Discussão:Estrada de Ferro Araraquara

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levs08:15, 21 Jun 2005 (UTC)

A Privatização[editar código-fonte]

Em 1998, o governador de São Paulo Mário Covas, atendendo às exigências da política do FMI vigente na época - que ficou sendo conhecida como Consenso de Washington (1990) - vendeu o controle da Fepasa para investidores estrangeiros e privados, por um preço módico, como era considerado, pelo FMI, governar com eficiência.

Foi somente após constatar a verdadeira extensão dos desastres que provocou nos 73 países que seguiram, à risca, sua política - inclusive a Argentina ( sua pupila predileta, que recebia do Fundo notas A+ )- que o FMI mudou de opinião, já em 2004. [1]

Referências[editar código-fonte]

  • STIGLITZ, J.E. A Globalização e seus malefícios. A promessa não cumprida de benefícios globais. São Paulo, Editora Futura, 2002.

curiosidades[editar código-fonte]

levs19:52, 4 Junho 2007 (UTC)


Tabela de locomotivas[editar código-fonte]

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Locomotivas a vapor — Bitola 1,000 m[editar código-fonte]

Números da estrada Fabric. N° Fab. Ano Class. Obs.

?Baldwin 6316 1882 2-8-0 S. Carlos Pinhal Ry. ?Baldwin 5980 1882 4-4-0 Leopoldina Ry. ?Baldwin 12261 1891 4-4-0 Leopoldina Ry. 2 M1Baldwin 15876 1898 2-6-0 3 M2Baldwin 15942 1898 2-6-0 ? Beyer-Pea  ?  ? 2-8-0 CMEF 491 ? Baldwin  ?  ? 2-8-0 CMEF 401 AS1 1 Hannover 6210 1911 4-4-0 A1 2 Baldwin 12122 1891 4-4-0 Rio Claro a SP– CPEF 17– Vend. 1915 ? (*)  ?  ? 4-4-0 CMEF 3 6 201 4 Baldwin 31064 1907 4-8-0 13 202 5 Baldwin 34160 1910 4-8-0 271 6 Borsig 8110 1911 4-8-0 272 7 Borsig 8111 1911 4-8-0 273 8 Borsig 8500 1912 4-8-0 Ribeirão Preto 274 9 Borsig 8503 1912 4-8-0 Araraquara 275 10 Borsig 8499 1912 4-8-0 Usina Stª Teresinha 276 11 Borsig 8498 1912 4-8-0 277 12 Borsig 8501 1912 4-8-0 278 13 Borsig 8502 1912 4-8-0 4 101 Baldwin 19868 1901 4-6-0 14 102 Baldwin 34151 1910 4-6-0 151 103 Hannover 6209 1911 4-6-0 152 104 Hannover 6256 1911 4-6-0 153 105 Hannover 6326 1912 4-6-0 154 106 Hannover 6257 1911 4-6-0 21 161 107 Maffei 3364 1912 4-6-0 20 162 108 Maffei 3363 1912 4-6-0 171 109 Borsig 8577 1913 4-6-0 171 110 Borsig  ?  ? 4-6-0 181 111 Borsig 8581 1913 4-6-0 182 112 Borsig 8580 1913 4-6-0 10 106 113 EFA 1 1922 4-6-0 Araraquara 38 385 201 Krupp 930 1925 4-6-2 36 386 202 Krupp 928 1925 4-6-2 35 387 203 Krupp 927 1925 4-6-2 37 388 204 Krupp 929 1925 4-6-2 392 205 Hartmann 4636 1925 4-6-2 EFS 397 393 206 Hartmann 4637 1925 4-6-2 EFS 398 394 207 Hartmann 4638 1925 4-6-2 EFS 399 — Rib Preto — Of. Fepasa 34 501 301 Baldwin 53095 1920 2-8-2 33 502 302 Baldwin 53094 1920 2-8-2 32 503 303 Baldwin 53093 1920 2-8-2 7 531 304 Alco 64395 1923 2-8-2 Eng° G. Penteado / RVPSC 8 532 305 Alco 64396 1923 2-8-2 Eng° T. Souza / RVPSC 592 306 Hartmann 4632 1925 2-8-2 EFS 265 593 307 Hartmann 4642 1925 2-8-2 EFS 268 594 308 Hartmann 4640 1925 2-8-2 EFS 266 595 309 Hartmann 4641 1925 2-8-2 EFS 267 596 310 Hartmann 4643 1925 2-8-2 EFS 269 597 311 Hartmann 4645 1925 2-8-2 EFS 271 598 312 Hartmann 4644 1925 2-8-2 EFS 270 313 Borsig 12104 1929 2-8-2 NOB 553 / EFDTC 170 314 Borsig 12105 1929 2-8-2 NOB 554 / EFDTC 172 401 Schwarzk. 10817 1938 4-10-2 Eng° S. Andrade 402 Schwarzk. 10818 1938 4-10-2 Eng° B. Almeida 403 Schwarzk. 10819 1938 4-10-2 Eng° E. Varela 501 Montreal 77647 1950 4-8-2 EFS 354 502 Montreal 77648 1950 4-8-2 EFS 355 503 Montreal 77644 1950 4-8-2 EFS 351 504 Montreal 77646 1950 4-8-2 EFS 353 505 Montreal 77645 1950 4-8-2 EFS 352 506 Montreal 77649 1950 4-8-2 EFS 356 901 Schwarzk. 9586 1929 2-10-2 EFS 901 902 Henschel 21577 1929 2-10-2 EFS 902


