Discussão:Pero Lopes de Sousa

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Dúvidas gerais neste artigo e outros relacionados[editar código-fonte]

Um IP, nestas edições, modificou de modo importante o artigo, removeu referências, alterando o texto sem citar sequer uma fonte. Pensei em reverter, até iniciei uma longa verificação nesta fonte de Varnhagen, que é uma obra escrita por "Pero Lopes de Sousa", que o cita como irmão de Martim Afonso de Sousa, vindo junto com este ao Brasil por volta de 1530 em sua esquadra e escreveu os relatos. Este fato também é confirmado nesta fonte "Annaes da marinha portugueza (grafia original), que o trata como "Pedro Lopes de Souza". O artigo, antes destas modificações, referia-se a este personagem. A modificação foi feita, alegando tratar-se de outro personagem, que seria "tio" e não irmão de Martim Afonso. Quanto à confusão de nomes, o título permaneceu "Pero", mas o texto o tem como "Pedro". Tudo indica ser o mesmo personagem, aliás o verbete "Pedro Lopes de Sousa" direciona para "Pero Lopes de Sousa". Desisti de reverter, pois creio que a versão anterior também tinha inconsistências. Existem dois "Pero Lopes de Sousa" de fato ?. "Pedro" e "Pero" seriam o mesmo ?

Mais dúvidas: este trecho da fonte Varnahagen menciona que Martin Afonso era o primogênito de Lopo de Souza e de D. Brites de Albuquerque, sendo estes portanto os pais também de "Pero Lopes de Sousa" (o que escreveu a obra). Porém no verbete de "Lopo de Souza", este é tido como filho de Pero Lopes de Sousa (seria o "Pero" a que se refere o IP na suas alterações?). E o verbete sobre "D. Brites de Albuquerque", o que está é completamente diferente do que está nesta fonte. Enfim, não sei nem por onde começar para tentar entender tudo isso e me arriscar a uma revisão. Me parece que devam existir dois verbetes distintos, um para o "Pedro Lopes de Souza" (que é o mesmo "Pero" que veio ao Brasil com o irmão Martim Afonso e que escreveu os relatos), e outro verbete para "Pero Lopes de Sousa", o pai de "Lopo de Souza", avô de Martim. Há também o verbete sobre a Condessa de Vimieiro, que a cita como filha de Pero Lopes de Souza, mas neta de Martim Afonso (como pode?) Alguém se aventura a "destrinçar" isso? Posso ajudar, se conseguir pelo menos entender esta genealogia. Bruno e José Luiz, podem esclarecer e tentarmos uma revisão ? Os verbetes são de suma importância histórica e não deveriam ter inconsistências.
PauloMSimoes (discussão) 21h41min de 26 de agosto de 2015 (UTC)[responder]

Vou tentar identificar algo. Depois teremos de fazer as ligações, já que tudo que diz respeito a Pero Lopes de Sousa cai no mesmo verbete. Parecem, de cara serem dois. Ainda tem o tal Pedro.... Vamo que vamo! Bruno Campos (discussão) 21h56min de 26 de agosto de 2015 (UTC)[responder]

Pero Lopes de Sousa: 1 pero ou 3 peros?[editar código-fonte]

