Dom La Nena

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Dom La Nena

Dom La Nena no Teatro Romea em Murcia (Espanha) em 2016
Informação geral
Nome completo Dominique Pinto
Nascimento 1989 (35 anos)
Local de nascimento Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Brasil
País  Brasil  França
Gênero(s) MPB, Música pop
Ocupação(ões) Violoncelista, Cantora, Compositora
Instrumento(s) Vocal, Violoncelo, Ukulele, Guitarra elétrica, Instrumento de percussão
Gravadora(s) Six Degrees Records
Afiliação(ões) Jane Birkin, Rosemary Standley, Danças Ocultas, Kiko Dinucci, Jeanne Moreau, Piers Faccini
Página oficial Dom La Nena.com
Autógrafo de Dom La Nena

Dom La Nena (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil em 1989) é uma violoncelista, compositora e cantora franco[1]-brasileira. Seu álbum de estreia, Ela, foi lançado em janeiro de 2013 (nos EUA e Canadá).[2]

Vida[editar | editar código-fonte]

Infância entre Porto Alegre e Paris[editar | editar código-fonte]

Dominique Pinto, conhecida profissionalmente como Dom La Nena, nasceu em 1989, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.[3] Começou a estudar piano aos cinco anos de idade,[3] antes de mudar para o violoncelo, três anos depois[4][5] por conta de uma conversa com o professor de violoncelo de sua escola durante uma viagem a Florianópolis, em Santa Catarina.[3] Ela conta que as duas escolas que mais a marcaram foi a Escola Projeto, onde ela cursou o ensino fundamental, e a escola Tio Zequinha, onde teve as primeiras aulas de música.[6] Com a idade de oito Dom La Nena mudou-se para Paris, França, onde o pai foi fazer o doutorado[3][7] em Filosofia Medieval.[8][9] Suas primeiras impressões da Cidade Luz foram o frio e o cinza dos prédios, já que a família se mudou durante o inverno setentrional.[5] Com o passar dos anos, ela acabou por se habituar à capital francesa.

Adolescência em Buenos Aires[editar | editar código-fonte]

Ao mudar de volta ao Brasil, cinco anos depois e diante da impossibilidade de estudar seu instrumento em Porto Alegre,[9] Dom La Nena entrou em contato com a aclamada violoncelista americana Christine Walevska, conhecida como "deusa do violoncelo",[10] depois de buscá-la na lista telefônica de Nova York.[3][9][11] Walevska incentivou Dom La Nena se mudar para Buenos Aires, na Argentina, e tornar-se sua aluna. Com o consentimento de seus pais,[9] Dom Lana Nena mudou-se sozinha para a Argentina[3] apenas seis meses depois de voltar de Paris,[5] onde estudou com Walevska e outros professores por vários anos.[3][4] Também fez prática orquestral no Teatro Colón.[12] Seu nome artístico, Dom La Nena, vem do seu nome de nascimento (Dominique) e de seu apelido de quando estudava violoncelo na Argentina: por ser sempre a mais nova da sala, seus colegas a chamavam de la nena (a menina, a pequena, a miúda).[3][9][13]

Depois cinco anos vivendo na cidade portenha, Dom La Nena se mudou de volta para Paris onde atualmente mora.[3][14] Este desapego geográfico fica explícito em sua arte.[9][12][14][15][16]

Carreira[editar | editar código-fonte]

As primeiras apresentações de Dom La Nena aconteceram ainda na infância em Porto Alegre quando ela e os demais alunos de sua escola tocavam pequenos concertos todas as semanas para os pais.[5] Sua primeira atuação profissional, contudo, aconteceu na Aliança Francesa de Buenos Aires num concerto produzido pela Association Saint-Exupery chamado Vol de Nuit para ajudar crianças carentes na Argentina sob os auspícios da atriz francesa Marie-Christine Barrault.[5] Dom La Nena não tinha muita certeza o que queria fazer com seu talento musical até que começou a tocar música popular.

