Gleisi Hoffmann

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Gleisi Hoffman)
Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann em 2019
Deputada Federal pelo Paraná
Período 1º de fevereiro de 2019
até atualidade
Legislaturas 56ª (2019–2023)
57ª (2023–2027)
Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores
Período 5 de julho de 2017
até atualidade
Antecessor(a) Rui Falcão
Senadora pelo Paraná
Período 1º de fevereiro de 2011
até 31 de janeiro de 2019
[nota 1]
Legislaturas 54ª (2011–2015)
55ª (2015–2019)
44.ª Ministra-Chefe da Casa Civil do Brasil
Período 8 de junho de 2011 até 2 de fevereiro de 2014
Presidente Dilma Rousseff
Antecessor(a) Antonio Palocci
Sucessor(a) Aloizio Mercadante
Diretora financeira da Itaipu Binacional
Período 2003
até 2006[1]
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Secretária Municipal de Gestão Pública de Londrina
Período 2001
até 2003
Prefeito Nedson Luiz Micheleti
Secretária de Reestruturação Administrativa do Mato Grosso do Sul
Período 1999
até 2000[2]
Governador Zeca do PT
1.ª Presidente nacional da Federação Brasil da Esperança
Período 18 de abril de 2022 até 1° de fevereiro de 2024
Antecessor(a) Cargo criado
Sucessor(a) Luciana Santos
Dados pessoais
Nascimento 6 de setembro de 1965 (58 anos)
Curitiba, Paraná
Nacionalidade brasileira
Alma mater Faculdade de Direito de Curitiba
Cônjuge Paulo Bernardo (c. 1998; sep 2019)
Partido PT (1989–presente)
Profissão advogada

Gleisi Helena Hoffmann (Curitiba, 6 de setembro de 1965) é uma ex-líder estudantil, advogada e política brasileira filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT). Atualmente exerce o mandato de deputada federal[3] e de presidente nacional do seu partido.[4][5][6] Nas eleições de 2022 foi reeleita deputada federal pelo Paraná, sendo a segunda mais votada no estado.[7]

Exerceu o mandato de senadora da República[8] pelo estado do Paraná e foi líder do seu partido, deixando a representação após assumir a presidência do PT.[9] Antes disso, foi diretora financeira da Itaipu Binacional e depois foi ainda Ministra-Chefe da Casa Civil no primeiro Governo de Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014.[10] Em 2016, presidiu a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e, em outubro do mesmo ano, foi eleita vice-presidente da comissão de assuntos econômicos do Parlamento do Mercosul.[11][12]

Movimento estudantil e formação acadêmica[editar | editar código-fonte]

Gleisi recebeu educação básica no Colégio Nossa Senhora Esperança, administrado pelas irmãs bernardinas, onde permaneceu até a oitava série.[13] Em seguida, integrou o Colégio Medianeira, de formação jesuítica.[13] Gleisi considerou a educação recebida como uma fase importante da formação de suas convicções: "Fui estudar no Medianeira e fui estimulada pelo próprio colégio a pensar politicamente. Entendi que a visão cristã de igualdade e fraternidade poderia se materializar por meio da ação política."[14] Durante a adolescência, influenciada pelo discurso da Teologia da Libertação,[13] até pensou em seguir a vida como freira na sede do convento da Congregação do Colégio Nossa Senhora da Esperança, em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, mas foi impedida pelo pai.[13]

Foi integrante da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Curitiba (Umesc) e ingressou no curso de Eletrotécnica no Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR), atual Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), onde desenvolveu a militância estudantil e foi eleita presidente da Umesc e, posteriormente, presidente da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES) e ainda assumiu a direção da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).[13] No Cefet, onde esteve um ano e meio, ajudou a reorganizar o Grêmio Estudantil após a redemocratização do Brasil.[14]

Em 1987 iniciou o curso de direito na Faculdade de Direito de Curitiba. Após concluir a graduação, cursou MBA em Gestão de Organizações Públicas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande, em 2000, e especialização em Administração Financeira[15] pela Faculdade de Administração e Economia do Paraná (FAE) em 2005, em Curitiba.[3]

Realizou ainda diversos cursos, como, por exemplo, de Orçamento Público pela Associação Brasileira de Orçamento Público (ABOP), em Curitiba, em 1997, Gestão de Finanças Públicas pela Escola Superior de Assuntos Fazendários do Ministério da Fazenda (ESAF/MF), em 2000,[13] e Finanças Públicas e Programação Financeira, pelo Instituto do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Brasília, em 2000.[3]

Carreira profissional[editar | editar código-fonte]

Advogada,[3] atuou como assessora na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) de 1988 a 1989, na Câmara Municipal de Curitiba de 1989 a 1993 e na Câmara dos Deputados no Congresso Nacional, em Brasília, de 1993 a 1998.[14]

Ainda durante o período de sua graduação, passou a atuar como assessora parlamentar na Assembleia Legislativa do Paraná em 1988.[16] Em seguida, integrou a assessoria do então vereador Jorge Samek (MDB), de Curitiba, o mesmo que a levou para a Itaipu Binacional e, mais tarde, ao Partido dos Trabalhadores (PT).[16] Na câmara teve contato com associações de bairros e com movimentos populares da região metropolitana da capital paranaense.[14]

