Somewhere in Time (filme)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Em algum lugar do passado)
Somewhere in Time
Somewhere in Time (filme)
No Brasil Em Algum Lugar do Passado
 Estados Unidos
1980 •  cor •  103 min 
Gênero drama, ficção científica
Direção Jeannot Szwarc
Produção Stephen Deutsch
Ray Stark (sem créditos)
Roteiro Richard Matheson
Baseado em Bid Time Return, de Richard Matheson
Elenco Christopher Reeve
Jane Seymour
Christopher Plummer
Teresa Wright
Bill Erwin

Susan French

Música John Barry
Cinematografia Isidore Mankofsky
Edição Jeff Gourson
Companhia(s) produtora(s) Rastar
Distribuição Universal Pictures
Lançamento
  • 3 de outubro de 1980 (1980-10-03) (Estados Unidos)
Idioma inglês

Somewhere in Time (bra: Em Algum Lugar do Passado[1][2]) é um filme de 1980 do gênero drama romântico e fantasia, com a direção de Jeannot Szwarc. O filme é baseado no romance de Richard Matheson originalmente publicado com o título de Bid Time Return em 1975 e mais tarde republicado como Somewhere in Time. O filme é estrelado por Christopher Reeve, Jane Seymour e Christopher Plummer.

Reeve interpreta Richard Collier, um dramaturgo que fica obcecado com a fotografia de uma jovem no Grand Hotel, em Mackinac Island, Michigan. Através da auto-hipnose, ele deseja voltar ao tempo de 1912 para encontrar o amor com a atriz Elise McKenna (interpretada por Seymour), mas entra em conflito com o agente de Elise, William Fawcett Robinson (interpretado por Plummer), que teme que o romance possa atrapalhar sua carreira e resolve detê-lo.

O filme é conhecido por sua trilha sonora composta por John Barry. A variação 18 de Rapsódia sobre um Tema de Paganini de Sergei Rachmaninoff também aparece várias vezes.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

O filme retrata a vida de um jovem que retorna ao passado para resgatar uma mulher que, no presente, diz ser o seu grande amor. A história tem início no ano de 1972, quando o jovem dramaturgo, Richard Collier (Christopher Reeve), conhece uma idosa senhora (Susan French) que lhe entrega um relógio de bolso, seguido da enigmática e desconexa mensagem "Volte para mim". 8 Anos depois do episódio, em 1980, desejando espairecer, Collier viaja para um hotel grandioso e antigo, no qual vê a foto da atriz Elise Mckenna (Jane Seymour), por quem apaixona-se perdidamente. No entanto, a fotografia é do ano de 1912, e o jovem decide então encontrar uma forma de voltar ao passado para encontrá-la.

Em suas pesquisas sobre a vida da atriz, descobre que ela se tratava, na realidade, da senhora que lhe dera o relógio 8 anos antes, o que lhe dá a certeza de que ela, de fato, já o conhecia em sua época. Descobre ainda que Elise morrera na mesma noite em que lhe dera o relógio; além disso, ela possui uma réplica do hotel em que estava sua foto, com a melodia Rapsódia sobre um Tema de Paganini de Sergei Rachmaninoff, sua favorita, além de livros sobre viagens no tempo.

Tais revelações o inserem num clima de mistério e determinação para encontrar sua amada. Ele procura um antigo professor seu, Dr. Gerald Finney, que já escrevera sobre a possibilidade de viajar através do tempo. Finney lhe relata que já tentara realizar tal viagem por meio de uma projeção hipnótica, porém, não havia sido muito bem-sucedido, dizendo que apenas por alguns instantes conseguira romper a barreira do tempo. Segundo cria, isso acontecera porque, apensar de tentar se auto-sugestionar, havia vários detalhes ao seu redor que o lembravam que ele estava no tempo presente. Finney diz a Richard que não tinha a intenção de voltar a fazer qualquer tentativa neste sentido, mas caso o fizesse, ele tentaria eliminar completamente qualquer evidência da época atual que estivesse ao seu lado e o fizessem duvidar que estava na época para a qual projetara a sua mente.

