Francisco do Amaral Reis

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Francisco do Amaral Reis
1.° Visconde de Pedralva
Francisco do Amaral Reis
35.º Governador-geral de Angola
Período 1919-1920
Antecessor(a) António Nogueira Mimoso Guerra
Sucessor(a) Isidoro Pedro Leger Pereira Leite
Dados pessoais
Nascimento 3 de agosto de 1873
Nelas, Canas de Senhorim
Morte 5 de abril de 1938 (64 anos)
Portugal
Alma mater Universidade de Coimbra

Francisco Coelho do Amaral dos Reis (Nelas, Canas de Senhorim, 3 de Agosto de 1873 - 5 de Abril de 1938), 1.° Visconde de Pedralva, foi um administrador colonial português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de José Caetano Henriques dos Reis, Bacharel formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Procurador à Junta Geral e Governador Civil do Distrito de Viseu, e de sua mulher Lucrécia Coelho do Amaral (Nelas, Canas de Senhorim - ?).

Casou primeira vez com Guida Maria Josefina Cinatti Keil, viúva com geração de Jaime Raul de Brito Carvalho da Silva, filha de Alfredo Keil, Alemão, e de sua mulher Cleyde Maria Margarida Cinatti, Italiana, da qual teve Francisco Caetano Keil Coelho do Amaral, que usou o título de 2.º Visconde de Pedralva, e casou segunda vez com Arminda da Conceição da Silva Camacho (? - Silves, São Bartolomeu de Messines, 10 de Outubro de 1935), da qual teve Eduardo Coelho do Amaral dos Reis (Nelas, Canas de Senhorim, 11 de Setembro de 1932), casado com Arminda da Conceição da Silva Camacho, parente de sua madrasta, com geração.

O título de 1.º Visconde de Pedralva foi-lhe atribuído por D. Carlos I de Portugal, por decreto em data desconhecida. A retribuição que deu ao monarca por essa distinção foi participar activamente na conspiração republicana de Janeiro de 1908, que visava derrubar a monarquia, e que culminaria no regicídio de 1 de Fevereiro. Quem encomendou num armeiro seis carabinas (entre as quais a utilizada por Buíça), para serem utilizadas na sublevação, teria sido o visconde de Pedralva.[1]

Exerceu o cargo de 35.º Governador-Geral da Colónia de Angola entre 1919 e 1920 ou entre 1920 e 1921, tendo sido antecedido por António Nogueira Mimoso Guerra e sucedido por Isidoro Pedro Leger Pereira Leite.[2][3][4]

Na política, foi responsável pelo Ministério da Agricultura de 15 de Fevereiro a 1 de Julho de 1925.[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Luís Miguel Queirós (1 de fevereiro de 2008). «Regicídio: Crime ou castigo». publico.pt. Consultado em 14 de abril de 2024 
  2. Rulers.org - Angola
  3. worldstatesmen.org - Angola
  4. African States and Rulers, John Stewart, McFarland
  5. «ISCSP». Consultado em 1 de março de 2011. Arquivado do original em 14 de setembro de 2005