Mesas girantes: diferenças entre revisões

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==Histórico espiritualista==
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Allan Kardec, em seu [[O Livro dos Médiuns]], afirma que o movimento das mesas girantes era causado por espíritos de pessoas mortas.<ref name=mediuns/> Segundo seus biógrafos, ele foi convidado nos anos 1850 por Fortier, seu amigo e estudioso das teorias do controverso médico<ref name=minois>{{citar livro |sobrenome=Minois |nome=George |título=História do Ateísmo: Os Descrente no Mundo Ocidental, das Origens Aos Nossos Dias|ano=2014|editora=[[UNESP]]|local=São Paulo|isbn=978-85-393-0524-7|páginas=762|página=465, 602}}</ref> <ref name="podmore">{{citar livro|sobrenome=Podmore|nome=Frank|título=Modern Spiritualism: A History and A Criticism |ano=1902 |editora=Methuen |local=Londres |páginas=380 |url=https://archive.org/details/modernspirituali01podm|autor=Frank Podmore|acessodata=12 de Abril de 2015|idioma=inglês}}</ref><ref name="PBS">{{citar web|URL = http://www.pbs.org/benfranklin/l3_inquiring_mesmer.html|título = <nowiki>Benjamin Franklin . Inquiring Mind . Mesmer | PBS</nowiki>|data = 2002|acessadoem = 10 de agosto de 2014|autor = |publicado = [[Public Broadcasting Service]] |citação = O relatório que a comissão publicou concluiu que não havia evidência científica do magnetismo animal e que as curas atribuídas a isto poderiam ter acontecido por remissão normal do problema ou esta cura era algum tipo de auto ilusão)}}</ref><ref>{{citar livro|nome = José|sobrenome = Montesinos|título = Ciencia y Romanticismo|ano = 2012|isbn = 84-607-8175-5|capítulo = Javier Ordónẽz. El Romanticismo Como Programa Científico. La Protoastrofísica|nome2 = Javier|sobrenome2 = Ordónez|nome3 = Sergio|sobrenome3 = Toledo (eds.)|url = |língua = espanhol|acessadoem = 12 de abril de 2015|local = Maspalomas|editora = Fundación Canaria Orotava de Historia de la Ciencia|páginas = 372|página = 81-105}}</ref> [[Franz Anton Mesmer]], a verificar, observar e analisar o fenômeno chamado de mesas girantes, um tipo de sessão espírita popular naquela metade do século XIX.<ref name="Zêus">{{citar livro|nome = Zêus|sobrenome = Wantuil|título = Allan Kardec - O Educador e o Codificador|ano = 2004|isbn = 8573283971|nome2 = Francisco|sobrenome2 = Thiesen|local = Rio de Janeiro|editora = [[Federação Espírita Brasileira]]}}</ref><ref name="marcel">{{citar livro|nome = Marcel Souto|sobrenome = Maior|título = Kardec - A Biografia|ano = 2012|isbn = 9788501100672|editora = [[Editora Record]]|local = Rio de Janeiro}}</ref><ref name=mutigny>{{citar livro|nome = Jean|sobrenome = de Mutigny|título = Victor Hugo et le spiritisme|ano = 1981|isbn = 2092994026|local = Paris|língua = francês|editora = [[Fernand Nathan]]|páginas = 126}}
Allan Kardec, em seu [[O Livro dos Médiuns]], afirma que o movimento das mesas girantes era causado por espíritos de pessoas mortas.<ref name=mediuns/> Segundo seus biógrafos, ele foi convidado nos anos 1850 por Fortier, seu amigo e estudioso das teorias do [[charlatanismo|charlatão]]<ref name=minois>{{citar livro |sobrenome=Minois |nome=George |título=História do Ateísmo: Os Descrente no Mundo Ocidental, das Origens Aos Nossos Dias|ano=2014|editora=[[UNESP]]|local=São Paulo|isbn=978-85-393-0524-7|páginas=762|página=465, 602}}</ref> <ref name="podmore">{{citar livro|sobrenome=Podmore|nome=Frank|título=Modern Spiritualism: A History and A Criticism |ano=1902 |editora=Methuen |local=Londres |páginas=380 |url=https://archive.org/details/modernspirituali01podm|autor=Frank Podmore|acessodata=12 de Abril de 2015|idioma=inglês}}</ref><ref name="PBS">{{citar web|URL = http://www.pbs.org/benfranklin/l3_inquiring_mesmer.html|título = <nowiki>Benjamin Franklin . Inquiring Mind . Mesmer | PBS</nowiki>|data = 2002|acessadoem = 10 de agosto de 2014|autor = |publicado = [[Public Broadcasting Service]] |citação = O relatório que a comissão publicou concluiu que não havia evidência científica do magnetismo animal e que as curas atribuídas a isto poderiam ter acontecido por remissão normal do problema ou esta cura era algum tipo de auto ilusão)}}</ref><ref>{{citar livro|nome = José|sobrenome = Montesinos|título = Ciencia y Romanticismo|ano = 2012|isbn = 84-607-8175-5|capítulo = Javier Ordónẽz. El Romanticismo Como Programa Científico. La Protoastrofísica|nome2 = Javier|sobrenome2 = Ordónez|nome3 = Sergio|sobrenome3 = Toledo (eds.)|url = |língua = espanhol|acessadoem = 12 de abril de 2015|local = Maspalomas|editora = Fundación Canaria Orotava de Historia de la Ciencia|páginas = 372|página = 81-105}}</ref> [[Franz Anton Mesmer]], a verificar, observar e analisar o fenômeno chamado de mesas girantes, um tipo de sessão espírita popular naquela metade do século XIX.<ref name="Zêus">{{citar livro|nome = Zêus|sobrenome = Wantuil|título = Allan Kardec - O Educador e o Codificador|ano = 2004|isbn = 8573283971|nome2 = Francisco|sobrenome2 = Thiesen|local = Rio de Janeiro|editora = [[Federação Espírita Brasileira]]}}</ref><ref name="marcel">{{citar livro|nome = Marcel Souto|sobrenome = Maior|título = Kardec - A Biografia|ano = 2012|isbn = 9788501100672|editora = [[Editora Record]]|local = Rio de Janeiro}}</ref><ref name=mutigny>{{citar livro|nome = Jean|sobrenome = de Mutigny|título = Victor Hugo et le spiritisme|ano = 1981|isbn = 2092994026|local = Paris|língua = francês|editora = [[Fernand Nathan]]|páginas = 126}}
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Revisão das 03h56min de 13 de abril de 2015

