Fito Páez

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Fito Páez
Fito Páez
Informação geral
Nome completo Rodolfo Páez Ávalos
Nascimento 13 de março de 1963 (61 anos)
Local de nascimento Rosário, Santa Fé
Argentina
Gênero(s) Rock, música pop, Tango
Ocupação(ões) cantor, compositor, pianista e cineasta
Extensão vocal Tenor
Período em atividade 1981 - atualmente
Gravadora(s) EMI
Warner Music/Sony Music
Afiliação(ões) Trova rosarina, Juan Carlos Baglietto, Charly García
Página oficial www.fitopaezmusica.com.ar

Rodolfo Páez Ávalos (Rosário, 13 de março de 1963), mais conhecido como Fito Páez, é um compositor, cantor e pianista argentino. Integrante da chamada Trova rosarina, Páez é apelidado de "O Trovador do Rock Argentino" e é considerado um dos mais importantes expoentes do rock em seu país e em toda a América Latina.

É considerado pela crítica um dos mais importantes expoentes do rock argentino, junto a Charly García e Luis Alberto Spinetta. Seu disco El amor después del amor, editado em 1992, é o mais vendido na história do rock argentino.[1] Em 1995, a Fundação Konex concedeu-lhe o Prêmio Platinum Konex como "melhor compositor de rock da década na Argentina". Depois, em 2005, obteve o Prêmio Konex – Diploma de Mérito como um dos “cinco melhores compositores de rock da década”. Em 2021, Páez foi agraciado com o Grammy Latino pelo conjunto de sua obra.

Além dos talentos do mundo da música, Páez é cineasta[2][3] e roteirista.

Em 2023, uma premiada série televisiva sobre os 30 primeiros anos de sua carreira foi lançada pela Netflix.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Infância[editar | editar código-fonte]

Rodolfo "Fito" Páez nasceu na província de Santa Fé em 13 de março de 1963. Filho de Margarita Zulema Ávalos (pianista concertista, professora de aritmética e álgebra) e Rodolfo Páez (servidor público municipal). Por ter o mesmo nome de seu pai, ainda criança o futuro cantor passou a ser chamado "Rodolfito". Algum tempo depois, o diminutivo foi reduzido a "Fito".

Com apenas oito meses de idade, Fito perde a sua mãe, que falece aos 33 anos de idade. A criação de Fito é passada às mãos de seu pai e de suas avós. Cursou o primário na escola pública Mariano Moreno.

Em março de 1976 começa o ensino secundário em um instituto educacional privado de sua cidade natal, a Escola Dante Alighieri. Aproximadamente nesta época, começou a tomar aulas de piano, ainda que já soubesse tocar desde criança. Possuía um método de estudo muito particular, memória e ouvido, não lia partituras. Seu talento começou a ser notado muito rapidamente.

Primeiros grupos[editar | editar código-fonte]

Entre os 16 e os 17 anos integrou vários grupos – Neolalia, Sueñosia, Gno el Bizarro, Graf e Arcana – até que em 1980 formou Staff, a primeira banda com a qual pôde ganhar o respeito dos músicos locais. Foi o compositor de quase todos os temas.

Mais tarde propuseram-lhe unir-se a El Banquete, que nesta época era a melhor banda de rock de Rosario, integrada também por Rubén Goldín, Silvina Garré, Sergio Sainz, Zappo José Aguilera e Daniel Wirzt. Fito começou a ser cada vez mais conhecido na cena local até que em 1981 Juan Carlos Baglietto chamou-o para ser tecladista e arranjador (junto a Goldín) de sua banda.

Em Buenos Aires[editar | editar código-fonte]

Em 1982 estreia em Buenos Aires com Baglietto. O disco Tiempos Difíciles teve a maioria das canções compostas por ele, obtendo um êxito massivo e vendendo mais de 80 000 cópias. Participa em outro disco de Baglietto, Actuar para vivir, até que em 1983 se incorpora na banda de seu ídolo Charly García, para a turnê do disco "Clics Modernos". Em 1984 participa da gravação do disco Piano Bar.

