Gloria Hemingway

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Gloria Hemingway
Gloria Hemingway
Gregory Hemingway (à droite), son frère Patrick et son père Ernest Hemingway, à Cuba, en 1942.
Nascimento Gregory Hancock Hemingway
12 de novembro de 1931
Kansas City
Morte 1 de outubro de 2001 (69 anos)
Key Biscayne
Cidadania Estados Unidos
Progenitores
Filho(a)(s) Lorian Hemingway, Seán A. Hemingway, John Hemingway, Patrick Hemingway, Edward Hemingway
Irmão(ã)(s) Patrick Hemingway, Jack Hemingway
Alma mater
Ocupação médica

Gloria Hemingway (Nascida Gregory Hancock Hemingway, Kansas City, Missouri, 12 de novembro de 1931Miami, 1 de outubro de 2001, foi a terceira e mais jovem filha do escritor estadunidense Ernest Hemingway, a segunda de sua segunda mulher, Pauline Pfeiffer.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Gloria formou-se em medicina em 1964 pela Universidade de Miami. Em 1976 publicou um relato da vida de seu pai e a estreita relação que eles tinham, intitulada Papa: A Personal Memoir, publicado no Brasil como Papá, uma biografia pessoal. Em 1988 o abuso de álcool e drogas e uma "conduta incompatível com a ética" a fizeram perder a licença para clinicar. Como agravante, também sofria de transtorno bipolar. A partir daí, passou a se sustentar com uma mesada fornecida pela família.[1]

Gloria Hemingway era transgênero. A despeito disso, casou-se quatro vezes e teve oito filhos: Patrick, Edward, Sean, Brendan, Vanessa, Maria, John e Lorian. Seu último casamento, com Ida Mae Galliher, terminou em divórcio em 1995, depois de três anos. Nesse mesmo ano ela se submeteu a uma operação para mudança de sexo e em 1997, numa cerimônia em Washington, voltou a casar-se com Ida. Até a sua morte a legitimidade do casamento foi contestada. Gloria morreu em 2001, aos 69 anos, de hipertensão e doença cardiovascular, na penitenciária feminina Miami-Dade Women's Detention Center, em Miami.[2] Seis dias antes fora presa completamente nua e devia comparecer em corte no dia em que morreu para enfrentar acusações de atentado violento ao pudor e de resistir à prisão sem violência.[3]

Referências

  1. BBC News. 3 de outubro de 2003. "Hemingway legacy feud 'resolved'". Acessado em 28 de novembro de 2008.
  2. Yardley, Jonathan. Washington Post. 11 de novembro de 2004. "A Writer's Companion". Acessado em 27 de novembro de 2008.
  3. "The Strange Saga of Gregory Hemingway". Acessado em 28 de novembro de 2008.