Em 1993, Gleisi foi convidada para trabalhar em Brasília, onde conheceu Paulo Bernardo, com quem se casaria em 1998.[17] Quando o então ex-deputado federal Lula era presidente do PT, foi assessora parlamentar no Congresso Nacional, participando da equipe de técnicos da Comissão de Orçamento e também colaborou com a equipe do Instituto de Cidadania.[14]

Em 1999 foi nomeada diretora de Administração e Finanças e Secretária Executiva de Gestão Financeira do estado do Mato Grosso do Sul, ocupando o cargo até o ano de 2000 e, ainda no mesmo estado, foi nomeada para a Secretaria Extraordinária Estadual de Reestruturação e Ajuste, em 2001, durante a gestão do governador Zeca do PT, na qual promoveu corte de gastos e de cargos comissionados.[13] Em 2001, foi nomeada para comandar a pasta da Secretaria Municipal de Gestão Pública da prefeitura de Londrina, no norte do Paraná, na gestão de Nedson Luiz Micheleti.[18] Em Londrina iniciou a discussão do plano de carreira para os servidores da prefeitura e estabeleceu o pregão eletrônico, gerando uma economia de aproximadamente em 30% nos gastos municipais.[14][17]

Carreira política[editar | editar código-fonte]

O primeiro contato com o mundo político foi com o seu avô, que a influenciou inicialmente, despertando assim o seu interesse por política e movimentos sociais.[19] Em 1983,[13] aos 17 anos,[17] Gleisi teve o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) como o primeiro partido político, influência de sua atuação no período do movimento estudantil.[16] Nessa época, recebeu influências de seus livros de cabeceira, As Veias Abertas da América Latina, de Eduardo Galeano, e Manifesto Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels, conforme revelação ao jornalista Aroldo Murá Haygert no livro Vozes do Paraná 2.[13]

O vereador Jorge Samek foi para o PT em 1989 e convidou Gleisi para filiar-se ao partido fundado em São Paulo. A então assessora aceitou ao convite e filiou-se ao movimento de esquerda fundado por militantes, sindicalistas e intelectuais de oposição à Ditadura Militar. Integrante então do PT desde 1989, compôs, de 2002 a 2003, a equipe de transição de governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Sua aproximação com o governo federal rendeu a sua nomeação em 2003 para o cargo de diretora financeira da Itaipu Binacional, quando a entidade passou a ser presidida por Samek. A direção era responsável, naquela época, por um orçamento anual superior a 3 bilhões de dólares, executando movimentações em três moedas diferentes: Real, Guarani e Dólar.[14]

Em Itaipu, foi a primeira mulher a ter cargo de diretora e desenvolveu ações de responsabilidade social para funcionários, para a comunidade de Foz do Iguaçu e do Paraguai,[13] atuando na reestruturação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti e na criação da Casa Abrigo, voltado a mulheres e crianças vítimas de violência doméstica.[13] Ali, na fronteira, permaneceu até início de 2006, ano em que disputaria seu primeiro cargo eletivo no Paraná. Na disputa por uma vaga ao Senado Federal não obteve êxito apesar de expressiva votação, ficando em segunda colocação com 45% dos votos válidos e perdendo para a reeleição de Alvaro Dias.[18]

Gleisi foi ganhando espaço politicamente, principalmente dentro do partido, tornando-se Secretária Estadual de Mulheres e membro do Diretório Nacional do PT. Em 2008 consolida-se como um importante nome no cenário do PT paranaense, sendo eleita presidente do partido no Paraná. Em 2009 foi responsável por reorganizar o partido no estado, percorrendo mais de 200 municípios.[8]

Candidata a Prefeitura de Curitiba[editar | editar código-fonte]

Em 2008 candidatou-se à prefeitura de sua cidade natal, Curitiba, obtendo o segundo lugar com 18,17% do votos nas eleições de 5 de outubro de 2008,[20] sendo derrotada por Beto Richa do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[16] A disputa ficou polarizada entre Richa e Hoffmann,[21] concorrendo também ao comando do executivo municipal candidatos como: Carlos Moreira Júnior do PMDB (1,90% dos votos), Maurício Furtado do PV (0,88% dos votos) e Ricardo Gomyde do PCdoB (0,71% dos votos).[22]

Senadora pelo Paraná[editar | editar código-fonte]

Foto oficial como Senadora
Pronunciamento da Senadora Gleisi Hoffmann no plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária.

Em 2010 disputou novamente o cargo de senadora, elegendo-se desta vez como a primeira mulher no Paraná e a mais votada no pleito,[8][13] juntamente com Roberto Requião (PMDB), que obteve o segundo lugar.[23] Seu primeiro suplente foi Sérgio Souza, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), e seu segundo suplente foi Pedro Irno Tonelli (PT).

Quando senadora, criou um projeto de lei que extingue os 14º e 15º salários dos parlamentares. Depois de dois anos em tramitação no Congresso, o projeto foi aprovado pela casa em fevereiro de 2013.[24] O projeto previu uma redução nos custos de quase R$32 milhões.[25]

Em novembro de 2015, votou contra a prisão de Delcídio Amaral.[26] Já em 8 de março de 2016, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado elegeu a senadora para presidir o colegiado em substituição ao senador petista Delcídio do Amaral (MS).[27]

Gleisi se posicionou contrária ao impeachment de Dilma Rousseff e declarou que o Senado Federal não tinha moral para julgar a Presidente, o que gerou revolta em muitos senadores.[28] Por causa do ocorrido, a senadora Ana Amélia (PP-RS) chegou a entrar com uma representação contra Gleisi no Conselho de Ética do Senado.[29]

