Filosofia de Søren Kierkegaard

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Filosofia de Søren Kierkegaard tem sido de maior importância no desenvolvimento da filosofia do século XX, especialmente no existencialismo e no pós-modernismo. Kierkegaard foi um filósofo do século XIX que foi chamado de "pai do existencialismo".[1] A sua filosofia também influenciou o desenvolvimento da psicologia existencial.[2]

Kierkegaard criticou aspectos dos sistemas filosóficos trazidos por filósofos como Georg Wilhelm Friedrich Hegel, antes dele, e também os hegelianos dinamarqueses. Ele foi também indirectamente influenciado pela filosofia de Immanuel Kant.[3] Afirmava o modelo da filosofia encontrada em Sócrates, que focava a atenção não em sistemas explicativos mas ao assunto de como cada ser humano existe.[4]

Um dos temas recorrentes em Kierkegaard é a importância da subjectividade, que tem a ver com a maneira como as pessoas se relacionam com a verdade objectiva. Em Post Scriptum Final Não-Científico às Migalhas Filosóficas, argumenta que "subjectividade é a verdade" e "a verdade é subjectividade", significando que a verdade não é somente uma matéria que corresponde à descoberta da verdade.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. McGrath, Alister E., ed. (2005). «The Blackwell Encyclopedia of Modern Christian Thought». Oxford, UK: Blackwell Publishing Ltd. Wiley Online Library (em inglês): 202. 651 páginas. Consultado em 8 de outubro de 2021 
  2. Matuštík, Martin Beck; Westphal, Merold (1995). Kierkegaard in post/modernity (em inglês). Bloomington: Indiana University Press. 304 páginas. ISBN 0253209676. OCLC 31710532 
  3. Green, Ronald Michael (1992). Kierkegaard and Kant: the hidden debt (em inglês). Albany: State University of New York Press. 301 páginas. ISBN 0791411079. OCLC 24246641 
  4. Kierkegaard, Søren; Swenson, David F; Lowrie, Walter; American-Scandinavian Foundation (1941). Kierkegaard's Concluding unscientific postscript (em inglês). Princeton: Princeton University Press, for American-Scandinavian Foundation. pp. 184–185. 579 páginas. ISBN 0691019606. OCLC 298986