Discussão:Humanismo

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o artigo anterior, sobre humanismoO, contempla apenas uma das acepções, que são os autores renascentistas, no significado de que pretendem uma volta aos valores e cultura de roma e grécia. mas há mais acepções. uma delas é o humanismo como a cultura livresca. outra é o humanismo como um conjunto de reflexões que coloca o homem no centro do universo, como por exemplo com Santo Agostinho, para quem o homem é o mediador, aquele que dá sentido às coisas materiais ligando-as à eternidade e Deus. Outra acepção é de um conjunto de ideologias que fica pé em certas exigências éticas, principalmente no significado de respeitar a vida e os seres humanos: não-violência, direito, defesa das minorias, ecologia, socialismo etc.


Este artigo é questionável, provavelmente escrito por um humanista secular, coloca este como se fosse mais evoluido que o medieval, por estar baseado nas crenças iluministas da razão acima do resto do psiquismo humano, assunto esse que é muito bem desenvolvido pelo psicanalista fenomenologista Rollo May.

A questão é, existem dezenas de tipos de humanismos.

Há humanismos como o positivista, que é o dos seculares, que coloca o homem como um objeto observável junto com outros animais, ou o humanismo cristão, que coloca o homem abaixo de Deus.

Mas há também o Humanismo Orgânico, onde podemos citar Lewis Mumford, que é um tipo de Humanismo que usa a psicologia freudiana, há o Humanismo Existencialista, que usa a fenomenologia de Edmund Hursel, ha o Novo Humanismo, que usa os textos de Mario Cobos, o Vitalismo de Ortega y Gasset, o Humanista Marxista, que estuda o jovem Marx, etc...


Humanismo é o nome que se dá à produção escrita histórica literária do final da Idade Média e início da Moderna, ou seja, parte do século XV e início do XVI, mais precisamente, de 1434 a 1527. O HUMANISMO foi um movimento ideológico de transição que modificou o pensamento medieval, preparando-o para a vinda Renascimento ou Classicismo. Essa mudança consistiu principalmente na valorização do homem (antropocentrismo) em oposição ao teocentrismo cultivado durante toda a Idade média, o que causou uma radical transformação no modo de pensar. Entre os fatos que marcaram esse período, destacam-se:

● Implantação da dinastia de Avis: em 1383/1385, uma revolução com grande apoio popular derrubada a dinastia de Borgonha e elege um novo rei, D. João I, grão-mestre da ordem de Avis.A nova dinastia quebra definitivamente a vassalagem que os reis de Portugal prestavam ao rei de Castela;

● Fim das guerras de independência;

● declíneo da organização feudal agrária; ascensão da burguesia ; desenvolvimento do comércio, sobretudo do comercio marítimo.

● expansão ultramarina deflagrada ainda no reinado de D. João I com as conquistas na costa africana, culminando com a viagem marítima às índias (Vasco da gama – 1497/98) e com a descoberta do Brasil (1500); formação do império colonial português. No plano da cultura e da literatura:

● a língua portuguesa firma-se como língua independente (lembre-se de que nos séculos anteriores falava-se o galego-português);

● a língua literária escrita desenvolve-se, diferenciando-se da língua falada;

● a prosa florescente, enquanto a poesia entra em declíneo;

● a corte torna-se o principal centro de produção cultural e literária graças ao fortalecimento da casa real em detrimento das casas senhoriais.

A prosa do período humanista

Época de transição, o período humanista caracteriza-se pelo progressivo abandono da mentalidade teocêntrica medieval, preparando o advento Renascimento. O desenvolvimento da prosa literária denuncia esse movimento, bem como os tratados técnicos, didáticos e morais, escritos por membros da própria família real, mostram as preocupações práticas dos governantes no começo da era mercantilista. Mas é o início da historiografia, a partir da terceira década do século, a mais clara evidencia dessas transformações. A prosa humanista tem especial importância na evolução da língua portuguesa, que era ainda pouco adequada à discussão de idéias abstratas, o que se fazia até então em latim. Os autores tiveram de aperfeiçoar a sintaxe, sobretudo a subordinação, e o sistema de pontuação. O vocabulário, insuficiente para a expressão de pensamentos mais complexos, precisou ser adaptado e ampliado. Aos poucos a língua foi adquirindo a estrutura que lhe daria as características modernas que conserva até hoje.

