Helena Ignez

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Helena Ignez
Helena Ignez
A atriz em 1963
Nascimento
Cônjuge
Outros prêmios
Festival de Brasília
1966: Melhor atriz, por O Padre e a Moça
1969: Melhor atriz, por A Mulher de Todos.

Helena Ignez (Salvador, 1939,[1] 1941[2] ou 1942[3]) é uma atriz e cineasta brasileira.

Iniciou sua carreira como modelo de desfiles às fábricas de roupa de São Paulo e concorreu ao Miss Bahia de 1958. Em 1959, por influência de Glauber Rocha, com quem se casaria, atuou pela primeira vez no curta-metragem Pátio, o primeiro da filmografia do diretor. Ao longo das décadas de 1960 e 1970, participou de inúmeros filmes, alguns dos quais rendendo vitórias de prêmios importantes do cinema brasileiro, bem como fez uma única incursão na televisão e algumas peças de teatro. Nesse período conheceu e se casou com Rogério Sganzerla, com quem viveu até a morte dele. Em meados dos anos 70, sua carreira entra num hiato. Helena retornou à atuação a partir de meados dos anos 1980. Volta a atuar em filmes e peças e faz duas incursões na televisão nos anos 90. Em 2005, dirigiu seu primeiro curta-metragem (A Miss e o Dinossauro), e em 2007 seu primeiro longa (Canção de Baal).

Vida[editar | editar código-fonte]

Helena Ignez nasceu em Salvador em 1939,[1] 1941[2] ou 1942. Inicialmente cursava direito, mas decidiu abandonar o curso para estudar artes dramáticas na Universidade Federal da Bahia (UFBA), contrariando sua família. No meio, se envolveu com diretores teatrais brasileiros e estadunidenses e, sobretudo, com os movimentos vanguardistas. Um dos diretores que conheceu na universidade foi Glauber Rocha, com quem casar-se-ia.[3] Antes de se casarem, Helena já era conhecida por participar de desfiles de moda para as fábricas de roupa de São Paulo, como a estamparia Matarazzo e a têxtil Rhodia, e concorreu no Miss Bahia de 1958.[4]

O primeiro filme no qual participou foi o curta-metragem Pátio, de Glauber.[5][6] O casal teve uma filha, a atriz Paloma Rocha, e poucos anos depois se separou.[7] Em 1961, atuou como Ely em A Grande Feira[8] e em 1962 como Marta em Assalto ao Trem Pagador.[9] Em 1964, foi Mariá em O Grito da Terra.[10] No mesmo ano, estreou no teatro com Descalços no Parque.[11][12] Em 1966, foi Mariana em O Padre e a Moça, papel que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Brasília e no Festival de Teresópolis.[13] Em 1967, trabalhou como Luciana em Cara a Cara[14] e na peça Verão.[12][15] Em 1968, interpretou Lígia em Os Marginais,[16] a esposa do Doutor em O Engano[17] e Janete Jane em O Bandido da Luz Vermelha, que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Troféu Coruja de Ouro,[18] bem como esteve na peça Salomé[12][19] e na novela A Última Testemunha, que foi sua primeira incursões televisiva.[20] Helena casar-se-ia com Rogério Sganzerla.[3] Em 1969, foi Angela Carne e Osso em A Mulher de Todos, que também lhe rendeu outro prêmio, agora no Festival de Brasília.[21] Ainda em 1969, atuou na peça Hair[4] e no filme Um Homem na Jaula.[22]