Em fevereiro de 2017 foi escolhida pelo seus correligionários para liderar a bancada do PT no Senado durante o ano de 2017, substituindo o senador Humberto Costa (PE).[30] No mesmo mês, Gleisi se posicionou contrária ao foro privilegiado. "Minha posição pessoal – não como bancada –, eu sou contra o foro privilegiado. Acho que todos têm que ter o mesmo tratamento perante a Justiça, independente do cargo que ocupam, e a Justiça não tem que fazer política. Em segundo lugar, acho que o Congresso tem que debater, o Supremo está legislando muito.", afirmou.[31]

Ministra-chefe da Casa Civil[editar | editar código-fonte]

Gleisi Hoffmann na 10 ª edição do Congresso Internacional Brasil Competitivo em 2012
Ministra Gleisi Hoffmann e a Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de posse do ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

Com o pedido de demissão de Antonio Palocci em 7 de junho de 2011, Gleisi foi, no mesmo dia, indicada ministra-chefe da Casa Civil,[32] e tomou posse no dia seguinte em cerimônia no Palácio do Planalto.[33] Em sua vaga no Senado Federal assumiu seu primeiro suplente Sérgio Souza (PMDB).[34]

Classificada como de perfil técnico,[35][36] a ministra em uma análise pessoal de seu desempenho na administração federal indagou sua pouca experiência naquele âmbito e lamentou não poder concluir todas a propostas pertinentes, como finalizar as concessões de rodovias e aeroportos.[37]

Gleisi afirmou em dezembro de 2013 que a presidente Dilma Rousseff pretendia realizar uma reforma ministerial em 2014 e que provavelmente iria deixar a pasta, podendo concorrer as eleições ao governo do Paraná.[37] Gleisi deixou a Casa Civil em fevereiro de 2014[38] e retornou ao Senado.[39] Foi sucedida por Aloizio Mercadante.[40]

Candidata ao governo do Paraná[editar | editar código-fonte]

Em março de 2014, em comitiva com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi anunciada a pré-candidatura de Gleisi ao governo do Paraná.[41] Na eleição de 2014, foi candidata ao governo do Estado pela coligação Paraná Olhando pra Frente, formada pelo PT, Partido Democrático Trabalhista (PDT), PCdoB, Partido Trabalhista Nacional (PTN) e pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), tendo o médico Haroldo Ferreira, do PDT, como companheiro de chapa.[42] A dupla alcançou 881.857 votos no primeiro turno (14.87% do total de votos válidos), terminando a disputa na terceira colocação, atrás do governador Beto Richa, que acabou reeleito, e do senador Requião.[43]

Presidência do PT[editar | editar código-fonte]

Cerimônia de posse de Gleisi na presidência do PT

Em abril de 2017, Gleisi foi lançada ao comando da sigla pela corrente majoritária Construindo um novo Brasil (CNB), com o apoio do ex-presidente Lula. A eleição ocorreu durante o 6º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, que aconteceu no início de junho.[44][45] Teve como adversário na disputa o senador fluminense Lindberg Farias, do campo Muda PT.

Acabou eleita em 3 de junho ao receber os votos de 61% dos delegados, substituindo, portanto, Rui Falcão e tornando-se a primeira mulher na presidência nacional do partido. A previsão é que Gleisi cumpra o mandato até 2019.[46] Durante o seu primeiro momento de fala como presidente, Gleisi ressaltou: "tenho uma grande responsabilidade por ser a primeira mulher a presidir o PT."[44] Hoffmann assumiu a presidência do partido em um contexto, em que a presidente Dilma Rousseff sofreu impeachment e que a força eleitoral da sigla foi reduzida significativamente, conforme mostraram as eleições municipais de 2016, o que gerou uma forte crise interna.[47]

Manifestação em frente ao STF durante julgamento de habeas corpus preventivo para Lula

Foi durante sua gestão no comando do partido, que o ex-presidente Lula foi preso em regime fechado na sede da Polícia Federal em Curitiba. O PT e movimentos sociais se organizaram na criação Comitê Internacional de Solidariedade em Defesa de Lula e a Democracia no Brasil, mantendo vigília em frente à sede da PF, pedindo sua liberdade.[48][49] Lula fez da petista uma "espécie de porta-voz" ao lado de fora da prisão.[47] Durante a segunda condenação de Lula, Gleisi alega que "uma segunda condenação a jato foi proferida, exatamente quando cresce a possibilidade de Lula ser Nobel da Paz".[50]

Como presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann foi à posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela em janeiro de 2019, o que causou críticas dentro e fora do PT, pela crise democrática enfrentada pelo país, sob o comando de Maduro.[51][52]

Durante o 7º Congresso do partido, realizado novembro de 2019 na cidade de São Paulo, Gleisi foi reeleita presidente nacional do PT, com mandato até 2021. Candidata pela CNB, corrente majoritária, recebeu 71% dos votos, derrotando Margarida Salomão e Valter Pomar.[53][54]

Em fevereiro de 2023, o Diretório Nacional do PT renovou os mandatos das direções nacional e estaduais do partido por dois anos, com isso, Gleisi continua na presidência do PT até 2025.[55]

Câmara dos Deputados[editar | editar código-fonte]

Deputada Gleisi Hoffmann cumprimenta parlamentares e autoridades estrangeiras na Posse Presidencial de Lula em 2023.