Também em 1984 edita seu primeiro LP chamado Del 63, o qual foi bem recebido pela crítica. Um ano depois, sai da banda de Charly e lança Giros, cujo tema Yo vengo a ofrecer mi corazón, alcança o reconhecimento na Argentina e posteriormente é gravado por Mercedes Sosa. A canção é adotada como hino de resistência à repressão política e obtém enorme repercussão.[4] Em 1986 grava dois LPs, Corazón clandestino (que conta com a colaboração de Caetano Veloso) e La la la (junto a Luis Alberto Spinetta). Também em 1986, Fito fez o seu primeiro trabalho como ator, participando do filme brasileiro “Rock Estrela”. Fito compôs e interpretou duas músicas: “Rumba del Piano” e “Cuervos em Casa”.

Apesar de ter deixado o grupo de Charly García, manteve uma relação próxima com o antigo parceiro através de frequentes colaborações mútuas. Exemplos disso são as participações de Fito nos discos de Charly e vice-versa, como na canção Naturaleza sangre, de 2004. Em entrevista, Fito reiterou sua admiração pela obra de García ao afirmar que sabe de cor todas as canções do amigo, tocando-as no piano. Similar admiração é expressa em relação a Spinetta.[5] A canção Gracias, do álbum Rodolfo, de 2007, faz homenagem a ambos os músicos, entre outras referências do início da carreira de Fito. Tais relações são importantes para a compreensão da obra de Paez uma vez que muitas de suas composições trazem referências a parceiros e circunstâncias de sua vida.[6]

Em 1987, quando residia em Buenos Aires há cinco anos, sua avó e a empregada da família (que ajudou a criá-lo) foram assassinadas em Rosario por um baixista frustrado e psicótico, Walter DiGiusti.[7] O fato comove a cidade e provoca um forte impacto em Fito, que naquele momento estava no Rio de Janeiro para um show no Circo Voador. Além da revolta pelo acontecido, Páez sofreria nas semanas seguintes com insinuações quanto ao duplo homicídio ser uma suposta vingança de traficantes descontentes com ele. Tal suposição jamais se comprovou e o crime foi confirmado como ato isolado de um desequilibrado. Poucos meses após, Fito compõe o disco que é considerado o mais visceral de sua carreira, Ciudad de pobres corazones, com canções e arranjos pesados.[5] A revista Rolling Stone Argentina considerou este o 43º melhor disco do rock argentino. A canção “Track Track” ganhou uma versão em português. Herbert Vianna fez a adaptação e a gravou no disco “Os Grãos” (1991) e em “Vamo Batê Lata” (1995).

Sucesso nos anos 1990[editar | editar código-fonte]

No ano seguinte lança Ey!. O álbum, inicialmente, se chamaria “Napoleón y su Tremendamente Emperatriz”, trecho da música "Tatuaje Falso". A gravadora achou o nome grande e vetou. Assim, Fito o intitulou Ey! como protesto, e trocou de selo discográfico. Desse álbum, fez grande sucesso a canção Polaroid de Locura Ordinária, baseada no conto A mulher mais linda da cidade, de Charles Bukowski.[8] Em 1990 é posto à venda Tercer mundo, do qual se destacam B. Ode y Evelyn, Religion Song e a faixa-título.[9] Em 1992, apaixonado por aquela que será sua futura esposa, Cecilia Roth, edita El amor después del amor que vende uma quantidade inesperada de cópias, chegando a 700 000 unidades e convertendo-se, assim, no disco mais vendido na história do rock argentino. A turnê lota estádios e arrebata multidões em mais de nove países, incluindo Cuba, onde foi o primeiro artista não cubano a tocar na Plaza de la Revolución, diante de 50 000 pessoas. Esse é também considerado o melhor disco de Fito, com quase todas as canções aclamadas pela crítica especializada.[5] É ainda o primeiro trabalho de Fito a obter sucesso relevante no Brasil, o que abriria espaço para muitos shows no país e parcerias com músicos brasileiros.[10]

