Jean-Baptiste Greuze

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Jean-Baptiste Greuze
Jean-Baptiste Greuze
Self-portrait
Nascimento 21 de agosto de 1725
Tournus (França)
Morte 21 de março de 1805 (79 anos)
Paris
Sepultamento Cemitério de Montmartre
Cidadania França
Filho(a)(s) Anna Greuze
Alma mater
Ocupação pintor, desenhista
Obras destacadas L'Accordée de Village, The Father's Curse - The Ungrateful Son, The broken pitcher, Ovos quebrados

Jean-Baptiste Greuze (Tournus, 21 de agosto de 1725 - Paris, 4 de março de 1805) foi um pintor da França.

Vida[editar | editar código-fonte]

Iniciou seus estudos com Grandon, que persuadiu o pai de Greuze a permitir que seu filho seguisse a carreira artística e acompanhá-lo a Lyon, mudando-se depois para Paris. Ali trabalhou com modelo vivo na escola da Academia Real. Logo seu talento chamou a atenção de La Live de Jully, irmão da Madame d'Epinay. Em 1755 realizou um trabalho que, apresentado por Jean-Baptiste Pigalle, lhe valeu o ingresso na Academia. No mesmo ano viajou para a Itália, mas a temporada lá parece ter sido de pouca utilidade.

A partir de 1759 sua reputação se consolidou, mas seu diploma na Academia tardava a se conferido. Desejava o título de pintor histórico, mas a Academia o recebeu como pintor de gênero. Inconformado, parou de mandar peças para o Salão, mas sua fama crescia e ele enriqueceu. Depois da Revolução Francesa, enfrentou dificuldades, e morreu na pobreza.

Aclamada como sua obra-prima, Noiva da Aldeia (1760), tela que retrata uma cena da vida familiar do povo, pertence ao acervo do Museu do Louvre, em Paris. Contrastando com as primeiras pinturas de gênero, a obra tem um caráter planejado e teatral derivado das narrativas burlescas de Hogarth. Greuze ilustra o evangelho social do Iluminismo e apela para o senso moral do espectador.[1]

Hoje ele é lembrado pelo seu talento no domínio da linha e das cores, conseguindo belos efeitos de atmosfera e sensualidade, e seu estilo foi imitado por vários discípulos com sucesso após sua morte.

Galeria[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. JANSON, H. W.; A. F. (2009). Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes. p. 304 
  2. «Jeune fille au ruban bleu». POP : la plateforme ouverte du patrimoine. Ministère de la Culture (France). Consultado em 8 de junho de 2020 

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