Em 1970, participou de seis filmes, todos de Rogério Sganzerla e Júlio Bressane: A Família do Barulho (Senhora),[23] Barão Olavo, o Horrível (Isabel),[24] Copacabana Mon Amour (Sônia Silk),[25] Cuidado Madame (Empregada),[26] Sem Essa, Aranha (Mulher)[27] e Carnaval na Lama (Betty)[28] Depois, em 1971, trabalhou com João Batista Ferreira em Os Monstros de Babaloo,[29] e em 1973 com Tony Jokoska em Um Intruso no Paraíso.[30] Sua carreira entra num hiato de mais de um decênio a partir desse momento, com Helena voltando a atuar 1985, quando esteve em Nem Tudo É Verdade.[31] Após outro hiato de cinco anos, reapareceu em 1991 na minissérie Meu Marido da Rede Globo[32][33] Em 1992, atuou no filme Oswaldianas[34] e na minissérie Tereza Batista da Rede Globo como Maricota.[35][36] Em 1994, aparece no curta-metragem Geraldo Voador[37][38] e na peça Anjo Negro[12][39] Outro hiato se segue, e Helena só tornaria a atuar em 1999, como Marcela no filme São Jerônimo.[40]

Em 2002, participou na peça Os Sete Afluentes do Rio Ota,[12][41] e em 2003 foi Guida em O Signo do Caos, o último filme de seu marido.[42] Em 2005, estreou como diretora com o curta A Miss e o Dinossauro[43][44] Em 2007, esteve no curta Jurando que Viu a Periquita[45] e depois em Meu Mundo em Perigo de José Eduardo Belmonte,[46] bem como atuou na peça Um Sonho[12][47] e dirigiu seu primeiro longa metragem, o filme a Canção de Baal.[48][49] Em 2008, esteve no filme Encarnação do Demônio do diretor José Mojica Marins (Zé do Caixão) e então em Amarar de Emanuel Mendes.[50] Em 2009, esteve em Hotel Atlântico de Suzana Amaral.[51] No primeiro trimestre do mesmo ano, codirigiu com o filme Luz nas Trevas — A Volta do Bandido da Luz Vermelha (2010) com base em um roteiro, de centenas de páginas, que havia sido deixado por seu marido Rogério Sganzerla ao falecer, em 2004. Nele trabalharam suas filhas Sinai Sganzerla (produção e música) e Djin Sganzerla (personagem Jane), bem como Ney Matogrosso, que estreava como protagonista de um longa metragem. O filme é uma sequência de O Bandido da Luz Vermelha, dirigido e roteirizado por Rogério nos anos 60 e no qual Helena atuou. Luz nas Trevas foi o único longa brasileiro a participar no Festival de Locarno de 2010.[52]

Em 2012, trabalhou com Felipe David Rodrigues no filme A Balada do Provisório[53] e em 2013, apareceu em Desculpa, Dona Madama de Juliana Rajas,[54] e dirigiu Feio, eu?[55] e Poder dos Afetos[56] Neste mesmo ano, foi indicada ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na categoria de melhor roteiro adaptado por Luz nas Trevas[57] e ganhou o Troféu APCA de melhor roteiro pela mesma obra.[58] Em 2014, atou em Paixão e Virtude de Ricardo Miranda[59] e O Fim de uma Era de Bruno Safadi e Ricardo Pretti[60] Em 2016, interpretou a diretora do curta-metragem Xavier de Ricky Mastro[61] e dirigiu Ralé.[62][63] Em 2017, foi Filó em Vênus — Filó, a Fadinha Lésbica[64] e esteve na peça Tchekhov é um COGUMELO[65] Ainda em 2017, foi agraciada no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro com o prêmio honorário pelo conjunto da obra.[66] Em 2018, atuou em Antes do Fim de Cristiano Burlan[67] e dirigiu A Moça do Calendário[68][69] e Fakir[70][71] Também em 2019, atuou no filme Tragam-me a Cabeça de Carmen M. de Catarina Wallenstein e Felipe Bragança.[72] e na peça Insônia — Titus Macbeth,[73][74] pela qual foi indicada como melhor atriz para o Prêmio Shell.[75]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Helena em 1963 em foto do Arquivo Nacional

No cinema[editar | editar código-fonte]

Como atriz[editar | editar código-fonte]