"Cerca de 54% dos Universalistas Unitários baseiam suas crenças no humanismo.

Dos cerca de 500 milhões de ateus/agnósticos irreligiosos, apenas cerca de 4 mil se auto-denominam humanistas; porém, a maior parte do resto desse grupo desconhece o humanismo moderno e ao mesmo tempo segue suas doutrinas, especialmente no que se refere a ética"

Creio ser essencial colocarem uma fonte para estes dados.

at.

Yuri

  • deveriam colocar a ordem cronologica..me parece que o humanismo pioneiro é o renascentista, sendo o resto mero plagio mal feito tardio a exemplo dos seculos xviii e xix..sendo assim, tambem parece que ate mesmo o humanismo teologico data de epoca similar ao humanismo renascentista italiano setentrional e ambos possuem forte influencia dos valores escolasticos..só tardiamente que ocorreu a agnostização de tais eventos, entre o final do século xviii e inicio do xix, ja que no renascimento havia uma visão mecanicista de deus como o grande "relojoeiro", ou seja, mesmo que supostamente "racionalizada", tal visão não descartava ainda por completo o monoteismo, sendo necessario alguns seculos pro total descarte da figura divina em tais pensamentos de base emocional e irracional pretendentes a alguma objetividade real..o comentário precedente deveria ter sido assinado por 187.115.181.21 (discussão • contrib.) 05h24min de 9 de dezembro de 2010 (UTC)[responder]
  • o artigo devia estar na definição especismo e pseudo-especismo, pois a definição de humanoide, especie, proto-especie/subespecie/raça e cia são muito contraditorias (umas focam evolutividade real, outras dna lixo, outras mera reprodutividade, etc); e alem disso o humanismo/humanoidismo original era cromagnista pre-"saulistas" do pos-simiesco, ou seja, era focado em humanoides a serio e nao em meros bipedes simiescos pre/proto-humanoides

Humanismo não é filosofia moral[editar código-fonte]

Filosofia é o estudo do conhecimento; Moral é uma condição sociocultural de dado tempo. Filosofia não pode ser moral por definição e sim trabalhar com tais ou quais postulados morais. Na gênese do Humanismo - cristianismo do final da idade média - está a base atual daquilo que definimos como alteridade, o reconhecimento do outro como igual a nós (no extremo, o atual "politicamente correto" ao nomear etnias e grupos culturais). A Ética como objeto desta atualidade passa por Espinoza, Humanista de segunda geração, que na obra "Ethica" postula exatamente aquilo que a diferencia da Moral. Expulso tanto do Cristianismo como do Judaísmo, a característica que a isto o condenou é justamente essa de transcender a moralidade vigente em busca de reconhecimento do indivíduo, indiferente dos aspectos morais que o fez indivíduo de alguma estrutura étnica, a condição sociocultural do outro. Toda definição de "humanismos" após Espinoza, inclusive as muitas que confundem Moral com Ética, carregam um aspecto de aceitação de diferenças, mesmo que toscamente, em busca de um respeito ao outro, assim como profundamente Espinoza professou plantando uma semente que até hoje transforma o mundo. Portanto Humanismo como filosofia tem o humano como foco de interesse e toda e qualquer característica e/ou manifestação humana é abraçada. Sua única contraparte seria justamente alguma exclusão daquilo que seja humano, seja o que for, e/ou atos de exclusão de algo humano. É talvez o pensamento mais abrangente e libertário que o Homem já formulou.

Ruy Deutsch (discussão) 15h24min de 24 de novembro de 2018 (UTC)[responder]