Nas eleições de 2018, foi eleita deputada federal.[56] Foi a mulher mais votada como deputada federal pelo Paraná nas eleições de 2018, além de ter sido a terceira parlamentar mais votada no estado e a mais votada de seu partido (PT) no Paraná e em todo o Brasil.[57][58][59] Respeitada entre os correligionários,[60] no dia 1º de fevereiro de 2019 Hoffmann tomou posse como deputada federal pelo Paraná, sendo vaiada por adversários políticos juntamente com a colega Maria do Rosário.[61]

Crítica ferrenha ao Governo Bolsonaro,[62] a curitibana articulou com demais partidos a formação de um bloco de oposição e defendeu fazer um firme enfrentamento aos governistas.[63] As primeiras propostas apresentadas pela congressista foram sobre a redução e fixação do valor de gás de cozinha, o aumento do salário mínimo e a isenção de imposto de renda para as pessoas físicas que recebem até cinco salários mínimos.[64]

Na eleição presidencial em 2022 foi uma das principais articuladoras da campanha de Lula.[65] Nas eleições estaduais foi reeleita deputada federal pelo Paraná, sendo a segunda deputada mais bem votada nas eleições no estado, com 261.242 votos.[7][66]

No dia 17 de maio de 2023, Hoffmann e outros parlamentares ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram indicados por Zeca Dirceu para participarem da oposição na CPI do MST.[67]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

De família de origem alemã, recebeu o nome de Gleisi em referência a Grace Kelly.[13] Viveu a infância e adolescência na Vila Lindoia, bairro de Curitiba, ao lado do pai Júlio Hoffmann, da mãe Getúlia Adga e dos três irmãos: Bertoldo Paulo (engenheiro), Juliano Leônidas (veterinário) e Francis Mari (administradora de empresas).[13][14]

A mãe, Dona Gegê como era mais conhecida,[68] era cabeleireira e seu pai, já falecido, foi um agricultor nascido no norte de Santa Catarina[69] e que morou trinta anos na capital paranaense onde foi representante comercial.[19] Seu avô era o catarinense Bertholdo Hoffmann e seu bisavô foi o imigrante silesiano Julius Hoffmann.[17]

O primeiro matrimônio de Gleisi Hoffmann foi com o jornalista Neilor Toscan, em 1990, e foram casados por seis anos.[15][17] Em 1998 casou com o político Paulo Bernardo,[70] e juntos tiveram dois filhos (João Augusto e Gabriela Sofia).[13][15] Gleisi e Paulo, formaram o primeiro casal ministerial da República, sendo assim algumas vezes lembrados pela imprensa.[17] Revezando entre Brasília e Curitiba, a família, em Curitiba, reside no bairro Água Verde.[8] Em agosto de 2019, Gleisi anunciou que havia se separado de Paulo Bernardo.[71][72][73]

Em março de 2020 assumiu o relacionamento com o ex senador Lindbergh Farias.[74] relacionamento veio ao fim no inicio do ano de 2022.[75] Entretanto ao final do mesmo ano o relacionamento foi reatado.[76][77]

Desempenho em eleições[editar | editar código-fonte]

Ano Eleição Partido Coligação Cargo Vice Votos Resultado
2006 Estadual no Paraná PT Paraná Unido

(PT, PL, PCdoB, PRB, PAN, PHS)

Senadora - 2.299.088

(45,14%)

Não eleita[78]

2º Lugar

2008 Municipal de Curitiba Curitiba para Todos

(PT, PSC, PMN, PRB, PHS, PTC)

Prefeita Borges dos Reis

(PSC)

183.027

(18,17%)

Não eleita[78]

2º Lugar

2010 Estadual no Paraná A União faz um Novo Amanhã

(PDT, PMDB, PT, PR, PSC, PCdoB)

Senadora - 3.196.468

(29,52%)

Eleita[78]
2014 Estadual no Paraná Paraná Olhando pra Frente

(PT, PDT, PCdoB, PRB, PTN)

Governadora Haroldo Ferreira

(PDT)

881.857

(14,87%)

Não eleita[78]

3º Lugar

2018 Estadual no Paraná - Deputada Federal - 212.513

(3,71%)

Eleita[78]
2022 Estadual no Paraná Federação Brasil da Esperança

(PT, PCdoB, PV)

- 261.247

(4,26%)

Eleita[78]

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Operação Lava Jato - indiciamento e absolvição[editar | editar código-fonte]

Operação Lava Jato[editar | editar código-fonte]

O doleiro Alberto Youssef, condenado por corrupção passiva na ação penal dos desvios da Petrobras investigado pela Operação Lava Jato, afirmou em delação premiada que a campanha política de Gleisi Hoffmann nas eleições de 2010 recebeu R$ 1 milhão.[79] Paulo Roberto Costa também condenado, confirmou a acusação e o valor. Segundo artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, "Youssef era parceiro do deputado federal André Vargas, que fazia parte do mesmo grupo político de Gleisi e do marido, Paulo Bernardo.[80] Gleisi e Paulo Bernardo negam as acusações.[81] Segundo o jornal Folha de S. Paulo, seu nome foi citado em janeiro de 2015 na delação premiada da Operação Lava Jato.[82] Em 6 de março de 2015, o nome de Gleisi foi incluído na lista de políticos envolvidos na Operação Lava Jato,[83] e o ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a instauração do Inquérito PET-5257, bem como a realização de diligências.[84] Um julgamento realizado pelo STF em 23 de setembro de 2015 decide que Gleisi Hoffmann não será investigada pela força-tarefa da Lava-Jato. O argumento do relator do caso, o ministro Dias Toffoli, é que a Lava-Jato se dedica à corrupção na Petrobras e não em outros setores.[85]

