Grande furacão de 1780

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Grande furacão de 1780
imagem ilustrativa de artigo Grande furacão de 1780
As áreas afetadas pelo grande furacão de 1780, excluindo Bermudas
Formação 9 de Outubro de 1780
Dissipação 20 de Outubro de 1780
Vento máximo Desconhecido
Pressão mais baixa desconhecido

Fatalidades No mínimo 27.500 (diretas)
Danos Desconhecidos
Áreas afectadas Pequenas Antilhas, Porto Rico, República Dominicana e Bermudas
Parte da Temporada de furacões no Atlântico de 1780

O grande furacão de 1780, também conhecido como furacão São Calisto II,[1] é o furacão atlântico mais mortífero na história registrada. Mais de 27.500 pessoas morreram quando o furacão passou pelas Pequenas Antilhas e no Caribe entre 10 e 16 de Outubro de 1780.[2] Não se sabe exatamente a trajetória e a intensidade do furacão, pois o banco de dados de furacões atlânticos começou a ser criado apenas depois de 1851.[3]

O furacão atingiu Barbados com ventos possivelmente excedendo 320 km/h antes de passar sobre Martinica, Santa Lúcia e Saint Eustatius; milhares de pessoas morreram em cada uma das ilhas. Vindo na época da Revolução Americana de 1776, a tempestade causou grandes perdas nas frotas britânicas e francesas, que contestavam a região. Depois, o furacão passou perto de Porto Rico e sobre a porção oriental da República Dominicana, que naquele tempo era conhecido como Santo Domingo. Lá, o furacão causou danos severos próximos à costa. Por último, o furacão começou a seguir para nordeste antes de ser observado pela última vez em 20 de Outubro a sudeste de Cape Race, Terra Nova, Canadá. O número de mortos causado pelo grande furacão de 1780 excedeu todas as mortes causadas por furacões em toda aquela década, sendo substancialmente maior do que o segundo furacão atlântico mais mortífero da história registrada, o furacão Mitch. O furacão fez parte da desastrosa temporada de furacões no Atlântico de 1780, na qual outros dois furacões no mesmo mês causaram a morte de outras 3.000 pessoas.[2]

Ver também

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Referências

  1. Orlando Férez (1970). «Notes on the Tropical Cyclones of Puerto Rico» (PDF). San Juan, Puerto Rico National Weather Service (em inglês). Consultado em 12 de fevereiro de 2007 
  2. a b Edward N. Rappaport, Jose Fernandez-Partagas, and Jack Beven (1997). «The Deadliest Atlantic Tropical Cyclones, 1492-1996». NOAA (em inglês). Consultado em 2 de janeiro de 2007 
  3. Hurricane Research Division (2006). «Re-Analysis Project». NOAA (em inglês). Consultado em 30 de abril de 2007 
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