Hélio Serejo

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Hélio Serejo
Nascimento 1 de junho de 1912
Nioaque
Morte 8 de outubro de 2007 (95 anos)
Campo Grande
Nacionalidade brasileiro
Ocupação escritor, jornalista, folclorista
Gênero literário Memorialista

Hélio Serejo (Nioaque, 1 de junho de 1912 - Campo Grande, 8 de outubro de 2007), foi um escritor, jornalista e folclorista brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Era o setímo filho de Francisco Serejo e Ernestina Batista, dentre nove irmãos. Nasceu na fazenda São João, em Nioaque. Com intuito de estudar engenharia, alistou-se no 3º Regimento de Infantaria, no Rio de Janeiro, e foi preso em 1935, durante a Intentona Comunista - até provar inocência, permaneceu detido na Ilha das Flores por seis meses, sendo excluído do Exército, onde tinha a formação de sargento, tendo chegado a cabo.[1]

Retornando ao Mato Grosso, labora como fiscal, escrivão e jornalista. Por sua compleição doentia, vai para São Paulo tratar-se dos olhos, fixando residência em Presidente Venceslau, em 1948, logo mudando-se para Campo Grande, onde labora como ervateiro. A produção da erva-mate o permitiu conhecer o universo e o folclore de sua gente, que retratou em suas obras.[1]

Foi membro de diversas instituições e academias, dentre as quais o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, a Academia Mato-Grossense de Letras, no Brasil, e de instituições estrangeiras, como Centro Folclórico Sul-Americano de Bogotá, o Cultura Crioula de Paissandu, do Uruguai ou a Sociedade de Pesquisa Folclórica de Lisboa.

Obra[editar | editar código-fonte]

Serejo deixou cerca de sessenta livros publicados, dos quais destacam-se:

  • Tribos Revoltadas – Novela Íncola – 1935
  • Carreteiro de Minha Terra – 1936
  • Modismo do Sul de Mato Grosso – 1937
  • 3 Contos – 1938
  • 4 Contos – 1939
  • Homens de Aço – A Seita nos Ervais de Mato Grosso – 1946
  • Ronda Sertaneja – 1949
  • Rincão dos Xucros – 1950
  • Prosa Rude – 1952
  • Tinha um pé de maconha em casa -1955
  • Canto Caboclo – 1958
  • O Homem Mau de Nioaque – 1959
  • Poesia Mato-Grossense – 1960
  • Buenas Chamigo – 1960
  • De Galpão em Galpão – 1962
  • Versos da Madrugada – 1969
  • Carta de Presidente Venceslau ao Cumpadre Nasermo – 1970
  • Prosa Xucra – 1971
  • Pialo Bagual – 1971
  • Vento Brabo – 1971
  • Rodeio da Saudade – 1974
  • Vida de Erva – 1975
  • Contas do Meu Rosário – 1975
  • Zé Fornalha – 1976
  • Abusões de Mato Grosso e de Outras Terras – 1976
  • Campeiro da Minha Terra – 1978
  • Fogo de Angico – 1978
  • 7 Contos e Uma Potoca – 1978
  • Lendas da Erva-Mate 1 – 1978
  • Pelas Orilhas da Fronteira – 1981
  • Lobisomem – 1982
  • Palanques da Terra Nativa – 1983
  • Caraí - 1984

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b H. Campestrini (6 de junho de 2005). «Hélio Serejo, o trilhador de todos os caminhos». Site do Instituto Histórico e Geográfico do Mato Grosso do Sul. Consultado em 10 de janeiro de 2010 [ligação inativa]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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