Discussão:Honduras

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Fala-se "a Honduras" ou "o Honduras"? No artigo, está escrito que "Honduras é um país da América Central, limitado a norte...", mas logo em seguida, lê-se "Sua capital é Tegucigalpa". Afinal de contas, qual é o gênero de "Honduras"? Ou o país, assim como países como Cuba, também não tem gênero definido?

Murilo Silva (discussão) 20h05min de 24 de setembro de 2009 (UTC)[responder]

Murilo, é 'Honduras' (ou em Portugal, 'as Honduras'). O artigo está correto, pelo que vejo. O termo 'limitado' refere-se ao país, 'país limitado a...'; assim vai 'sua capital', como seria em 'sua vegetação', 'seus rios', 'seu futebol'. Honduras, para os brasileiros, funciona neste particular como Cuba, que você lembrou - em Honduras, em Cuba... Salu2 Maisonneuve (discussão) 20h39min de 24 de setembro de 2009 (UTC)[responder]


Ramisses disse (em relação à situação do presidente interino Micheletti): "Há sim "de jure", que é o governo de Manuel Zelaya, e o "de facto", que é o governo de Roberto Micheletti, que "também" é interino".

"de jure" segundo quem? quem interpreta as leis de Honduras? somos nós, ou os operadores de Direito daquele país?

Essa expressão, "de facto", vem sendo usada na imprensa sem nenhum critério. Ainda não vi nenhum dispositivo legal que indique que o presidente é o Zelaya. se ele voltar a sê-lo, que eu saiba, será devido à pressão internacional, e não por alguma interpretação da lei hondurenha. Missionary 17h47min de 27 de setembro de 2009 (UTC)[responder]

Concordo sim com o que você inseriu no infobox (cargo sob contenda). O que eu (e nem a comunidade internacional) não concordo foi o modo de que como as leis hondurenhas foram aplicadas a Zelaya. Vou me estender um pouco aqui na discussão:
  • Visualização dos fatos: Zelaya foi removido de seu cargo sob a acusação de violar a constituição hondurenha, que proibe veementemente a reeleição e qualquer tentativa de referendo sob este assunto. Zelaya foi removido de seu cargo por altos militares, às ordens dos poderes legislativo e judicial do país através de uma decisão secreta, e a câmara hondurenha dos representantes indicou Roberto Micheletti) como sucessor de Zelaya.
  • Algumas ponderações: o fato de Zelaya ser removido é plenamente constituicional, mas a sua prisão por meio de altos militares e o seu exílio subsequente foram, digamos, bastante esquisitos e não suportados pela constituição hondurenha. O fato de altos militares terem efetuado a prisão de Zelaya e o fato de ele ter sido exilado subsequentemente cheira a golpe de estado. Zelaya foi exilado e só depois veio a informação de que ele tinha violado a constituição hondurenha, ou seja, foi a remoção de um presidente a força usando a desculpa da constituição hondurenha, ao invés de usar a constituição hondurenha para derrubar Zelaya de seu cargo. Quero dizer que houve, de fato, um crime no momento em que Zelaya foi expulso de seu país, e que só depois o governo interino anunciou que se tratava do comprimento da constituição hondurenha. Vale o primeiro. Se isso não foi um golpe de estado, foi no mínimo uma ação muito, mas muito desastrosa de fazer valer a constituição. Se Zelaya fosse preso pelas formas usuais, não existiria nenhuma "bauburdia".
Acho sim válido usar de facto para Micheletti, já que seu governo não é reconhecido por nenhum outro governo, e nem pela ONU, que ainda reconhecem Zelaya como presidente de Honduras (ver artigo em inglês sobre Micheletti). Se você observar na história, praticamente todo golpe de Estado tem como base (às vezes infundada), sendo um dos mais recentes o golpe de Estado em Madagascar em 2009, onde Andry Rajoelina removeu Marc Ravalomanana de seu cargo. Rajoelina acusou Ravalomanana de violar a constituição do país, mas até hoje, nenhum país ainda reconhece o governo de Rajoelina, que ainda permanece presidente de facto de Madagascar.
Em decorrência dos fatos mais recentes, dizer que Roberto Micheletti seja o presidente de jure de Honduras é o mesmo que negar a existência do golpe de Estado. Estou retornando o "de facto" no infobox vista o não-pronunciamento do usuário que entrou em discordância. -Ramissés DC 03h03min de 30 de setembro de 2009 (UTC)[responder]

"Finalizando: Você concorda que o governo de Micheletti seja de jure?" Sim! Pra mim, o que importa é o que dizem as autoridades do país, e não o reconhecimento internacional. É por isso que dizemos que o Sergei Bagapsh é presidente da Abecásia, que o Fatmir Sejdiu é presidente do Kosovo, que o Mohamed Abdelaziz é presidente do Saara Ocidental, países que muita gente boa não reconhece. Note a ausência da expressão de facto nessas páginas. Isso porque o jure que conta é o vigente nesses lugares, e não o que Obama, nós aqui ou o Medvedev pensem a respeito.