Salão parisiense com as mesas girantes. (Revista "L'Illustration", 1853)

As chamadas mesas girantes, mesas falantes ou dança das mesas são um tipo de sessão espírita em que os participantes se sentam ao redor de uma mesa, colocam as mãos sobre ela e esperam que ela se movimente.

Populares no século XIX, as mesas supostamente serviam como meio de comunicação com supostos espíritos. Alfabetos também eram colocados sobre as mesas e elas supostamente se inclinavam para a carta adequada, soletrando, assim, palavras e frases.

O fenômeno é explicado pelo chamado efeito ideomotor,[1] semelhante ao que acontece com o tabuleiro ouija.[2] Em 1853, Michael Faraday publicou os resultados de experimentos que explicavam o fenômeno com base nas descobertas anteriores de William Benjamin Carpenter sobre o efeito ideomotor, a movimentação involuntária dos músculos pelos participantes da sessão.

Apesar disso, ainda no século XIX e começo do século XX, os praticantes do moderno espiritualismo, e posteriormente do espiritismo, continuaram a alegar que as mesas permitiam a comunicação de espíritos com as pessoas.[1] Tais comunicações ainda são consideradas reais pelos adeptos do Kardecismo. Segundo os praticantes dessa religião, as comunicações dos espíritos através das mesas girantes foram substituídas por supostos fenômenos mediúnicos, especialmente os chamados de psicografia e psicofonia pelos espíritas, expressões cunhadas pelo criador do espiritismo, Allan Kardec.[3]

