EN2

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N 2 - Estradas Nacionais de Portugal
N 2
738,5
Cruza com:
 A22 ,  A23 ,  A24 ,  A25 , IC 6, IC 8, N 3, N 17, N 18, N 114, N 125
Ficheiro:Marco EN2 - CHAVES-FARO - Km 370.JPG
Marco miriamétrico, assinalando o trajecto da Estrada Nacional n.º 2

A Estrada Nacional nº2 é uma estrada nacional portuguesa, que liga Chaves, no distrito de Vila Real, a Faro. Tem uma extensão total de 738 quilómetros e percorre os distritos de Vila Real, Viseu, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Évora, Setúbal, Beja e Faro.

Atualmente, a N2 consiste de 5 troços separados entre si: Santa Marta de PenaguiãoPeso da Régua (A24), Góis (N342)–Portela do Vento (N112), Sertã (IC8)–Abrantes (IP6), Ervidel (N18)–Aljustrel (N263) e Castro VerdeFaro [1], num total de 738,5 km.

A N2 foi criada pelo Plano Rodoviário Nacional de 1945 com o objetivo de ligar Chaves a Faro. Grande parte da N2 resultou da renumeração de estradas já existentes, mas alguns troços foram construídos nas décadas seguintes. Com um comprimento inicial de 739,260 km, a N2 era então a mais longa estrada do Estado, atravessando Portugal continental de norte a sul, "cortando" o país ao meio entre o este o oeste e cruzando 11 dos 18 distritos. No entanto, se em Trás-os-Montes e Alto Douro e no distrito de Viseu a N2 cruzava capitais de distrito (Vila Real e Viseu) e cidades de média dimensão (Chaves e Lamego), a sul dessas regiões (i.e. aproximadamente nos restantes 500 km), a estrada desenvolvia-se longe de qualquer cidade principal até perto do seu fim em Faro, entroncando com a N125. A N2 nunca teve um tráfego autónomo que justificasse a sua importância no Plano de 1945 e a longa Estrada Nacional acabou por se tornar numa coleção sequencial de troços regionais.[2] O falhanço da N2 neste aspeto provou que a principal ligação entre as regiões do norte e do sul de Portugal deveria sempre cruzar a área metropolitana de Lisboa (como hoje acontece com o IP1 e o IC1).[2] Os Planos Rodoviários Nacionais de 1985 e de 2000 modificaram profundamente a classificação da rede de estradas portuguesas. Com efeito, em Trás-os-Montes e Alto Douro e no distrito de Viseu, esses documentos criaram a estrada rápida IP3, que segue paralela à N2. No entanto, a sul destas duas regiões, praticamente nenhuma estrada principal segue o eixo da antiga N2. Com efeito, atualmente, quase todos os troços da N2 foram desclassificados para estradas regionais (R2) ou municipais (M2) e só cerca de 180 km foram mantidos como estrada nacional, num total de cinco troços.

No século XXI tem havido uma revitalização da antiga N2 para fins turísticos. Em 2003 o troço entre Almodôvar e São Brás de Alportel foi renovado e classificado como Estrada Património. Em 2016, foi criada a Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2, que engloba os 33 municípios que eram atravessados pela N2 no seu traçado original, e que tem como objetivo dinamizar o turismo ao longo deste itinerário. Devido à sua extensão, a N2 atravessa paisagens bastante variadas, no contexto de Portugal. Com efeito, esta estrada tem sido muitas vezes comparada (embora a uma escala muito menor) à Ruta 40 (Argentina) ou à Route 66 (E.U.A.).

História[editar | editar código-fonte]

O último marco quilométrico da Estrada Nacional n.º 2 (reposto a 20 de Maio de 2016), assinalando o Km 738 à entrada de Faro. Informa ainda as distâncias de S.Brás (17 Km) e Barranco do Velho (29 Km).

O troço da EN 2 confunde-se com a própria história, sendo que muitos segmentos já eram as principais vias romanas que atravessavam a Lusitânia.

