Grande Prêmio da Alemanha de 1989

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Grande Prêmio da Alemanha
de Fórmula 1 de 1989

13º GP da Alemanha em Hockenheim
Detalhes da corrida
Categoria Fórmula 1
Data 30 de julho de 1989
Nome oficial LI Grosser Mobil 1 Preis von Deutschland[1]
Local Hockenheimring, Hockenheim, Baden-Württemberg, Alemanha Ocidental
Percurso 6.797 km
Total 45 voltas / 305.865 km
Condições do tempo Quente, nublado
Pole
Piloto
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Tempo 1:42.300
Volta mais rápida
Piloto
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Tempo 1:45.884 (na volta 43)
Pódio
Primeiro
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Segundo
França Alain Prost McLaren-Honda
Terceiro
Reino Unido Nigel Mansell Ferrari

Resultados do Grande Prêmio da Alemanha de Fórmula 1 realizado em Hockenheim em 30 de julho de 1989.[2] Nona etapa do campeonato, foi vencido pelo brasileiro Ayrton Senna, que subiu ao pódio junto a Alain Prost numa dobradinha da McLaren-Honda, com Nigel Mansell em terceiro pela Ferrari.[3][4][5]

Resumo[editar | editar código-fonte]

Paz de espírito para correr[editar | editar código-fonte]

Sem tempo para curar as mossas em sua alma após o constrangedor abandono no Grande Prêmio da Grã-Bretanha, Ayrton Senna chegou a Hockenheim dias antes da etapa alemã a visando participar dos testes programados para o circuito germânico e neles, entre o uso alternado de pneus de corrida e de classificação, o brasileiro voltou a enfrentar problemas com o novo câmbio da McLaren. Ignorando o fato de a Ferrari de Nigel Mansell ter feito o melhor tempo numa das sessões, o brasileiro estava mais empenhado em corrigir a vulnerabilidade de seu carro do que angustiar-se com os rivais. "Temos que nos preocupar com nossa equipe. Esse problema de câmbio não é simples. E certamente vai levar mais algum tempo até acharmos uma solução definitiva",[6] disse o campeão de 1988 e vice-líder do certame, para quem a adoção do novo sistema de câmbio é irreversível.

Indagado a respeito do que fazer para derrotar Alain Prost, o brasileiro foi taxativo: "Um pouco mais de cuidado se faz necessário. Mas se mudar o estilo, saio da minha característica, e isso só pode me trazer mais surpresas desagradáveis do que ganhos".[7] Embora tais palavras soem óbvias diante dos 20 pontos de vantagem em favor de Alain Prost na tabela do campeonato mundial, Senna permitiu-se uma divagação um tanto metafísica: "Quero a paz de espírito necessária para continuar a luta até o final do ano. Preciso da mente clara para conseguir minha melhor forma de guiar".[7] Entre uma declaração ou outra ele deixou vir à tona o seu instinto de corredor, num rasgo de sinceridade: "Adoro desafios. A vontade de vencer e de me superar é muito maior".[8]

Lotus demite Peter Warr[editar | editar código-fonte]

Em meio a uma conjuntura ruim para a equipe desde o rompimento com a Honda, a Lotus mudou o seu comando após uma assembleia extraordinária de acionistas e nela uma proposta de Hazel Chapman (viúva de Colin Chapman) resultou na demissão de Fred Bushell, presidente, e Peter Warr, diretor esportivo da equipe, os quais foram substituídos por Tony Rudd e Rupert Manwaring.[9][10] Nos ambientes corporativos, a troca de comando é usual, mas neste caso a demissão de Peter Warr foi dolorosamente simbólica, pois trata-se de um antigo oficial da Guarda Real Britânica vinculado à Fórmula 1 desde 1958 quando, aos 20 anos, conseguiu um emprego na Lotus, chegando a correr em provas de turismo e na Fórmula Júnior, vencendo o Grande Prêmio do Japão de 1963 a bordo de um Lotus 23 modelo esportivo.[11] Em outubro de 1969 assumiu funções administrativas e técnicas na equipe britânica, anos antes da invenção dos carros de Fórmula 1 concebidos sob o efeito solo.[11] Entre 1977 e 1980 trabalhou na Wolf e depois na Fittipaldi, sendo responsável pela chegada de Keke Rosberg ao time brasileiro. Peter Warr regressou à Lotus em 1981, assumindo o comando da equipe após a morte de Colin Chapman no ano seguinte, e nessa fase foi responsável pela contratação de Ayrton Senna em setembro de 1984.[11]