A partir de uma canção daquele disco (La balada de Donna Helena), Páez concebeu uma ideia cinematográfica que acabou convertendo-se em um filme de média-metragem de trinta e dois minutos escritos. Pela primeira vez dirigindo, reuniu na tela Cecilia Roth e Eusebio Poncela, entre outros. Já a canção Un vestido y un amor, dedicada à própria Cecilia, foi regravada com enorme sucesso por Caetano Veloso em 1994, no álbum Fina estampa, com um arranjo mais lento marcado pelo violoncelo de Jacques Morelenbaum.[11]

Em 1994 edita Circo Beat, que traz o grande sucesso Mariposa Tecknicolor, talvez o tema pop de maior êxito na Argentina na década de noventa. Nesse álbum Páez faz uso da fórmula conceitual de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, disco antológico dos Beatles lançado em 1967. Além de canções que se emendam e se articulam, o disco traz referências à obra dos Beatles e também à Commedia dell'arte. A canção Circo Beat abre o disco imitando o anfitrião da Commedia dell'arte e, ao mesmo tempo, é similar às boas-vindas que a "Banda dos Corações Solitários do Sargento Pimenta" faz na abertura do disco dos Beatles. Já ao final da penúltima canção o anfitrião retorna, encerrando a apresentação – tal como acontece em Sgt. Peppers (reprise) no disco dos Beatles. E ambos os álbuns são concluídos com canções reflexivas, Nada del mundo real no caso de Fito e a genial A Day in the Life pelos Beatles.[12]

Com o sucesso de Circo Beat, Fito viaja em turnê ao longo de três anos por todo o mundo, acompanhado por Alina Gandini, Guillermo Vadala, Pomo Lorenzo e Gabriel Carambula. Executa um recital gratuito nos bosques de Palermo, ao qual comparecem 50 000 pessoas. Uma segunda edição deste disco foi lançada no Brasil e incluiu versões em português de três canções, com a colaboração dos renomados músicos brasileiros Caetano Veloso, Herbert Vianna e Djavan, além da participação de Thedy Corrêa, vocalista da banda Nenhum de Nós, como tradutor.

Em 1996, Fito lança um disco acústico, Euforia gravado com os músicos que o acompanhavam na turnê de Circo Beat. O projeto inicialmente integrava a série de gravações acústicas da emissora MTV, mas houve desacordo financeiro entre as partes envolvidas.[5] Nesse período Fito mantém distância de exposição midiática, que entendia ter sido excessiva depois do sucesso de Mariposa tecknicolor. Detalhe interessante de Euforia é o encarte com breves textos de FIto apresentando cada canção e uma nova versão de Un vestido y un amor, inspirada na gravação de Caetano Veloso.[13] Após um silêncio de dois anos, reaproxima-se do cantor e compositor espanhol Joaquín Sabina com quem grava o álbum Enemigos íntimos (1998), que, ao final, não teve apresentação pública nem turnê de divulgação uma vez que Sabina, contrariado com o argentino, retira-se do projeto.[14]

Século XXI[editar | editar código-fonte]

Em 1999 lança Abre, disco produzido por Phil Ramone, com canções de letras extensas e fortes, em que a voz de Fito por sobre a música se faz mais notável que nos discos anteriores. No ano de 2000, ganha dois prêmios Grammy Latino, como melhor artista e melhor canção de rock por Al lado del camino. Logo edita, em 2000, Rey Sol, dedicado a seu filho Martín. O álbum é pouco aceito pela crítica e vende uma cifra pobre comparada com seus discos de maior sucesso.

