Discussão:Marcel Lefebvre

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Estilo do artigo[editar código-fonte]

Algumas informações e links para páginas exteriores parecem não estar nos locais correctos. No espírito da Wikipédia, este artigo deve apresentar os factos acerca de Marcel Lefebvre, e não proceder à sua defesa ou condenação. Assim, penso que será melhor que certos links apareçam, com a devida identificação, apenas no fundo da página. Renato Rosa 23:34, 2 Março 2007 (UTC)

Este texto é claramente em defesa de Marcel Lefebvre e omite pontos importantes de sua postura integrista, além de omitir informações sobre o significado do posicionamento da igreja católica que levou às opções sociais do concílio Vaticano II. Usuário:Maria Betânia Ferreira

Maria B. Pereira, o artigo é sobre D. Marcel Lefebvre. Tem a oportunidade de na discução dizer o que não lhe parece estar bem no artigo e expicar o motivo. Infelizmente esse passo nunca é dado. O mais importante para a história, e o é na realidade, e da vida de D. Marcel Lefebvre é respeitante aos subtemas seguintes: - a convicção crescente de estado de necessidade da Igreja como motor de toda a sua obra; - o Seminário de Ecône; - as sagrações episcopais; - as "excomunhões" sem suporte jurídico; - os estranhas acções discretas de Roma neste caso; - a convicção crescente de que Roma está ocupada e a derradeira condição sem a qual um católico não pode seguir a Roma: a aceitação do Magistério Papal continuado anterior ao Concílio Vaticano II.

A argumentação acima não foi assinada. Segue o que tenho a dizer: marquei o arquivo como "sem notas" viso que, realmente, não tem uma única nota de rodapé para indicar de onde se extraem tais informações. O texto também me parece muito parcial, não só por conter apenas ligações externas para sítios da FSSPX e afins, mas pelo próprio teor argumentativo do texto. Isto deveria ser uma enciclopédia, não um lugar para convencer outras pessoas acerca da canonicidade da doutrina lefebvriana. --Leandro Arndt (discussão) 15h55min de 13 de julho de 2012 (UTC)[responder]

Estilo propagandístico e tendencioso[editar código-fonte]

Todo este artigo está escrito de uma forma claramente parcial que mais não faz do que elogiar o retratado e enaltecer a sua obra. São inúmeras as afirmações baseadas em interpretações pessoais que carecem de fontes fiáveis, bem como os ataques a algumas correntes de pensamento/doutrinas. Um artigo desta natureza não pode ter lugar numa enciclopédia, tal é a forma como é tendencioso, omisso em fontes fiáveis e pouco exacto, pois são vários os erros factuais.

O Concílio Vaticano II expressou-se apenas a nível pastoral, e não instaurou reformas na Igreja Católica a nível doutrinal. Pelo que é falsa a afirmação: "reformas da Igreja Católica instauradas pelo Concílio Vaticano II". Portanto a recusa de D. Marcel Lefebvre e de vários católicos e sacerdotes foi, e é, a da colocação do Concílio Vaticano II a um nível Dogmático implicando assim uma afronta à Doutrina católica contrariada em algumas passagens do dito Concílio. Por outro lado as chamadas "reformas" pós conciliares não são ordenadas sequer pelo concílio.

Em suma, a resistência é relativa à inovação que diminui ou contraria a Doutrina de sempre que a Igreja sempre ensinou continuadamente.

Proponho a substituição seguinte:

Onde se lê "às reformas da Igreja Católica instauradas pelo Concílio Vaticano II" deverá ser "às inovações que diminuam ou contrariam os ensinamentos da Igreja Católica."

SEMINÁRIO DE ECÔNE LOUVADO POR ROMA[editar código-fonte]

O artigo está todo minado e falta com a verdade. Eis um exemplo: "As ideias transmitidas em Écône, profundamente adversas ao Concílio Vaticano II, motivaram o envio, por parte de Roma, de visitadores apostólicos ao seminário da FSSPX. Visitas e encontros, porém, de nada valeram, pois Lefebvre continuava a recusar energicamente o Concílio e algumas das suas reformas, e sobretudo a Missa renovada por Paulo VI, que lhe parecia protestante, por ter feito desaparecer a ideia do Sacrifício."

Em Ecône eram dadas as matérias do Seminário Frances em Roma que eram, evidentemente, das melhores matérias dos Seminários até ao Concílio Vaticano II. O Seminário de Ecône recebeu elogios comoventes do visitador apostólico. Depois de anos o caso já foi bem diferente: os seguidores das novas ideias do Concílio difundiam por toda a Igreja uma Nova Igreja com doutrinas que se afastavam sempre mais da Doutrina de sempre. O Seminário de Ecône, sempre continuando a leccionar as mesmas matérias, passava a ser olhado como DISTANTE das novas ideias (que hoje são dominantes). Portanto, Ecône manteve e os restantes Seminários não mantiveram a mesma doutrina. Lembremos que uma das bandeiras de D. Marcel Lefebvre é a não adesão às novas ideias do Concilio Vaticano II e que por isso faz sentido que o Seminário de Ecône também tivesse permanecido com as matérias anteriores ao Concílio Vaticano II. São as "ideias" do Concílio, então, que se apresentam como adversas às "ideias" que a Igreja sempre ensinou com certas.

