Drabble

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Um drabble é uma obra de ficção extremamente curta com exatamente 100 palavras de comprimento,[1][2][3] não necessariamente incluindo o título.[4] O objetivo do drabble é a brevidade, testando a capacidade do autor em expressar ideias interessantes e significativas em um espaço extremamente restrito.

Origem[editar | editar código-fonte]

O conceito é dito ter se originado no fandom de ficção científica no Reino Unido, na década de 1980, o formato de 100 palavras foi criado pela SF Society da Universidade de Birmingham, que se apropriou do termo do livro de 1971 do Monty Python, o Monty Python's Big Red Book.[1][4]No livro, "Drabble" foi descrito como um jogo de palavras em que o primeiro participante que escreve um conto é o vencedor. A fim de tornar o jogo possível no mundo real, foi acordado que 100 palavras seria suficiente.

Escritores de ficção científica publicados que têm escritos drabbles incluem Brian Aldiss e Gene Wolfe (ambos contribuíram para "O Projeto Drabble") [4] e Lois McMaster Bujold (cujo conto Cryoburn termina com uma sequência de cinco drabbles, cada uma contado do ponto de vista de um personagem diferente).[5][6]

55 Fiction[editar | editar código-fonte]

Um exemplo é drabble é a 55 Fiction, uma forma de "microficção" que se refere às obras de ficção que são ou limitados a um máximo de cinqüenta e cinco palavras ou têm uma exigência de exatamente 55 palavras.[7] A origem do 55 Fiction pode ser atribuída a um concurso de escritas de pequenas histórias organizado pela New Times, um semanário alternativo independente em San Luis Obispo, Califórnia, em 1987.[8] A ideia foi proposta pelo fundador e publicador da New Times, Steve Moss.[9]

Critérios[editar | editar código-fonte]

A obra literária será considerado 55 Fiction se tiver:

  1. Cinqüenta e cinco palavras ou menos. No entanto, alguns editores realmente necessitam de exatamente 55 palavras, nem mais nem menos.
  2. Um cenário,
  3. Um ou mais personagens,
  4. Alguns conflitos e
  5. A resolução. ( Não se limitando a moral da história)
  6. O título da história não é parte da contagem das palavras, mas não pode ser superior a sete palavras.

Referências

  1. a b "Winners named in WLU drabble competition", Waterloo Region Record, 1 de outubro de, 2011. (em inglês)
  2. "Flash fiction: 'Intense, urgent and a little explosive'", The Irish Times, 26 de outubro de 2011, cópia disponível aqui Arquivado em 24 de setembro de 2015, no Wayback Machine. deo HighBeam Research (requer assinatura).
  3. Sarah Womer, "AWC professor impressed by short story entries", Yuma Sun, 21 de dezembro de 2011. (em inglês)
  4. a b c «Flash Fiction». The Encyclopedia of Science Fiction. 21 de dezembro de 2011. Consultado em 9 de dezembro de 2013  (em inglês)
  5. T K Kenyon (22 de setembro de 2011). «REVIEW: 'Cryoburn (A Miles Vorkosigan Novel)' by Lois McMaster Bujold». SF Signal. Consultado em 9 de dezembro de 2013  (em inglês)
  6. Fred Cleaver (21 de novembro de 2010). «Science fiction books». Denver Post. Consultado em 9 de dezembro de 2013  (em inglês)
  7. Ron Wiggins (11 de outubro de 2001). «Paper challenges writers to make a long story short». Palm Beach Post. Consultado em 9 de dezembro de 2013  (em inglês)
  8. «Mini- és maxiregények». Nyelv és Tudomány. 27 de junho de 2011. Consultado em 9 de dezembro de 2013  (em húngaro)
  9. Robin W. Holland. Deeper Writing: Quick Writes and Mentor Texts to Illuminate New Possibilities. SAGE Publications; 15 November 2012. ISBN 978-1-4522-8423-1. p. 193. (em inglês)