Em 2001 debuta como diretor de cinema em seu primeiro longa-metragem Vidas privadas. O roteiro (escrito por ele em colaboração com Alan Pauls) trata da última ditadura militar argentina e do tema do incesto. O filme teve escassa bilheteria e críticas, em geral, desfavoráveis. No final do ano, Fito apresenta novas canções no teatro portenho ND Ateneo.

Em maio de 2003 edita Naturaleza sangre, disco no qual tenta voltar à estética roqueira dos oitenta, e que conta com a presença da cantora brasileira Rita Lee, de Charly García e de Luis Alberto Spinetta, como convidados. Sai em exitosa turnê por todo o continente americano e europeu, acompanhado pelos músicos Guillermo Vadalá (baixista que integra a banda de Fito desde 1988), Gonzalo Aloras (guitarra), Sergio Verdinelli (bateria)- substituído depois por Jota Morelli - e Javier Lozano (teclados).

Em 2004 lança seu primeiro DVD, intitulado Naturaleza sangre, contendo o recital completo que apresentou no Teatro Gran Rex e, como extra, o vídeo da canção Bello Abril, que canta junto com Luis Alberto Spinetta.

Em 8 de dezembro de 2004 é posto à venda Mi vida con ellas (na verdade com ela!), disco duplo com 18 canções gravadas ao vivo em distintas apresentações, que inclui canções de sua autoria e de outros compositores, inclusive "Águas de março", de Tom Jobim, cantada em português.

Em 2005 edita Moda y pueblo, no qual inclui canções de Lito Nebbia, Luis Alberto Spinetta, Charly García. Faz música de um poema de Federico García Lorca, além de fazer novas versões de seus antigos temas. O disco conta com uma orquestra de nove cordas dirigida por Gerardo Gandini.

Em meados de 2006, seu terceiro projeto cinematográfico como diretor se encontra em etapa de pós-produção. Trata-se de uma comédia que leva o título provocativo de ¿De quién es el portaligas?. Também lança um novo disco El mundo cabe en una canción, contendo 12 novas canções, com a participação dos músicos Guillermo Vadalá no baixo, Pete Thomas (do The Atractions, a banda de Elvis Costello) na bateria e Gonzalo Aloras, entre outros.

Em 2007 lança Rodolfo, um álbum diferente de seus trabalhos anteriores, com arranjos somente para piano e voz. Rodolfo exibe um Páez à vontade no piano, tocando muito bem. Destaca-se a faixa Gracias, em que homenageia seus parceiros Spinetta e García. No ano seguinte lança novo disco ao vivo, No sé si es BAires o Madrid, em que divide o palco com vários convidados de renome, como o cubano Pablo Milanés. Mas o destaque é a faixa Contigo, de Joaquín Sabina e que ele e Fito cantam juntos. A apresentação se deu em Madrid e marcou a reconciliação entre os dois, a convite de Fito.

Anos 2010[editar | editar código-fonte]

Em 2010 Fito volta a um estilo mais pop/rock com o álbum Confiá, no qual se destacam a bela melodia de Limbo Mambo e a notável London Town. Em novembro comemora trinta anos de carreira com um show no México, onde recebe vários outros artistas. Em 2011 encerra a turnê do álbum Confiá e no final do ano lança outro trabalho, Música para áliens, um disco integralmente formado por canções de outros artistas.

Lançado no México, Música para áliens tem repertório variado, indo desde Va, piensero, o clássico coro dos escravos hebreus da ópera Nabucco, de Giuseppe Verdi, até Construção, emblemática composição de Chico Buarque, de 1971 – aqui regravada em um arranjo solene que remete diretamente à versão original. E o próprio Chico, a quem Fito fez várias referências em suas canções, canta em parceria com o argentino a faixa Tango (Promesas de amor). Outros pontos altos do disco são Yo no quiero volverme tan loco, sucesso de Charly García lançado em 1982, que Fito interpreta com León Gioco e Fabiana Cantilo (sua ex-namorada),[5] e El breve espacio en que no está, de Pablo Milanés, que faz dueto com Páez nessa faixa.

