possuem em média 7 km de espessura. A crosta continental é composta de rochas félsicas a ultramáficas, tendo composição média granodiorítica e espessura média entre 30 e 40 km nas regiões tectonicamente estáveis (crátons), e entre 60 a 80 km nas cadeias montanhosas como os Himalaias e os Andes. As rochas mais antigas possuem até 3,96 Ma e existem rochas novas ainda em formação. A fronteira entre manto e crosta envolve dois eventos físicos distintos. O primeiro é a descontinuidade de Mohorovicic (ou Moho) que ocorre em virtude da diferença de composição entre camadas rochosas (a superior contendo feldspato triclínico e a inferior, sem o mesmo). O segundo evento é uma descontinuidade química que foi observada a partir da obdução de partes da crosta oceânica.