Meta Platforms

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 Nota: Para outros significados, veja Meta.
 Nota: Este artigo é sobre o conglomerado de tecnologia e mídias sociais. Para para a rede social, veja Facebook.
Meta Platforms
Logo da Meta, Inc.
Meta Platforms
Sede da empresa em Menlo Park, Califórnia
Razão social Meta Platforms, Inc.[1]
Conglomerado de tecnologia e mídia social
Cotação
Fundação 4 de janeiro de 2004; há 20 anos
Fundador(es) Mark Zuckerberg
Eduardo Saverin
Andrew McCollum
Dustin Moskovitz
Chris Hughes
Sede Menlo Park, Califórnia, Estados Unidos
Área(s) servida(s) Mundo
Proprietário(s) Mark Zuckerberg (Controle Acionário)
Pessoas-chave
Empregados 71 970 (2021)[1]
Produtos Rede social virtual
Marcas
Ativos Aumento US$ 165.98 bilhões (2021)[1]
Lucro Aumento US$ 39.3 bilhões (2021)[2][1]
LAJIR Aumento US$ 46.7 bilhões (2021)[2][1]
Faturamento Aumento US$ 117.92 bilhões (2021)[2][1]
Antecessora(s)
  • TheFacebook, Inc. (2004)[3][4]
  • Facebook, Inc. (2005–2021)
Website oficial www.meta.com

Meta Platforms, Inc. (anteriormente Facebook, Inc.[5])[6][7][8] é um conglomerado estadunidense de tecnologia e mídia social com sede em Menlo Park, Califórnia. Foi fundado por Mark Zuckerberg, junto com seus colegas de quarto e alunos de Harvard, que eram Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, originalmente como TheFacebook.com - hoje Facebook, um popular site de rede social global. A Meta é uma das empresas mais valiosas do mundo. É considerada uma das cinco grandes empresas de tecnologia, juntamente com a Microsoft, Amazon, Apple e Google.

A Meta oferece outros produtos e serviços além de sua plataforma de rede social Facebook, incluindo Facebook Messenger, Facebook Watch e Facebook Portal. Também adquiriu Instagram, WhatsApp, Oculus VR, Giphy e Mapillary, e tem 9,9% de participação na Jio Platforms.

Em maio de 2019, funda a Libra Networks, supostamente, a fim de desenvolver sua própria criptomoeda.[9] Em desenvolvimentos recentes, foi relatado que Libra está sendo apoiado por empresas como Visa, Mastercard, PayPal e Uber. Além da criptomoeda, também está em desenvolvimento uma carteira de criptomoedas (inicialmente denominada "Calibra", mudou o nome para "Novi") e uma rede de criptomoedas.[10]

Em dezembro de 2020, a Meta mudou o nome de sua criptomoeda de "Libra" para Diem.[11] Em janeiro de 2022, o projeto foi cancelado e os direitos vendidos ao banco Silvergate Capital.[12][13][14][15]

Fusões, aquisições e perdas[editar | editar código-fonte]

Ao longo dos anos, a Meta adquiriu algumas empresas do ramo da tecnologia.

Uma das primeiras grandes aquisições foi em 2012, quando a Meta adquiriu o Instagram por aproximadamente 1 bilhão de dólares.[16]

Em 2013, a Meta adquiriu o Onavo, uma empresa israelense de análise da internet móvel.[17]

Em 2014, a Meta adquiriu mais duas grandes empresas, o WhatsApp por mais de $19 bilhões e o Oculus VR por mais de $2 bilhões.[18][19]

Em 2019, a Meta adquiriu a Beat Games, uma desenvolvedora de jogos em realidade virtual, subsidiaria da Oculus VR.[20][21]

Em novembro de 2021, foi anunciado que a Meta adquiriu a Twisted Pixel Games.[22]

Em 2021, a CMA, órgão que regula a concorrência no Reino Unido, ordenou que a empresa vendesse o Giphy.[23][24] A Meta não concordou com o órgão e recorreu da decisão,[25][26] mas acabou concordando em vender a empresa em 2023.[27]

Em fevereiro de 2022, a Meta perdeu US$ 237 bilhões de dólares em valor de mercado e leva maior tombo da história dos EUA.[28]