Também em 2011 Fito envolveu-se em uma polêmica após as eleições argentinas. O músico publicou um artigo no jornal Página/12 dizendo sentir nojo de metade dos eleitores de Buenos Aires.[15] Fazendo trocadilhos com várias de suas composições, Fito criticou duramente os 47% dos eleitores que votaram no partido PRO, legenda de centro-direita que possui apoiadores da ditadura argentina entre seus integrantes. Acusado de preconceituoso e fascista pelos criticados, Fito foi denunciado e o artigo gerou investigação pelo órgão equivalente ao Ministério Público local. Porém, a denúncia acabou arquivada sem que o cantor precisasse se retratar, pois a crítica foi considerada exercício legítimo do direito de opinião.

Desde 2010, ele está escrevendo um conto, que será concluído no final de 2012, e terá o nome de El último vuelo de la pena.[16]

Em 2012, como comemoração do vigésimo aniversário do disco El amor después del amor, Fito saiu em uma turnê mundial.[17]

Em 2013, Fito lançou três álbuns. O primeiro, “El Sacrificio”, traz 10 canções compostas de 1989 a 2013, mas não lançadas.[18] O segundo, Dreaming Rosario, teve todos os seus direitos artísticos arrecadados por dois anos em prol dos afetados pela explosão de um edifício na cidade de Rosario, em agosto de 2012.[19] Por fim, Yo Te Amo, que apresentou um repertório de inspiração explicitamente romântica, que pôde ser percebido também na dedicatória, onde Fito deixou claro que o álbum é para todos os que vivem de e para o Amor[20]

Em 2014, lançou Rock and Roll Revolution, que também é chamado de RRR.[21]

Em 2015, lança um disco em parceria com Paulinho Moska, intitulado Fito Paez & Moska: Locura Total.[22]

Em 24 de novembro de 2017, lança o álbum La Ciudad Liberada, que, segundo a Rolling Stone Argentina, "é o melhor registro de Fito em 20 anos" (ou seja, desde Sabina y Páez - Enemigos Íntimos, portanto).[23]

Discografia oficial[editar | editar código-fonte]

Álbuns de Estúdio e Ao Vivo[editar | editar código-fonte]

# Lançamento Álbum Gravadora Tipo Gravação Certificação / Vendas / Órgão
1 1984 Del 63 EMI estúdio
2 1985 Giros EMI estúdio ouro[24] / 50 000[25] / Argentina CAPIF
3 1986 Corazón clandestino EMI estúdio (cd-maxi).
4 1986 La la la (com Luis Alberto Spinetta). EMI estúdio
5 1987 Ciudad de pobres corazones EMI estúdio ouro[24] / 50 000[25] / Argentina CAPIF
6 1988 Ey! EMI estúdio
7 1988 (??) Novela Demo tape não-oficial
8 1990 Tercer mundo WEA estúdio 2× platina[24] / 200 000[25] / Argentina CAPIF
9 1992 El amor después del amor WEA estúdio diamante[24] / 700 000[25] / Argentina CAPIF
10 1994 Circo beat WEA estúdio 5× platina[24] / 500 000[25] / Argentina CAPIF
11 1996 Euforia WEA acústico - ao vivo 2× platina[24] / 200 000[25] / Argentina CAPIF
12 1998 Enemigos íntimos (com Joaquín Sabina). Sony Music estúdio platina[24] / 100 000[25] / Argentina CAPIF
13 1999 Abre WEA estúdio platina[24] / 500 000[25] / Argentina CAPIF
14 2000 Rey Sol WEA estúdio
15 2003 Naturaleza sangre DBN estúdio
16 2003 Naturaleza sangre (vivo en el Gran Rex) DBN ao vivo
17 2004 Mi vida con ellas WEA ao vivo
18 2005 Moda y pueblo DBN estúdio
19 2006 El mundo cabe en una canción Sony Music estúdio
20 2007 Rodolfo Sony Music estúdio
21 2008 No sé si es Baires o Madrid Sony Music ao vivo
22 2010 Confiá Sony Music estúdio
23 2011 Canciones para aliens Sony Music estúdio
24 2012 XX Anõs Del Amor Después Del Amor Sony Music ao vivo
25 2013[26] El Sacrificio Sony Music estúdio
26 Dreaming Rosario Sony Music estúdio
27 Yo Te Amo Sony Music estúdio
28 2014 Rock and Roll Revolution ("RRR") Sony Music estúdio
29 2015 Fito Paez & Moska: Locura Total (com Paulinho Moska) Sony Music estúdio
30 2017 La Ciudad Liberada Sony Music estúdio
31 2020 La Conquista del Espacio Sony Music estúdio
32 2021 Los Años Salvajes Sony Music estúdio
33 2022 Futurología Arlt (com a Orquestra Sinfônica Nacional Checa) Sony Music estúdio
34 2022 The Golden Light Sony Music estúdio
35 2023 EADDA9223 Sony Music estúdio