Pole garantida na sexta[editar | editar código-fonte]

Graças a uma combinação entre o teor do regulamento e o excelente desempenho da Minardi no Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1989, uma nova pré-classificação vige na Fórmula 1 nas dezesseis corridas a partir da etapa alemã e nela Onyx e Larrousse (esta sob o chassis construído pela Lola Cars) conquistaram as quatro vagas disponíveis, com Michele Alboreto estreando pelo time fundado por Didier Calmels e Gérard Larrousse. Embora o veterano piloto italiano tenha suado o macacão para garantir seu espaço numa refrega contra a AGS de Yannick Dalmas, a emoção da sexta-feira em Hockenheim ficou por conta de Ayrton Senna.[10][12]

"Quando ia encostar o pé no freio, toquei a roda traseira esquerda na zebra e o carro subiu e deu uns três giros de 360 graus antes de bater na barreira de pneus. O local do acidente é muito veloz, e devia estar a uns 300 km/h. Foi mesmo um erro estúpido".[12] Sem as evasivas automobilísticas de praxe, Ayrton Senna descreveu o acidente sofrido na entrada do Estádio na manhã de sexta-feira, mas apesar da dor de cabeça resultante do impacto, o brasileiro ainda teve condições de levar seu carro aos boxes para restauro e graças ao empenho dos mecânicos, o piloto da McLaren pôde usar seu bólido no treino oficial realizado à tarde e marcar o melhor tempo, um segundo adiante de Alain Prost. Na fila seguinte estava a Ferrari com Nigel Mansell e Gerhard Berger, enquanto Alessandro Nannini foi o quinto ao colocar sua Benetton à frente das Williams com Riccardo Patrese e Thierry Boutsen e estes deixaram Emanuele Pirro em oitavo com a outra Benetton.[13]

Encerrado o treino de sexta-feira, a McLaren constatou que as avarias na máquina de Ayrton Senna foram ainda mais extensas, obrigando o time a destinar o carro reserva (designado para Alain Prost) ao brasileiro e a trazer da França, onde estava em trânsito, um dos carros destinados aos testes particulares da equipe em Ímola, na Itália, para servir como novo equipamento sobressalente.[14] Enquanto isso, Senna foi à pista no sábado a fim de acertar o bólido para a corrida. Ninguém ameaçou o tempo marcado pelo brasileiro no dia anterior e assim a pole provisória tornou-se definitiva. Prost não saiu do segundo lugar, mesmo melhorando o tempo. A Ferrari tenha permaneceu na segunda fila, enquanto a Williams subiu para o quinto e o sexto lugares, deixando a Benetton de Alessandro Nanini e a Lotus de Nelson Piquet nas vagas seguintes.[10] Ladino, o tricampeão valeu-se da experiência ao utilizar o vácuo da Benetton como "força adicional" para garantir a oitava posição.[15]

Ainda faltam seis vitórias[editar | editar código-fonte]

Concentrados para fazerem a melhor largada possível, os bólidos da McLaren foram surpreendidos pelo arranque estrepitoso de Gerhard Berger, cuja Ferrari saltou à liderança, mas Ayrton Senna recuperou a ponta logo na primeira curva trazendo Alain Prost atrás de si com Gerhard Berger e Nigel Mansell vindo a seguir.[16] Conforme a corrida prosseguia, os carros da equipe de Woking forçavam o ritmo num duelo à parte e aumentaram a vantagem sobre o resto do grid enquanto a Williams de Thierry Boutsen batia e abandonava ao ser tocada por Emanuele Pirro no decurso da quinta volta, garantindo o quinto e o sexto lugares para a Benetton, mas uma pane elétrica no motor obrigou Alessandro Nanini a sair da contenda no giro seguinte, elevando Riccardo Patrese à zona de pontuação naquela altura. Pressionado por Mansell, o austríaco Berger recorre às zebras para manter-se à frente, mas após treze voltas seu pneu estoura e o mesmo perde o controle da Ferrari, danificando o carro antes de parar na grama, infortúnio que rendeu o sexto lugar à Lotus de Nelson Piquet.[17]