Dom La Nena voltou para Paris aos 18 anos e logo foi chamada para tocar o seu primeiro concerto de música pop: uma sessão com britânica cantora-atriz Jane Birkin,[11] tocando sem partituras ou maestros pela primeira vez.[9][11][12] Foi convidada por uma das produtoras de Birkin para tocar violoncelo no álbum Enfants d'Hirvern (2008).[3] Ao longo dos próximos 2 anos, Dom La Nena excursionou com Birkin,[3][9] apoiando também cantora e atriz francesa Jeanne Moreau. Ao retornar da turnê internacional de Birkin, Dom La Nena estava definida a trabalhar em seu primeiro álbum.[7] O processo de escrita, no entanto, mostrou-se bastante desafiador – segundo ela, as diversas facetas de compor, escrever e cantar eram muitas novidades de uma só vez.[6] Foi em um jantar social em Paris que Dom La Nena conheceu e logo iniciou uma parceria artística com o cantor e compositor Piers Faccini, com quem seu marido, o diretor Jeremiah, tinha feito vários vídeos.[4] Seus álbuns seguintes foram fruto de canções compostas durante a turnê do primeiro disco e parceiras com diversos outros artistas.

Dom La Nena não considera seu processo criativo de composição das canções como algo consciente, classificando-o, inclusive, como algo bastante abstrato e aleatório.[3][17] A artista prefere não catalogar o seu estilo musical,[9] frisando que seu objetivo é apenas fazer uma música sincera, sem imitações.[12] Dom La Nena não escolhe a língua com que comporá uma canção; segundo ela, o processo de escrita é natural e espontâneo.[16][18] Seu processo criativo também é indefinido: algumas vezes ela compõe no violoncelo, outras no piano – depende de qual instrumento ela tem ao lado.[18] Sua música já foi definida, entre outros adjetivos, como minimalista.[18]

Referências Musicais[editar | editar código-fonte]

Dom La Nena tem uma lista de inspirações tanto na música brasileira, como na música francesa, hispanoamericana e clássica.[17] Suas principais influências na música popular brasileira são Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Dorival Caymmi, Jorge Ben Jor[11] e Novos Baianos,[3] além de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.[17] Ela, contudo, não vê uma relação direta destes artistas brasileiros em sua obra. Em relação a cantores e compositores de música popular fora do Brasil, Dom La Nena sempre expressou sua admiração por Lhasa de Sela.[17] A música francesa também está muito presente na obra de Dom La Nena e ela cita, por exemplo, a ritournelle[3] – o que fica bastante evidente em seus concertos e o uso extenso dos pedais de looping. Já na música clássica, Dom La Nena tem Fréderic Chopin,[11] Antonio Vivaldi (que foi convidado para sua festa de aniversário de 4 anos[9]) e Jacqueline Du Pré[19] como principais referências – o primeiro álbum comprado por Dom La Nena foi uma obra da violoncelista britânica quando tinha 10 anos.[5]

Concertos[editar | editar código-fonte]

Dom La Nena usa diversos pedais de looping para criar sua música como um "castelo de cartas".
Dom La Nena usa diversos pedais de looping para criar sua música como um "castelo de cartas".

Em seus concertos, Dom La Nena está sozinha no palco e toca todos os instrumentos – não só o violoncelo, mas também ukulele, guitarra elétrica, percussão e teclado. Para isso, ela se vale de pedais de looping,[14] tanto para os instrumentos como para a voz,[18] que a ajudam a construir a música como um "castelo de cartas".[20] Dom La Nena tem uma extensa produção visual produzida pelo seu marido, o diretor e produtor cinematográfico Jeremiah.[11] Dom La Nena canta em diversas línguas, entre elas português, espanhol, inglês e francês – o EP Cantando mostra essa faceta poliglota da cantora e traz quatro versões, uma em cada língua.[19] Dom La Nena classifica sua música como melancólica, mas de uma boa maneira.[19] Dom La Nena toca sem outros músicos quando apresenta seu trabalho autoral. Segundo ela, a relação com o público é mais interessante e intensa quando ela está sozinha no palco.[18]

Ela[editar | editar código-fonte]