Com o passar do tempo, as principais vias foram sendo melhoradas e ligadas umas às outras e até ao final do séc. XIX, grande parte daquela que é hoje a EN2 já era Estrada Real.

Em 1884, o percurso de Faro a Castro Verde passa a designar-se Estrada Distrital nº 128.

Com a implantação da república a estrada chega a Beja e ganha o título de Estrada Nacional nº 17, passando a chamar-se mais tarde a Estrada Nacional nº 19 - 1ª.[3]

Um dos grandes projectos do Estado Novo era a criação de uma estrada que ligasse o país de lés a lés pelo centro, e a partir de 1930 começaram a ser alcatroados os troços de pedra e de terra e construídas as ligações necessárias, até que em 1945 é classificada a Estrada Nacional nº 2 através do Plano Rodoviário Nacional de 1945, com o objetivo de ligar Chaves a Faro. Grande parte da N2 resultou da renumeração de estradas já existentes, mas alguns troços foram construídos nas décadas seguintes.

Aquando da sua criação, a estrada não estava completa, faltando construir o troço Alvares-Picha (concluída por volta de 1980), a travessia do rio Zêzere (completada em 1954 com a construção da barragem do Cabril) e a ligação Sertã--Vila de Rei (que viria a ser inaugurada em Maio de 1970).

Na Foz do Dão, Santa Comba Dão, a N2 atravessava o rio Mondego através da imponente Ponte Salazar (aberta em 1935) que estabelecia também os limites dos concelhos de Santa Comba Dão, Penacova e Mortágua, dividia os distritos de Coimbra e Viseu e separava a Beira Litoral da Beira Alta. Em inícios da década de 1980, essa ponte foi submersa pela Barragem da Aguieira (assim como a aldeia da Foz do Dão). O trajeto da N2 passou a efetuar-se por uma variante de 7 km entre as aldeias de Chamadouro e Oliveira do Mondego. Na década de 1990 esta variante foi aproveitada para o traçado da via rápida IP3.

Antes da aprovação do Plano Rodoviário Nacional de 1985, a N2 era a mais longa estrada do Estado em Portugal, com um comprimento de 738,5 km que atravessava 11 dos 18 distritos. No entanto, se em Trás-os-Montes e Alto Douro e no distrito de Viseu a N2 cruzava capitais de distrito (Vila Real e Viseu) e cidades de média dimensão (Chaves e Lamego), a sul dessas regiões (i.e. aproximadamente nos restantes 500 km), a estrada desenvolvia-se longe de qualquer cidade principal até perto do seu fim em Faro. Ao longo das décadas, a N2 nunca teve um tráfego autónomo que justificasse a sua importância no Plano de 1945 e a longa Estrada Nacional acabou por se tornar numa coleção sequencial de troços regionais.[2] O falhanço da N2 neste aspeto provou que a principal ligação entre as regiões do norte e do sul de Portugal deveria sempre cruzar a área metropolitana de Lisboa (como hoje acontece com o IP1 e o IC1).[2]

Em 1963, a aprovação do Decreto-Lei 44924 introduziu alterações na zona do Sardoal. A partir dessa data, a ligação São Domingos-Sardoal passou a chamar-se Nacional 358-3 e a ligação Sardoal-Abrantes passou a designar-se Nacional 244-3. A Nacional 2 ficou interrompida nessa zona, persistindo essa situação até 1995, ano em que foi aberta a nova variante Vila de Rei-Abrantes.

Em 1985 foi aprovado um novo Plano Rodoviário Nacional, que substituiu o de 1945 e modificou profundamente a classificação da rede de estradas portuguesas. Com efeito, em Trás-os-Montes e Alto Douro e no distrito de Viseu, esse documento defendia a construção da estrada rápida IP3, que seguiria paralela à N2. Com efeito, o Plano defendia que a N2 deveria ser desclassificada para estrada municipal (M2) nessas regiões, pois seria substituída pela via rápida IP3. A sul do distrito de Viseu, praticamente nenhuma das estradas principais incluídas no Plano de 1985 seguia o eixo da antiga N2. O Plano Rodoviário Nacional de 1985 defendia a desclassificação da N2 para estrada municipal exceto em seis troços: Góis–Portela do Vento, SertãPonte de Sor, OdivelasFerreira do Alentejo, ErvidelAljustrel, Castro VerdeAlmodôvar e São Brás de AlportelFaro.[4]