Histórico espiritualista

Ver artigos principais: Espiritismo e Moderno Espiritualismo

Allan Kardec, em seu O Livro dos Médiuns, afirma que o movimento das mesas girantes era causado por espíritos de pessoas mortas.[3] Segundo seus biógrafos, ele foi convidado nos anos 1850 por Fortier, seu amigo e estudioso das teorias do charlatão[4] [5][6][7] Franz Anton Mesmer, a verificar, observar e analisar o fenômeno chamado de mesas girantes, um tipo de sessão espírita popular naquela metade do século XIX.[8][9][10] As primeiras manifestações de mesas girantes observadas por ele aconteceram por meio de mesas se levantando e batendo, com um dos pés, um número determinado de pancadas e respondendo, desse modo, sim ou não, segundo fora convencionado, a uma questão proposta.[8][11][12]

Por volta da mesma época Victor Hugo, Gerard de Nerval e Edgar Allan Poe tornam-se pesquisadores e crentes das mesas girantes. Victor Hugo, durante seu exílio em Jersey entre 1851-1855 participou de inúmeras sessões de mesas girantes e passou a acreditar que havia entrado em contato com espíritos de falecidos, inclusive o de sua filha Leopoldina.[13][10][9] Diante de experiências com as mesas, Victor Hugo se tornou espírita e, em 1867, clamou que a ciência deveria dar atenção e seriedade para os fenômenos das mesas: "A mesa girante ou falante foi bastante ridicularizada. Falemos claro. Esta zombaria é injustificável. Substituir o exame pelo menosprezo é cômodo, mas pouco científico. Acreditamos que o dever elementar da Ciência é verificar todos os fenômenos, pois a Ciência, se os ignora, não tem o direito de rir deles. Um sábio que ri do possível está bem perto de ser um idiota. Sejamos reverentes diante do possível, cujo limite ninguém conhece, fiquemos atentos e sérios na presença do extra-humano, de onde viemos e para onde caminhamos".[14][15][16][17]

Caricatura sobre as mesas girantes. (Revista Le Charivari, 1853)

Os defensores do magnetismo animal, seguidores de Mesmer, também se interessaram pelas mesas girantes desde o seu início e alegavam que o fenômeno era intrinsecamente ligado ao magnetismo animal e ao suposto fluido magnético.[18] Foi através deles que Allan Kardec tomou conhecimento das mesas girantes pela primeira vez em 1855.[19] Neste período, o mais conhecido dos magnetizadores, Barão du Potet, já havia comentado sobre o assunto em seu livro Traité complet de magnétisme animal (Tratado completo de magnetismo animal). Uma comissão da Academia Francesa de Ciências cobrava que o químico Michel Eugène Chevreul estudasse cientificamente o fenômeno mas o seu relatório, apresentado à Academia em 1854, não foi publicado.[20] Quando a diversão do experimento de física das plataformas giratórias passou e entraram em cena as mesas falantes, os cientistas abandonaram os experimentos.[21] A Igreja Católica condenou a prática.[22]

Allan Kardec, analisando esses fenômenos, concluiu que não havia nada de convincente no método dos céticos, porque se podia acreditar num efeito da eletricidade, cujas propriedades eram pouco conhecidas pela ciência de então. Ele desenvolveu métodos para se obter respostas mais desenvolvidas por meio das letras do alfabeto: a mesa batendo um número de vezes corresponderia ao número de ordem de cada letra, chegando, assim, a formular palavras e frases respondendo às perguntas propostas.[23] Kardec concluiu que a precisão das respostas e sua correlação com a pergunta não poderiam ser atribuídas ao acaso. O ser misterioso que assim respondia, quando interrogado sobre sua natureza, declarou que era um espírito ou gênio, deu o seu nome e forneceu diversas informações a seu respeito. A partir dessas comunicações é que surge o seu primeiro livro, O Livro dos Espíritos, em 1857.[24]

Em seguida, o fenômeno começa a diminuir e a tornar-se motivo de anedotas. As mesas girantes foram os primeiros fenômenos que levaram Allan Kardec a investigar a fundo a mediunidade em geral, e no final dos anos 1850 ele criou o Espiritismo, religião espiritualista que tem entre seus dogmas a crença nos supostos fenômenos mediúnicos.[25]

A relação entre o espiritismo e as mesas girantes é assim tratada por Gabriel Delanne no livro espírita "O Fenômeno Espírita":[26][27]

Seja como for, as mesas girantes (e falantes) não deixam de ser o ponto de partida da Doutrina Espírita e por isso devemos tratá-las com maior desenvolvimento. E tanto mais quanto apresentados esses fenômenos na sua simplicidade, o estudo das causas será mais fácil e a teoria, uma vez estabelecida, nos dará a chave dos efeitos complicados.
 