Richard, então, trata de planejar minuciosamente a sua viagem pelo tempo. Adota o corte de cabelo característico de 1912, compra um terno confeccionado no mesmo ano, afasta de seu quarto todas as coisas que poderiam despertar lembranças da época presente e grava sua voz em playback para ajudar a convencer-se de que está em 1912. Na primeira tentativa, Richard descobre que de fato conseguira voltar ao passado ao encontrar sua assinatura no livro de registro do Hotel em 1912., Ainda mais convicto de que conseguiria seu intento, ele realiza outra vez a sessão de auto-hipnose e consegue de fato retornar ao passado, encontrando Elise, vivendo momentos de amor e companheirismo, numa sintonia que rebate o fato de se conhecerem há pouco tempo. Após acompanhar uma apresentação de Elise, esta se encontra posando para uma fotografia e, ao ver Richard, sorri meigamente para ele, produzindo assim precisamente o retrato que o dramaturgo viria a conhecer no futuro e que o fizera apaixonar-se por ela. O romance enfrenta a oposição do agente de Elise, William (Christopher Plummer), que sequestra Richard para evitar que ele atrapalhe a carreira de Elise. Quando Richard consegue escapar, retorna ao hotel e reecontra Elise, passando a noite juntos. Após a noite de amor, enquanto tomam café, Richard encontra o único detalhe que não lembrara de eliminar de sua mente para a viagem no tempo: no bolso do seu terno ele se depara com uma moeda datada de 1979. O choque de ver a data que contraria sua projeção mental rompe o transe e o faz retornar imediatamente para o futuro, diante dos olhos de Elise, que o chama desesperadamente de volta, sem sucesso. De volta à sua época de vida, tenta várias outras vezes retornar a 1912, mas, com suas emoções desestabilizadas pelo desespero de estar separado de seu grande amor em 68 anos na linha do tempo, sua mente não consegue atingir novamente o nível de concentração necessário para a projeção, e ele fracassa em todas as tentativas. Assim, afunda-se em uma terrível depressão, que o faz deixar até de alimentar-se, terminando assim seus dias no hotel onde vivera seu grande amor. Ao morrer, após uma semana sem comer e nem beber, ele enfim reencontra Elise no paraíso, sendo esta cena do reencontro de ambos, a que encerra o filme.

Em meio à temática romântica e fantasiosa do filme, são deixados pequenos enigmas ao longo do filme, a exemplo da origem do relógio: ele foi dado a Richard por Elise, que, por sua vez, o recebeu de Richard, criando um paradoxo proposital no enredo.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Ator Personagem
Christopher Reeve Richard Collier
Jane Seymour Elise McKenna
Christopher Plummer William Fawcett Robinson
Teresa Wright Laura Roberts
Bill Erwin Arthur Biehl
George Voskovec Dr. Gerard Finney
Susan French Older Elise
John Alvin pai de Arthur
Eddra Gale Genevieve

Susan French é Elise velha que aparece no início do filme.

Sean Hayden interpreta Arthur, de 5 anos, em 1912.

Tim Kazurinsky aparece brevemente como fotógrafo em 1912.

Richard Matheson, que escreveu o romance original e roteiro, aparece em uma participação especial como um convidado no hotel em 1912. Ele fica surpreso com o fato de Richard ter se cortado com uma navalha.

William H. Macy então desconhecido, tem um pouco de papel como crítico na cena de 1972 antes de Elise entregar o relógio a Richard.

George Wendt é creditado como estudante durante essa mesma cena, mas sua aparição foi omitida no corte final do filme.

A filha de Richard Matheson, Ali, também é creditada como estudante.

Muitos moradores de Mackinac Island foram escolhidos como extras.