Em 1995 foi concluída uma variante de 24 km entre Vila de Rei e Abrantes (parte do troço Sertã–Ponte de Sôr).[5]

Em 1998 foi aprovado o Plano Rodoviário Nacional de 2000, que substituiu o de 1985. Este Plano criou uma nova categoria de estradas, as Estradas Regionais. O Plano de 2000 acrescentou três troços à N2: Santa Marta de PenaguiãoRégua (IP3), Viseu (IP3)–Viseu (IP5) e Montargil (IC13)–Mora. O Plano Rodoviário Nacional de 2000 encurtou o troço SertãPonte de Sor (que passou a ligar apenas Sertã a Abrantes), manteve inalterados os troços ErvidelAljustrel, Castro VerdeAlmodôvar e São Brás de AlportelFaro e eliminou o lanço Odivelas–Ferreira do Alentejo. Em conclusão, de acordo com o Plano Rodoviário Nacional de 2000, a N2 consistia de 8 troços separados entre si. O troço Santa Marta de Penaguião–Régua era um sinuoso troço já construído da N2; ao ser classificado como estrada nacional, permitiu que a vila de sede de município de Santa Marta de Penaguião ficasse ligada por uma estrada do Estado ao IP3 e ao resto da rede rodoviária estatal. O troço Montargil–Mora também era um troço já construído da N2. Já o troço Viseu (IP3)–Viseu (IP5) da N2, proposto pelo Plano de 2000, seria uma estrada construída de raiz; este troço abriu em maio de 2001, em formato de via rápida com 2 faixas de rodagem e servia para ligar as vias rápidas com 1 faixa IP3 e IP5 ao longo do sul da cidade de Viseu. O Plano Rodoviário Nacional de 2000 defendia que deveriam ser classificados como estrada regional (R2) e não como estrada municipal os troços da antiga N2 PenacovaGóis, Portela do Vento–Pedrógão Grande (IC8), MoraErvidel (o qual incluía o antigo troço da N2 entre Odivelas e Ferreira do Alentejo), AljustrelCastro Verde e AlmodôvarSão Brás de Alportel.[6]

Em julho de 1999 o Plano Rodoviário Nacional de 2000 foi revisto. O troço Sertã (IC8)–Abrantes (IP6) da N2 foi retirado da rede de estradas nacionais e, logo, proposto para desclassificação.[7] Por outro lado, o lanço AlmodôvarSão Brás de Alportel voltou a fazer parte da N2; este lanço localizava-se entre os troços da N2 Castro VerdeAlmodôvar e São Brás de AlportelFaro, o que permitiu criar um troço contínuo de 95 km da N2 entre Castro Verde e Faro.[1]

Em 2003, o troço entre Almodôvar e São Brás de Alportel (55 km) foi requalificado como Estrada Património.[8] A intervenção incluiu a melhoria do pavimento, criação de áreas de repouso, restauro das casas de cantoneiros, abate de espécies invasores (acácias), poda de árvores e arbustos junto à estrada e reabilitação de miradouros e fontanários.[8]

Em agosto de 2003 foi publicada uma segunda revisão do Plano Rodoviário Nacional de 2000. Neste contexto, o troço Sertã (IC8)–Abrantes (IP6) voltou a fazer parte da N2, enquanto que o lanço Montargil (IC13)–Mora foi desclassificado para estrada municipal.[1]

Em 2006, o troço IP3IP5 da N2 (aberto em 2001) foi integrado no traçado da A25. Em consequência, a N2 passou a ser constituída por cinco troços: Santa Marta de PenaguiãoPeso da Régua (A24), Góis (N342)–Portela do Vento (N112), Sertã (IC8)–Abrantes (IP6), Ervidel (N18)–Aljustrel (N263) e Castro VerdeFaro.

