Estação Ferroviária de Pero Negro

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Pero Negro
Estação Ferroviária de Pero Negro
edifício da estação de Pero Negro, em 2008
Identificação: 62315 PNE (Pero Negro)[1]
Denominação: Estação de Pero Negro
Administração: Infraestruturas de Portugal (até 2020: centro;[2] após 2020: sul)[3]
Classificação: E (estação)[1]
Tipologia: D [3]
Linha(s): Linha do Oeste (PK 48+213)
Altitude: 150 m (a.n.m)
Coordenadas: 38°59′19.28″N × 9°11′50.61″W

(=+38.98869;−9.19739)

Mapa

(mais mapas: 38° 59′ 19,28″ N, 9° 11′ 50,61″ O; IGeoE)
Município: border link=Sobral de Monte AgraçoSobral de Monte Agraço
Serviços:
Estação anterior Comboios de Portugal Comboios de Portugal Estação seguinte
Dois Portos
C. Rainha
  IR   Malveira
Lisboa S.Ap.
Zibreira
Leiria
Fig. Foz
  R   Sapataria
Lisboa S.Ap.
Zibreira
C. Rainha
    Sapataria
M.S.-Meleças

Conexões:
Ligação a autocarros
Ligação a autocarros
68 69 87 720 2913
Equipamentos: Sala de espera Lavabos
Inauguração: [quando?]
Website:
 Nota: Para outras interfaces ferroviárias com nomes semelhantes ou relacionados, veja Estação Perovo ou Estação Gato Negro.

A estação ferroviária de Pero Negro é uma gare da Linha do Oeste, que serve a localidade de Pero Negro, no concelho de Sobral de Monte Agraço, em Portugal.

Pormenor da estação de Pero Negro, em 2009.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Localização e acessos[editar | editar código-fonte]

Esta interface encontra-se junto ao Largo da República, na localidade de Pero Negro,[4] distando cerca de duzentos metros da paragem de transporte público coletivo rodoviário mais próxima.[5] Neste local a Linha do Oeste segue paralela ao Rio Sizandro, entre Sapataria e Torres Vedras,[6] num troço de 18 km.[1]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Esta interface apresenta apenas duas vias de circulação (I e II), com comprimentos respetivos de 297 e 298 m e cada uma acessível por plataformas de 121 e 112 m de extensão, respetivamente, e ambas com 70 cm de altura.[3] O edifício de passageiros situa-se do lado oés-noroeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para Figueira da Foz).[7][8]

Serviços[editar | editar código-fonte]

Em dados de 2023, esta interface é servida por comboios de passageiros da C.P. tipicamente com oito circulações diárias em cada sentido, entre Caldas da Rainha ou Coimbra-B ou Figueira da Foz e Lisboa - Santa Apolónia ou Mira Sintra - Meleças; estes serviços são maioritariamente de tipo regional, havendo uma circulação diária em cada sentido de tipo inter-regional (Lisboa-Caldas).[9]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Linha do Oeste § História

Século XIX[editar | editar código-fonte]

Esta interface parte do troço entre Agualva - Cacém e Torres Vedras, que foi aberto à exploração pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses em 21 de Maio de 1887.[10]

Jardim da estação em 2008.

Século XX[editar | editar código-fonte]

No XI Concurso das Estações Floridas, organizado em 1952 pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses e pela Repartição de Turismo do Secretariado Nacional de Informação, a gare de Pero Negro foi premiada com uma menção honrosa especial.[11] Na XIII edição do concurso, em 1954, a estação recebeu uma menção honrosa especial e um prémio de persistência.[12]

Século XXI[editar | editar código-fonte]

Em Janeiro de 2011, esta estação possuía duas vias de circulação, com 269 e 298 m de comprimento; as plataformas tinham correspondentemente 93 e 112 m de extensão e ambas 70 cm de altura[13] — valores mais tarde[quando?] alterados para os atuais.[3]

Nos finais da década de 2010 foi finalmente aprovada a modernização e eletrificação da Linha do Oeste; no âmbito do projeto de 2018 para o troço a sul das Caldas da Rainha, a estação de Pero Negro irá ser alvo de remodelação a nível das plataformas e respetivo equipamento, prevendo-se a instalação de um sistema ATV — sinalização para atravessamento de via seguro (ao PK 48+084); será mantida a passagem superior existente (ao PK 47+545, com a EN9-2) bem como as duas passagens de nível próximas à estação (aos PK 46+973, com caminho vicinal, e 48+958, com a Rua 25 de Abril).[14]

Documentação oficial publicada em finais de 2022 indicava já esta estação como tendo as vias de circulação eletrificadas em toda a sua extensão.[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
  3. a b c d Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
  4. «Pero Negro - Linha do Oeste». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 16 de Março de 2021 
  5. OpenStreetMaps / GraphHopper. «Cálculo de distância pedonal (38,98801; −9,19791 → 38,98932; −9,19963)». Consultado em 7 de junho de 2023 : 220 m: desnível acumulado de +7−0 m
  6. (anon.): Modernização da Linha do Oeste troço Mira Sintra / Meleças – Caldas da Rainha, entre os km 20+320 e 107+740 : Verificação da Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (AIA 2979). Agência Portuguesa do Ambiente; Direção-Geral do Património Cultural; Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P.; Laboratório Nacional de Engenharia Civil; Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo; Instituto Superior de Agronomia / Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves: 2019.01: p.31
  7. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  8. Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  9. Comboios Regionais : Linha do Oeste : Lisboa / Mira Sintra-Meleças ⇄ Caldas da Rainha / Coimbra («horário em vigor desde 2023.06.05»). Esta informação refere-se aos dias úteis.
  10. TORRES, Carlos Manitto (16 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1682). p. 61-64. Consultado em 14 de Maio de 2014 
  11. «Ao XI Concurso das Estações Floridas apresentaram-se 78 estações» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 65 (1558). 16 de Novembro de 1952. p. 338. Consultado em 8 de Janeiro de 2018 
  12. «XIII Concurso das Estações Floridas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 67 (1608). 16 de Dezembro de 1954. p. 365 
  13. «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85 
  14. ELABORAÇÃO DO PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA LINHA DO OESTE – TROÇO MIRA SINTRA / MELEÇAS – CALDAS DA RAINHA, ENTRE OS KM 20+320 E 107+740 (PDF). Volume 00 – Projeto Geral. [S.l.: s.n.] 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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