Notas de produção[editar | editar código-fonte]

O Grand Hotel onde o filme foi filmado
  • O filme foi filmado no Grand Hotel, bem como no edifício Mission Point Fine Arts do antigo Mackinac College (agora Mission Point Resort), ambos localizados em Mackinac Island, Michigan. Cenas adicionais foram filmadas em Chicago, Illinois.
  • Trazer carros para a ilha para uso no filme exigia permissão especial da cidade de Mackinac Island. Veículos motorizados, exceto veículos de emergência e motos de neve no inverno, são proibidos na Ilha. Com muito poucas exceções, o transporte é limitado a cavalos e buggy ou bicicleta.
  • Durante os testes para a personagem, as atrizes eram perguntadas se já haviam amado alguém. Jane Seymour foi a única a responder não.
  • O diretor Jeannot Szwarc teve um pequeno problema ao dirigir as cenas entre Plummer e Reeve, pois, sempre que ele dizia "Chris", os dois homens respondiam com "Sim?" Szwarc resolveu isso abordando Plummer como "Sr. Plummer" e Reeve como "Pé-grande".
  • A cena final entre Christopher Reeve e Jane Seymour antes do personagem de Reeve voltar ao seu tempo foi difícil para Reeve filmar, pois acabara de descobrir que sua namorada e companheira, Gae Exton, estava grávida de seu primeiro filho, Matthew. Durante grande parte daquele dia, sua atenção esteve compreensivelmente em outro lugar. Reeve diz no material bônus do DVD de 2000: "No dia em que filmamos a cena do piquenique no chão, eu descobri e o mundo descobriu que eu estava prestes a ser pai pela primeira vez".
  • No filme, o personagem de Reeve consulta um Dr. Finney (interpretado por George Voskovec), um teórico das viagens no tempo. Este é um aceno deliberado ao autor Jack Finney, cujo romance Time and Again, publicado cinco anos antes do romance de 1975 de Richard Matheson, Bid Time Return, no qual este filme se baseia, apresenta uma teoria quase idêntica sobre a mecânica da viagem no tempo.
  • Elise McKenna era uma atriz fictícia. Collier é filmado na biblioteca pesquisando e analisando um velho álbum de teatro, que tem fotos de atrizes históricas. As três meninas são Blanche Ring e suas irmãs. Uma criança segurando uma boneca é a atriz Rose Stahl. Uma imagem desbotada de uma mulher com o hábito religioso de freira é Ethel Barrymore em uma peça de 1928, The Kingdom of God. (A cabeça de Barrymore é deixada de fora do quadro, pois ela seria facilmente reconhecida pelos fãs alertas de filmes antigos.)[3]
  • A personagem de Elise McKenna foi vagamente baseada na vida da atriz de teatro Maude Adams, que nasceu Maude Ewing Adams Kiskadden em Salt Lake City, Utah, em 11 de novembro de 1872. Ela morreu em Tannersville, estado de Nova York, em 17 de julho de 1953. Seu gerente, Charles Frohman (a base do personagem de William Fawcett Robinson) era muito protetor com ela. Ele morreu no RMS Lusitania em 7 de maio de 1915, quando foi torpedeado por um submarino alemão durante a Primeira Guerra Mundial.[4]

Em dois pontos do filme, Christopher Reeve é ​​visto ouvindo rádio. A primeira vez é durante uma sequência em que Reeve está dirigindo para o norte na Lake Shore Drive, em Chicago. A segunda vez é quando Reeve volta ao presente e liga o rádio em seu quarto no Grand Hotel em Mackinac. Nos dois casos, o locutor de rádio é Reese Rickards; profissional da estação de rádio WJJD de Chicago. Enquanto o filme retrata a estação de rádio como tendo um formato de jazz, Rickards toca um jingle real de WJJD que era na época uma estação do país.

Diferenças do romance[editar | editar código-fonte]

No romance, Richard viaja de 1971 a 1896, e não de 1980 a 1912. O cenário é o Hotel del Coronado, na Califórnia, e não o Grand Hotel, em Michigan. Richard sabe que está morrendo de um tumor no cérebro e, finalmente, levanta a possibilidade de que toda a experiência de viajar no tempo fosse apenas uma série de alucinações provocadas pelo tumor.

A cena em que a velha entrega a Richard um relógio de bolso (que ele lhe dera no passado) não aparece no livro. Assim, o paradoxo ontológico gerado por esse evento (que o relógio nunca foi feito, mas simplesmente existe eternamente entre 1912 e 1980) está ausente. No livro, são dois médiuns, não William Fawcett Robinson, que antecipam a aparição de Richard, e a morte de Richard é provocada por seu tumor, não por um desgosto.

