Mesas girantes: diferenças entre revisões

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Salão parisiense com pessoas ao redor de uma mesa girante. (L'Illustration, 1853)

As chamadas mesas girantes, mesas falantes ou dança das mesas são um tipo de sessão espírita em que os participantes se sentam ao redor de uma mesa, colocam as mãos sobre ela e esperam que ela se movimente.

Populares no século XIX, as mesas supostamente serviam como meio de comunicação com supostos espíritos. Alfabetos também eram colocados sobre as mesas e elas supostamente se inclinavam para a carta adequada, soletrando, assim, palavras e frases.

O fenômeno é explicado pelo chamado efeito ideomotor,[1] semelhante ao que acontece com o tabuleiro ouija.[2] Em 1853, Michael Faraday publicou os resultados de experimentos que explicavam o fenômeno com base nas descobertas anteriores de William Benjamin Carpenter sobre o efeito ideomotor, a movimentação involuntária dos músculos pelos participantes da sessão.

Apesar disso, no século XIX e começo do século XX, os defensores do médico e "magnetizador" Franz Anton Mesmer, os praticantes do moderno espiritualismo, e posteriormente os adeptos do espiritismo, continuaram a alegar que as mesas permitiam a comunicação de espíritos com as pessoas.[1]

Ainda são consideradas reais por kardecistas e umbandistas. Os praticantes dessas religiões acreditam que as supostas comunicações de espíritos através das mesas girantes foram substituídas pelos supostos fenômenos mediúnicos, especialmente os chamados de psicografia e psicofonia pelos espíritas, expressões cunhadas por Allan Kardec, criador do espiritismo.[3]

Histórico espiritualista

Allan Kardec, em seu O Livro dos Médiuns, afirma que o movimento das mesas girantes era causado por espíritos de pessoas mortas.[3] Segundo seus biógrafos, ele foi convidado nos anos 1850 por Fortier, seu amigo e estudioso das teorias do controverso médico[4][5][6][7] Franz Anton Mesmer[nota 1] a verificar, observar e analisar o fenômeno chamado de mesas girantes, um tipo de sessão espírita popular naquela metade do século XIX.[9][10][11] As primeiras manifestações de mesas girantes observadas por ele aconteceram por meio de mesas se levantando e batendo, com um dos pés, um número determinado de pancadas e respondendo, desse modo, sim ou não, segundo fora convencionado, a uma questão proposta.[9][12]

Por volta da mesma época Victor Hugo, Gerard de Nerval e Edgar Allan Poe tornam-se pesquisadores e crentes das mesas girantes. Victor Hugo, durante seu exílio em Jersey entre 1851-1855 participou de inúmeras sessões de mesas girantes e passou a acreditar que havia entrado em contato com espíritos de falecidos, inclusive o de sua filha Leopoldina.[13][11][10] Diante de experiências com as mesas, Victor Hugo se converteu ao espiritismo e, em 1867, clamou que a ciência deveria dar atenção e seriedade para os fenômenos das mesas: "A mesa girante ou falante foi bastante ridicularizada. Falemos claro. Esta zombaria é injustificável. Substituir o exame pelo menosprezo é cômodo, mas pouco científico. Acreditamos que o dever elementar da Ciência é verificar todos os fenômenos, pois a Ciência, se os ignora, não tem o direito de rir deles. Um sábio que ri do possível está bem perto de ser um idiota. Sejamos reverentes diante do possível, cujo limite ninguém conhece, fiquemos atentos e sérios na presença do extra-humano, de onde viemos e para onde caminhamos".[14][15][16][10]

Caricatura sobre as mesas girantes em uma publicação satírica francesa do século XIX. (Le Charivari, 1853) "As mesas girantes moralizando os bastidores dos teatros"

Os defensores do magnetismo animal, seguidores de Mesmer, também se interessaram pelas mesas girantes desde o seu início e alegavam que o fenômeno era intrinsicamente ligado ao magnetismo animal e ao suposto fluido magnético.[17] Foi através deles que Allan Kardec tomou conhecimento das mesas girantes pela primeira vez em 1855.[18] Neste período, o mais conhecido dos magnetizadores, Barão du Potet, já havia comentado sobre o assunto em seu livro Traité Complet de Magnétisme Animal. Uma comissão da Academia Francesa de Ciências cobrava que o químico Michel Eugène Chevreul estudasse cientificamente o fenômeno mas o seu relatório, apresentado à Academia em 1854, não foi publicado.[19] Quando a diversão do experimento de física das plataformas giratórias passou e entraram em cena as mesas falantes, os cientistas abandonaram os experimentos.[12] A Igreja Católica condenou a prática.[20]