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Gestão[editar | editar código-fonte]

O pessoal-chave de gerenciamento do Meta, Inc. consiste em:[29]

Em dezembro de 2021, a Meta tinha 71 970 funcionários.[1]

Conselho administrativo[editar | editar código-fonte]

Em abril de 2019, a Meta indicou Peggy Alford para ser adicionada como membro do conselho durante a AGM de maio de 2019. Se isso acontecer, ela se tornará a primeira mulher afro-americana a servir neste conselho e a segunda afro-americana a fazê-lo.[31] Em abril de 2019, o conselho da Meta consistia dos seguintes diretores;[29]

  • Mark Zuckerberg (Presidente, Fundador e CEO)
  • Sheryl Sandberg (Diretora Executiva e COO)
  • Marc Andreessen (Diretor não executivo, cofundador e sócio geral, Andreessen Horowitz)
  • Erskine Bowles (Diretor não executivo, presidente emérito, Universidade da Carolina do Norte)
  • Kenneth Chenault (Diretor não executivo, presidente e diretor administrativo, General Catalyst)
  • Susan Desmond-Hellmann (diretora não executiva, CEO, Fundação Bill e Melinda Gates)
  • Reed Hastings (diretor não executivo, presidente, cofundador e CEO, Netflix)
  • Peter Thiel (diretor não executivo, cofundador e ex-CEO, PayPal, fundador e presidente, Clarium Capital)
  • Jeffrey Zients (Diretor Não Executivo, Ex-Diretor, Conselho Econômico Nacional dos EUA)

Governança[editar | editar código-fonte]

O primeiro investidor da Meta e ex-mentor de Zuckerberg Roger McNamee descreveu a Meta como tendo "a estrutura de tomada de decisão mais centralizada que já encontrei em uma grande empresa".[32] Nathan Schneider, professor de estudos de mídia da University of Colorado Boulder defendeu a transformação da Meta em uma plataforma cooperativa de propriedade e governada pelos usuários.[33]

O co-fundador da Meta, Chris Hughes, afirma que o CEO Mark Zuckerberg tem muito poder, que a empresa agora é um monopólio e que, como resultado, deve ser dividida em várias empresas menores. Hughes pediu a separação da Meta em um artigo no The New York Times. Hughes diz estar preocupado com o fato de Zuckerberg ter se cercado de uma equipe que não o desafia e que, como resultado, é função do governo dos EUA responsabilizá-lo e restringir seu "poder incontrolável".[34] Hughes também disse que "o poder de Mark não tem precedentes e não é americano".[35] Vários políticos americanos concordam com Hughes.[36] A Comissária da União Europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, afirmou que a divisão da Meta deve ser feita apenas como "uma solução de último recurso" e que a divisão da Meta não resolveria os problemas subjacentes da Meta.[37]

