Estação Ferroviária de Ribeiradio

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Ribeiradio
Administração: Infraestruturas de Portugal (norte)[1]
Linha(s): Linha do Vouga (PK 80,498)
Altitude: 266.50 m (a.n.m)
Coordenadas: 40°43′55.63″N × 8°17′58.74″W

(=+40.73212;−8.29965)

Mapa

(mais mapas: 40° 43′ 55,63″ N, 8° 17′ 58,74″ O; IGeoE)
Município: border link=Oliveira de FradesOliveira de Frades
Inauguração: 4 de novembro de 1913 (há 110 anos)
Encerramento: 1 de janeiro de 1990 (há 34 anos)

A Estação Ferroviária de Ribeiradio foi uma interface da Linha do Vouga, que servia a aldeia de Ribeiradio, no Distrito de Viseu, em Portugal.

Descrição[editar | editar código-fonte]

A superfície dos carris (plano de rolamento) da estação ferroviária de Ribeiradio ao PK 80+500 situa-se à altitude de 26 650 cm acima do nível médio das águas do mar.[2] O edifício de passageiros situa-se do lado noroeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para Viseu).[3]

História[editar | editar código-fonte]

Mapa da Rede do Vouga, onde se vê a localização da estação de Ribeiradio.

Quando se estava a planear a Linha do Vouga, na transição para o Século XX, já se preconizava que Ribeiradio estaria entre as localidades a serem servidas por aquele caminho de ferro.[4]

O tramo de Foz do Rio Mau a Ribeiradio entrou ao serviço em 4 de Novembro de 1913, enquanto que o lanço seguinte, até Vouzela, foi inaugurado no dia 30 desse mês.[5] A Linha do Vouga foi construída pela Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étranger.[6]

Em 1 de Janeiro de 1947, a Linha do Vouga passou a ser explorada pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[7]

Este interface tinha originalmente estatuto de estação,[2] que manteve até 1984,[8] tendo sido em 1985 despromovido à categoria de apeadeiro.[3]

O lanço da Linha do Vouga entre Sernada do Vouga e Viseu foi encerrado no dia 2 de Janeiro de 1990, como parte de um programa de reestruturação da empresa Caminhos de Ferro Portugueses.[9]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
  2. a b Linha do Vale do Vouga. Companhia Portugueza para a Construção e Exploração de Caminhos de Ferro: s.l., s.d. (Mapa e tabela de distâncias e altitudes.)
  3. a b (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  4. CORDEIRO, Xavier (6 de Janeiro de 1950). «Há 50 anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1489): 743. Consultado em 21 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  5. SOUSA, José Fernando de (16 de Dezembro de 1933). «As Linhas do Vale do Vouga e o seu Congresso Ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 46 (1104). p. 643-646. Consultado em 21 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  6. TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 21 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  7. AGUILAR, Busquets (1 de Junho de 1949). «A Evolução História dos Transportes Terrestres em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1475). p. 383-393. Consultado em 21 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  8. Horário de Verão 1984 : Em vigor desde 3 de Junho de 1984. Caminhos de Ferro Portugueses / Fergráfica — Artes Gráficas lda: Lisboa, 1984. 64 p.
  9. «CP encerra nove troços ferroviários». Diário de Lisboa. Ano 69 (23150). Lisboa: Renascença Gráfica. 3 de Janeiro de 1990. p. 17. Consultado em 21 de Janeiro de 2021 – via Casa Comum / Fundação Mário Soares 

Leitura recomendada[editar | editar código-fonte]

  • SILVA, José; Ribeiro, Manuel (2007). Os Comboios em Portugal. Volume III 1ª ed. Lisboa: Terramar - Editores, Distribuidores e Livreiros, Lda. 203 páginas. ISBN 978-972-710-408-6 
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