Great Expectations

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Great Expectations
Grandes Esperanças
Grandes Esperanças

Primeira página da primeira edição do livro, de 1861
Autor(es) Charles Dickens
Idioma inglês
País  Reino Unido
Gênero ficção
Localização espacial Londres
Editora Chapman and Hall, 193, Piccadilly
Lançamento 1861 (em 3 volumes)
Páginas 799
Edição portuguesa
Tradução José Parreira Alves[1]
Editora Editora Inquérito
Lançamento 1945
Edição brasileira
Tradução Alceu Masson
Editora Editora Globo
Lançamento 1942
Cronologia
A Tale of Two Cities
Our Mutual Friend

Great Expectations (Grandes Esperanças) é um livro escrito por Charles Dickens, que conta a história de Philip Pirrip. É dividido em três volumes e foi adaptado para o cinema e para a TV várias vezes. Foi escrito durante a era vitoriana.

O livro foi inicialmente publicado em série, no All the Year Round[2] entre 1 de dezembro de 1860 e agosto de 1861.

Enredo[editar | editar código-fonte]

A história de Great Expectations ocorre entre 1812, quando o protagonista tinha 7 anos, e o inverno de 1840[3].

Narra a vida de Pip (Philip Pirip), um rapaz a quem foi concedida uma fortuna a fim de se tornar um cavalheiro sem o árduo esforço ou a aristocrática fonte de renda necessários para tal papel. Logo cedo na vida, ele ajuda um condenado, Abel Magwitch, que, após ser deportado para a Austrália, retribui seu jovem benfeitor com grandes somas em dinheiro; como o advogado envolvido no caso não diz nada ao entregar o dinheiro, Pip acha que foi obra de uma velha dama, miss Havisham. Magwitch depois volta clandestinamente a Londres, sendo mal recebido por Pip, pois tudo nele rescende a delinquência e aborrecimento.

No final, porém, Pip se reconcilia com Magwitch e sua realidade; acaba reconhecendo Magwitch - perseguido, preso e mortalmente doente - como uma espécie de pai, sem o negar nem o rejeitar, embora Magwitch seja de fato inaceitável (naquela época), vindo da Austrália, colônia penal destinada à reabilitação, mas não ao repatriamento, de criminosos ingleses degredados.

Histórico[editar | editar código-fonte]

Importante lembrar que, durante o período em que Charles Dickens escreveu este livro (1861), no final do séc.XIX, a Inglaterra havia fundado a colônia penal na Austrália e era necessário expandir o Império (inglês), pois este havia perdido colônias na América. Esta obra é também importante auxiliar nos estudos sobre imperialismo.

Adaptações para cinema, TV, e teatro[editar | editar código-fonte]

Traduções em língua portuguesa[editar | editar código-fonte]

  • Alceu Masson - Traduziu pela primeira vez na língua portuguesa, em 1942, pela Livraria do Globo. Foi reeditado várias vezes, até 1962, em coleções da editora, tais como a Coleção Biblioteca dos Séculos. Sua tradução foi usada pela Ediouro entre 1966 e 1993, em coleções da editora como Coleção Clássicos de Ouro. Entre 1983 e 1984, foi licenciada para a Editora Abril.
  • José Parreira Alves - Traduziu pela primeira vez em Portugal, pela Editora Inquérito, de Lisboa, em 1945.
  • Cosette de Alencar - Traduziu em 1966, pela Editora Itatiaia.
  • Armando de Morais - Nos anos 1950 (a Biblioteca Nacional de Portugal refere uma 2ª edição em 1956),[4] traduziu para a Editora Portugália, de Lisboa, na coleção Os Romances Universais, nº 9. Uma 3ª edição pela Portugália é referida em 1969.[5] Sua tradução foi reutilizada em 1975, também em Lisboa, pela Editora Celidis, e em 1979, numa 1ª edição pela Editora Círculo de Leitores, em Lisboa.[6] Em 1982, o Círculo do Livro lança sua coleção reutilizando a tradução portuguesa de Armando de Morais.
  • José Eduardo Moretzsohn - Em 1982, a Editora Francisco Alves lança sua própria tradução na sua primeira edição de Grandes Esperanças. Em 2010, sua tradução foi reutilizada em Clássicos Abril Coleções, nº 33.[7]
  • Carmen Gonzalez - Em 1975, a Europa-América, de Lisboa, lança sua tradução como Livro de Bolso Europa-América, nº 120.[8] Em fevereiro de 1998, relançado na Coleção Clássicos, nº 43, pela Europa-América.[9]
  • Rick Geary - Adaptação infanto-juvenil feita em 1991 pela Abril Jovem, Coleção Classics Illustrated nº 4.
  • Daniel R. Lehman - Lançada a tradução pela Martin Claret, em 2002.
  • Rodrigo Espinosa Cabral - Adaptação infanto-juvenil feita em 2007, pela Editora Rideel.
  • Doris Goettems - Em 2013, lançada nova tradução em edição bilíngüe, pela Editora Landmark.[11]

Referências bibliográficas[editar | editar código-fonte]

Notas e referências[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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