Perseguidor renitente de seu companheiro de equipe, Prost reduziu a diferença entre eles para um segundo, mas as circunstâncias da prova obrigaram-no a trocar os pneus na volta dezoito. Graças a um problema na fixação da roda traseira esquerda, dezoito segundos foram necessários para concluir a operação, algo similar ao ocorrido com Sennaː quando este foi aos boxes na vigésima passagem e ficou parado por vinte e três segundos devido a uma falha no engate da roda traseira direita. Quando os pilotos da McLaren retornaram à porfia, a vantagem passou a ser de Prost, três segundos adiante de Senna.[3] Determinados a vencer, os líderes da prova alternavam-se como autores da volta mais rápida da corrida, enquanto sete pilotos abandonaram a prova alemã por conta de avarias mecânicas ou batidas, como foi o caso de Emanuele Pirro, retirado de seu carro pelos fiscais de pista e levado ao centro médico após bater na entrada do estádio na volta vinte e seis.[17]

Mesmo os retardatários foram incapazes de afetar a vantagem de Prost sobre Senna, ambos a trinta segundos de Mansell. Contudo, a distância entre os carros alvirrubros de Woking caiu para dois segundos na volta trinta e nove, um segundo na passagem seguinte e para menos de um no giro quarenta e um. Apesar dos indícios de avaria mecânica, o francês resistiu até a saída da terceira chicane antepenúltima volta, quando seu carro quase parou devido a um defeito no câmbio e ele foi ultrapassado por Senna, que venceu Prost com dezoito segundos de vantagem ao fim de quarenta e cinco voltas, enquanto a Ferrari de Mansell completou o pódio a um minuto e vinte e três segundos de distância. Uma volta depois cruzaram a Williama de Riccardo Patrese, a Lotus de Nelson Piquet e a Arrows de Derek Warwick.[3][10]

Após a cerimônia de premiação, Ayrton Senna foi informado por sua irmã, Viviane Senna, a respeito da morte de Armando Botelho. Empresário do piloto desde 1982, ele faleceu na capital paulista na véspera da corrida aos 50 anos, vítima de câncer no fígado. Triste com a perda do amigo, o brasileiro optou pela discrição. Quanto ao mundial de pilotos, como a vantagem de Alain Prost era de dezessete pontos (53 a 36), seriam necessárias seis vitórias em sete possíveis para que Ayrton Senna conquistasse o título de 1989, algo virtualmente impossível. Dentre os construtores, a McLaren ponteava com 89 pontos, não havendo concorrentes próximos.

Classificação[editar | editar código-fonte]

Pré-qualificação[editar | editar código-fonte]

Pos. Piloto Construtor Tempo Diferença
1 37 Bélgica Bertrand Gachot Onyx-Ford 1:47.283
2 36 Suécia Stefan Johansson Onyx-Ford 1:47.700 + 0.417
3 30 França Philippe Alliot Lola-Lamborghini 1:47.746 + 0.463
4 29 Itália Michele Alboreto Lola-Lamborghini 1:47.919 + 0.636
5 41 França Yannick Dalmas AGS-Ford 1:47.920 + 0.637
6 17 Itália Nicola Larini Osella-Ford 1.48.301 + 1.018
7 40 Itália Gabriele Tarquini AGS-Ford 1:48.558 + 1.275
8 18 Itália Piercarlo Ghinzani Osella-Ford 1:48.564 + 1.281
9 31 Brasil Roberto Moreno Coloni-Ford 1:48.567 + 1.284
10 32 França Pierre-Henri Raphanel Coloni-Ford 1:48.780 + 1.457
11 33 Suíça Gregor Foitek EuroBrun-Judd 1:49.458 + 2.175
12 35 Japão Aguri Suzuki Zakspeed-Yamaha 1:49.527 + 2.244
13 34 Alemanha Ocidental Bernd Schneider Zakspeed-Yamaha 1:50.455 + 3.172

Treinos classificatórios[editar | editar código-fonte]