Vamos lá ver! Tanto Martim Afonso de Sousa, como Pero Lopes de Sousa são nomes que se repetem na linhagem dos Sousa Chichorro. Houve, pelo menos, 6 Martim Afonso de Sousa e 3 Pero Lopes de Sousa. Na época de quinhentos era costume dar a um dos filhos o nome do tio. Isto quer dizer que o filho primogênito e herdeiro imediato do 1.º Martim Afonso de Sousa que esteve no Brasil (1.º donatário da Capitania de S. Vicente) se chamava Pero Lopes de Sousa, foi 2.º donatário da capitania de de S. Vicente (já povoada), e morreu na Batalha de Alcácer-Quibir juntamente com seu próprio filho primogênito Martins Afonso de Sousa que estava destinado a ser o 3.º donatário da Capitania de S. Vicente (havia alternância de nome entre gerações e era costume o neto receber o nome do avô cuja herança haveria de de receber). Sucede que o Martim Afonso de Sousa que morreu em Alcácer-Quibir não chegou a herdar nada, porque morreu juntamente com seu pai (fenómeno da comorência) e, em vez dele, herdou seu irmão menor Lopo de Sousa (era criança que não tinha idade para usar armas à data cada Batalha de Alcácer-Quibir e ficou em Lisboa com sua mãe D. Ana da Guerra). Sucede também , que os primeiros Sousa Chichorro a por os pés no Brasil: Martim Afonso de Sousa (1.º donatário de S. Vicente) e seu irmão caçula Pero Lopes de Sousa (1.º donatário de Itamaracá, S. Amaro e Santana) passaram imediatamente à Índia, onde residiam os seus principais interesses e passaram procuração às respetivas esposas, respetivamente D. Ana Pimentel e D. Isabel de Gamboa, que residiam em Lisboa, para tratar dos assuntos do Brasil. Ora, as duas concunhadas sempre se entenderam para nomear os mesmos capitães-mores para as Capitanias de S. Vicente e S. Amaro, com o resultado de que S. Vicente foi povoada e S. Amaro, exceto qualquer fortificação para a defesa de S. Vicente, permaneceu despovoada. Quanto ao Pero Lopes de Sousa que foi 1.º donatário da Capitania de S. Amaro e casado com D. Isabel de Gamboa, morreu prematuramente, antes do irmão mais velho, no Oceano Indico e deixou 3 filhos: Martim Afonso de Sousa (mesmo nome do tio) que devia herdar mas não herdou, Pero Lopes de Sousa (2.º donatário das capitanias de Itamaracá S. Amaro e Santana) que não deixou descendência e D. Jerônima (3.ª donatária de S.Amaro) que também não teve descendência e legou a a donataria por testamento a seu primo D. Luís de Castro, 5.º Conde de Monsanto. Resumindo e concluindo, numa primeira fase, a administração das Capitanias de S. Vicente e S. Amaro foi confiada a duas mulheres: D. Ana Pimentel e D. Isabel de Gamboa, as quais agiram, primeiro, na qualidade de procuradoras dos maridos e, mais tarde, como tutoras dos filhos e dos netos. As 2 primeiras mulheres a reivindicar a administração das Capitanias por direito próprio foram D. Jerônima (S. Amaro) e D. Mariana da Sousa Guerra (S. Vicente). O 1.º varão a reivindicar as 2 capitanias foi D. Luís de Castro, 5.º Conde de Monsanto, a 1.ª pelo testamento de sua prima D. Jerônima, a 2.ª porque impugnou as reivindicações de sua prima Mariana de Sousa Guerra, com base no testamento do 1.º donatário de S. Vicente (Martim Afonso de Sousa) o qual estabelecia que, na ausência de neto varão, filho de seu filho varão, lhe sucederia um neto varão, filho de sua filha Inês Pimentel, Condessa de Monsanto. Ora o único filho varão da mesma senhora ainda vivo à data da morte de Lopo de Sousa (extinção da linha varonil) era o próprio D. Luís de Castro (já tinha morrido então o filho mais novo, D. Martim Afonso de Castro, vice-rei da Índia, o qual, se estivesse vivo, herdaria pelo testamento do avô materno, na condição de largar o nome e as armas dos Castros e adoptar as dos Sousas, criando assim mais um homônimo). O Martim Afonso de Sousa que aparece na Wiquipédia é o que teve mais importância para a historia do Brasil. Entendi que o Pero Lopes de Sousa mais importante era o seu sucessor, o qual, na qualidade de 2.º donatário de S. Vicente, administrou uma capitania povoada, ao passo que seu tio homônimo nunca teve tempo de povoar a Capitania de S. Amaro. Por isso mesmo, suprimi as referências ao tio e acrescentei as referências do sobrinho. O artigo como estava então e como voltou a estar agora é uma miscelânea. O corpo do artigo refere-se ao tio, mas os filhos indicados, não são os do tio, são os do sobrinho. A esposa do tio foi D. Isabel de Gamboa e a do sobrinho D. Ana da Guerra. Afinal, onde ficamos? Pelo Amor de Deus decidam-se! Jorge.alpendre (discussão) 09h38min de 6 de fevereiro de 2017 (UTC) Jalpendre (discussão) 17h07min de 8 de fevereiro de 2017 (UTC)[responder]

Vou ser mais claro! Existe na Wikipédia um artigo intitulado "Governadores de S. Paulo". Aí se diz que o primeiro Governador de S. Paulo se chamava Martim Afonso de Sousa e que lhe sucedeu Pero Lopes de Sousa, com link para o presente verbete. Ora, o Pero Lopes de Sousa que sucedeu ao Martins Afonso de Sousa era necessariamente o seu filho primogênito, Pero Lopes de Sousa, morto na batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. O Pero Lopes de Sousa que era irmão caçula de Martim Afonso de Sousa, que o acompanhou na sua viagem ao Brasil e que é citado na fonte Varnhagen, não poderia nunca suceder a seu irmão, porque morreu em 1543 no oceano Índico (Madagáscar) e o irmão mais velho só morreu em 1564. Sem dúvida, o Pero Lopes de Sousa que era irmão caçula de Martim Afonso de Sousa tem todo o direito a ter um verbete na Wiquipédia, porque o acompanhou ao Brasil, escreveu o relatório da viagem, e foi o primeiro donatário (meramente titular, porque nunca teve tempo para as povoar) das capitanias de Itamaracá, S.Jalpendre (discussão) 17h22min de 8 de fevereiro de 2017 (UTC)[responder]

Amaro e Santana (sem embargo de sua esposa, D. Isabel de Gamboa, na qualidade de procuradora do marido, ter assinado em Lisboa várias provisões relativas aos negócios do Brasil). Mas o verbete dedicado ao Pero Lopes de Sousa que era irmão caçula de Martim Afonso de Sousa, mas que nunca foi seu sucessor, tem necessariamente de ser diferente do verbete dedicado ao Pero Lopes de Sousa que foi efetivamente filho primogênito, sucessor e governador de uma capitania efetivamente povoada (S. Vicente), sob pena se distorcer toda a história do Estado de S. Paulo!Jalpendre (discussão) 17h07min de 8 de fevereiro de 2017 (UTC)[responder]

@Jalpendre: Eu prometo que vou ver este caso com a maior atenção, até porque é um tema que me interessa bastante. Mas por favor não substitua mais o conteúdo deste artigo pelo que parece ser uma biografia diferente, ok?-- Darwin Ahoy! 16h04min de 4 de março de 2017 (UTC)[responder]

1Pero ou 3 Peros[editar código-fonte]

Volto a insistir, dizendo que na Wiquipédia existe uma Lista de Governadores do Estado de S. Paulo.

Aí aparece como 1.º Governador Martim Afonso de Sousa e como 2.º Governador Pero Lopes de Sousa. Ora este Pero Lopes de Sousa, foi necessariamente o filho e herdeiro de Martim Afonso de Sousa que sucedeu a seu pai e foi morto em combate na batalha de Alcácer-Quibir. O Pero Lopes de Sousa que era irmão caçula de Martim Afonso de Sousa morreu no Oceano Índico (Madagáscar?) muito antes do irmão mais velho, razão pela qual nunca pode ter sido o seu sucessor.