Locomotivas à Vapor[editar código-fonte]

Bitola Métrica[editar código-fonte]

Tipo/Modelo Número Número de Fabricação Potência (kW) Bitola (m) Fabricante Origem Ano de Fabricação Adquirente Inicial Frota


Cargas e manobra[editar código-fonte]

Bitola 1,60m[editar código-fonte]
Tipo/Modelo Número Número de Fabricação Potência (kW) Bitola (m) Fabricante Origem Ano de Fabricação Adquirente Inicial Frota
2-8-0 693 33.172 1,60 Baldwin EUA 1909 EFCB 1
2-8-2 800 20.420 1,60 Henschel Alemanha 1925 EFCB 1
2-8-2 803/821-828 8.562/9.271-9276 1,60 Schwarzkopff Alemanha 1925/1928 EFCB 7


Trens de Passageiros[editar código-fonte]

Tipo/Modelo Número Número de Fabricação Potência (kW) Bitola (m) Fabricante Origem Ano de Fabricação Adquirente Inicial Frota
4-6-2 140 a 144 19499 a 19503 1,60 North British Escócia 1911 SPR 5
4-6-2 346 [1] a 349 / 392 a 393 37840 [1] a 37841 / 34934 a 34935 / 37.838 a 37.839 1,60 Baldwin EUA 1910 - 1912 EFCB 3 [1]
4-6-2 388 a 391 51532 a 51535 1,60 ALCo-Brooks EUA 1912 EFCB 4


Notas

  • 1 - A locomotiva n° 346 jamais chegou a trafegar na EFA, por ter sido recebida com os cilindros rachados e com defeitos nos longeirões. Foi canibalizada para aproveitamento das rodas, braçagens e outros componentes.

2 - Em 1956 e 1957, trabalharam na EFA, alugadas, as locomotivas n° 161, da Paulista, e as diesel n°s 500, 503 e 510 da EFSJ, estas destinadas ao treinamento dos maquinistas.

Para tanto, a EFA alugou várias turmas de trabalhadores da Cia. Paulista que, juntamente com as suas, se encarregaram da tarefa. O tráfego foi suspenso por 4 dias, tendo sido o material rodante da bitola de 1,00 m totalmente transferido para as estações além de São José do Rio Preto, com exceção de algumas locomotivas pequenas e vagões, que ficaram no pequeno ramal de Silvânia a Tabatinga, hoje já extinto.