"Depor um presidente usando a constituição, mas usando métodos não-constituicionais (cadê o julgamento?) é legal?" Os despachos estão aqui: [1]

"Dizer que o Roberto Micheletti seja o presidente de jure de Honduras é o mesmo que negar a existência do golpe de Estado." Discordo. A definição de golpe de estado pode variar; cada pessoa tem a sua, segundo suas convicções e observações. A legalidade jurídica do país, respondem por si as autoridades locais.Missionary 18h06min de 30 de setembro de 2009 (UTC)[responder]

Citação: Missionary escreveu: «Finalizando: Você concorda que o governo de Micheletti seja de jure?" Sim! Pra mim, o que importa é o que dizem as autoridades do país, e não o reconhecimento internacional.» Penso exatamente ao contrário. Confio muito mais na análise dos fatos do que o simples falatório das autoridades (principalmente aqui no Brasil, he he).
Citação: Missionary escreveu: «Os despachos estão aqui: [2]» Não consegui abrir, são 40,3 MB e uso uma conexão muito lenta.
Citação: Missionary escreveu: «Discordo. A definição de golpe de estado pode variar; cada pessoa tem a sua, segundo suas convicções e observações. A legalidade jurídica do país, respondem por si as autoridades locais.» É um direito seu expressar seu POV. Vou mostrar um exemplo, vindo de Madagascar mesmo. Ravalomanana foi eleito democraticamente, mas foi deposto por Rajoelina. No ponto de vista da Comunidade Internacional, Ravalomanana deve voltar imediatamente ao seu posto. No ponto de vista dos partidários de Rajoelina, a constituição malgaxe deve ser protegida. Quem está certo? Talvez ninguém. Mas o fato é que Ravalomanana foi deposto e o governo de Rajoelina é o governo de facto de Madagascar, e toda a comunidade internacional não reconhece o governo de Rajoelina. Missionary, você insiste que cada país tem a plena competência de entender o que quiser, mas tanto a Madagascar quanto Honduras assinaram tratados internacionais para que certas regras internacionais fossem cumpridas, ou seja, até mesmo no âmbito jurídico os países não estão isolados (Paraguai que o diga!), ou seja, cada país tem que respeitar certas regras internacionais para fazer a política da boa vizinhança. Madagascar e Honduras desobedeceram tais regras e foram suspensos (da União Africana e da OEA, respectivamente). Como nenhum país e a ONU não reconhecem o governo de Micheletti [3], o governo de Micheletti está governando o país apenas na prática (de facto).
Citação: Missionary escreveu: «A legalidade jurídica do país, respondem por si as autoridades locais.» Você deve saber que as definições de de jure e de facto vão além do âmbito jurídico.
Citação: Missionary escreveu: «É por isso que dizemos que o Sergei Bagapsh é presidente da Abecásia, que o Fatmir Sejdiu é presidente do Kosovo, que o Mohamed Abdelaziz é presidente do Saara Ocidental, países que muita gente boa não reconhece.» Apenas para esclarecer. Abecásia é de jure região autônoma da Geórgia, mas país de facto. Kosovo é uma província da Sérvia de jure, mas um país de facto. Saara Ocidental está sob disputa. É impressão minha, ou você se esqueceu de observar as questões da Sérvia, da Geórgia ou de Marrocos nesta questão? -Ramissés DC 00h44min de 1 de outubro de 2009 (UTC)[responder]
Eu não discuto o status das regiões, mas das autoridades constituídas, como no caso Micheletti.
Sergei Bagapsh, Fatmir Sejdiu e Mohamed Abdelaziz são presidentes só de facto, mas não de jure? (no caso do Abdelaziz, ele nem no seu próprio "país" vive) Mais importante: quem estabelece essa distinção? Qual corpo jurídico? Eu acho mais sensato seguirmos o que prevalece em cada região. Qual será o critério? Reconhecimento internacional? De quantas e/ou quais entidades? Missionary, 01h56min de 2 de outubro de 2009 (UTC)[responder]