Em Novembro de 2016 foi criada a Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2, um projecto turístico que une as cidades de Chaves a Faro, englobando 33 municípios[9], com o objetivo dinamizar o turismo ao longo do itinerário da antiga N2.

Em abril de 2019 estava a ser estudada a requalificação do troço final da N2 entre São Brás de Alportel e Faro, passando pelo nó com a Via do Infante. A requalificação inclui correção de curvas e adição de uma via para lentos em algumas subidas.[10]

Caracterização[editar | editar código-fonte]

Santa Marta de Penaguião–Régua (A24)[editar | editar código-fonte]

Este lanço liga a vila de Santa Marta de Penaguião ao nó 11 da atual autoestrada A24 (antiga via rápida IP3). Este troço tem cerca de 6 km de extensão[11] é uma estrada muito sinuosa, que atravessa a paisagem vinícola do vale do Corgo, que está inserida na Região Vinhateira do Alto Douro.

Góis (N342)–Portela do Vento (N112)[editar | editar código-fonte]

Este lanço inicia-se próximo da vila de Góis (rotunda com a N342) e termina no lugar não habitado da Portela do Vento (entroncamento com a N112). Este troço tem cerca de 12 km de comprimento[12] e faz parte da ligação por Estrada Nacional entre Coimbra e interior do seu distrito: com efeito, este troço da N2 começa na N342 (estrada proveniente de Condeixa-a-Nova, Miranda do Corvo e da Lousã) e termina na N112, que dá ligação a Pampilhosa da Serra e Oleiros. Este troço da N2 é muito sinuoso, pois atravessa a Serra da Lousã.

Sertã (IC8)–Abrantes (A23)[editar | editar código-fonte]

Este troço liga o IC8, na Sertã, à A23 (antigo IP6), em Abrantes, passando por Vila de Rei e Sardoal. Tem cerca de 44 km de extensão.[13] Embora atravesse uma região montanhosa, este troço permite velocidades relativamente elevadas e chega a ter uma terceira via nas subidas. Isto deve-se ao facto de uma grande parte deste troço ser constituída por variantes construídas nas décadas de 1990 e 2000.

Ervidel (N18)–Aljustrel (N263)[editar | editar código-fonte]

Este lanço localiza-se no Alentejo e liga Ervidel (N18) a Aljustrel (N263). Tem cerca de 25 km de extensão[14] e faz parte da ligação entre a cidade e capital de distrito Beja e a vila de Odemira.

Castro Verde–Faro[editar | editar código-fonte]

Atualmente, é o mais longo troço da N2 e era o troço final da antiga estrada. Com uma extensão de cerca de 93 km,[15][nota 1] liga a vila alentejana de Castro Verde (IP2) a Faro (capital do Algarve), passando por Almodôvar, cruzando as serras que separam o Alentejo do Algarve e passando em São Brás de Alportel. Entre as vilas alentejanas de Castro Verde e Almodôvar a N2 tem um traçado retilíneo, mas depois de Almodôvar a N2 torna-se numa estrada muito sinuosa devido à travessia da Serra do Caldeirão.

Antes da construção da via rápida para o Algarve (IP1, atual IC1) na década de 1980, este troço da N2 era bastante movimentado, pois fazia parte da ligação entre Lisboa e o Algarve. Em 2003, o troço entre Almodôvar e São Brás de Alportel (55 km) foi requalificado como Estrada Património.[8]

Antigos troços[editar | editar código-fonte]

Viseu (IP3)–Viseu (IP5) (integrado na A25)[editar | editar código-fonte]

O Plano Rodoviário Nacional de 2000 incluía um sexto troço da N2, que era a ligação entre as vias rápidas IP3 e IP5, a sul da cidade de Viseu. Este lanço de 10 km[18] abriu em maio de 2001[19] e era uma via rápida com 2+2 vias de rodagem. Em 2006, este troço foi integrado na A25.