Pos. N.º Piloto Construtor Q1 Q2 Grid
1 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 1:42.300 1:42.790
2 2 França Alain Prost McLaren-Honda 1:43.306 1:43.295 + 0.995
3 27 Reino Unido Nigel Mansell Ferrari 1:44.020 1:44.076 + 1.720
4 28 Áustria Gerhard Berger Ferrari 1:44.467 1:44.509 + 2.167
5 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Renault 1:45.062 1:44.511 + 2.211
6 5 Bélgica Thierry Boutsen Williams-Renault 1:45.520 1:44.702 + 2.402
7 19 Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford 1:45.033 1:45.040 + 2.733
8 11 Brasil Nelson Piquet Lotus-Judd 1:47.316 1:45.475 + 3.175
9 20 Itália Emanuele Pirro Benetton-Ford 1:46.521 1:45.845 + 3.545
10 4 França Jean Alesi Tyrrell-Ford 1:47.551 1:46.888 + 4.588
11 26 França Olivier Grouillard Ligier-Ford 1:47.408 1:46.893 + 4.593
12 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Judd 1:47.216 1:47.796 + 4.916
13 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ford 1:48.222 1:47.380 + 5.080
14 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 1:47.387 1:47.578 + 5.087
15 30 França Philippe Alliot Lola-Lamborghini 1:47.486 1:47.566 + 5.186
16 8 Itália Stefano Modena Brabham-Judd 1:47.511 1:47.552 + 5.211
17 9 Reino Unido Derek Warwick Arrows-Ford 1:47.756 1:47.533 + 5.233
18 12 Japão Satoru Nakajima Lotus-Judd 1:48.782 1:47.663 + 5.363
19 3 Reino Unido Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 1:47.836 1:47.676 + 5.376
20 21 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 1:48.671 1:47.679 + 5.379
21 22 Itália Andrea de Cesaris Dallara-Ford 1:47.879 1:48.005 + 5.579
22 16 Itália Ivan Capelli March-Judd 1:48.239 1:48.078 + 5.778
23 25 França René Arnoux Ligier-Ford 1:48.266 1:48.598 + 5.966
24 36 Suécia Stefan Johansson Onyx-Ford 1:49.935 1:48.348 + 6.048
25 10 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Ford 1:48.396 1:48.553 + 6.096
26 29 Itália Michele Alboreto Lola-Lamborghini 1:48.670 1:48.726 + 6.370
27 24 Espanha Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 1:49.587 1:48.686 + 6.386
28 37 Bélgica Bertrand Gachot Onyx-Ford 1:49.252 1:49.004 + 6.704
29 38 Alemanha Ocidental Christian Danner Rial-Ford 1:50.679 1:49.767 + 7.467
DSQ 39 Alemanha Ocidental Volker Weidler Rial-Ford
Fontes:[2]

Corrida[editar | editar código-fonte]

Pos. N.º Piloto Construtor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 45 1:21:43.302 1 9
2 2 França Alain Prost McLaren-Honda 45 + 18.151 2 6
3 27 Reino Unido Nigel Mansell Ferrari 45 + 1:23.254 3 4
4 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Renault 44 + 1 volta 5 3
5 11 Brasil Nelson Piquet Lotus-Judd 44 + 1 volta 8 2
6 9 Reino Unido Derek Warwick Arrows-Ford 44 + 1 volta 17 1
7 22 Itália Andrea de Cesaris Dallara-Ford 44 + 1 volta 21
8 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Judd 44 + 1 volta 12
9 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ford 44 + 1 volta 13
10 4 França Jean Alesi Tyrrell-Ford 43 + 2 voltas 10
11 25 França Rene Arnoux Ligier-Ford 42 + 3 voltas 23
12 10 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Ford 40 Sistema de combustível 25
13 8 Itália Stefano Modena Brabham-Judd 37 Motor 16
14 12 Japão Satoru Nakajima Lotus-Judd 36 Spun Off 18
15 16 Itália Ivan Capelli March-Judd 32 Pane eletrônica 22
16 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 28 Câmbio 14 ;
17 20 Itália Emanuele Pirro Benetton-Ford 26 Acidente 9
18 30 França Philippe Alliot Lola-Lamborghini 20 Fuga de óleo 15
19 3 Reino Unido Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 16 Motor 19
20 28 Áustria Gerhard Berger Ferrari 13 Spun Off 4
21 36 Suécia Stefan Johansson Onyx-Ford 8 Superaquecimento 24
22 19 Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford 6 Pane elétrica 7
23 5 Bélgica Thierry Boutsen Williams-Renault 4 Colisão 6
24 21 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 2 Motor 20
25 29 Itália Michele Alboreto Lola-Lamborghini 1 Pane elétrica 26
26 26 França Olivier Grouillard Ligier-Ford 0 Câmbio 11
DNQ 24 Espanha Luis Pérez-Sala Minardi-Ford
DNQ 37 Bélgica Bertrand Gachot Onyx-Ford
DNQ 38 Alemanha Ocidental Christian Danner Rial-Ford
DSQ 39 Alemanha Ocidental Volker Weidler Rial-Ford
DNPQ 41 França Yannick Dalmas AGS-Ford
DNPQ 17 Itália Nicola Larini Osella-Ford
DNPQ 40 Itália Gabriele Tarquini AGS-Ford
DNPQ 18 Itália Piercarlo Ghinzani Osella-Ford
DNPQ 31 Brasil Roberto Moreno Coloni-Ford
DNPQ 32 França Pierre-Henri Raphanel Coloni-Ford
DNPQ 33 Suíça Gregor Foitek EuroBrun-Judd
DNPQ 35 Japão Aguri Suzuki Zakspeed-Yamaha
Fontes:[2][nota 1]