É melhor pararmos esta discussão aqui, está demasiadamente longa e não produziu nenhum fruto. Nossas opiniões são divergentes. Eu sigo as correntes principais e acompanho toda a Comunidade Internacional, incluindo a ONU e a OEA. Você insiste que a deposição de Zelaya foi legal, mas o fato tem todas as caracerísticas de um Golde de Estado verdadeiro: Uso do fator supresa, foi exilado ao invés de responder pelos seus atos em seu próprio país, instaurou estado de exceção e suspendeu a constituição temporariamente, incluindo a liberdade de expressão. Agora digo: a constituição hondurenha prevê tudo isso?
Por suas declarações, penso que você deve ter uma concepção divergente do que seja realmente de facto e de de jure. Citação: Missionary escreveu: «Sergei Bagapsh, Fatmir Sejdiu e Mohamed Abdelaziz são presidentes só de facto, mas não de jure?» Com esta declaração, você está negando a existência dos Estados Sérvio, Georgiano e Marroquino, já que para você está ignorando completamente o sistema de leis destes países. Tentaremos a imparcialidade, isto é, inserir todas os pontos de vista concebíveis. No entanto, redigir um artigo com base em nosso sistema ideológico, recorrendo à filosofia própria, e dizer que aquilo é o certo, desconsiderando simplesmente a opinião alheia, é ser puramente parcial. Estou me retirando desta discussão a partir de agora. -Ramissés DC 00h45min de 3 de outubro de 2009 (UTC)[responder]

Senhores, a questão de Honduras é emblemática da situação atual nas Américas. Só quem está mal informado e dominado por uma ideologia não consegue ver. A midia coloca uma versão nas manchetes e primeira pagina e a desmente em artigos de fundo. O que vale mais? Analisem por si mesmos e verão. Dallari e Jungmann. Nem esquerdistas de carteirinha conseguem negar a verdade mas mentem ao se dirigir ao grande publico. O governo brasileiro adotou a postura de negar os fatos juridicos para tentar impor sua visão bolivariana. Os EUA tentaram o mesmo caminho mas tiveram que voltar atrás e se limitar aos fatos.

Não houve golpe em Honduras, Zelaia foi destituído, teve seus direitos politicos cassados legalmente pela Corte Suprema e pelo Congresso e seguindo todas premissas da constituição. Apenas foi expluso do pais quando já não era presidente da nação.

Só não entende assim quem acha que um presidente pode estar acima das leis porque foi eleito. Peço que então se atentem ao que é fato e não ao que é desejo.Jan FF (discussão) 15h50min de 19 de dezembro de 2009 (UTC)[responder]



Jan FF (discussão) 15h50min de 19 de dezembro de 2009 (UTC)[responder]

O correto em espanhol é "Libre, Soberana y Independiente", não 'e'

Anônimo, veja: http://es.wikipedia.org/wiki/Archivo:Coat_of_arms_of_Honduras.svg Salu2 Maisonneuve (discussão) 13h59min de 28 de setembro de 2009 (UTC)[responder]
Em castelhano, antes de uma palavra iniciada por "i" a conjunção "y" torna-se "e". Assim temos "España e Inglaterra" e não "España y Inglaterra". Dantadd (α—ω) 02h03min de 3 de outubro de 2009 (UTC)[responder]
E antes de palavras iniciadas por 'hi' também... Maisonneuve (discussão) 13h46min de 3 de outubro de 2009 (UTC)[responder]

Concordar ou discordar?[editar código-fonte]

Não é questão de discordar ou não. Onde estão as fontes sobre as informações apresentadas? E o princípio da verificabilidade, fica onde?--Ferreiradiga 23h46min de 18 de dezembro de 2009 (UTC)[responder]

Tem razão, vou arranjar as fontes o mais logo possível. Aliás, vou além: vou especificar os dois lados da questão - aqueles que suportam que a crise seja um golpe verdadeiro e aqueles que suportam que a crise é apenas um mal-entendido da comunidade internacional (princípio da imparcialidade também envolvido). Sds. -Ramissés DC 01h22min de 19 de dezembro de 2009 (UTC)[responder]

Porcentagem de católicos em Honduras[editar código-fonte]

Há uma imprecisão quanto à quantidade de católicos em Honduras. No tópico religiões indica que 47% da população é católica, enquanto que o tópico cultura diz que são 97%.