Família real belga

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A família real belga pertence à Casa de Saxe-Coburgo-Gota, uma casa dinástica europeia, sendo um ramo da saxónica dinastia Wettin. Reina na Bélgica por meio dos descendentes de Leopoldo I da Bélgica, sendo a atual Casa Real belga.

Membros da família real possuem o título de príncipe (princesa) da Bélgica com o tratamento Sua Alteza Real. Antes da Primeira Guerra Mundial usaram os títulos adicionais de príncipe (princesa) de Saxe-Coburgo e Gota e duque (duquesa) da Saxônia como membros da Casa de Wettin. Os filhos e marido da princesa Astrid não teriam direito a esses títulos, pois pertencem a uma linha agnática diferente, a Casa de Habsburgo-Lorena-Este.

Origem[editar | editar código-fonte]

Leopoldo of Saxe-Coburg-Gotha foi designado como "rei dos belgas" pelo Congresso Nacional e jurou defender a constituição belga defronte à Saint James's Church no Palácio de Cooudenberg em Bruxelas em 21 de julho de 1831.[1] Desde então, esse dia é o dia nacional da Bélgica e de seus cidadãos.

Membros[editar | editar código-fonte]

Membros da família real possuem o título de Príncipe (Princesa) da Bélgica, com o estilo de Alteza Real. Antes da Primeira Guerra Mundial, eles usavam os títulos adicionais de Príncipe (Princesa) de Saxe-Coburgo e Gotha e Duque (Duquesa) da Saxônia como membros da Casa de Wettin. O título de Príncipe ou Princesa da Bélgica é um título específico de nobreza dentro da nobreza belga reservado para membros da família real belga. Originalmente, o Decreto Real de 14 de março de 1891 reservou este título para todas as pessoas descendentes na linha direta masculina do rei Leopoldo I. O decreto real também concedeu automaticamente o título às princesas que se uniram à família real belga por seu casamento com um Príncipe da Bélgica. Este decreto real foi alterado pelo Decreto Real de 2 de dezembro de 1991, que reservava o título para os descendentes diretos do sexo masculino e feminino de Alberto II e aboliu a lei sálica no que diz respeito à sua concessão. O Decreto Real de 12 de novembro de 2015, publicado no jornal oficial belga em 24 de novembro de 2015, aboliu o mencionado Decreto Real de 1991 e restringe novas concessões deste título aos filhos e netos do monarca reinante, e aos filhos e netos do príncipe herdeiro. O cônjuge de um Príncipe ou Princesa da Bélgica não recebe mais o título automaticamente, mas ele ou ela ainda pode receber o título por decreto real de forma individual.[2] Antes disso, todos os descendentes de Albert II tinham direito ao título de príncipe ou princesa.[3]

SM o rei Alberto II (pai de Filipe)
SM a rainha Paula (mãe de Filipe)

SAR a princesa Léa (viúva do príncipe Alexandre, tio de Filipe)
SAR a princesa Maria-Cristina, Sra. Gourges (tia de Filipe)
SAR a princesa Maria-Esmeralda, Lady Moncada (tia de Filipe)

Família estendida[editar | editar código-fonte]

  • SAI&R a arquiduquesa Ana Astrid da Áustria-Este (filha do príncipe Amadeu, sobrinho de Filipe)
  • SAI&R o arquiduque Maximiliano da Áustria-Este (filho do príncipe Amadeu, sobrinho de Filipe)
  • Guilherme Ivy (marido da princesa Maria Laura, sobrinha de Filipe)
  • João Paulo Gourges (segundo marido da princesa Maria Cristina, tia de Filipe)
  • Sir Salvador Moncada (marido da princesa Maria Esmeralda, tia de Filipe)
    • Alexandra Moncada
    • Leopoldo Moncada

Família real desde 1850[editar | editar código-fonte]

Membros falecidos recentemente[editar | editar código-fonte]

Não-membros[editar | editar código-fonte]

  • Srª. Jacqueline Peyrebrune (viúva do príncipe Carlos, tio-avô do rei; morta em 2014)

O casamento do Conde de Flandres com Jacqueline Peyrebrune, em 1977, não foi considerado válido pela constituição belga, pois foi somente uma cerimônia religiosa, não havendo casamento civil. Assim, Jacqueline não adquiriu o título de Sua Alteza Real, a Condessa de Flandres, e sim, Senhora Jacqueline Peyrebrune.

Notas

  1. Ela é a filha ilegítima do rei Albert II com sua ex-amante, Sybille de Selys Longchamps. Depois de ganhar um caso de paternidade em 2020, ela e seus filhos foram elevados à categoria de príncipe/princesa da Bélgica por uma decisão judicial em 1 de outubro de 2020.

Referências

  1. «History». Monarchy of Belgium. Consultado em 22 de março de 2016 
  2. «Arrêté royal relatif à l'octroi du titre de Prince ou Princesse de Belgique» [Decreto real sobre a concessão do título de Príncipe ou Princesa da Bélgica] (em fr & la). Parlamento Federal da Bélgica. 12 de novembro de 2015  |idioma= e |língua= redundantes (ajuda)
  3. Clevers, Antoine (25 de novembro de 2015). «Le Roi limite l'octroi du titre de "prince de Belgique"» [O Rei limita a concessão de o título de "Príncipe da Bélgica"]. La Libre Belgique. Consultado em 22 de março de 2016 

Galeria[editar | editar código-fonte]

Ligações exernas[editar | editar código-fonte]