Indiciada pela PF e denunciada pelo MPF[editar | editar código-fonte]

Em março de 2016, a Polícia Federal indiciou Gleisi Hoffmann por corrupção passiva, na Operação Lava Jato, ao concluir que Gleisi e seu marido, o ex-ministro das Comunicações no governo Dilma, Paulo Bernardo, receberam R$ 1 milhão de propina oriunda de contratos da Petrobras.[86][87]

Em 7 de maio de 2016, foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) na Operação Lava Jato, juntamente com o marido Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kruger Rodrigues,[88] acusada de envolvimento em propinas na Petrobras.

Julgamento no STF e absolvição[editar | editar código-fonte]

Em 27 de setembro de 2016, a segunda turma do Supremo Tribunal Federal por unanimidade, aceitou a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Gleisi na Operação Lava Jato.[89][90][91]

Em 19 de junho de 2018, Gleisi foi julgada e absolvida pela segunda turma do Supremo Tribunal Federal das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato. A segunda turma considerou que não há provas contra Gleisi e seu marido Paulo Bernardo e os dois foram absolvidos, assim como o empresário Ernesto Kugler Rodrigues, apontado como emissário do casal.[92][93]

Condecorações[editar | editar código-fonte]

  • Honra ao Mérito, Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais de Foz do Iguaçu/PR, 2003.
  • Láurea de Homenagem e Reconhecimento-Movimento Pró-Paraná, Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, 2003
  • Certificado de Personalidade Amiga da Criança e da Cidadania, Associação de Futsal Planeta Bola - Francisco Beltrão/PR, 2005.
  • Agradecimento Público da Administração, Centro de Ensino Superior de Foz do Iguaçu/PR (CESUFOZ), 2006.
  • Homenagem ao Dia Internacional da Mulher, Câmara Municipal de Curitiba, em 2006.
  • Medalha João Paulo II - Dedicação, atenção e compromisso em favor do Povo Paranaense, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Regional Sul II, em 2006.
  • Honra ao Mérito, Federação Comunitária das Associações de Moradores de Curitiba e Região Metropolitana (FEMOCLAM), em 2007.
  • Moção - 21 anos de fundação da Federação Comunitária das Associações de Moradores de Curitiba e Região Metropolitana (FEMOCLAM), Assembléia Legislativa do Estado do Paraná - Curitiba/PR, em 2007.
  • Menção Honrosa - 25 anos da Fundação da Associação Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia (APACN), Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, em 2008.
  • Voto de Louvor e Congratulações - 22 anos da Federação das Associações de Moradores de Curitiba e Região Metropolitana (FEMOCLAM), Câmara Municipal de Curitiba, em 2008.
  • Cidadã Honorária - Lei Municipal 12/02/2009, Câmara Municipal de São João do Triunfo/PR, em 2009.
  • Medalha da Inconfidência, em 2013.[94]
  • Cidadã Honorária de Paranavaí/PR, em 2014.[95]
  • Ordem de Rio Branco - Grande Oficial, em 2023.[96]

Publicações[editar | editar código-fonte]

  • O PT no Senado (2017).[97]
  • Muitos desafios e um compromisso (2017).[98]
  • Brasil: a hora da competitividade (2013).[99]
  • Sem favor ou generosidade (2011).[100]