Além disso, no filme Elise testemunha o retorno de Richard ao seu tempo, enquanto no livro ela está dormindo.

Trilha sonora[editar | editar código-fonte]

A trilha sonora original do filme foi composta e conduzida por John Barry, sugerido por Jane Seymour, uma amiga pessoal dele. Até então, os produtores pensavam em ter uma trilha sonora baseada na 18ª variação da "Rapsódia sobre um Tema de Paganini", de Sergei Rachmaninoff, usada no filme várias vezes. Em vez de uma taxa, Barry ganhou uma porcentagem dos royalties da trilha sonora, que se tornou sua trilha sonora mais vendida.[carece de fontes?]

O filme não foi um sucesso nas bilheterias e uma corrida muito limitada acima das cópias promocionais do álbum foi pressionada com circulação muito limitada. A Universal Pictures usou "Somewhere in Time" como um teste para as vendas da trilha sonora e não esperava que fosse bem. Foi na televisão a cabo na primavera seguinte, onde o filme conquistou uma enorme audiência de fãs e o interesse pela música foi tremendo. Tantos pedidos foram feitos em lojas de discos em todo o país que a Universal produziu 500,000 cópias a mais e a trilha sonora agora em várias gravações ainda vende bem em CD. A música se tornou uma das mais requisitadas em casamentos por uma década após o lançamento do filme.

Barry escreveu a trilha sonora em um momento muito criativo e prolífico de sua carreira, marcando músicas para filmes como Raise the Titanic, High Road to China e o aclamado Body Heat, tudo dentro de um período de 18 meses, mas a partitura para Somewhere in O tempo é considerado um dos melhores de sua carreira. A música do filme é frequentemente creditada por grande parte de seu sucesso, invocando uma atração profundamente emocional para o público. Nos anos que se seguiram ao lançamento do filme, a música se tornou tão famosa quanto o filme, se não mais, com muitos ouvindo e depois procurando o filme em vídeo.

A música foi lançada em dois álbuns, nenhum dos quais é das sessões originais do próprio filme. Como a maioria das trilhas sonoras da época, o álbum era uma série de regravações com destaques da trilha sonora gravados para caber nos dois lados de um LP. O lançamento original da MCA Records tem nove faixas.

  1. Somewhere in Time (2:58)
  2. The Old Woman (2:49)
  3. The Journey Back in Time (4:22)
  4. A Day Together (6:02)
  5. Rapsódia sobre um Tema de Paganini (composta por Rachmaninov) (2:57)
  6. Is He the One? (3:10)
  7. The Man of My Dreams (1:35)
  8. Return to the Present (4:04)
  9. Theme from "Somewhere in Time" (3:20)

Uma versão posterior da trilha sonora foi lançada no selo Varèse Sarabande. Foi gravado em 1998 pela Royal Scottish Orchestra, conduzida por John Debney.

  1. Somewhere in Time (3:37)
  2. Old Woman (1:00)
  3. Grand Hotel (1:22)
  4. 1912 (1:42)
  5. Thanks (1:20)
  6. June 27 (1:32)
  7. Room 417 (1:04)
  8. The Attic (4:07)
  9. Near the Lake (2:14)
  10. Rapsódia sobre um Tema de Paganini (composta por Rachmaninov) (3:06)
  11. Is He the One? (0:56)
  12. A Day Together (2:31)
  13. Rowing (1:29)
  14. The Man of My Dreams (1:22)
  15. Razor (1:12)
  16. Total Dismay (4:07)
  17. Coin (0:28)
  18. Whimper (3:20)
  19. Somewhere in Time (créditos finais) (4:55)

Recepção[editar | editar código-fonte]

Embora o filme tenha sido bem recebido durante suas estreias, ele foi ridicularizado pelos críticos após o lançamento e teve um desempenho abaixo do esperado nas bilheterias. Em 2009, em uma entrevista à WGN America, Jane Seymour afirmou que: "Foi apenas um pequeno filme... The Blues Brothers saíu na mesma semana e tinha um orçamento de US$ 4 milhões, por isso a Universal não o apoiou. Também houve uma greve dos atores, então Chris [Reeve] e eu não tivemos permissão para publicá-la. E eles mal divulgaram porque acho que ninguém realmente acreditava nele".[5]

