Financial Times

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Financial Times

Periodicidade Diário
Formato Standard
Sede Londres
 Reino Unido
País  Reino Unido
Preço £1.30 (Segunda a Sexta-Feira)
£1.80 (Fim de semana)
Fundação 1888 (136 anos)
Editor Lionel Barber
Orientação política Conservadorismo liberal

Financial Times (FT) é um jornal diário internacional de língua inglesa, com uma ênfase especial em negócios e notícias econômicas. O jornal foi fundado em 1888 em Londres por James Sheridan e Horatio Bottomle, e se fundiu em 1945 com o seu rival mais próximo, o Financial News (que tinha sido fundado em 1884).

O Financial Times tem uma leitura média diária de 2,2 milhões de pessoas em todo o mundo (a PwC auditou os dados em novembro de 2011). O site FT.com tem 4,5 milhões de usuários registrados e mais de 285.000 assinantes digitais, bem como 600.000 usuários pagantes. O FT chinês tem mais de 1,7 milhão de usuários registrados.[1]

As edições mundiais do jornal tinham uma circulação média diária combinada de 234.193 cópias (88.000 para a edição do Reino Unido) em janeiro de 2014.[2] Em fevereiro de 2014, a venda conjunta das edições mundiais do Financial Times foi de 224.000 exemplares. Em outubro de 2013, a impressão paga combinada e a circulação digital do jornal chegou a quase 629 mil cópias (282.000 para impressão e 387.000 para vendas on-line), a maior tiragem em sua história de 125 anos.[3] Em agosto de 2014 as vendas da versão impressa (todas as edições combinadas) situaram-se em 210.182.[4]

Em 23 de julho de 2015, o jornal japonês Nikkei concordou em comprar o Financial Times de Pearson por 844 milhões de libras esterlinas.[5] Em 30 de novembro de 2015, o Nikkei concluiu a aquisição.[6]

Publicação[editar | editar código-fonte]

O Financial Times é publicado pela manhã em Londres, cidade que tem uma forte influência sobre as políticas econômicas do governo britânico. O jornal é conhecido como "periódico superior do Reino Unido". O jornal é impresso em 23 cidades, em três edições diárias: a edição do Reino Unido, dos Estados Unidos da América e da Ásia. Seu principal rival é o Wall Street Journal, outro periódico diário de comércio de Nova Iorque, que também publica muitas edições. A edição europeia é distribuída no continente europeu, no leste médio da Europa, na África e na Ásia. Ele é impresso de segunda-feira a sábado em cinco pontos estratégicos da Europa.

Estatísticas e locais de publicação[editar | editar código-fonte]

Em 2011, a FT tem uma impressão combinada pagos e uma circulação digital de 585.681 edições e tem uma tiragem global de 356.194 edições (Junho 2011).[7] O periódico teria 2,1 milhões de leitores no mundo (Novembro 2010), distribuídos em 140 países. O Financial Times tem uma rede de trabalho de 400 jornalistas em 50 agências editoriais em todo o mundo.[carece de fontes?]

É impresso em 24 cidades do mundo: Londres, Leeds, Dublin, Paris, Frankfurt, Estocolmo, Milão, Madrid, Hong Kong, Nova Iorque, Chicago, Los Angeles, São Francisco, Dallas, Atlanta, Miami, Washington, D.C., Tóquio, Singapura, Seul, Dubai, Joanesburgo e Istambul.[carece de fontes?]

História[editar | editar código-fonte]

Financial Times de 13 de fevereiro de 1888.

O Financial Times foi lançado como London Financial Guide em 9 de janeiro de 1888 por Horatio Bottomley, e foi renomeado Financial Times em 13 de fevereiro do mesmo ano.[carece de fontes?]

Crescimento no Reino Unido[editar | editar código-fonte]

O jornal descrevia a si próprio como “O financeiro honesto e corretor respeitável”. Isto era publicado nos seu editoriais, quando o jornal tinha apenas quatro páginas, que retratavam as matrizes comerciais de Londres, e cujos leitores eram pertencentes à comunidade financeira de Londres. Rapidamente, o periódico se estabilizou como um jornal soberano e confiável.[carece de fontes?]

Em 1893 o jornal passou a utilizar papel de cor salmão. Embora se tenha dito que tal mudança teria por objetivo distinguir o jornal de seu rival, também inglês, Financial News, a escolha foi feita de fato por economia, pois o papel rosa é mais barato que o branco[carece de fontes?].

Em 1945, o Financial Times adquire o Financial News, tornando-se o único jornal de grande circulação do Reino Unido. A fusão permitiu aliar a ampla rede de circulação do Financial Times com os conceituados profissionais editoriais do Financial News.[carece de fontes?]

Expansão internacional[editar | editar código-fonte]

Com o passar dos anos, o jornal cresceu em tamanho, leitores e largura em suas coberturas. Também estabeleceu um trabalho em rede com correspondentes em muitas grandes cidades ao redor do mundo, antecipando o movimento da economia no mundo no sentido da globalização.[carece de fontes?]

Com o fluxo de capital intensificado nos anos 70, o Financial Times iniciou o programa de expansão internacional, que foi facilitado pelo desenvolvimento de tecnologias e do crescimento da aceitação da língua inglesa como a linguagem do comércio internacional. Em 1º de janeiro de 1979, foi impressa, em Frankfurt, a primeira edição impressa fora do Reino Unido.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «About Us». Financial Times. Consultado em 28 de fevereiro de 2011. Arquivado do original em 3 de março de 2011 
  2. Sweney, Mark (14 de fevereiro de 2014). «The Sun enjoys post-Christmas sales bounce with 8.3% rise». The Guardian. Consultado em 15 de julho de 2014 
  3. Greenslade, Roy (30 de outubro de 2013). «Financial Times reaches highest circulation in its 125-year history». The Guardian. Consultado em 20 de janeiro de 2014 
  4. «Financial Times». ABC. Consultado em 12 de abril de 2014 
  5. «Financial Times sold to Nikkei by Pearson for £844m». BBC News 
  6. «Nikkei completes acquisition of Financial Times». Nikkei 
  7. ft.com/about us Julho 2011, recuperado 24 de Agosto 2011

Ligações externas[editar | editar código-fonte]