Trilha-sonoras[editar | editar código-fonte]

Programas de TV
  • Em 2012, Fito compôs a música de abertura Tiempos compulsivos para a série documental televisiva argentina Tiempos_compulsivos
Filmes
# Lançamento Título Gravadora Tipo Gravação Certificação / Vendas / Órgão
1 2018 Camino Sinuoso (Banda Sonora Original de la Película) 2018 Rodeo Music estúdio

Coletâneas Oficiais[editar | editar código-fonte]

# Lançamento Título Gravadora Certificação / Vendas / Órgão
1 1990 Grandes éxitos
2 1991 Crónica platina[24] / 100 000[25] / Argentina CAPIF
3 1991 Lo mejor de Fito Páez
4 1995 Páez - Baglietto/Baglietto - Páez
5 1995/1996 Lo mejor de los mejores (volumen 1 y 2)
6 1996 Lo duro/Lo suave de Fito Páez
7 1999 Serie de oro: grandes éxitos ouro[24] / 50 000[25] / Argentina CAPIF
8 2002 Antología
9 2003 Músicos, poetas y locos
10 2003 Super 6 - Fito Páez
11 2004 Canciones para mi hada madrina
12 2005 Gran reserva
13 2008 Grandes canciones

Participação em outros projetos[editar | editar código-fonte]

Com Baglietto[editar | editar código-fonte]

Com Charly García[editar | editar código-fonte]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

como ator
Ano Filme Personagem Ref.
1986 Brasil Rock Estrela Ele mesmo [27]
1988 Argentina Sur Marcelo
1992 Argentina El viaje
1993 ItáliaArgentina De eso no se habla Ele mesmo
1999 Espanha Todo sobre mi madre Papel cameo
2001 Argentina Historias de Argentina en vivo Ele Mesmo
2006 Argentina Que sea rock! Ele Mesmo
2007 Argentina La Peli
como diretor

Publicações como escritor[editar | editar código-fonte]

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Premio Konex[editar | editar código-fonte]

Ano Prêmio Indicação Resultado Ref.
1995 Premio Konex de Platino Autor / Compositor de Rock Venceu [30]
1995 Premio Konex - Diploma al Mérito Autor / Compositor de Rock Venceu [30]
2005 Premio Konex - Diploma al Mérito Autor / Compositor de Rock Venceu [30]
2015 Premio Konex - Diploma al Mérito Solista Masculino de Pop Venceu [31]

Premio ACE (Asociación de Cronistas de Espectáculos)[editar | editar código-fonte]