Ano Título Personagem Direção Notas
1959 Pátio Jovem no Pátio Glauber Rocha [5]
1961 A Grande Feira Ely Roberto Pires [8]
1962 O Assalto ao Trem Pagador Marta Roberto Farias [9]
1964 O Grito da Terra Mariá Olney São Paulo [10]
1966 O Padre e a Moça Mariana Joaquim Pedro de Andrade [13]
1967 Cara a Cara Luciana Júlio Bressane [14]
1968 O Bandido da Luz Vermelha Janete Jane Rogério Sganzerla [76][18]
O Engano Esposa do Doutor Mário Fiorani [17]
Os Marginais Lígia Moisés Kendler e Carlos Alberto Prates Correia [16]
1969 A Mulher de Todos Ângela Carne e Osso Rogério Sganzerla [77][21]
Um Homem e Sua Jaula Aeromoça Fernando Coni Campos [22]
1970 A Família do Barulho Senhora Júlio Bressane [23]
Barão Olavo, o Horrível Isabel Júlio Bressane [24]
Copacabana Mon Amour Sônia Silk Rogério Sganzerla [78][25]
Cuidado Madame Empregada Júlio Bressane [26]
Sem Essa, Aranha Mulher Rogério Sganzerla [79][27]
Carnaval na Lama Betty Rogério Sganzerla [80][28]
1971 Os Monstros de Babaloo João Batista Ferreira [29]
1973 Um Intruso no Paraíso Solange Tony Jokoska [30]
1985 Nem Tudo É Verdade Rogério Sganzerla [81][31]
1992 Oswaldianas Rogério Sganzerla, Inácio Zatz e Ricardo Dias [34]
Perfume de Gardênia Burglar Guilherme de Almeida Prado [82]
1994 Geraldo Voador Bruno Vianna [37][38]
1999 São Jerônimo Marcela Júlio Bressane [40]
2003 O Signo do Caos Guida Rogério Sganzerla [83][42]
2007 Meu Mundo em Perigo José Eduardo Belmonte [46]
Jurando que Viu a Periquita Rainha da Amazônia João Marcos de Almeida [45]
2008 Encarnação do Demônio José Mojica Marins (Zé do Caixão) [84]
Amarar Emanuel Mendes [50]
2009 Hotel Atlântico Suzana Amaral [51]
2012 A Balada do Provisório Felipe David Rodrigues [53]
2013 Desculpa, Dona Madama Juliana Rojas [54]
2014 Paixão e Virtude Ricardo Miranda [59]
O Fim de uma Era Bruno Safadi e Ricardo Pretti [60]
2016 Xavier Diretora Ricky Mastro [61]
2017 Vênus - Filó, a Fadinha Lésbica Filó Sávio Leite [64]
2018 Antes do Fim Helena Cristiano Burlan [67]
2019 Tragam-me a Cabeça de Carmen M. Diretora Catarina Wallenstein e Felipe Bragança [72]
Carne Camila Kater
2022 A Mãe Dulce Cristiano Burlan
2023 A Alegria é a Prova dos Nove Jarda Ícone Ela mesma [85]

Como diretora[editar | editar código-fonte]

Ano Título Notas
2005 A Miss e o Dinossauro [43][44]
2007 Canção de Baal [48][49]
2010 Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha [52]
2013 Feio, eu? [55][86]
Poder dos Afetos [56][87]
2016 Ralé [62][63]
2018 A Moça do Calendário [68][69]
2019 Fakir [70][71]

Trabalhos na TV[editar | editar código-fonte]

Ano Título Personagem Notas
1968 A Última Testemunha Mina [20]
1991 Meu Marido Promotora [32][33]
1992 Tereza Batista Maricota [35][36]
2021 Anjo Loiro com Sangue no Cabelo Narradora [88]

No teatro[editar | editar código-fonte]

Ano Título Personagem Notas
1964 Descalços no Parque [11][12]
1967 Verão [12][15]
1968 Salomé [12][19]
1969 Hair [4][89]
1994 Anjo Negro [12][39]
2002 Os Sete Afluentes do Rio Ota [12][41]
2007 Um Sonho [12][47]
2017 Tchekhov é um COGUMELO [65][90]
2019 Insônia - Titus Macbeth [73][74]