Dom La Nena não tinha pretensões de gravar suas próprias músicas.[17] Escreveu e gravou as canções do seu primeiro álbum no GarageBand[3] antes mesmo de ter qualquer contato com gravadoras,[3] pois queria gravá-las apenas para ouvir sozinha.[19] O processo de escrita, arranjos, seleção e gravações desta demo durou um mês e meio.[3] Foi Faccini que sugeriu que Dom La Nena utilizasse o estúdio de sua casa nas montanhas de Cevenas da França,[18][21] onde, em menos de uma semana[3] ela gravou quase todas as suas partes. Facinni então adicionou diversos instrumentos nas faixas da Dom La Nena. O que resultou fora desta parceria foram as composições 13 que se tornaria conhecido como álbum de estreia, Ela.[22] A gravadora Six Degrees Records foi a primera opção de Dom La Nena por que a artista já conhecia e apreciava o catálogo[3] – que inclui outros diversos cantores brasileiros, como Bebel Gilberto, Céu, Lenine, entre outros.[23] O álbum é distribuído no Brasil pela Som Livre. O disco teve diversas críticas positivas de vários meios de comunicação dos EUA[13][15][24][25] e da Europa.[12][26] O concerto inaugural deste álbum aconteceu na sala La Boule Noire de Paris em março de 2013.[9]

N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Anjo Gabriel"  Dom La Nena 2:15
2. "No Meu País"  Dom La Nena 3:11
3. "O Vento"  Dom La Nena 3:20
4. "Batuque"  Dom La Nena 2:20
5. "Dessa Vez"  Dom La Nena 2:54
6. "Conto de Fads"  Dom La Nena 2:50
7. "Ela"  Dom La Nena 2:43
8. "Buenos Aires"  Dom La Nena 3:20
9. "Menina Dos Olhos Azuis"  Dom La Nena 3:02
10. "Sambinha"  Dom La Nena 2:22
11. "Canção Boba"  Dom La Nena 2:31
12. "Você"  Dom La Nena 2:34
13. "Saudade"  Dom La Nena 2:33
Músicos convidados
Participações especiais
Equipe técnica

Golondrina[editar | editar código-fonte]

No mesmo ano de 2013, Dom La Nena publicou um EP que contava com canções que ela já cantava em seus concertos, mas que não apareciam no primeiro álbum. Como foi pensado, produzido e gravado anos antes do seu lançamento, Dom La Nena sentia que deveria mostrar conteúdo novo já que levava muito tempo tocando as mesmas canções.[3] O EP se chamou Golondrina, como a primera das quatro canções – a única escrita por Dom La Nena. As outras três são versões de artistas admirados pela violoncelista: 'Start a War', de Matthew Berninger e Aaron Dessner; 'Djian's Waltz', de Philippe Djian; e 'Con Toda Palabra', de Lhasa de Sela. O EP foi lançado em CD e LP pela Six Degrees Records.

N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Golondrina"  Dom La Nena 4:20
2. "Start a War"  Matthew Berninger, Aaron Dessner 3:22
3. "Djian's Watlz"  Philippe Djian, Stephan Eicher 3:20
4. "Con Toda Palabra"  Lhasa de Sela et al 4:02
  • Dom La Nena - todos os instrumentos
Equipe técnica

Ela por Eles - Remixes[editar | editar código-fonte]

Em fevereiro de 2014, Dom La Nena apresentou um álbum de sete canções do seu primeiro álbum, Ela, remixadas por diversos artistas chamado Ela por Eles - Remixes.[27] Cada faixa do CD, lançado pela mesma Six Degrees Records, foi remixado por um produtor ou conjunto de produtores diferentes e isso deu uma identidade própria para cada canção.[28] O álbum recebeu boas críticas por parte da mídia especializada[28][29] e foi sucesso nas discotecas de sua cidade natal, Porto Alegre.[16] A ideia dos remixes partiu da gravadora e Dom La Nena tem sentimentos diferentes para cada versão.[18]

N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Menina dos Olhos Azuis"  Dom La Nena, Piers Faccini 3:31
2. "Ela"  Dom La Nena, Kassin 3:34
3. "O Vento"  Dom La Nena, Arturo en el Barco 4:38
4. "Batuque"  Dom La Nena, Jeremy Soule, Atropolis 3:34
5. "No Meu País"  Dom La Nena, Mario Caldato, Joey Altruda 3:14
6. "Sambinha"  Dom La Nena, Saulo Duarte, Klaus Senna 2:39
7. "Batuque"  Dom La Nena, Gabriel Muzak 2:33

Birds on a Wire[editar | editar código-fonte]

Rosemary Standley e Dom La Nena tocam como Birds on a Wire na Basílica de Saint Denis em 2016.
Birds on a Wire na Basílica de Saint Denis em 2016.