Allan Kardec, analisando esses fenômenos, concluiu que não havia nada de convincente no método dos céticos, porque se podia acreditar num efeito da eletricidade, cujas propriedades eram pouco conhecidas pela ciência de então. Ele desenvolveu métodos para se obter respostas mais desenvolvidas por meio das letras do alfabeto: a mesa batendo um número de vezes corresponderia ao número de ordem de cada letra, chegando, assim, a formular palavras e frases respondendo às perguntas propostas.[21] Kardec concluiu que a precisão das respostas e sua correlação com a pergunta não poderiam ser atribuídas ao acaso. O ser misterioso que assim respondia, quando interrogado sobre sua natureza, declarou que era um espírito ou gênio, deu o seu nome e forneceu diversas informações a seu respeito. A partir dessas comunicações é que surge o seu primeiro livro, O Livro dos Espíritos, em 1857.[22]

O fenômeno das mesas girantes foi diminuindo de popularidade e passou a ser motivo de anedotas. Uma das possíveis razões para isso foram as fraudes praticadas por médiuns famosos, como a italiana Eusápia Palladino e o britânico William Eglinton.[23] Harry Houdini desmascarou vários desses médiuns.[24][25]

As mesas girantes foram os primeiros fenômenos que levaram Allan Kardec a investigar a mediunidade em geral e, no final dos anos 1850, ele criou o Espiritismo, religião espiritualista que tem entre seus dogmas a crença nos supostos fenômenos mediúnicos.[26]

A relação entre o espiritismo e as mesas girantes é assim tratada por Gabriel Delanne no livro espírita "O Fenômeno Espírita":[27][28]

Seja como for, as mesas girantes (e falantes) não deixam de ser o ponto de partida da Doutrina Espírita e por isso devemos tratá-las com maior desenvolvimento. E tanto mais quanto apresentados esses fenômenos na sua simplicidade, o estudo das causas será mais fácil e a teoria, uma vez estabelecida, nos dará a chave dos efeitos complicados.
 
Gabriel Delanne.

Allan Kardec trata da influência da mesa na produção do fenômeno:[3]

Acrescentemos que a forma da mesa, a substância de que é feita, a presençade metais, da seda nas roupas dos assistentes, os dias, as horas, a obscuridade, ou a luz etc., são indiferentes como a chuva ou o bom tempo. Apenas o volume da mesa deve ser levado em conta, mas tão-somente no caso em que a força mediúnica seja insuficientepara vencer-lhe a resistência.
 
O Livro do Médiuns, página 84.

Estudos científicos

Ver artigo principal: Efeito ideomotor

Em 1853 Michael Faraday, descobridor da indução eletromagnética e considerado um dos melhores pesquisadores experimentais da história,[29] publicou os resultados de experiências científicas simples que ele fez para testar as causas do fenômeno das mesas girantes. Participaram desses experimentos pessoas honradas, que moviam as mesas facilmente, acreditavam na realidade do fenômeno e desejavam participar da confirmação científica de uma força desconhecida. Os resultados mostraram que os movimentos das mesas eram causados pelo efeito ideomotor e descartaram as explicações paranormais ou espirituais do fenômeno.[30][31]

Faraday menciona o estudo de William Benjamin Carpenter, descobridor do efeito ideomotor em 1852.[32] Usando folhas de papel ajustadas à mesa girante com colas que permitiam o movimento dessas folhas, Faraday demonstrou empiricamente que os participantes moviam a mesa de forma inconsciente, pois as folhas eram empurradas pelas mãos dos participantes antes das mesas se moverem. Faraday depois testou um braço mecânico que registrava os movimentos da mesa antes destes se tornarem observáveis. Quando os participantes observavam esse registro de seus movimentos involuntários toda a movimentação das mesas cessava. Devido à simplicidade dos procedimentos e materiais utilizados, esses experimentos podem ser repetidos facilmente.[30]

Ficheiro:English ouija board.jpg
Tabuleiro ouija anglófono, cujos movimentos também são explicados pelo efeito ideomotor.

James Randi explica que o efeito ideomotor também acontece quando pessoas manuseiam um tabuleiro ouija, pelo simples fato de que operadores com a visão obstruída não são capazes de produzir mensagens inteligíveis.[33] Ray Hyman descreve como as pessoas são enganadas pelo efeito ideomotor.[34]

Além de Kardec, Alfred Russel Wallace, descobridor da seleção natural junto com Charles Darwin e um dos principais defensores do moderno espiritualismo na Inglaterra, acreditava que os experimentos de Faraday não haviam sido suficientes para explicar o fenômeno. Ele participou de várias sessões de mesas girantes e observou que "há um poder obscuro revelado pelos corpos das pessoas, quando se coloca as mãos sobre uma mesa e nos conectamos através dela".[35]

Outros cientistas da época, também ligados ao espiritualismo ou ao espiritismo, tentaram desacreditar Michael Faraday. Joseph McCabe, mencionando a alegação de Arthur Conan Doyle que os fenômenos espirituais tinham sido estudados e confirmados por homens de ciência durante 30 anos, afirma que tais cientistas foram enganados por médiuns e que a linguagem arrogante da literatura espiritualista era consequência desses enganos.[36]