Resposta crítica[editar | editar código-fonte]

O Rotten Tomatoes relata que 61% dos 18 críticos de cinema deram uma crítica positiva ao filme; a média de classificação é 6 em 10.[6] Metacritic, que atribui uma pontuação média ponderada de 100 a críticas dos principais críticos, atribui ao filme uma pontuação de 29 com base em 7 revisões, significando "revisões geralmente desfavoráveis".[7] Após a transmissão da TV a cabo e o aluguel de vídeos caseiros, o filme se tornou um filme cult.[8]

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Saturn Awards
Festival de Cinema Fantástico de Avoriaz
Fantafestival

Indicações[editar | editar código-fonte]

Oscar
Golden Globe
Saturn Awards

Legado[editar | editar código-fonte]

Apesar das críticas que chamaram o filme de "horrível" e de "estridente superficial", a International Network of Somewhere In Time Enthusiasts (I.N.S.I.T.E.), um fã-clube oficial, foi formada em 1990 e continua a se reunir regularmente.[12][13] Durante o mês de outubro, o Grand Hotel realiza um fim de semana de Somewhere in Time que o clube usa para uma convenção anual de eventos como uma exibição em tela grande do filme, discussões em painel com algumas das celebridades do filme e equipe, e um baile à fantasia de membros vestidos em trajes eduardianos.[14]

O filme também foi listado como um exemplo de viagem no tempo da cultura pop no filme de sucesso de bilheteria de 2019 Avengers: Endgame.

Em adição ao legado do filme, está uma adaptação teatral da história, produzida por Ken Davenport, na Broadway, nos trabalhos com a assistência de Matheson no livro de histórias.[15][16]

Referências

  1. «Em Algum Lugar do Passado». Brasil: AdoroCinema. Consultado em 29 de janeiro de 2023 
  2. «Em Algum Lugar do Passado». Brasil: Cineplayers. Consultado em 29 de janeiro de 2023 
  3. Blum, Daniel. Great Stars of the American Stage, c.1952. All of these photos are in Blum's book.
  4. Robbins, Phyllis (1956). Maude Adams: An Intimate Portrait. Nova Iorque: G.P. Putnam's Sons .
  5. Interview with Jane Seymour (video) no YouTube
  6. «Somewhere in Time Movie Reviews, Pictures». Rotten Tomatoes. Consultado em 14 de março de 2013 
  7. «Somewhere in Time Reviews, Ratings, Credits, and More – Metacritic». Metacritic. Consultado em 14 de março de 2013 
  8. Quin, Eleanor (2015). «Somewhere in Time». Turner Classic Movies. Turner Entertainment Networks, Inc. Consultado em 16 de abril de 2015 
  9. «Cópia arquivada». Consultado em 18 de abril de 2011. Arquivado do original em 26 de agosto de 2011 
  10. [1]
  11. Fantafestival
  12. Slater, Eric (14 de maio de 1995). «Fans of 1980 'Tear-Jerker' Celebrate Film : Entertainment: Devotees of 'Somewhere in Time' gather in Universal City to honor movie as the pinnacle of romance cinema». Los Angeles Times. Los Angeles Times. Consultado em 20 de maio de 2015 
  13. Paulin, David (6 de outubro de 2013). «Celebrating a Movie the Critics Hated». American Thinker. American Thinker. Consultado em 20 de maio de 2015 
  14. Storch, Charles (23 de outubro de 1992). «`Somewhere In Time` Travelers: Fans Of Cult Romance Movie Descending On Mackinac Island To Wallow In The Fantasy». Chicago Tribune. Chicago Tribune. Consultado em 26 de maio de 2015 
  15. Cox, Gordon (7 de março de 2006). «'Somewhere' rights nabbed by Davenport». Variety. Variety. Consultado em 27 de maio de 2015 
  16. Hoffman, Barbara (15 de abril de 2012). «Blockbusters go Broadway». New York Post. New York Post. Consultado em 27 de maio de 2015 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]