Em 2014, Dom La Nena gravou um songbook com a cantora franco-americana Rosemary Standley.[30] O álbum contra de 15 canções de diversos artistas que inspiraram o duo ao longo de suas carreiras, além de uma canção de Dom La Nena (Sambinha, do álbum de estreia Ela). As canções, como as duas cantoras, são multiculturais: quase uma dezena de países e quase outra dezena de línguas dão forma ao ambiente quase barroco[31] da obra tão eclética.[32] O nome do álbum gravado pelas duas vem de uma das canções do repertório, 'Bird on the Wire', de Leonard Cohen. As duas artistas fazem concertos conjuntos desde 2012,[32] principalmente na França, onde ambas moram e algumas vezes são acompanhadas por outros músicos, como a Britten Sinfonia.[33][34] Os concertos, contudo, trazem também outras canções como 'La Marrelle', de Nazaré Pereira, e 'Cálice', de Chico Buarque.[33] O projeto inicial era ideia apenas de Standley; Dom La Nena foi convidada a participar quando os produtores da Mademelune apresentaram as duas.[32][35] O álbum teve críticas muito positivas.[31][32][35][36] O songbook, que conta ainda com diversas reproduções de quadros famosos que ilustram as letras das canções,[31] foi lançado pela Air Rythmo, mesma gravadora da banda Moriarty, da qual Standley faz parte.[32]

N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Blessed is the Memory"  Leonard Cohen 4:37
2. "Passacaglia della Vita"  Stefano Landi 3:34
3. "Duerme Negrito"  Atahualpa Yupanqui 2:41
4. "The Man Who Looks Like Me"  Wayne Standley 2:21
5. "All the World is Green"  Tom Waits 6:46
6. "Jamaica Farwell"  Lord Burgess 2:41
7. "Ô Solitude"  Henry Purcell 6:18
8. "Le Chant des Oiseaux"  música tradicional catalã; arranjo para violoncelo inspirada em Pau Casals 6:22
9. "Bird on the Wire"  Leonard Cohen 2:57
10. "Fair and Tender Ladies"  música tradicional americana 4:08
11. "Arriba Quemando el Sol"  Violeta Parra 2:29
12. "Panis et Circenses"  Caetano Veloso, Gilberto Gil 3:45
13. "Oh, My Lofe"  John Lennon 2:58
14. "Sega Jacqout"  Luc Donat 2:24
  • Birds on a Wirde - produção, interpretação e arranjos
Equipe técnica

Arco[editar | editar código-fonte]

Continuando com suas frutíferas parceiras, Dom La Nena se juntou ao grupo português Danças Ocultas para gravar quatro canções – dois temas do grupo e dois outros de Dom La Nena, re-arranjadas pelos cinco. Desde de 2012, a artista brasileira e os músicos lusos já se comunicavam por e-mail e ela já era admiradora do repertório do grupo após conhecer um de seus álbuns. O Danças Ocultas vinha trabalhando com um estilo de música instrumental, como um quarteto de câmara; com a participação de Dom La Nena, o formato mudou para incluir a voz da brasileira. Quando finalmente se conheceram pessoalmente, já tinham diversos concertos marcados. Quando da gravação do álbum, Dom La Nena tinha 25 anos: os mesmos de carreira do Danças Ocultas. Ela, porém, afirma que a diferença de idade não foi nenhum problema.[37] O álbum foi gravado entre 2013 e 2014 e foi lançado no início de 2015.[38]

N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Ela"  Dom La Nena 4:22
2. "O Diabo Tocador"  Danças Ocultas 5:05
3. "Anjo Gabriel"  Dom La Nena 2:58
4. "luzAzul"  Danças Ocultas 5:19
  • Danças Ocultas e Dom La Nena - instrumentos e arranjos
Músicos convidados
Equipe técnica

Soyo[editar | editar código-fonte]