Referências

  1. a b c d e f g «2021 Annual Report» (PDF) (em inglês). Meta Plataforms. 2 de fevereiro de 2022. pp. 3, 10, 11, 51, 64, 79. Consultado em 8 de agosto de 2022 – via SEC 
  2. a b c «2021 Full Year Results». Meta IR (em inglês). 2 de fevereiro de 2022. Consultado em 8 de agosto de 2022 
  3. «Facebook's Very First SEC Filing». The Atlantic (em inglês). 31 de janeiro de 2012. Consultado em 8 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 17 de novembro de 2021 
  4. «Eleventh Amended and Restated Certificate of Incorporation of Facebook, Inc.» (em inglês). SEC. 1 de outubro de 2010. Consultado em 8 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 6 de maio de 2021 
  5. «Facebook Inc. Certificate of Incorporation» (PDF). 1 de setembro de 2020. Consultado em 28 de outubro de 2021. File Number 3835815 
  6. «Delaware Corporate Entity Search». Consultado em 28 de outubro de 2021  (file no. 3835815)
  7. Meta Platforms, Inc. (28 de outubro de 2021). «Current Report (8-K)». Securities and Exchange Commission. Consultado em 29 de outubro de 2021 
  8. Haq, Sana Noor (30 de outubro de 2021). «Hebrew speakers mock Facebook's corporate rebrand to Meta». CNN. Consultado em 30 de outubro de 2021 
  9. «Bitcoin Above $8,000; Facebook Opens Crypto Company in Switzerland». Investing.com. 20 de maio de 2019 
  10. «Libra | Um novo sistema de pagamento global». Libra.org. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  11. «Libra, a criptomoeda do Facebook, troca de nome para Diem». www.tecmundo.com.br. Consultado em 2 de dezembro de 2020 
  12. «Meta, dona do Facebook, vende projeto da criptomoeda Diem». G1. 1 de fevereiro de 2022. Consultado em 8 de agosto de 2022 
  13. «Facebook's crypto project sold after political backlash». POLITICO (em inglês). 31 de janeiro de 2022. Consultado em 8 de agosto de 2022 
  14. «Meta's troubled cryptocurrency Diem is shutting down». CNET (em inglês). 1 de fevereiro de 2022. Consultado em 8 de agosto de 2022 
  15. «Facebook-backed cryptocurrency sold amid regulatory pressure». Deutsche Welle (em inglês). 1 de fevereiro de 2022. Consultado em 8 de agosto de 2022 
  16. G1, Do; Paulo, em São (9 de abril de 2012). «Facebook anuncia a compra do Instagram». Tecnologia e Games. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  17. «Facebook compra produtora do aplicativo Onavo». Canaltech. 14 de outubro de 2013. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  18. G1, Do; Paulo, em São (25 de março de 2014). «Facebook compra empresa de óculos de realidade virtual por US$ 2 bilhões». Tecnologia e Games. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  19. Reuters, Da (6 de outubro de 2014). «Facebook finaliza aquisição do Whatsapp por US$ 22 bilhões». Negócios. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  20. Loureiro, Jorge (27 de novembro de 2019). «Facebook comprou Beat Games, o estúdio de Beat Saber». Eurogamer.pt. Consultado em 5 de setembro de 2020 
  21. [1]
  22. Lang, Ben (4 de julho de 2023). «Meta's Twisted Pixel Studio is Building an Unannounced VR Title with Unreal Engine». Road to VR (em inglês). Consultado em 1 de março de 2024 
  23. «Meta ordered to sell Giphy by UK regulator». The Verge (em inglês). 30 de novembro de 2021. Consultado em 8 de agosto de 2022 
  24. «Reino Unido exige que Meta venda Giphy para evitar "monopólio de GIFs"». CNN Brasil. 30 de novembro de 2021. Consultado em 8 de agosto de 2022 
  25. «Meta's Giphy deal lives to fight another day». TechCrunch (em inglês). 18 de julho de 2022. Consultado em 8 de agosto de 2022 
  26. «Meta fights to overturn UK order to sell Giphy». Reuters (em inglês). 25 de abril de 2022. Consultado em 8 de agosto de 2022 
  27. «Meta vende Giphy para Shutterstock por US$ 53 milhões». G1. Consultado em 8 de agosto de 2022 
  28. Meta, dona do Facebook, perde mais de US$ 200 bi em valor de mercado e leva maior tombo da história dos EUA, 2022.[2]
  29. a b «Facebook Management». Facebook Investor Relations. Facebook. Consultado em 29 de março de 2019 
  30. «Chris Cox is returning to Facebook as chief product officer». The Verge. Consultado em 11 de junho de 2020 
  31. «Peggy Alford Nominated to Facebook's Board of Directors | Facebook Newsroom». Facebook. Consultado em 16 de abril de 2019 
  32. Bissell, Tom (29 de janeiro de 2019). «An Anti-Facebook Manifesto, by an Early Facebook Investor» – via NYTimes.com 
  33. Schneider, Nathan; Cheadle, Harry (27 de março de 2018). «It's Time for Mark Zuckerberg to Give Up Control of Facebook». Vice 
  34. Brown, Shelby. «Facebook co-founder Chris Hughes calls for company's breakup». CNET 
  35. Hughes, Chris (9 de maio de 2019). «Opinion | It's Time to Break Up Facebook». The New York Times – via NYTimes.com 
  36. Brown, Shelby. «More politicians side with Facebook co-founder on breaking up company». CNET 
  37. Collins, Katie. «EU competition commissioner: Facebook breakup would be 'last resort'». CNET 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]