Notas

  1. Licenciada entre 8 de junho de 2011 a 2 de fevereiro de 2014 para assumir o Ministério da Casa Civil

Referências

  1. «De diretora de Itaipu a senadora, Gleisi Hoffmann assume a Casa Civil». Jornal de Itaipu Eletrônico. 8 de junho de 2011. Consultado em 19 de fevereiro de 2018 
  2. «Nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, enxugou máquina do Mato Grosso do Sul quando secretária». O Globo. 10 de junho de 2011. Consultado em 19 de fevereiro de 2018 
  3. a b c d «Biografia de Gleisi Hoffmann». Câmara dos Deputados. Fevereiro de 2019. Consultado em 15 de fevereiro de 2019 
  4. «PR elege Gleisi e Requião para o Senado». Eleições 2010. 3 de outubro de 2010 
  5. «Gleisi Hoffmann é eleita presidente do PT | VEJA.com». VEJA.com. 3 de junho de 2017 
  6. «Gleisi Hoffmann é eleita líder do PT no Senado». G1 
  7. a b Aline Reis (4 de outubro de 2022). «Gleisi Hoffmann, deputada federal reeleita pelo Paraná, diz que fará mandato focado nos trabalhadores». Plural. Consultado em 6 de novembro de 2022 
  8. a b c d Carlos Eduardo Vicelli (3 de outubro de 2010). «A primeira senadora do Paraná». Gazeta do Povo. Consultado em 15 de fevereiro de 2019 
  9. «Lindbergh Farias assume liderança do PT no Senado». Zera Hora. clicRBS. 8 de junho de 2017. Consultado em 14 de junho de 2017 
  10. «Saiba quem é Gleisi Hoffmann, a nova ministra da Casa Civil». Paraná. 7 de junho de 2011 
  11. «Gleisi Hoffmann é a nova presidente da Comissão de Assuntos Econômicos» 
  12. «Gleisi Hoffmann é eleita vice-presidente da comissão de assuntos econômicos do Parlasul». Senado. 6 de outubro de 2016. Consultado em 10 de dezembro de 2016 
  13. a b c d e f g h i j k l m n o «Nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann pensou em ser freira». UOL. 8 de junho de 2011. Consultado em 9 de junho de 2011 
  14. a b c d e f g h Sérgio Wesley (19 de abril de 2008). «Quer saber quem é Gleisi Hoffmann?». Fábio Campana. Consultado em 15 de fevereiro de 2019 
  15. a b c «Umas e outras». Jornal de Beltrão. 22 de abril de 2008. Consultado em 4 de fevereiro de 2011 
  16. a b c d «Conheça a trajetória política de Gleisi Hoffmann». www.estadao.com.br . O Estado de S. Paulo (7 de junho de 2011). Página visitada em 7 de junho de 2011
  17. a b c d e f Alan Rodrigues; Sérgio Pardellas (10 de junho de 2011). «O casal mais poderoso da República». IstoÉ. Consultado em 15 de fevereiro de 2019 
  18. a b «Eleições 2006 - Paraná - Apuração do 1º turno». G1. Consultado em 4 de fevereiro de 2011 
  19. a b NSC (8 de junho de 2011). «De Santa Catarina, pai de Gleisi Hoffmann conta que soube da nomeação pela televisão». A Notícia. Consultado em 15 de fevereiro de 2019 
  20. «'Não esperava tantos votos', diz Beto Richa». G1. 5 de outubro de 2008. Consultado em 4 de fevereiro de 2011 
  21. Antonio Lavareda; Helcimara Telles (2016). «A lógica das eleições municipais». FGV Editora. Consultado em 15 de fevereiro de 2019 
  22. Marcello Baquero; Dejalma Cremonese (2009). «Eleições municipais 2008: uma análise do comportamento eleitoral brasileiro». Editora UNIJUÍ. Consultado em 15 de fevereiro de 2019 
  23. «Eleições 2010 - Resultados - Paraná». Terra Networks. 3 de outubro de 2010. Consultado em 4 de fevereiro de 2011 
  24. «'Câmara aprova por unanimidade fim do pagamento de 14º e 15º salários a parlamentares',». UOL. 27 de fevereiro de 2013. Consultado em 6 de abril de 2013 
  25. «'Fim de 14º e 15º salários representam uma economia anual de R$ 31,7 milhões',». UOL. 28 de fevereiro de 2013. Consultado em 6 de abril de 2013. Arquivado do original em 6 de julho de 2013 
  26. Veja (25 de novembro de 2015). «veja.abril.com.br/politica/confira-quais-senadores-votaram-para-livrar-delcidio-da-cadeia/». Consultado em 16 de outubro de 2017 
  27. «Gleisi substitui Delcídio na presidência da CAE do Senado». Terra. 8 de março de 2016. Consultado em 10 de dezembro de 2016 
  28. «Gleisi diz que Senado não tem "moral" para julgar Dilma e gera bate-boca». UOL. 25 de agosto de 2016. Consultado em 10 de dezembro de 2016 
  29. «Ana Amélia representa contra Gleisi Hoffmann no Conselho de Ética do Senado». UOL. 28 de agosto de 2016. Consultado em 10 de dezembro de 2016 
  30. «Senadora Gleisi Hoffmann é nova lider do PT no Senado». Agência Brasil. 8 de fevereiro de 2017. Consultado em 8 de fevereiro de 2017 
  31. «Para relator da Lava Jato, foro privilegiado é 'incompatível com o princípio republicano'». G1. Globo.com 
  32. «Palocci deixa governo; Gleisi Hoffman assume Casa Civil». IG. 7 de junho de 2011. Consultado em 7 de junho de 2011 
  33. «Gleisi diz que Dilma manifesta 'apreço' ao Congresso ao escolhê-la». G1. Consultado em 8 de fevereiro de 2011 
  34. «Após saída de Palocci, nova chefe da Casa Civil toma posse nesta quarta». G1. Consultado em 8 de fevereiro de 2011 
  35. «Gleisi Hoffmann traz perfil técnico à Casa Civil». O Globo. 7 de junho de 2011. Consultado em 15 de fevereiro de 2019 
