François Tombalbaye

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François Tombalbaye
François Tombalbaye
François Tombalbaye durante uma visita a Israel, em outubro de 1959.
1.º Presidente do Chade
Período 11 de agosto de 1960
a 13 de abril de 1975
Antecessor(a) Cargo criado
Sucessor(a) Noël Milarew Odingar
Primeiro-Ministro do Chade
Período 26 de março de 1959
a 11 de agosto de 1960
Antecessor(a) Cargo criado
Sucessor(a) Hissène Habré
Dados pessoais
Nascimento 13 de abril de 1975
Prefeitura de Moyen-Chari, Território do Chade, África Equatorial Francesa
Morte 15 de junho de 2018 (56 anos)
N'Djamena. Chade
Partido PPT
MNRCS
Religião Protestantismo

François Tombalbaye (Moyen-Chari, 15 de junho de 1918 - N'Djamena, 13 de abril de 1975) foi um professor, ativista sindical e político chadiano, sendo seu primeiro presidente entre 1960 e 1975.

Inicio de vida e política[editar | editar código-fonte]

Tombalbaye nasceu no sul do Chade, sendo educado na sua infância e adolescência por missionários protestantes franceses, tornando-se mais tarde professor. Mas seu maior interesse foi a política onde começou em 1946, e no mesmo ano ajudando na criação do Partido Progressita de Chade (PPT em frances) e depois fundando o primeiro sindicato do país. No ano de 1952, conseguiu ser eleito presidente da Assembleia Nacional, que na época ainda era governo colonial.[1]

Governo[editar | editar código-fonte]

Tombalbaye foi o chefe do governo colonial de Chade entre 1959 e 1960, e após a independência em 11 de agosto de 1960 foi nomeado presidente do país.

Após a independência, ele adotou uma forma autocrática de governo, virando um ditador. No inicio de 1962, eliminou a oposição dentro e fora do partido, banindo todos os outros partidos políticos, mantendo somente o seu, o Partido Progressita de Chade (PPT em francês). No ano seguinte, após grandes tumultos e protestos nas cidades de N'Djamena e Am Timan, declarou estado de emergência e dissolveu a Assembleia Nacional.[2]

Durante seu período como presidente, passou pela Guerra Civil que culminou em seu assassinato em abril de 1975, pelos membros das forças militares, mas não com fim da guerra que terminou somente em 1979.[3]


Referências