Geomorfologia do Brasil

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Relevo brasileiro

A geomorfologia do Brasil estuda, sob a ótica da geomorfologia, o território brasileiro, que possui terrenos geológicos muito antigos e bastante diversificados, dada sua extensa área territorial. Não existem, entretanto, cadeias orogênicas modernas, datadas do Cenozóico - terciário, como os Andes, os Alpes e o Himalaia. Sendo esta uma das características que colaboram para o predomínio de altitudes moderadas no território brasileiro.

Raros são os pontos em que o relevo ultrapassa dois mil metros de altitude, sendo que as maiores altitudes isoladas encontram-se na fronteira norte do país, enquanto as maiores médias regionais estão na Região Sudeste, notadamente nas fronteiras de Minas Gerais e Rio de Janeiro. As rochas mais antigas integram áreas de escudo cristalino, representadas pelos crátons: Amazônico, Guianas, São Francisco, Luís Alves/Rio de La Plata, acompanhado por extensas faixas móveis proterozóicas. Da existência destes crátons advém outra característica geológica muito importante do território: sua estabilidade geológica.

São incomuns no Brasil os grandes abalos sísmicos ou terremotos.[1] Também não existe atividade vulcânica expressiva.[2] As partes mais acidentadas do relevo são resultantes de dobramentos ou arqueamentos antigos da crosta, datados do proterozóico, onde estão concentrados as principais fontes de minerais do país.[3] As áreas de coberturas sedimentares estão representadas por quatro grandes bacias sedimentares de grande extensão: Bacia Amazônica, Bacia do Paraná também conhecida como Paranaica, Bacia do Parnaíba também nominada como Meio-Norte e Bacia Central.[4]

Referências

  1. Lucas Baptista (22 de agosto de 2018). «Os 7 maiores terremotos que já ocorreram no Brasil». Superinteressante. Consultado em 28 de janeiro de 2020 
  2. «Vulcanismo no Brasil». Brasil Escola. Consultado em 28 de janeiro de 2020 
  3. «Como é a estrutura geológica brasileira?». Estudo Prático. Consultado em 28 de janeiro de 2020 
  4. «As bacias sedimentares brasileiras». Estudo Prático. Consultado em 28 de janeiro de 2020 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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