As visitas e encontros que refere o texto nada têm que ver com o Seminário de Ecône. Roma propôs a ordenação de um Bispo da FSSPX para suceder a D. Marcel Lefebvre.

A Missa não foi renovada por Paulo VI (afirmação absurda). Trata-se de um MISSAL que foi um projecto reprovado pelo Concilio Vaticano II e que Paulo VI implementou inicialmente "ad esperimentum" por motivos ecuménicos (com a participação de 6 pastores protestantes) e orientada por Mons. Annibale Buggnini (que explica no seu livro sobre o missal quais são as intenções muito particulares). S. Pio V proíbe com pena de excomunhão a alteração do Rito Romano codificando em definitivo o Missal Romano. As observações de D. Marcel Lefebvre ao Missal de Paulo VI vão no sentido das mudanças que implicam diminuição ou negação doutrinal. O Missal de Paulo VI tornou-se assim o ÚNICO Missal na história da Igreja que foi "montado", "construído", ou nas palavras do Card. Ratzinger "fabricado".

Não foi a "ideia de sacrifício" que desapareceu apenas. O Novo Missal EXCLUIU quase todas as palavras e acções relativas ao sacrifício que é a Missa (portanto excluiu as referências ao Sacrifício e explica o arquitecto do Missal de Paulo VI, Mons. Annibale Bugnini, que assim há uma aproximação à crença protestante. Para quem não sabe, para os protestantes não há presença real de Nosso Senhor na Missa, nem há sacrifício. Estes factos não podem ser ignorados, muito menos quando são apoiados pelo próprio arquitecto do Missal de Paulo VI e então Card. Ratzinger (actual Papa) para serem reduzidos a suspeitas ou ideias particulares de D. Marcel Lefebvre.

É totalmente falso que D. Marcel Lefebvre recusava o Concílio Vaticano II, como aqui se afirmou (falseou): o Concílio como acto foi válido, manifestou-se apenas a nível pastoral, contem erros discretos e menos discretos contra o Magistério continuado (e um dos casos é aquilo a que o Card. Ratzinger chamou de "anti silabus") e foi erradamente tomado depois como uma cartilha pela qual hoje se vai abertamente contra a Doutrina de sempre e a Tradição Católica. Os erros deste concílio pastoral são observáveis e podem ser comparáveis com aquilo que o Magistério da Igreja sempre ensinou como certo. A recusa das autoridades Romanas em dizer se aceitam ou rejeitam o Magistério Papal continuado anterior ao Concílio Vaticano II, constitui um dos mistérios pelo qual tudo se resolveria. O que não é sustentável é a ideia de que não há contradições entre certas afirmações do Concilio Vaticano II e o Magistério da Igreja. Muitos Bispos, sacerdotes, e fiéis tomaram o concílio como uma ruptura com a doutrina e a fundação de uma "Nova Igreja" ou "Igreja do Concílio", enquanto que outros foram adaptando o conhecimento que tinham da Doutrina às perspectivas mais ou menos "misteriosas" de um Concílio de orientação diferente! Assim D. Marcel Lefebvre afirmou a obediência ao Papado e ao seguimento da Doutrina Católica recusando aceitar o que lhes for contrários (e este é o dever de qualquer católico sob pena de pecado mortal, heresia, e cisma).

Lamento que este artigo não mostre coerência e caia nos mais grosseiros erros.

ACUSAÇÕES POR IGNORÂNCIA[editar código-fonte]

Diz o artigo actual "Contudo um grupo da Fraternidade não concordando com essa desobediência ao Sumo Pontífice separa-se e funda a Fraternidade Sacerdotal São Pedro, em plena comunhão com a Igreja e com direito a celebrar a liturgia de sempre."

Temos de entrar no catolicismo para abordar certos temas. Este é um deles. Nenhum católico pode fazer algo alegando obediência ao Papa se estiver a desobedecer a Deus. O mesmo é válido relativo a qualquer legítimo superior. Todo o superior que mandar algo contra a vontade de Deus, ou a doutrina, não manda senão em nome PESSOAL e acartará com as culpas. Um Papa não pode mandar como Sumo Pontífice uma coisa que é contrária a Deus, à Doutrina, ao Papado. O católico não tem desculpa para desobedecer ao MAIOR (Deus que nos ensina também através da Igreja e do seu Magistério)e obedecer ao MENOR (o caso do Papa que é representante). Por outro lado nenhum católico pode ser considerado desobediente na Igreja se agiu por obediência a Deus único Senhor a quem se deve obediência em absoluto.

