Discussão:Mise en abyme

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o artigo atual de "mise en abyme", não é correto, existe uma grande confusão sobre esta expressão francesa, geralmente confundida com narrativas encaixadas.

Lá vai minha proposta mais, me desculpem, sou só estudante de português, precisa ser corrigida, pôr os linkes para outros artigos, etc. Ao procurar a melhor maneira de dizé-lo em português, "colocação em abismo" me pareceu ser a preferida dos que entenderam o que é, como o poeta Lauro Marques que, alias, o explica muito bem : http://sumariodeincertezas.blogspot.com.es/2007/12/o-abismo-de-pessoa.html

Mise en abyme é uma expressão francesa que significa literalmente posta em abismo ou colocação em abismo, foi usada pela primeira vez por André Gide ao explicar que: “gosto das obras de arte onde encontramos novamente, transposto à escala das personagens, o mesmo tema desta obra... que consiste, dentro do primeiro, em colocar o segundo em abismo.”

A “colocação em abismo” aparece comumente na pintura, na publicidade, no cinema, no teatro e na literatura.

A “colocação em abismo” pode ser comparada com um jogo com dois espelhos, um na frente do outro, que permite ver a imagem dentro da imagem, dentro da imagem, até o infinito, e dá vertigem, igual a um abismo que parece não ter fondo.

Nas artes plásticas são, por exemplo, os quadros que possuem dentro de si uma, cópia menor do próprio quadro, ou a cópia dentro da cópia, dentro da cópia... No cinema e no teatro aparece, por exemplo, quando o ator faz o papel de um ator que atua... ou quando a personagem estã sonhando que estã sonhando.

Na literatura, a “colocação em abismo” consiste em engastar dentro do relato principal, um relato que retoma de maneira mais ou menos fiel as ações e/ou os temas do relato principal, como na peça Hamlet. Mais nem todas as narrativas que contêm outras narrativas são ”colocações em abismo” que não devem ser confundidas com as narrativas encaixadas, herdadas da idade Média, nas quais a personagem de um relato conta outra estória, na qual pode aparecer uma personagem que contará outra ainda, como no livro As mil e uma noites.