Entre os defensores das mesas girantes estavam o engenheiro elétrico Gabriel Delanne,[28] o físico-químico William Crookes,[37] o físico e escritor Oliver Lodge,[38] o professor de filosofia da ciência na Universidade de Turim Ernesto Bozzano,[39] os astrônomos Camille Flammarion[40] e Johann Karl Friedrich Zöllner,[41] o criminologista Cesare Lombroso[42] e o contador, escritor e magistrado Arthur Findlay.[43]

Apesar da controvérsia criada por espiritualistas e espíritas o consenso científico permanece. A movimentação das mesas é explicada pelo efeito ideomotor, semelhante ao que ocorre com o tabuleiro ouija, onde os participantes também movimentam os marcadores de maneira involuntária.[1]

Ver também

Notas

  1. Sobre Mesmer, Isaac Asimov disse que "90 % era conversa fiada". Sua charlatice médica foi imortalizada nas expressões "magnetismo animal" e "mesmerizar". Esta última é popular na língua inglesa e usada no contexto de magia, bruxaria, ilusionismo, mandinga (feitiço) ou simpatia, como em "seu sagaz magnetismo animal a mesmerizou".[8]

Referências

  1. a b c Encyclopædia Britannica, ed. (1911). «Table-turning» (em inglês). Consultado em 12 abril de 2015. Faraday, com materiais simples e sistemas de fácil construção, demonstrou conclusivamente que os movimentos eram causados pela ação muscular inconsciente 
  2. Projeto Ockham (ed.). «Conversando com os Mortos - A História da "Brincadeira do Copo"». Consultado em 13 de abril de 2015 
  3. a b c Kardec, Allan (1996). O Livro dos Médiuns 62 ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. 488 páginas. ISBN 85-7328-053-0. Consultado em 12 de Abril de 2015 
  4. Minois, George (2014). História do Ateísmo: Os Descrente no Mundo Ocidental, das Origens Aos Nossos Dias. São Paulo: UNESP. p. 465, 602. 762 páginas. ISBN 978-85-393-0524-7 
  5. Frank Podmore, Frank (1902). Modern Spiritualism: A History and A Criticism (em inglês). Londres: Methuen. 380 páginas. Consultado em 12 de Abril de 2015  |sobrenome= e |autor= redundantes (ajuda)
  6. «Benjamin Franklin . Inquiring Mind . Mesmer | PBS». Public Broadcasting Service. 2002. Consultado em 10 de agosto de 2014. O relatório que a comissão publicou concluiu que não havia evidência científica do magnetismo animal e que as curas atribuídas a isto poderiam ter acontecido por remissão normal do problema ou esta cura era algum tipo de auto ilusão) 
  7. Montesinos, José; Ordónez, Javier; Toledo (eds.), Sergio (2012). «Javier Ordónẽz. El Romanticismo Como Programa Científico. La Protoastrofísica». Ciencia y Romanticismo (em espanhol). Maspalomas: Fundación Canaria Orotava de Historia de la Ciencia. p. 81-105. 372 páginas. ISBN 84-607-8175-5 
  8. Verma, Surendra (2014). Ideias Geniais Controversas: Teorias Não Comprovadas, Mistérios, Coincidências, Algumas Bobagens e Muitas Hipóteses Intrigantes da (Pseudo)Ciência (E Por Que São Questionáveis...). Belo Horizonte: Editora Gutenberg. p. 126-127. 231 páginas. ISBN 978-85-8235-140-6 
  9. a b Wantuil, Zêus; Thiesen, Francisco (2004). Allan Kardec - O Educador e o Codificador. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. ISBN 8573283971 
  10. a b c Maior, Marcel Souto (2012). Kardec - A Biografia. Rio de Janeiro: Editora Record. ISBN 9788501100672 
  11. a b de Mutigny, Jean (1981). Victor Hugo et le spiritisme (em francês). Paris: Fernand Nathan. 126 páginas. ISBN 2092994026 
  12. a b Cuchet, Guillaume (2012). Les Voix d'Outre-tombe: Tables Tournantes, Spiritisme et Société (em francês). Paris: Éditions du Seuil. 457 páginas. ISBN 9782021021288 
  13. Schneider, Maria do Carmo M (2002). «Victor Hugo: a face oculta de um gênio». Anais do Simpósio Internacional Victor Hugo, Gênio sem Fronteiras (Belo Horizonte, 2002). Universidade Federal de Minas Gerais. Consultado em 14 de Abril de 2015. Cópia arquivada (PDF) em 2002 
  14. Assouline, Pierre (5 de abril de 2012). «Même le guéridon de Victor Hugo vote Mélenchon». Le Monde des Livres (em francês). Consultado em 14 de Abril de 2015 
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Bibliografia

Links externos

«História do Espiritismo, Federação Espírita Brasileira, 2012». Visitado em 12 de abril de 2015