Tabela do campeonato após a prova[editar | editar código-fonte]

  • Nota: Somente as primeiras cinco posições estão listadas. Entre 1981 e 1990 cada piloto podia computar onze resultados válidos por temporada não havendo descartes no mundial de construtores.

Notas

  1. Voltas na liderança: Ayrton Senna 22 voltas (1-19; 43-45), Alain Prost 23 voltas (20-42).

Referências

  1. a b c «1989 German GP – championships (em inglês) no Chicane F1». Consultado em 4 de agosto de 2022 
  2. a b c «1989 German Grand Prix - race result». Consultado em 21 de agosto de 2018 
  3. a b c Fred Sabino (30 de julho de 2019). «Há 30 anos, Ayrton Senna obteve uma das vitórias mais tristes da carreira, em Hockenheim». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 30 de julho de 2019 
  4. Milton Coelho da Graça (31 de julho de 1989). «Brasileiro volta à luta pelo bicampeonato. Matutina – Esportes, p. 04». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 5 de agosto de 2022 
  5. Milton Coelho da Graça (31 de julho de 1989). «Senna, alegria e tristeza em Hockenheim. Matutina – Esportes, p. 05». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 5 de agosto de 2022 
  6. Milton Coelho da Graça (21 de julho de 1989). «Senna continua a "brigar" com o câmbio da McLaren. Matutina – Esportes, p. 26». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 29 de maio de 2023 
  7. a b Mair Pena Neto (28 de julho de 1989). «Senna quer paz de espírito para tentar o bi. Primeiro Caderno, Automobilismo – p. 19». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 1º de junho de 2023 
  8. Luis Antônio Guerrero (28 de julho de 1989). «Desvantagem incentiva Senna. Esportes, p. 16». acervo.estadao.com.br. O Estado de S. Paulo. Consultado em 1º de junho de 2023 
  9. Redação (26 de julho de 1989). «Lotus demite Peter Warr na corrida pela Reynolds. Matutina – Esportes, p. 24». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 1º de junho de 2023 
  10. a b c d «German GP, 1989 (em inglês) no grandprix.com». Consultado em 1º de junho de 2023 
  11. a b c Redação (5 de outubro de 2010). «nglês Peter Warr, ex-chefe de Ayrton Senna na Lotus, morre aos 72 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 3 de julho de 2023 
  12. a b Mair Pena Neto (29 de julho de 1989). «Senna roda mas consegue o melhor tempo. Primeiro Caderno, Automobilismo – p. 19». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 1º de setembro de 2023 
  13. Milton Coelho da Graça (29 de julho de 1989). «Senna roda, bate, mas é o mais rápido. Matutina – Esportes, p. 25». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 1º de setembro de 2023 
  14. Mair Pena Neto (30 de julho de 1989). «Manobra da McLaren garante Senna na corrida. Primeiro Caderno, Automobilismo – p. 33». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 6 de setembro de 2023 
  15. Mair Pena Neto (30 de julho de 1989). «Piquet admite o fim da Lotus. Primeiro Caderno, Automobilismo – p. 33». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 6 de setembro de 2023 
  16. Mair Pena Neto (31 de julho de 1989). «Senna vence em dia de emoções fortes. Esportes – p. 06». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 2 de outubro de 2023 
  17. a b «Grande Prêmio da Alemanha de 1989 – Resumo (em francês) no Stats F1». Consultado em 2 de outubro de 2023 

Precedido por
Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1989
FIA Campeonato Mundial de Fórmula 1
Ano de 1989
Sucedido por
Grande Prêmio da Hungria de 1989
Precedido por
Grande Prêmio da Alemanha de 1988
Grande Prêmio da Alemanha
51ª edição
Sucedido por
Grande Prêmio da Alemanha de 1990