Ano Prêmio Indicação Canção/Álbum Resultado Ref.
1993 Premio ACE Melhor Video Clip Tumbas De La Gloria Venceu [32]
1993 Premio ACE Melhor Canção de Rock Tumbas De La Gloria Venceu [32]
1993 Premio ACE Melhor Disco de Rock El amor después del amor Venceu [32]

Premios Carlos Gardel[editar | editar código-fonte]

Ano Categoria Trabalho Resultado Ref.
2000 Álbum del año Abre Indicado [33]
Mejor artista de rock Indicado
Canción del año «Al lado del camino» Indicado
2001 Artista de rock Rey sol Venceu [34][35]
Mejor diseño de portada Indicado
Mejor videoclip «El diablo de tu corazón» Venceu
2005 Mejor álbum artista de rock Mi vida con ellas Indicado
2006 Mejor álbum artista masculino de rock Moda y pueblo Indicado [36]
2007 Mejor ingeniería de grabación El mundo cabe en una canción Indicado [37]
Mejor diseño de portada Indicado
2008 Mejor álbum artista de rock Rodolfo Indicado [38]
2009 "Mejor Álbum Artista Canción Testimonial y de Autor" No sé si es Baires o Madrid Venceu   [39]
Mejor álbum artista canción testimonial de autor No sé si es Baires o Madrid Venceu [40]
Mejor DVD Indicado [41]
2015 Mejor álbum artista de rock Rock and Roll Revolution Indicado [42]
2018 Mejor álbum artista masculino de rock La ciudad liberada Indicado [43]
Mejor diseño de portada Indicado
2019 Mejor álbum banda de sonido de cine/televisión Camino sinuoso Indicado [44]
2021 Álbum del año La conquista del espacio Venceu [45]
Mejor álbum artista de rock Venceu
Mejor ingeniería de grabación Venceu
Productor del año Venceu
Canción del año «La canción de las bestias» Indicado
Mejor canción de dueto/colaboración «Gente en la calle» (con Lali) Indicado
2022 Mejor álbum artista de rock Los años salvajes Indicado [46]
2023 Mejor álbum canción de autor The Golden Light Indicado [47]
Mejor álbum conceptual Futurología Arlt Venceu
Mejor álbum instrumental fusión World Music Indicado
Mejor videoclip corto «Los años salvajes» Indicado

Prêmio do jornal El Clarín[editar | editar código-fonte]

Ano Álbum Prêmio Resultado Ref.
1987 Ciudad de pobres corazones Álbum do Ano Venceu [48][49]

Grammy[editar | editar código-fonte]

Álbuns[editar | editar código-fonte]

Ano Álbum Indicação Resultado Ref.
2021 La Conquista del Espacio Melhor Álbum Latino de Rock ou Rock Alternativo Venceu [50]
2023 Los Años Salvajes Melhor Álbum de Rock Latino ou Alternativo Indicado [51]

Grammy Latino[editar | editar código-fonte]

Álbuns[editar | editar código-fonte]

Ano Álbum Indicação Resultado Ref.
2007 El mundo cabe en una canción Best Rock Solo Vocal Album Venceu [50]
2008 Rodolfo Best Singer-Songwriter Album Venceu [50]
2009 No sé si es Baires o Madrid Best Male Pop Vocal Album Venceu [52]
2013 El Amor Despues del Amor: XX Años Melhor Video Musical (Versão Longa) Indicado [53]
2020 La Conquista del Espacio Álbum do Ano Indicado [54]
Melhor Álbum de Pop/Rock Venceu
2022 Los Años Salvajes Venceu [55]
2023 Álbum do ano EADDA9223 Indicado [56]

Canções[editar | editar código-fonte]