Antiga N2 (desclassificado para estrada regional ou municipal)[editar | editar código-fonte]

A Estrada Nacional n.º 2 conforme definida pelo Plano Rodoviário Nacional de 1945 atravessava Portugal continental de Norte a Sul e era a estrada de maior extensão do país, tendo o seu início em Chaves (Km 0) e terminando ao Km 738,5 em Faro, passando por onze distritos (Vila Real, Viseu, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Évora, Setúbal, Beja e Faro), oito províncias (Trás-os-Montes e Alto Douro, Beira Alta, Beira Litoral, Beira Baixa, Ribatejo, Alto Alentejo, Baixo Alentejo e Algarve), 4 serras, 11 rios e 32 concelhos.[20][21][22] Atualmente, na sequência da aprovação dos Planos Rodoviários Nacionais de 1985 e de 2000, diversos troços foram desclassificados, passando a ser estradas regionais (ER2), outros passando a estrada municipal (EM2)[23]

Percurso[editar | editar código-fonte]

Chaves–Faro (inclui troços desclassificados)[editar | editar código-fonte]

Nome da saída/Localidade intermédia Município Estrada que liga Designação oficial
Chaves Chaves N 103

N 213

ER2
Vila Nova de Veiga
Vilela do Tâmega
Vilarinho das Paranheiras
Vidago  A 24 

 IP 3 

Oura
Sabroso de Aguiar Vila Pouca de Aguiar CM 1149
Pedras Salgadas M 549
Vila Pouca de Aguiar N 206

N 212

Vila Chã
Vilarinho de Samardã Vila Real
Benagouro  A 24 

M 1231

Vila Real  IP 4 

N 15

N 313

Parada de Cunhos N 15

 IP 4 

Cumieira Santa Marta de Penaguião
Sever N 304 EN2
Santa Marta de Penaguião N 304-3
Peso da Régua Peso da Régua  A 24 

N 108 N 222

Sande Lamego ER2
Lamego N 226
Penude
Magueija
Bigorne  IP 3 
Mezio Castro Daire
Moura Morta  IP 3 
Castro Daire N 225

N 228

Ribolhos
Carvalhal  A 24 
Arcas  IP 3 
Póvoa de Calde Viseu
Lordosa
Campo EN2
 IP 5   16   IP 5 
Abraveses
Viseu N 229

N 16

Repeses
Vila Chã de Sá
Fail  A 25 
São Miguel do Outeiro Tondela  IP 3 

N 337

Sabugosa EM2
Canas de Santa Maria
Tondela N 230
Santa Comba Dão Santa Comba Dão  A 35 

 IP 3 

N 234

N 234-6

M 629

Almaça Mortágua
Oliveira do Mondego Penacova
 IC 6   IC 6 
 IP 3   13  N 17-2
 IP 3   12   IP 3 
Penacova N 110

N 235

ER2
Entroncamento de Poiares Vila Nova de Poiares N 17
Vila Nova de Poiares
Olho Marinho
Vila Nova do Ceira Góis N 342-3
Góis N 342 EN2
Esporão
Amieiros
N 112 N 112
Chã de Alvares ER2
Alvares
Amioso Fundeiro
Picha Pedrógão Grande
Venda da Gaita N 236
Pedrógão Grande IC 8
Pedrógão Pequeno Sertã IC 8 EM2
Sertã IC 8

N 241

N 238

Junceira N 244 EN2
Cumeada M 534-1
Vila de Rei Vila de Rei N 348
Sardoal Sardoal N 358
Alferrarede Abrantes  A 23 
Abrantes

Rossio ao Sul do Tejo

N 3

N 118

Bemposta EM2
Ponte de Sor Ponte de Sor N 119
Tramaga
Aeródromo de Ponte de Sôr EN2
Montargil N 243
Barragem de Montargil
Avis
Mora Mora N 251
Coruche ER2
Ciborro Montemor-o-Novo
Montemor-o-Novo  A 6 