Seu segundo álbum, Soyo, mostra o amadurecimento musical da cantora,[16] apesar de que ela ainda considera que não atingiu seu potencial e que ainda tem muito o que desenvolver.[16] Co-produzido pela própria Dom La Nena e pelo vocalista da banda Los Hermanos Marcelo Camelo[18] –de quem ela já era fã[18]–, a ideia da colaboração surgiu quando a cantora fazia concertos em Portugal quando da mudança do ex-Los Hermanos para o país.[11] Camelo definiu Dom La Nena como dona de um vertente cheia de contradições.[16] Os dois tocam todos os instrumentos e também as vozes do álbum.[20] Suas principais inspirações para o Soyo foram a sua infância e o fato de morar já há muito tempo longe do Brasil a faz sentir como se ela não tivesse um país de verdade para chamar de seu.[19] Dom La Nena afirma que a co-produção de Marcelo Camelo foi essencial para o resultado do disco, já que ela sempre se enveredava por um caminho mais intimista enquanto Camelo tinha uma visão mais aberta da música.[6] A artista define este álbum como mais festivo, em contraposição ao Ela, bastante mais introvertido,[6][22] e este ambiente mais rítmico se deve muito ao trabalho de Camelo.[18] As canções para este álbum foram escritas durante a turnê do Ela e, por isso, falam bastante de movimento, viagem e a descoberta de novos lugares.[18] Com a experiência de sua turnê de estreia, Dom La Nena resolveu escrever canções específicas para o palco, como é o caso de 'La Nena Soy Yo' (em que ela convida o público a cantar com ela o refrão) e 'Golondrina' (que tem um arranjo diferente do EP e também do palco).[18]

N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "La Nena Soy Yo"  Dom La Nena 2:43
2. "Vivo Na Maré"  Dom La Nena 3:13
3. "Menino"  Dom La Nena 3:52
4. "Juste Une Chanson"  Dom La Nena 3:27
5. "Golondrina"  Dom La Nena 3:15
6. "Lisboa"  Dom La Nena 2:56
7. "Llegaré"  Dom La Nena 3:04
8. "Volto Já"  Dom La Nena 3:19
9. "Era Una Vez"  Dom La Nena 4:55
10. "Carnaval"  Dom La Nena, Piers Faccini 4:16
11. "El Silencio"  Dom La Nena 3:48
  • Dom La Nena - voz, violoncelo, piano, glockenspiel, guitarra elétrica, ukulele e percussão
Músicos convidados
  • Marcelo Camelo - produção musical, voz, violão, guitarra elétrica, bateria, percussão, baixo e clarone
  • Jeremiah - bolex
Equipe técnica

Cantando[editar | editar código-fonte]

Durante a turnê de Soyo, Dom La Nena toca diversas canções de outros artistas e que não estavam presentes em seus álbuns. No fim de 2016, ela lançou o EP Cantando que traz 4 versões de canções que foram muito importantes para a sua formação como artista e como pessoa. O seu espírito livre é expressado ao apresentar 4 canções em 4 línguas diferentes de 4 artistas diversos: 'Felicidade', de Lupicínio Rodrigues, em português; 'Gracias a la Vida', de Violeta Parra, em espanhol; 'The Gulag Orkestar', da banda Beirut, em inglês; e 'Les Vieux', de Jacques Brel, em francês. A sua vertente poliglota está sempre presente em seus discos e no palco, mas Cantando é a cima dessa faceta. O EP foi lançado em CD e LP pela Six Degrees Records.

N.º TítuloCompositor(es) Duração
1. "Scenic World"  Zach Condon, Beirut 2:26
2. "Felicidade"  Lupicínio Rodrigues 2:40
3. "Gracias a la Vida"  Violeta Parra 4:05
4. "Les Vieux"  Jacques Brel 3:45
  • Dom La Nena - produção, arte, desenhos e todos os instrumentos
Equipe técnica

Discografia[editar | editar código-fonte]

  • 2013: Ela (Six Degrees Records)
  • 2013: Golondrina (EP)
  • 2014: Ela por Eles (remixes de Ela)
  • 2014: Birds on a wire (duo com Rosemary Standley)
  • 2015: Soyo (Six Degrees Records)
  • 2015: Arco (com o grupo Danças Ocultas)
  • 2016: Cantando (EP)

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Dom La Nena foi agraciada com o Prêmio Miroir de World Music and Folkore 2013 outorgado pelo Festival de Verão da cidade de Quebec, no Canadá. O prêmio, dado ao artista cuja apresentação melhor representa o estilo de world music e de folclore, lhe rendeu CAD 3.000,00. Os organizadores do evento disseram que o concerto de Dom La Nena, que se revelou como um ataque de charme, mostrou a doçura e a delicadeza da artista e estabeleceu o tom para uma apresentação tocante que permitiu que a poesia transcendesse a barreira linguística.[39]