Gabriel Delanne.

Allan Kardec trata da influência da mesa na produção do fenômeno:[3]

Acrescentemos que a forma da mesa, a substância de que é feita, a presençade metais, da seda nas roupas dos assistentes, os dias, as horas, a obscuridade, ou a luz etc., são indiferentes como a chuva ou o bom tempo. Apenas o volume da mesa deve ser levado em conta, mas tão-somente no caso em que a força mediúnica seja insuficientepara vencer-lhe a resistência.
 
O Livro do Médiuns, página 84.

Estudos científicos

Ver artigo principal: Efeito ideomotor

Em 1853 Michael Faraday, descobridor da indução eletromagnética e considerado um dos melhores pesquisadores experimentais da história,[28] publicou os resultados de experimentos científicos simples para testar as causas do fenômeno das mesas girantes. Participaram desses experimentos pessoas honradas, que moviam as mesas facilmente, acreditavam na realidade do fenômeno e desejavam participar da confirmação científica de uma força desconhecida. Os resultados mostraram que os movimentos das mesas eram causados pelo efeito ideomotor e descartaram as explicações paranormais ou espirituais para o fenômeno.[29][30]

Faraday menciona o estudo de William Benjamin Carpenter, descobridor do efeito ideomotor em 1852.[31] Usando folhas de papel ajustadas à mesa girante com colas que permitiam o movimento dessas folhas, Faraday demonstrou empiricamente que os participantes moviam a mesa de forma inconsciente, pois as folhas eram empurradas pelas mãos dos participantes antes das mesas se moverem. Faraday depois testou um braço mecânico que registrava os movimentos da mesa antes destes se tornarem observáveis. Quando os participantes observavam esse registro de seus movimentos involuntários toda a movimentação das mesas cessava. Devido à simplicidade dos procedimentos e materiais utilizados, esses experimentos podem ser repetidos facilmente.[29]

Ficheiro:English ouija board.jpg
Tabuleiro ouija anglófono, cujos movimentos também são explicados pelo efeito ideomotor.

James Randi explica que o efeito ideomotor também acontece quando pessoas manuseiam um tabuleiro ouija, pelo simples fato de que operadores com a visão obstruída não são capazes de produzir mensagens inteligíveis.[32] Ray Hyman descreve como as pessoas são enganadas pelo efeito ideomotor.[33]

Além de Kardec, Alfred Russel Wallace, descobridor da seleção natural junto com Charles Darwin e um dos principais defensores do moderno espiritualismo na Inglaterra, acreditava que os experimentos de Faraday não haviam sido suficientes para explicar o fenômeno. Ele participou de várias sessões de mesas girantes e observou que "há um poder obscuro revelado pelos corpos das pessoas, quando se coloca as mãos sobre uma mesa e nos conectamos através dela".[34][35]

Outros cientistas da época, também ligados ao espiritualismo ou ao espiritismo, tentaram desacreditar Michael Faraday. Dentre eles o engenheiro elétrico Gabriel Delanne,[27] o físico-químico William Crookes,[36] o físico e escritor Oliver Lodge,[37] o professor de filosofia da ciência na Universidade de Turim Ernesto Bozzano,[38] os astrônomos Camille Flammarion e Friedrich Zöllner,[39] o criminologista Cesare Lombroso[40] e o contador, escritor e magistrado Arthur Findlay.[41]

Apesar da controvérsia criada pelos espiritualistas e espíritas, o consenso científico permanece. A movimentação das mesas é explicada pelo efeito ideomotor, semelhante ao que ocorre com o tabuleiro ouija, onde os participantes também movimentam os marcadores de maneira involuntária.[1]