Premiações[editar | editar código-fonte]

Ano Premiação Categoria Trabalho Resultado Notas
1966 Festival de Brasília Melhor Atriz O Padre e a Moça Venceu [13]
Festival de Teresópolis Venceu [13]
1968 Troféu Coruja de Ouro O Bandido da Luz Vermelha Venceu [18]
1969 Festival de Brasília A Mulher de Todos Venceu [21]
2013 Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Melhor Roteiro Adaptado Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha Indicado [57]
Troféu APCA Melhor Roteiro Luz nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha Venceu [58]
2017 Grande Prêmio do Cinema Brasileiro Prêmio Honorário Conjunto da Obra Venceu [66]
2019 Prêmio Shell Melhor Atriz Insônia Indicado [75]
Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro Guarani Honorário Homenagem Venceu

Referências

  1. a b Mendonça, Thiago B. (25 de março de 2020). «O Cinema Livre de Helena Ignez em suas 80 primaveras». São Paulo: Época. Consultado em 7 de setembro de 2020 
  2. a b «Teatro resgata Helena Ignez, a musa do cinema novo». O Estado de S. Paulo. São Paulo. 4 de fevereiro de 2001. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  3. a b c «Helena Ignez». Papo de Cinema. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  4. a b c «Helena Ignez». Folha de S.Paulo. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  5. a b «Pátio». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  6. «Helena Ignez». Filme B. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  7. Vasconcelos, Flavia. «Musa do cinema marginal, Helena Ignez fala da vida e da relação com Glauber Rocha: "Paguei um preço altíssimo"». Correio 24 Horas. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  8. a b «A Grande Feira». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  9. a b «Assalto ao Trem Pagador». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  10. a b «O Grito da Terra». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  11. a b «Descalços no Parque». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 6 de setembro de 2020 
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  28. a b «Carnaval na Lama». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  29. a b «Os Monstros de Babaloo». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  30. a b «Um Intruso no Paraíso». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  31. a b «Nem Tudo É Verdade». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020 
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  36. a b Xavier, Nilson. «Tereza Batista». Teledramaturgia. Consultado em 4 de setembro de 2020 
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  38. a b «Geraldo Voador». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de setembro de 2020 
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  74. a b Nunes, Leandro. «Com Helena Ignez e Djin Sganzerla, peça une textos de Shakespeare que tiram o sono dos assassinos». Estadão. Consultado em 6 de setembro de 2020 
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  77. Sganzerla 2008, p. 27.
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  89. Araújo 2012, p. 3.
  90. Machado, Bruno. «Tchekhov é um Cogumelo». Veja SP. Consultado em 6 de setembro de 2020 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Leitura complementar[editar | editar código-fonte]

  • PUPPO, E.; HADDAD, V. Cinema Marginal e Suas Fronteiras: Filmes Produzidos nas Décadas de 60 e 70. Centro Cultural Banco do Brasil, 2004. 160p.
  • RAMOS, F. P.; MIRANDA L. F. Enciclopédia do Cinema Brasileiro. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2000. 664 p.
  • STERNHEIM, A. Abrindo a Boca. Revista SET. Dez 2005.
  • GARDNIER, R. Helena Ignez. In: Femina, 2., 2005, Rio de Janeiro.
  • MOTTIN, M. La Femme du bandit: Hommage à Helena Ignez. In: Festival International de films de Fribourg, 20., 2006, Fribourg. p. 87-101

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Precedida por
Fernanda Montenegro
por A Falecida
Troféu Candango de Melhor Atriz
por O Padre e a Moça

1966
Sucedida por
Rossana Ghessa
por Bebel, Garota Propaganda
Precedida por
Rossana Ghessa
por Bebel, Garota Propaganda
Troféu Candango de Melhor Atriz
por A Mulher de Todos

1969
Sucedida por
Dina Sfat
por Os Deuses e os Mortos