N 4

N 114

N 253

Santiago do Escoural M 370
Alcáçovas Viana do Alentejo N 257
Torrão Alcácer do Sal N 5-2
Odivelas Ferreira do Alentejo
Ferreira do Alentejo N 121

N 259

Ervidel Aljustrel N 18
Aljustrel N 261 EN2
Castro Verde Castro Verde N 123

 IP 2 

ER2
Rosário Almodôvar EN2
A-dos-Neves
Almodôvar N 267
Dogueno
Ameixial Loulé
Barranco do Velho N 124
São Brás de Alportel São Brás de Alportel N 270
Machados
 A 22  Faro  A 22 
Faro N 125

Ramais da N2[editar | editar código-fonte]

O Plano Rodoviário Nacional de 1945, para além de criar a N2, criou também 5 ramais provenientes desta estrada (numerados de N2-1 a N2-5). Em 1957 foi criado um sexto ramal (N2-6),[24] em 1963 foi criada a N2-7[25] e em 1965 foi criada a N2-8.[26] Na sequência da entrada em vigor do Plano Rodoviário Nacional de 1985, todos estes ramais foram desclassificados para estradas municipais. O Plano Rodoviário Nacional de 2000 reclassificou a M2-6 para estrada regional (R2-6).[6]

Ramal Designação Pontos extremos e intermédios
N 2-1 Para a estação ferroviária de Sabugosa N 2 - Estação de Sabugosa
N 2-2 Para a estação de Santa Comba Dão N 2 - Estação de Santa Comba Dão
N 2-3 Para a N17 N 2 - São Pedro de Alva - N17
N 2-4 Para a N 3 N 2 - Abrantes - N 3
N 2-5 Para a estação ferroviária de Abrantes N 2 - Estação de Abrantes
N 2-6[27] Para Olhão N 2 (Coiro da Burra) - Estoi - Areia - Pechão - Olhão
N 2-7 Para Abrantes N 2 - Abrantes
N 2-8 Para a Barragem do Roxo Ervidel (proximidades) - Barragem do Roxo

Rota Estrada Nacional[editar | editar código-fonte]

A rota das estradas nacionais de Portugal é um movimento e uma lista de estradas recomendadas para viajar em 2 rodas, permitindo recolher e disfrutar de gastronomia, cultura e locais de significativo interesse.

A  N 2  está classificada como Rota Estrada Nacional

Galeria[editar | editar código-fonte]

Recordes[editar | editar código-fonte]

A Pé
Data Nome Tempo
Junho 2021 Miguel Lopes 145h
Bicicleta
Data Nome Tempo
Agosto 2020 Alexandre Cruz 21h41m33s
23h32m
Julho 2019 26h
Novembro 2016 David Maltez 27h
Junho 2020 Andre Cardoso 24h21m
Mota
Data Nome Modelo Tempo
Automóvel
Data Nome Modelo Tempo

Notas

  1. A N2 cruza com a N125-10 a norte de Faro. Cerca de 1 km a norte desse nó localiza-se o cruzamento de Chelote, zona onde a N2 pertence à empresa estatal Infraestruturas de Portugal.[16] Cerca de 1 km a sul do nó com a N125-10 localiza-se (em zona urbanizada) o cruzamento para a Escola Secundária Pinheiro e Rosa, zona onde o traçado da antiga N2 pertence ao município de Faro (M2).[17]