Ver também

Referências

  1. a b c Encyclopædia Britannica, ed. (1911). «Table-turning» (em inglês). Consultado em 12 abril de 2015. Faraday, com materiais simples e sistemas de fácil construção, demonstrou conclusivamente que os movimentos eram causados pela ação muscular inconsciente 
  2. Projeto Ockham (ed.). «Explicando o fenômeno - O efeito ideomotor». Consultado em 23 de fevereiro de 2015 
  3. a b c Kardec, Allan (1996). O Livro dos Médiuns 62 ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. 488 páginas. ISBN 85-7328-053-0. Consultado em 12 de Abril de 2015 
  4. Minois, George (2014). História do Ateísmo: Os Descrente no Mundo Ocidental, das Origens Aos Nossos Dias. São Paulo: UNESP. p. 465, 602. 762 páginas. ISBN 978-85-393-0524-7 
  5. Frank Podmore, Frank (1902). Modern Spiritualism: A History and A Criticism (em inglês). Londres: Methuen. 380 páginas. Consultado em 12 de Abril de 2015  |sobrenome= e |autor= redundantes (ajuda)
  6. «Benjamin Franklin . Inquiring Mind . Mesmer | PBS». Public Broadcasting Service. 2002. Consultado em 10 de agosto de 2014. O relatório que a comissão publicou concluiu que não havia evidência científica do magnetismo animal e que as curas atribuídas a isto poderiam ter acontecido por remissão normal do problema ou esta cura era algum tipo de auto ilusão) 
  7. Montesinos, José; Ordónez, Javier; Toledo (eds.), Sergio (2012). «Javier Ordónẽz. El Romanticismo Como Programa Científico. La Protoastrofísica». Ciencia y Romanticismo (em espanhol). Maspalomas: Fundación Canaria Orotava de Historia de la Ciencia. p. 81-105. 372 páginas. ISBN 84-607-8175-5 
  8. a b Wantuil, Zêus; Thiesen, Francisco (2004). Allan Kardec - O Educador e o Codificador. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. ISBN 8573283971 
  9. a b Maior, Marcel Souto (2012). Kardec - A Biografia. Rio de Janeiro: Editora Record. ISBN 9788501100672 
  10. a b de Mutigny, Jean (1981). Victor Hugo et le spiritisme (em francês). Paris: Fernand Nathan. 126 páginas. ISBN 2092994026 
  11. CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo. Doutrina Espirita - Texto extraído da Federação Espírita Brasileira
  12. CUCHET, William , Vozes do túmulo. Gira, espiritismo e da sociedade no século XIX, ed. du Seuil, 2012, 458 p.
  13. Maria do Carmo M. Schneider. Victor Hugo: a face oculta de um gênio. Anais do XIII Congresso da Associação Brasileira de Literatura Comparada. Página visitada em 01/07/2014.
  14. Pierre Assouline. Même le guéridon de Victor Hugo vote Mélenchon. Le Monde (online); 05/04/2012. Página visitada em 01/07/2014.
  15. Abib, D.. CULTURA ESPÍRITA NO BRASIL/ SPIRITIST CULTURE IN BRASIL. Brazilian Cultural Studies, América do Norte, 224 07 2013. p. 113.
  16. MALGRAS, J. Les Pionniers du Spiritisme en France: Documents pour la formation d'un livre d'Or des Sciences Psychiques. Paris: (s.n.), 1906.
  17. SOUTO MAIOR, Marcel. Kardec - A Biografia (1ª edição). São Paulo: Ed. Record, 2013.
  18. Guia HEU. «As Mesas Girantes na França». guiaheu.com. Consultado em 6 de fevereiro de 2015 
  19. Allan Kardec (2013). O Que É o Espiritismo? (PDF). Foi aí, pela primeira vez, que testemunhei o fenômeno das mesas girantes, que saltavam e corriam, e isso em condições tais que a dúvida não era possível. Brasília: Federação Espírita Brasileira. p. 12. 213 páginas. ISBN 978-85-7328-766-0 
  20. CHEVREUL, Michel Eugène Chevreul, "De la baguette divinatoire, du pendule dit explorateur et des tables tournantes, au point de vue de I'histoire, de la critique et de la methode experimental". Paris: Mallet-Bachelier, 1854; Aparis, 2008, 364 pp. ISBN 2356074759
  21. Cuchet Guillaume, "As grandes plataformas giratórias de moda" História, No. 377, 2012, p. 80
  22. BAUTAIN, Louis (em francês) "Avis aux chretiens sur les tables tournantes et parlantes", Abbe Louis Eugene Marie Bautain (pseud. Un Ecclesiastique), Paris: Devarenne, 1853, 24 p.