A "plena comunhão" é um artifício cruel, e não é momento de ser tratado. Contudo, não pode haver católico algum que esteja em "plena comunhão" com a Igreja sem estar em "plena comunhão" com o seu Magistério (aceitar incondicionalmente a sua Doutrina anterior ao Concílio e aceitar o Papado sobre a pessoa particular do Papa).

Outro erro cruel do artigo é forçar ao subjectivismo quando refere o que é defendido por D. Marcel Lefebvre. Contudo o que é defendido pela Fraternidade Sacerdotal de S. Pedro é apresentado como verdade objectiva: "não concordando com essa desobediência". Deveria estar escrito "concordando em desobedecer a Deus e obedecer à pessoa particular do Papa em contrariedade com o Papado"? Assim fica provada a incoerência do artigo.

Ainda para entender o problema da OBEDIÊNCIA convém olhar nos dois sentidos: D. Marcel Lefebvre dizia que nestes actos procurava obedecer sempre a Deus mesmo quando isso implique uma desobediência à PESSOA do Papa (quando um Papa manda contra quem o enviou não pode comprometer quem o enviou e seu acto de mando carece do poder de autoridade). A atitude de D. Lefebvre é um acto de OBEDIÊNCIA a autoridade superior (Deus). Por outro lado, todo aquele que obedece a uma ordem dada pelo Papa que vá contra a Deus (contra a santa Doutrina)pode não ser pecado se age por ignorância, mas fora disso agirá contra Deus. Ora, também aquele que por obediência a Deus se vê impossibilitado de obedecer à ordem de um Papa achará que tal Papa está a mandar com a autoridade que lhe foi confiada. Se colocarmos tudo no saco das "desobediências" teríamos de cruelmente afirmar que D. Lefebvre foi desobediente ao Papa e que o Papa tem sido desobediente a Deus (não tomando em conta as intenções, conhecimento e ignorâncias possíveis). Mas os únicos que não podem ser desculpados de ignorância são os da FSSP que tanto conheciam o que pensava o Papa como D. Lefebvre...

MAIS MENTIRAS - SAGRAÇÕES EPISCOPAIS[editar código-fonte]

D. Lefebvre falava do crescente estado de necessidade da Igreja e este é o PRINCIPAL motivo da sua obra como também das sagrações episcopais, como veremos. É falso que estavam em causa apenas os sacramentos tradicionais, na verdade sempre estive em causa prioritariamente a integridade da Santa Igreja e a sua Doutrina de sempre (foi a novidade doutrinal que levou a novidades de rito). Diz o artigo "O Papa João Paulo II pede-lhe expressamente que o não faça, mas Lefebvre sagra quatro bispos dentre os padres da Fraternidade - não lhes conferindo, porém, qualquer jurisdição, uma vez que não pretendia formar um "poder paralelo" à Igreja, mas apenas garantir a continuidade da Crisma e da Ordem tradicionais. ". Pelo estado de crescente necessidade da Igreja, visto que já estava em idade avançada, e às demoras de Roma em dar sinais de boa vontade para se afastar do modernismo, havia que garantir a continuidade daquela parte da Igreja Católica que continuava abrigada do erro do modernismo. Roma tinha prometido resolver o problema da sucessão (propôs que D. Lefebvre ordenasse um Bispo escolhido por Roma, o que equivaleria ao pior), Roma calou-se, D. Lefebvre escreveu ao Papa João Paulo II pedindo uma aprovação ou desaprovação para a ordenação de 4 Bispos que seriam igualmente sagrados caso o Papa não desse reposta (prazo de um ano). João Paulo II não cumpriu com o seu dever de assistência ao rebanho, limitou-se a nem sequer dar resposta e D.Lefebvre procedeu às sagrações por extremo estado de necessidade. Portanto, teria bastado que João Paulo II ordenasse a sagração apenas de 1 ou 4 ou nenhum. Ora isto prova várias coisas importantes: não há intenção de desobediência, D. Lefebvre acredita no estado de necessidade da Igreja para quem a FSSPX é o remédio que Deus tinha preparado,

PROPAGANDA INDESEJÁVEL[editar código-fonte]

Isto é propaganda "...e a sua obra continua em franca expansão um pouco por todo o mundo."! E nem é verdadeira, pois a ordenação de sacerdotes na FSSPX estagnou. Por outro lado a FSSPX não segue mais os passos do seu fundador e alega que hoje o próprio teria feito e dito outras coisas, o mesmo o comprova o recorte feito nas novas edições de livros e áudios do fundador. Depois da concordância do actual superior geral da FSSPX com alguns passos de Bento XVI (Summorum POntificum, Decreto do levantamento das excomunhões, conversações com Roma) tem-se operado um clima de perseguição interna, opressão discreta, e uma aproximação de fieis pouco exigentes doutrinalmente e que não estão dispostos, ao mesmo tempo sacerdotes e fiéis mais antigos afastam-se ou sofrem diariamente pelo novo estado de necessidade que entrou agora na FSSPX.