Discussão:Mariana Alcoforado

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As Cartas da Freira Mariana Alcoforado consistem em cinco curtas de amor.Publicadas em sua tradução francesa em 1669,são supostamente as cartas de amor de uma freira portuguesa(Mariana Alcoforado)a um oficial francês.Nelas transparece um amor

correcções ao texto base da Wikipédia sobre Mariana Alcoforado[editar código-fonte]

As legendas das fotos não estão correctas. Deveriam ser as seguintes: para o convento (actual museu)não se deve dizer que a religiosa lá morou, mas, sim, que professou, portanto, a legenda seria "Convento de Nossa Senhora da Conceição, em Beja, onde professou Soror Mariana Alcoforado, presumível autora das célebres lettres portugaises"; quanto à janela, não é uma réplica, mas, sim, a janela original, actualmente colocada num lugar mais recuado, devido à demolição parcial do convento no final do século XIX,por outro lado, através da janela, nunca Mariana falou com Chamilly, somente o viu e lhe pareceu a ela que ele a distinguiu com um olhar especial, de entre as outras religiosas que também observavam o exterior (4ª carta da edição princeps de 4 Janeiro de 1669), assim, a legenda seria "Janela seiscentista das Portas de Mértola, ou de Mariana, recuada em relação à sua posição original - é referida na 4ª carta da edição princeps". Outro erro é considerar-se frequentemente que Chamilly não respondeu às cartas de Mariana. É ela própria que o desmente, considerando-as curtas e pouco apaixonadas. As cartas editadas pela primeira vez, por Claude Barbin, em 1669, são de facto cinco, mas nada impede que se possam considerar mais do que cinco. É Barbin que nos diz no seu aviso ao leitor que procurou as cartas que estavam em melhores condiçoes para publicar, seleccionou cinco, as que julgou melhores, como dissémos, mas podiam haver mais. Quanto ao facto de, mais tarde terem sido editadas conjuntamente, mais sete cartas, é Barbin, mais uma vez, que nos esclarece sobre a sua origem, de "une femme du monde", afirmando que nada têm a ver com as primeiras cinco da religiosa portuguesa. Mariana, embora, tenha sido considerada elegível numa votação para o abadessado da Conceição (é assim que em Beja se refere o cenóbio da religiosa), perdeu a eleição e nunca chegou a ser abadessa (a sua irmã, Peregrina, conquistou mais tarde esse privilégio). Também não há nenhum testamento que refira o destino como religiosa, desde criança, de Mariana; nem ouve, no convento, nenhum terraço de onde as freiras vissem as ruas ou largos limítrofes, claro que a janela de Mértola (das Portas romanas de Mértola, situadas no extremo da rua do Touro, ou da Conceição, que acedia à portaria do convento)situada no recanto do Dormitório Novo, permitia ouvir e ver o movimento da principal artéria da cidade de Beja. Para outros pormenores sobre a autenticidade portuguesa e feminina das cartas poder-se-á consultar http:/lettres-portugaises.blogspot.com . O seu autor, Leonel Borrela, publicou em 2007 um aprofundado estudo sobre o tema e terá todo o prazer em facultar informação sobre o assunto a quem queira. Calandrónio de Beja