Ano Canção Indicada Álbum Indicação Resultado Ref.
2000 Al lado del camino Abre "Melhor Performance Vocal Masculina" Venceu [50]
2000 Al lado del camino Abre "Melhor Canção de Rock" Venceu [50]
2001 El Diablo de tu Corazón Rey Sol "Melhor Canção de Rock" Indicado [57]
2005 Polaroid de Locura Ordinária Mi vida con ellas "Melhor Canção de Rock" Indicado [58]
2016 Hermanos Fito Paez & Moska: Locura Total Música do Ano Indicado [59]
2018 Tu Vida Mi Vida La Ciudad Liberada "Melhor Canção de Rock" Venceu [60]
"Canção do Ano" Indicado [60]
2021 La Canción de las Bestias La Conquista del Espacio "Melhor Canção de Pop/Rock" Venceu [61]
2022 "Babel" (com Carlos Vives) Cumbiana II (de Carlos Vives) Melhor Canção de Pop/Rock Venceu [55]
"Lo Mejor de Nuestras Vidas" Los Años Salvajes Melhor Canção de Rock Venceu [55]

Premio Grammy de la Presidencia (Argentina)[editar | editar código-fonte]

Ano Prêmio Indicação Resultado Ref.
2008 Premio Grammy de la Presidencia (Argentina) "Conjunto da obra" Venceu [39]

Filmes[editar | editar código-fonte]

Ano Filme Prêmio Categoria Resultado Ref.
1994 La balada de Donna Helena Havana Film Festival - Special Mention Best Short Film Venceu [62]
2002 Vidas Privadas Verona Love Screens Film Festival Best Film Indicado [62]

Honrarias[editar | editar código-fonte]

Fito Páez recebeu o prêmio internacional "Master Of Latin Music" da Berklee College Of Music, sendo o primeiro músico de rock da América Latina a recebê-lo. A homenagem aconteceu no dia 9 de junho de 2015 em Boston.[63]

Referências

  1. rollingstone.com.ar
  2. Ficha de Fito Páez como cineasta en el sitio web Cine Nacional.
  3. Ficha de Fito Páez en el sitio web IMDb.
  4. Discovery Networks. Fito Páez - Coração clandestino (documentário), 2002.
  5. a b c d e Discovery Networks, op. cit.
  6. Por exemplo, Normal uno, De mil novecientos veinte, Un vestido y un amor e La despedida, entre outras.
  7. «Folha de S.Paulo - Páez foi suspeito de chacina de parentes - 1/1/1996». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 12 de março de 2024 
  8. Esta é provavelmente a primeira canção de Fito com repercussão no Brasil, auxiliada pela forte presença de turistas argentinos no litoral sulista durante os verões desse período.
  9. Nessa época, o grupo de rock brasileiro Os Paralamas do Sucesso fazia bastante sucesso na Argentina. A aproximação deles com Fito fez com que Trac trac fosse incluída no álbum do grupo brasileiro Os grãos, de 1991, dando início a uma parceria que rendeu shows conjuntos nos dois países
  10. Um reflexo dessa repercussão pode ser observado em Cha cha cha moderno, canção de Nei Lisboa gravada no disco Amém, em 1993, onde o cantor brasileiro diz que "estava ouvindo Fito Páez" durante suas férias.
  11. «Cópia arquivada». Consultado em 26 de novembro de 2011. Arquivado do original em 1 de outubro de 2009 
  12. Outras referências podem ser encontradas no naipe de metais em El jardin donde vuelan los mares, no caleidoscópio citado em Si Disney despertase, nos fragmentos de letras em inglês usados por Fito, no tom memorialista de Normal uno e Lo que el viento nunca se llevo e ainda no fato de Mariposa Tecknicolor estar na mesma posição de With a Little Help from my Friends e poder ser lida como uma resposta a essa canção dos Beatles.
  13. Dados presentes no próprio encarte do álbum.
  14. A briga entre os dois acabou se tornando pública, com Sabina divulgando na imprensa uma carta-poema criticando Fito. Discovery Networks, op. cit.
  15. «Página/12 :: El país :: Ey, qué te pasa Buenos Aires, es con vos». www.pagina12.com.ar (em espanhol). Consultado em 12 de março de 2024 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]