  23. Bouchet, Christian (2004). Spiritisme (em francês). Grez-sur-Loing: Pardès. p. 107. 127 páginas. ISBN 9782867142925. Consultado em 12 de abril de 2015  Parâmetro desconhecido |artigoautor= ignorado (ajuda)
  24. Kardec, Allan (1995). O Livro dos Espíritos 🔗 76 ed. Brasília: Federação Espírita Brasileira. 494 páginas. Consultado em 12 de Abril de 2015 
  25. Tiago Cordeiro. Allan Kardec e o espiritismo, uma religião bem brasileira (14/10/2014). Aventuras na História - Guia do Estudante. Página visitada em 18/11/2014.
  26. Leonardo Aranttes Marques, Emilia Aparecida dos Santos Coutinho (2010). Compêndio de Religiões e Espiritualidades 1 ed. São Paulo: Ícone Editora. p. 358. 648 páginas. ISBN 9788527411134. Consultado em 7 de Abril de 2015 
  27. a b Delanne, Gabriel (2006). O Fenômeno Espírita (PDF). Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Consultado em 20 de fevereiro de 2015  Parâmetro desconhecido |puborig= ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido |artigoautor= ignorado (ajuda)
  28. «Free lecture makes science accessible». University of Bath (em inglês). 2006. Consultado em 12 de Abril de 2015 
  29. a b Faraday, Michael (1853). Finally, I beg to direct attention to the discourse delivered by Dr. Carpenter at the Royal Institution on the 12th of March, 1852, entitled 'On the influence of Suggestion in modifying and directing Muscular Movement, independently of Volition':-which, especially in the latter part, should be considered in reference to table moving by all who are interested in the subject.. «Experimental Investigation of Table-Moving». Journal of the Franklin Institute. 56 (5): 328-33. doi:10.1016/S0016-0032(38)92173-8. Consultado em 6 de agosto de 2014 
  30. Michael Faraday (2 de julho de 1853). «Recherches experimentales sur les tables tournantes» (em francês). L'Illustration. Consultado em 12 de abril de 2015. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2011 
  31. William Benjamin Carpenter (1852). «On the influence of suggestion in modifying and directing muscular movement, independently of volition». Londres: Internet Publikation für Allgemeine und Integrative Psychotherapie. Proceedings of the Royal Institution of Great Britain (em inglês). 1: 147-153. ISSN 1430-6972. Consultado em 20 de fevereiro de 2015 
  32. James Randi (1995-2007). «Ouija board». An Encyclopedia of Claims, Frauds, and Hoaxes of the Occult and Supernatural (em inglês). James Randi Educational Foundation. Consultado em 20 de fevereiro de 2015. Teste simples desmascara espíritos do tabuleiro ouija 
  33. Ray Hyman (2006). «How People Are Fooled by Ideomotor Action» (em inglês). Quackwatch. Consultado em 20 de fevereiro de 2015 
  34. «Alfred Russel Wallace 1823-1913» (em inglês). SurvivalAfterDeath.info. Consultado em 20 de fevereiro de 2015. there is an unknown power developed from the bodies of a number of persons placed in connection by sitting round a table with all their hands upon it 
  35. Wallace, Alfred Russel. Miracles and Modern Spiritualism. London: George Redway, 1896 (rev. edn of 1874 original)
  36. Crookes, William, "Fatos Espíritas", FEB, 159p. Visitado em 19/02/2015
  37. Lodge, Oliver " Raymond Or Life And Death” Visitado em 19/02/2015
  38. Bozzano, Ernesto, "Fenômenos de Transporte" Visitado em 19/02/2015
  39. Zöllner, Johan Carl Friedrich,[ http://www.aeradoespirito.net/Livros3/JohanCarlFriedrichZollnerProvasCientificasdaSobrevivencia.pdf "Provas Científicas da Sobrevivência"]] Visitado em 19/02/2015
  40. Espíritas Clássicos Visitado em 19/02/2015
  41. Findlay, Arthur, "No Limiar do Etéreo", Federação Espírita Brasileira, 2002

Links externos

«História do Espiritismo, Federação Espírita Brasileira, 2012». Visitado em 12 de abril de 2015