Referências

  1. «Foto do Instagram por Dom La Nena • Mai 27, 2016 às 2:24 UTC». Instagram. Consultado em 4 de fevereiro de 2017 
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 7 de abril de 2013. Arquivado do original em 9 de maio de 2013 
  3. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t Cultura Livre (9 de setembro de 2013), Dom La Nena no Cultura Livre, consultado em 13 de fevereiro de 2017 
  4. a b c Fusilli, Jim (9 de janeiro de 2013). «Melancholy Baby». Wall Street Journal. ISSN 0099-9660 
  5. a b c d e f micmagnet micmag (20 de fevereiro de 2013), Dom La Nena interview Micmag par Stephane de Langenhagen, consultado em 13 de fevereiro de 2017 
  6. a b c d Comércio, Jornal do. «Cantora folk Dom La Nena faz show no Theatro São Pedro». Jornal do Comércio 
  7. a b «Dom La Nena». Six Degrees Records. Consultado em 7 de abril de 2013. Arquivado do original em 20 de fevereiro de 2013 
  8. «Plataforma Lattes». Consultado em 10 de fevereiro de 2017 
  9. a b c d e f g h i j k «Uma voz de menina e um violoncelo lançam a gaúcha Dom La Nena no cenário mundial». O Globo. 31 de março de 2013 
  10. «Conversation with Christine Walevska». www.cello.org. Consultado em 4 de fevereiro de 2017 
  11. a b c d e f g Loop Discos (28 de junho de 2016). Itapema em Loop - Dom La Nena. YouTube. Consultado em 10 de fevereiro de 2017 
  12. a b c d e «Aos 23 anos, Dom La Nena coleciona elogios com disco de estreia». ZH 2014 
  13. a b «With A Passion For Her Cello, Dom La Nena Debuts Her Vocals». NPR.org. Consultado em 13 de fevereiro de 2017 
  14. a b c Live In-Studio: Dom La Nena (em inglês), consultado em 13 de fevereiro de 2017 
  15. a b «Video Premiere: Dom La Nena, 'No Meu Pais'». WNYC (em inglês) 
  16. a b c d e f «Entrevista | Dom La Nena e suas lições sobre a fluidez da vida - NOIZE | Música do site à revista». NOIZE | Música do site à revista. 10 de maio de 2016 
  17. a b c d e Jon Chattman (10 de abril de 2013), Dom La Nena Interview Re: Songwriting, consultado em 13 de fevereiro de 2017 
  18. a b c d e f g h i j k l «Dom La Nena returns with SOYO». Chaos Control Digizine (em inglês). 1 de abril de 2015 
  19. a b c d e The Red Room (3 de abril de 2015). Dom La Nena Interview at The Red Room @ Cafe 939. YouTube. Consultado em 10 de fevereiro de 2017 
  20. a b TVE RS (28 de abril de 2016). Estação Cultura | TVE - Dom La Nena - 25/04/16. YouTube. Consultado em 10 de fevereiro de 2017 
  21. Dom La Nena. Ela. Som Livre / Six Degrees Records. 2013
  22. a b Pareles, Jon (11 de janeiro de 2013). «Wooden Wand and Broadcast Have New Music». The New York Times. ISSN 0362-4331 
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  29. «Ela por Eles (Remixes) by Dom La Nena». www.emusic.com (em inglês). Consultado em 14 de fevereiro de 2017 
  30. «Birds On A Wire (@birdsonawiremusic) • fotos e vídeos do Instagram». www.instagram.com. Consultado em 13 de fevereiro de 2017 
  31. a b c «Birds on a wire» 
  32. a b c d e «Birds on a Wire». Spellbinding Music (em inglês). 21 de novembro de 2014 
  33. a b «Birds on a wire de Rosemary Standley & Dom la Nena au Festival de Saint-Denis». Culturebox 
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  36. Virginia. «Rosemary Standley & Dom La Nena - Birds on a wire (2014) | radiostation | Virginia». www.virginiamusic.eu (em inglês). Consultado em 14 de fevereiro de 2017 
  37. RTP, RTP, Rádio e Televisão de Portugal - Catarina Dias Ribeiro/ Manuel dos Santos/ Cristina Gomes -. «Danças Ocultas e Dom La Nena reunidos em» 
  38. «Arco, 2015». Danças Ocultas. 31 de janeiro de 2015 
  39. «Prix Miroir 2013». Festival d'été de Québec. Consultado em 13 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 14 de fevereiro de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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