Referências

  1. a b c «Decreto-Lei n.º 182/2003, de 16 de Agosto». Diário da República — I série-A. 16 de agosto de 2003. Consultado em 11 de janeiro de 2019 
  2. a b c d Zúquete, Eduardo (Setembro de 2016). «Testemunho histórico do Eng. Eduardo Zúquete sobre os transportes terrestres». ADFERSIT. Consultado em 26 de setembro de 2019. Cópia arquivada em 26 de setembro de 2019 
  3. «A Estrada Nacional 2». Marafado. 25 de fevereiro de 2010. Consultado em 30 de maio de 2016 
  4. «Decreto-Lei n.º 380/85, de 26 de Setembro» (PDF). Diário da República — I série. 26 de setembro de 1985. Consultado em 11 de janeiro de 2019 
  5. N2 - Ponte sobre a ribeira de Codes, indicando a data de construção.
  6. a b «Decreto-Lei n.º 222/98, de 17 de Julho». Diário da República, I série-A. 17 de julho de 1998. Consultado em 11 de janeiro de 2019 
  7. «Lei n.º 98/99, de 26 de Julho». Diário da República, I série-A. 26 de julho de 1999. Consultado em 11 de janeiro de 2019 
  8. a b c Melo, Luís (2003). «Lanço da EN 2 – Almodôvar e São Brás de Alportel – Recuperação da 1.ª Estrada-Património Portuguesa» (PDF). Pedra & Cal (19): 12-13. Consultado em 11 de janeiro de 2019 
  9. http://www.cm-smpenaguiao.pt/noticias/associacao-de-municipios-da-rota-da-e-n-2-criada-em-santa-marta-de-penaguiao/
  10. «Avança elaboração do Projeto de Requalificação da EN2 - de São Brás de Alportel ao acesso à Via do Infante e Faro». Município de São Brás de Alportel. 9 de abril de 2019. Consultado em 7 de julho de 2019 
  11. Google (s.d.). ««Google Maps». » (Mapa). Direções — Santa Marta de Penaguião a N2, Peso da Régua. Consultado em 7 de julho de 2019 
  12. Google (s.d.). ««Google Maps». » (Mapa). Direções — N2 a N2. Consultado em 7 de julho de 2019 
  13. Google (s.d.). ««Google Maps». » (Mapa). Direções — N2, Sertã a N2, Abrantes. Consultado em 7 de julho de 2019 
  14. Google (s.d.). ««Google Maps». » (Mapa). Direções — N2, 7600-204 Ervidel a N2, Aljustrel. Consultado em 7 de julho de 2019 
  15. Google (s.d.). ««Google Maps». » (Mapa). Direções — N2, Castro Verde a Estr. São Brás de Alportel. Consultado em 7 de julho de 2019 
  16. «Faro: Cruzamento do Chelote está em obras para eliminar «ponto negro rodoviário»». Sul Informação. 26 de junho de 2018. Consultado em 7 de julho de 2019 
  17. «Município requalifica entrada de Faro pela EN2». Câmara Municipal de Faro. 1 de dezembro de 2015. Consultado em 7 de julho de 2019 
  18. Google. ««Google Maps». » (Mapa). Direções — E80, São Cipriano a IP5, Viseu 
  19. Simões, António (11 de maio de 2001). «VISEU: MOTARDES - IP3/IP5». Lusa. Consultado em 7 de julho de 2019 
  20. «Faro e Chaves "mantêm a distância" para estimular turismo ao longo da EN2». Sul Informação. 22 de maio de 2016. Consultado em 30 de maio de 2016 
  21. «Sertã: Estrada Nacional 2 comemora 71 anos de Classificação». diariodigitalcastelobranco.pt. Consultado em 30 de maio de 2016 
  22. Ministério das Obras Públicas e Comunicações - Gabinete do Ministro (11 de maio de 1945). «Decreto-Lei n.º 34593». Diário do Govêrno n.º 102/1945, 1º Suplemento, Série I de 1945-05-11 
  23. «Lista de estradas geridas pela IP» (PDF) 
  24. Ministério das Obras Públicas - Gabinete do Ministro (23 de janeiro de 1957). «Decreto-Lei n.º 40985». Diário do Governo n.º 19/1957, Série I de 1957-01-23 
  25. Ministério das Obras Públicas - Junta Autónoma de Estradas (19 de março de 1963). «Decreto n.º 44924». Diário do Governo n.º 66/1963, Série I de 1963-03-19 
  26. Ministério das Obras Públicas - Gabinete do Ministro (14 de maio de 1965). «Decreto-Lei n.º 46392». Diário do Governo n.º 132/1965, Série I de 1965-06-14 
  27. Esta estrada encontra-se regionalizada de acordo com o Plano Rodoviário Nacional (ver referência 4)