Estádio Alfredo de Castilho

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Alfredo de Castilho "Alfredão"
Estádio Doutor Alfredo de Castilho

Vista do estádio em 2019
Nomes
Nome Estádio Doutor Alfredo de Castilho
Apelido Alfredão
Antigos nomes Estádio Ubaldo de Medeiros[1]
Características
Local Rua Benedito Eleutério, Q3 s/nº - Vila Pacífico
Bauru, SP, Brasil
Gramado Grama natural (105 x 68 m)
Capacidade 18.866 espectadores[2]
Construção
Data 1934 a 1935
Inauguração
Data Inauguração 1º de agosto de 1935
Reinauguração 5 de junho de 1960
Partida inaugural Inauguração Noroeste 0 x 1 Campinas FC
Reinauguração Noroeste 3 x 2 Palmeiras
Primeiro gol Reinauguração Zé Carlos (Noroeste)
Recordes
Público recorde 23.876 pagantes
Data recorde 15 de setembro de 1974
Partida com mais público Noroeste 1 x 2 Palmeiras
Outras informações
Remodelado 1959 a 1960
Expandido 1959 a 1960
Fechado novembro de 1958 a maio de 1960
Proprietário EC Noroeste
Administrador EC Noroeste

O Estádio Doutor Alfredo de Castilho, ou vulgarmente conhecido como Alfredão, é o estádio onde o Esporte Clube Noroeste realiza seu mando em jogos oficiais. Alfredo de Castilho foi diretor da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil entre maio de 1925, nomeado pelo presidente Artur Bernardes, e 1929 e de 1934 até março de 1937. Alfredo de Castilho, faleceu em 1947.

História[editar | editar código-fonte]

O estádio Alfredo de Castilho é inaugurado em 1º de agosto de 1935, com um jogo entre o Norusca e o Campinas FC., com placar final de derrota noroestina pela contagem mínima.

O maior susto da história do Noroeste ocorreu no dia 23 de novembro de 1958. A partida era contra o São Paulo de Poy, Mauro Ramos de Oliveira e Dino Sani, no Estádio Alfredo de Castilho, aos 25 minutos do primeiro tempo, a geral está em chamas. O incêndio consumiu as populares do estádio e causou pânico no público presente. O fogo ainda atingiu algumas casas, que ficavam nas proximidades. Cinco pessoas ficaram feridas.

Quanto ao jogo, ele foi retomado em 9 de dezembro, no campo do Bauru Atlético Clube, e o resultado final foi 3 a 1 para o Tricolor paulista.

Posteriormente, depois de obras realizadas, com o empenho dos ferroviários e da população de Bauru um novo o estádio foi construído no mesmo local e reinaugurado em 5 de junho de 1960, quando o Norusca voltou a mandar seus jogos em sua casa novamente. No jogo houve vitória do alvi-rubro sobre o Palmeiras por 3 a 2. Só que o estádio agora era tinha outro nome: Ubaldo de Medeiros.[3]

O novo estádio só voltaria a se chamar Alfredo de Castilho em 1964, com o Golpe Militar. Explica-se: Medeiros tinha sido partidário do Governo João Goulart. Oficialmente, alegou-se que não se poderia dar nomes de pessoas vivas a obras públicas.

O Alfredão tem um dos melhores sistemas de absorção de água do país, assim nos dias mais chuvosos o gramado continua impecável para a prática esportiva. Após pinturas e reformas o estádio se mantém com uma infraestrutura invejável.[carece de fontes?]

Nos últimos anos[quando?] não tem recebidos grandes públicos, com exceção do jogo Santos x Oeste em 31 de março de 2013 com público de 12.592.

Dados do complexo[editar | editar código-fonte]

O complexo esportivo "Doutor Alfredo de Castilho" está localizado em sede própria numa área de 72.600 m² que abriga além do estádio com capacidade para 18.866 pessoas[2], espaço para concentração, campos de treinamentos, piscinas, restaurante, quadra poliesportiva coberta, ginásio Panela de Pressão, secretarias, administração, loja oficial com produtos licenciados e uma emissora de rádio AM, a 710 Jovem Pan Sat que opera em caráter comercial com uma equipe de esportes que traz em primeira mão todas as notícias sobre o Esporte Clube Noroeste, além de transmitir todos os jogos do time ao vivo. As dimensões atuais do gramado são de 105 x 68 m, e já teve capacidade de 18.840 pessoas anteriormente.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. http://acervo.folha.com.br/fsp/1960/06/07/21/
  2. a b «CNEF da CBF» (PDF). Site Oficial da CBF. Consultado em 9 de março de 2012. Arquivado do original (PDF) em 8 de outubro de 2013 
  3. http://acervo.folha.com.br/fsp/1960/06/07/21/

Ligações externas[editar | editar código-fonte]