Assim, dia e noite foram os trabalhadores levando um dos trilhos à sua nova posição nos dormentes, em várias frentes de trabalho, terminando a gigantesca obra no dia 12 de setembro de 1955. No dia seguinte, o trem noturno procedente de São Paulo, puxado pela locomotiva n° 144, inaugurou a nova linha, com festividades em quase todas as estações.

Alguns dias depois, fez-se a inauguração oficial da nova linha, com um trem do tipo Santa Cruz da EF Central do Brasil, que viajou diretamente do Rio de Janeiro a S. José do Rio Preto, conduzindo, entre outras autoridades, o então ministro da Viação, Marcondes Ferraz. O trem foi tracionado, na EFA, por uma diesel RSC-3 da Paulista, sendo esta a primeira vez que uma locomotiva deste tipo por lá trafegou.


Assim, ficou completa a lista de máquinas a vapor, sendo interessante destacar que a EFA não alterou a numeração original das locomotivas, que não interferia com a numeração de suas próprias máquinas, de bitola métrica. A ferrovia limitou-se, além das extensivas reformas, a apagar dos tenders o nome "Central" e eliminar as placas de identificação da EFSJ das cabines das locomotivas que vieram desta estrada. Também não foram colocadas as placas ovais com o logotipo EFA nas máquinas da Central, permanecendo estas, até o fim, sem qualquer identificação da ferrovia, a não ser os números em alto relevo, que a Central usava nas cabines.


Locomotivas Diesel-Elétricas[editar código-fonte]

Em setembro de 1955, já completadas as reformas das locomotivas e de vários carros de passageiros e vagões de carga, e tendo sido trocados os dormentes entre Taquaritinga e São José do Rio Preto, foi feito o alargamento da bitola de uma só vez, entre estas cidades, a uma distância de aproximadamente 100 km.

Locomotiva GP9-L nº1004, nas cores da Fepasa

Locomotivas diesel (bitola 1,600 m)[editar código-fonte]

Tipo N° Fabric. Entr. Serviço Class. Fabr. GP9L série 7.000 1001 11/11/57 11/02/58 B-B GM-EMD 1002 18/11/57 12/02/58 B-B GM-EMD 1003 18/11/57 07/02/58 B-B GM-EMD 1004 14/11/57 08/02/58 B-B GM-EMD 1005 21/11/57 05/02/58 B-B GM-EMD GP18 série 7.000 1006 26/03/60 20/05/60 B-B GM-EMD 1007 26/03/60 17/05/60 B-B GM-EMD 1008 26/03/60 21/05/60 B-B GM-EMD 1009 28/03/60 31/05/60 B-B GM-EMD 1010 28/03/60 16/05/60 B-B GM-EMD 1011 05/04/60 02/06/60 B-B GM-EMD 1012 05/04/60 31/05/60 B-B GM-EMD 1013 05/04/60 01/05/60 B-B GM-EMD 1014 07/04/60 23/06/60 B-B GM-EMD 1015 07/04/60 22/06/60 B-B GM-EMD 1016 07/04/60 22/06/60 B-B GM-EMD 1017 26/05/60 03/08/60 B-B GM-EMD


Em 1956, o alargamento da bitola foi feito até Votuporanga e, quase em seguida, levado até o final da linha, na estação então chamada Porto Presidente Vargas, hoje Rubinéia.

Em janeiro de 1958, foram recebidas, finalmente, as 5 primeiras locomotivas diesel, do tipo GP-9, adquiridas da General Motors, de números 1001 a 1005; e em 1960 vieram as 12 restantes, do tipo GP-18, de números 1006 a 1017, recebendo-se também os 23 carros de passageiros de aço inoxidável fornecidos pela Mafersa.

Neste ano, foram desativadas as primeiras locomotivas a vapor.

Em 1968, com a cessão à EFA de algumas locomotivas diesel do tipo LEW, compradas pela Paulista, foram encostadas as 2 últimas locomotivas a vapor, que ainda trafegavam em trens de lastro, a n° 824 e a 828, encerrando-se neste ano, definitivamente, a tração a vapor na ferrovia.