  36. Luísa Brasil (7 de junho de 2011). «Perfil: Conheça a nova ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann». Correio Braziliense. Consultado em 15 de fevereiro de 2019 
  37. a b «Prestes a deixar Casa Civil, Gleisi diz que superou 'pouca experiência'». G1. Consultado em 8 de dezembro de 2013 
  38. «Gleisi Hoffmann deixa a Casa Civil na segunda». Jornal Novo Tempo. Consultado em 19 de fevereiro de 2014 
  39. «Gleisi Hoffmann retorna ao Senado». Correio do Estado. Consultado em 19 de fevereiro de 2014 
  40. «Gleisi transmite o cargo ao sucessor na Casa Civil, Aloizio Mercadante». G1. Consultado em 19 de fevereiro de 2014 
  41. «"Lula lança Gleisi Hoffmann como candidata ao governo do PR"». Terra. Consultado em 31 de Julho de 2014 
  42. «Divulgação de candidaturas e contas eleitorais». TSE. Consultado em 25 de julho de 2017 
  43. «UOL Eleições 2014 Paraná: Apuração de votos, resultado, governadores, senadores e deputados eleitos». UOL Eleições. Consultado em 25 de julho de 2017 
  44. a b «Apoiada por Lula, Gleisi deve ser candidata única a presidente do PT». G1. Consultado em 7 de abril de 2017 
  45. «Corrente majoritária do PT lança Gleisi à presidência do partido». Brasil 247. Consultado em 7 de abril de 2017 
  46. «PT elege senadora Gleisi Hoffmann como nova presidente da legenda». G1. Consultado em 3 de junho de 2017 
  47. a b BBC (19 de junho de 2018). «Gleisi Hoffmann, a 'ex-estrela em ascensão' que virou braço direito de Lula e enfrenta julgamento no STF». G1. Consultado em 14 de fevereiro de 2019 
  48. «Free Lula!». IndustriALL (em inglês). Consultado em 12 de junho de 2018 
  49. «Página Inicial - Fundação Perseu Abramo». Fundação Perseu Abramo. Consultado em 12 de junho de 2018 
  50. Roberto Fonseca (6 de fevereiro de 2019). «Nova condenação de Lula repercute entre políticos e congressistas». Correio Braziliense. Consultado em 14 de fevereiro de 2019 
  51. «Haddad: "Não sei o que levou Gleisi a Caracas. É preciso cuidar do gesto, mas também da comunicação do gesto"». El País. Consultado em 19 de janeiro de 2019 
  52. «Gleisi vai a posse de Maduro, enquanto Bolsonaro apoia golpe de estado no país». Brasil 247. Consultado em 19 de janeiro de 2019 
  53. «Gleisi é reeleita presidente do PT: "Quero Moro preso e Lula presidente"». Congresso em foco. 24 de novembro de 2019. Consultado em 24 de novembro de 2019 
  54. «Gleisi Hoffmann é reeleita presidente nacional do PT». UOL. 24 de novembro de 2019. Consultado em 24 de novembro de 2019 
  55. «PT renova mandato e Gleisi fica na presidência do partido até 2025». Carta Capital. 13 de fevereiro de 2023. Consultado em 13 de fevereiro de 2023 
  56. «Confira quem são os 30 deputados federais eleitos pelo Paraná». G1. 7 de outubro de 2018 
  57. «Gleisi Lula». Gazeta do Povo. Consultado em 7 de janeiro de 2019 
  58. Jéssica Nascimento (8 de outubro de 2018). «Presidente do PT é eleita deputada federal e pede voto para Haddada». UOL. Consultado em 7 de janeiro de 2019 
  59. «No Piauí, Gleisi Hoffmann diz que PT não tem plano "B" e garante Lula candidato». CidadeVerde.com. Consultado em 5 de outubro de 2019 
  60. Olavo Soares (1º de fevereiro de 2019). «Gleisi e Aécio iniciam vida nova com vaias, expectativas e prêmio de consolação». Gazeta do Povo. Consultado em 14 de fevereiro de 2019 
  61. Jéssica Sant’Ana (1º de fevereiro de 2019). «"Posse de deputados tem clima eleitoral; Gleisi e Maria do Rosário são vaiadas"». Gazeta do Povo. Consultado em 14 de fevereiro de 2019 
  62. «Gleisi sobre ministro: 'Turma de Bolsonaro está ficando bem sujinha'». Gazeta Online. 4 de fevereiro de 2019. Consultado em 14 de fevereiro de 2019 
  63. «PT, PSB e PSOL anunciam bloco de oposição na Câmara dos Deputados». Veja. 22 de janeiro de 2019. Consultado em 14 de fevereiro de 2019 
  64. Dante Quadra (7 de fevereiro de 2019). «Gleisi apresenta propostas para aumentar salário e reduzir preço do gás». Rádio Cultura Foz. Consultado em 14 de fevereiro de 2019 
  65. Victor Correia (3 de outubro de 2022). «"Gostaríamos de ter o Ciro na nossa campanha", diz Gleisi Hofmmann». Correio Braziliense. Consultado em 6 de novembro de 2022 
  66. «Gleisi é a deputada federal mais votada do Paraná». D'Ponta News. 2 de outubro de 2022. Consultado em 6 de novembro de 2022 
  67. Luiz Felipe Barbiéri e Beatriz Borges (17 de maio de 2023). «PT anuncia indicação de Gleisi Hoffmann e de integrantes do MST para CPI». G1. Consultado em 19 de maio de 2023. Cópia arquivada em 19 de maio de 2023 
  68. Luciana Lima (8 de junho de 2011). «Dona Gegê acompanhou ascensão da filha Gleisi em Brasília». Poder Online. Consultado em 15 de fevereiro de 2019 
  69. «Pai da Ministra Gleisi Hoffmann é encontrado morto em Itaiópolis, Planalto Norte de SC». GaúchaZH. 17 de novembro de 2013. Consultado em 15 de fevereiro de 2019 
  70. «Nova ministra da Casa Civil, é vegetariana». Vida Vegetariana. 9 de junho de 2011. Consultado em 10 de julho de 2011 
  71. Pedro Ribeiro (9 de agosto de 2019). «Gleisi anuncia separação de Paulo Bernardo». Paraná Portal. Consultado em 21 de agosto de 2019 
