Estação Ferroviária de Outeiro

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Outeiro
Identificação: 62612 OUT (Outeiro)[1]
Denominação: Estação de Outeiro
Classificação: E (estação)[1]
Linha(s): Linha do Oeste (PK 78+166)
Altitude: 110 m (a.n.m)
Coordenadas: 39°11′28.47″N × 9°10′37.84″W

(=+39.19124;−9.17718)

Mapa

(mais mapas: 39° 11′ 28,47″ N, 9° 10′ 37,84″ O; IGeoE)
Município: border link=Torres VedrasTorres Vedras
Serviços:
Estação anterior Comboios de Portugal Comboios de Portugal Estação seguinte
Bombarral
C. Rainha
  IR   Ramalhal
Lisboa S.Ap.
Bombarral
C. Rainha
  R   Ramalhal
T. Vedras
Bombarral
Leiria
Fig. Foz
    Ramalhal
Lisboa S.Ap.
Bombarral
C. Rainha
    Ramalhal
M.S.-Meleças

Conexões:
Ligação a autocarros
Ligação a autocarros
264
Equipamentos: Sala de espera Acesso para pessoas de mobilidade reduzida
Website:
A estação está decorada com quatro painéis de azulejos alusivos a atrações do vizinho concelho da Lourinhã.
 Nota: Não confundir com a Estação Ferroviária de Santa Vitória-Ervidel, que originalmente se denominava Outeiro.

A Estação Ferroviária de Outeiro é uma interface da Linha do Oeste, que serve a localidade de Outeiro da Cabeça, no Concelho de Torres Vedras, em Portugal.

Gare da estação do Outeiro, em 2008.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Localização e acessos[editar | editar código-fonte]

Situa-se junto à Rua da Estação, na localidade de Outeiro da Cabeça.[2]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Em Janeiro de 2011, possuía duas vias de circulação, ambas com 332 m de comprimento; as plataformas tinham 121 e 108 m de extensão, e 35 e 30 cm de altura.[3] O edifício de passageiros situa-se do lado noroeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para Figueira da Foz).[4][5]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Linha do Oeste § História
Via de resguardo, com plataforma de carga/descarga

Esta interface insere-se no lanço da Linha do Oeste entre Torres Vedras e Leiria da Linha do Oeste, que entrou ao serviço em 1 de Agosto de 1887, pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.[6]

Século XXI[editar | editar código-fonte]

Nos finais da década de 2010 foi finalmente aprovada a modernização e eletrificação da Linha do Oeste; no âmbito do projeto de 2018 para o troço a sul das Caldas da Rainha, a Estação do Outeiro irá ser alvo de remodelação a nível das plataformas e respetivo equipamento, prevendo-se também a substituição do sistema ATV — sinalização para atravessamento de via seguro (passando dos PK 78+102 e 78+166 para o PK 78+064).[7] Será suprimida uma passagem de nível no interior da localidade (PK 77+824, na Rua da Primavera), compensada por uma nova passagem inferior, restringida a tráfego ligeiro, contígua à estação (ao PK 77+988); uma outra passagem de nível, mais distante (ao PK 79+680), será mantida mas automatizada, mantendo-se também as passagens rodoviárias inferior (ao PK 76+748) e superior (ao PK 78+447) próximas.[7] Na imediações da estação, para sul, será construída uma variante ao traçado atual, substituindo três curvas existentes (em "ᨓ") por uma única (em "ᨈ"), num troço de 1788 m, no que constitui a única alteração ao traçado da via nesta empreitada.[7] Imediatamente a seguir à estação, para norte, uma outra curva (PK 78+385 a PK 78+830) será alvo de ripagem.[7]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. «Outeiro - Linha do Oeste». Infraestruturas de Portuga. Consultado em 17 de Janeiro de 2018 
  3. «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85 
  4. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  5. Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  6. TORRES, Carlos Manitto (16 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1682). p. 61-64. Consultado em 24 de Maio de 2014 
  7. a b c d ELABORAÇÃO DO PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA LINHA DO OESTE – TROÇO MIRA SINTRA / MELEÇAS – CALDAS DA RAINHA, ENTRE OS KM 20+320 E 107+740 (PDF). Volume 00 – Projeto Geral. [S.l.: s.n.] 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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