  72. «Ex-"Casal 20", Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo estão separados». Tribuna Online. 9 de agosto de 2019. Consultado em 21 de agosto de 2019 
  73. Fábio Campana (9 de agosto de 2019). «Gleisi desabafa e anuncia separação de Paulo Bernardo». Consultado em 21 de agosto de 2019 
  74. «Gleisi Hoffmann está namorando ex-senador Lindbergh Farias, diz jornal». ISTOÉ Independente. 3 de março de 2020. Consultado em 18 de fevereiro de 2023 
  75. «Mônica Bergamo: Separados, Gleisi Hoffman e Lindbergh Farias se reencontram no casamento de Lula e Janja». Folha de S.Paulo. 19 de maio de 2022. Consultado em 18 de fevereiro de 2023 
  76. «Namorados, Lindbergh e Gleisi podem trabalhar juntos no PT». pleno.news. Consultado em 18 de fevereiro de 2023 
  77. «FOTOS: Presidente do PT Gleisi Hoffmann passa o final de semana em São Miguel do Gostoso e é recepcionada por Fátima Bezerra». Blog do BG. 16 de janeiro de 2023. Consultado em 18 de fevereiro de 2023 
  78. a b c d e f «Poder360 | GLEISI». eleicoes.poder360.com.br. Consultado em 5 de novembro de 2022 
  79. «Doleiro confirma pagamento a ex-ministra». Yahoo. 5 de novembro de 2014. Consultado em 5 de novembro de 2014. Arquivado do original em 7 de julho de 2015 
  80. «Delator diz que pagou R$ 1 mi a ex-ministra». Folha de S. Paulo. 18 de outubro de 2014. Consultado em 5 de novembro de 2014 
  81. «Gleisi e Bernardo negam ter recebido de Youssef». Yahoo. 5 de novembro de 2014. Consultado em 5 de novembro de 2014. Arquivado do original em 7 de julho de 2015 
  82. Katna Baran e Kelli Kadanus (5 de março de 2015). «Gleisi e Paulo Bernardo estão na lista da Lava a Jato, diz jornal». Paraná Online. Consultado em 5 de março de 2015 
  83. Severino Motta (6 de março de 2015). «Teori divulga lista com 54 investigados da Lava Jato». Folha de S.Paulo. Consultado em 6 de março de 2015 
  84. «Ministro Teori Zavascki autoriza abertura de inquérito e revoga sigilo em investigação sobre Petrobras». Notícias. STF. 6 de março de 2015 
  85. «STF decide que Lava-Jato não vai investigar Gleisi Hoffmann». ZH Notícias. Zero Hora. 23 de setembro de 2015 
  86. «PF indicia Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo por corrupção passiva». R7. 31 de março de 2016. Consultado em 1 de abril de 2016 
  87. Laryssa Borges (31 de março de 2016). «PF indicia Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo por corrupção». Veja. Consultado em 1 de abril de 2016. Arquivado do original em 3 de abril de 2016 
  88. «Janot denuncia Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo na Lava-Jato». Estadão. 7 de maio de 2016. Consultado em 7 de maio de 2016 
  89. Renan Ramalho. «STF aceita denúncia e torna Gleisi e Paulo Bernardo réus na Lava Jato». G1. Globo. Consultado em 27 de setembro de 2016 
  90. Andre Richter (27 de setembro de 2016). «Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo viram réus na Lava Jato». Agência Brasil. EBC. Consultado em 27 de setembro de 2016 
  91. Laryssa Borges (27 de setembro de 2016). «Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo viram réus na Lava Jato». Veja. Abril. Consultado em 27 de setembro de 2016 
  92. «STF absolve senadora Gleisi Hoffmann e ex-ministro Paulo Bernardo da acusação de corrupção e lavagem de dinheiro». G1. 19 de junho de 2018. Consultado em 20 de junho de 2018 
  93. «STF absolve Gleisi de acusação de propina na Lava Jato». UOL. 19 de junho de 2018. Consultado em 20 de junho de 2018 
  94. Daniel Camargos (21 de abril de 2013). «Entrega da Medalha da Inconfidência reúne nomes do primeiro escalão do governo». Diário do Noroeste. Consultado em 15 de fevereiro de 2019 
  95. «Gleisi Hoffmann será homenageada pela Câmara». Diário do Noroeste. 28 de março de 2014. Consultado em 15 de fevereiro de 2019 
  96. «DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO - Seção 1 | Nº 220, terça-feira, 21 de novembro de 2023». Imprensa Nacional. 21 de novembro de 2023. p. 11. Consultado em 24 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 21 de novembro de 2023 
  97. Hoffmann, Gleisi (20 de fevereiro de 2017). «O PT no Senado / Gleisi Hoffmann.». Folha de S. Paulo, n. 32100, p. A3. Consultado em 25 de julho de 2019 
  98. Hoffmann, Gleisi (julho de 2017). «Muitos desafios e um compromisso / Gleisi Hoffmann.». Carta capital, v. 23, n. 960, p. 34-35. Consultado em 25 de julho de 2019 
  99. Hoffmann, Gleisi (10 de março de 2013). «Brasil : a hora da competitividade / Gleisi Hoffmann.». Folha de S. Paulo, n. 30657. Consultado em 25 de julho de 2019 
  100. Hoffmann, Gleisi (2 de maio de 2011). «Sem favor ou generosidade». O Globo. Consultado em 25 de julho de 2019 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikiquote Citações no Wikiquote
Commons Categoria no Commons
Wikinotícias Notícias no Wikinotícias

Precedido por
Antonio Palocci
Ministra Chefe da Casa Civil
2011 — 2014
Sucedido por
Aloizio Mercadante
Precedido por
Rui Falcão
Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores
2017 – atual
Sucedido por