Henrique Matos

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Henrique Matos
Henrique Matos
Nome completo Henrique José Teixeira Matos
Nascimento 18 de julho de 1961
Porto
Nacionalidade português
Ocupação Pintor
Página oficial
http://www.henriquematos.magix.net/index.htm

Henrique José Teixeira Matos (Porto, 18 de julho de 1961, Portugal), é um pintor português.

Vida e obra[editar | editar código-fonte]

Frequentou a Escola Artística de Soares dos Reis durante os anos de 1974 a 1980, tendo sido aluno do Mestre Isolino Vaz. Diplomou-se em Pintura em 1988 pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, onde foi discípulo de Álvaro Lapa, Amândio Silva, Sá Nogueira, Carlos Carreiro, Ângelo de Sousa e João Dixo.

Expôs pela primeira vez, coletivamente, em 1981 e realizou a sua 1.ª exposição individual em 1987. Participou em exposições coletivas e individuais em diversas cidades do país nomeadamente no Porto - Mercado Ferreira Borges, Matosinhos, Valongo, Fafe, Rio Tinto, Mosteiro de Arouca, Gondomar - Sala Júlio Resende, Museu Etnográfico da Praia de Mira, Lisboa. Entre 1991 e 1993 expôs em França nomeadamente no Centre Culturel Municipal de Fréjus[1][2] e em Nice no Tropheé de la Primière Change - Quai des États-Unis (Primeiro Prémio Ex-Aequeo), Galerie Art´Nold[3] e na 1.ª Bienal Prix Mossa - Galerie-Musée Alexis et Gustav-Adolf-Mossa.
Em 1991 e 1992 viajou a Marrocos e em 1996 à Tunísia, tendo entrado em contacto com a cultura e arte árabe. Produziu numa primeira fase pinturas Surrealistas, tendo evoluído para uma temática abstracta. Produziu obras de carácter paisagístico assim como retratos de personalidades, é de destacar os retratos de Alberto Jorge, João André, Pedro Abrunhosa, entre outros. Estudou as culturas das antigas civilização Maia e Egípcia utilizando nos seus quadros temáticas alusivas a estas civilizações clássicas, tendo visitado Chichén Itzá em 2007 e Luxor em 2008. A sua última fase de pintura enquadra-se no estilo da Op Art,[4][5] influenciado por artistas como Escher, Jesús Rafael Soto, Victor Vasarely e Bridget Riley.

Henrique Matos além das artes plásticas dedica-se, desde a sua juventude, à fotografia histórica,[6] arqueológica,[7][8] artística e política,[9][10] tendo sido publicadas fotografias da sua autoria em livros e revistas em Portugal,[11][12][13] Itália[14] e Brasil.[15][16][17]
Está representado nas coleções de arte da Câmara Municipal de Gondomar e da Câmara Municipal de Fréjus, França.

Textos[editar | editar código-fonte]

"...Com o decorrer dos anos vão os artistas jovens amadurecendo as suas qualidades e vão adquirindo uma maior destreza técnica. Não surpreende que a necessidade de mostrar os resultados do trabalho entretanto cumprido. Umas presenças em exposições colectivas, o desafio da exposição individual. Desafio que, chegada a hora, também é vencido. Depois são os sucessivos degraus de uma carreira. O pertinaz prosseguir de uma vocação que se não desmente. É, para o analista, um dos mais aliciantes fenómenos constatar estas fases onde a afirmação se torna cada vez mais segura e a segurança é, de exposição para exposição, confirmada. Os méritos vão sendo o corolário deste modo de estar presente, de comparecer, de se publicitar..."

Texto de Joaquim Matos Chaves, Crítico de Arte, 1º Exposição individual, Sala de Exposições da Câmara Municipal de Matosinhos, 1987

"Do mito cósmico à génese da vida, o labirinto é revisitado e as origens perscrutadas em demanda da memória de outros mundos. Máscaras de intranquilidade, comoções projecções, signo incómodo, sinal autómato, único diluído. A cidade velha como alibi, interseccionada, reconstituída e novamente dissecada, ferida pelas cores da terra e da pedra. Entre raízes telúricas e assomos de intemporalidade, a pintura de Henrique Matos captura o espectador, suscita a manifestação da pluralidade dos discursos... e dos sentidos."

Texto de Carlos Fernandes, Licenciado em História da Arte, Exposição na Sala Júlio Resende, Gondomar,1997

Galeria[editar | editar código-fonte]

Pintura[editar | editar código-fonte]

Fotografia[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Jornal Nice Matin, 3 Avril, 1991, documento PDF, Página visitada em 07/12/2021
  2. Jornal Var Matin - Fréjus, 5 Avril, 1991, documento PDF, Página visitada em 07/12/2021
  3. Nice-Magazine, Mai, 1993, documento PDF, Página visitada em 07/12/2021
  4. Seelenfarben Kunst Página visitada em 14/11/2012
  5. Op Art, L´antre du Grand PossiblePágina visitada em 05/02/2013
  6. Nobility and Analogous Tradicional Elites Página visitada em 14/11/2012
  7. Per Storemyr Archaeology and Conservation Página visitada em 14/11/2012
  8. For what they were… we are, Página visitada em 14/11/2012
  9. Pintura Mural Política em Portugal Página visitada em 14/11/2012
  10. Acessório fotográfico no filme Les grandes ondes (à l'ouest) - As Ondas de Abril, Lionel Baier, Suíça, 2013Página visitada em 23/05/2014
  11. Coleção 2Faces, Foto-biografias de Vasco Gonçalves, Otelo Saraiva de Carvalho, Salgueiro Maia, Adelino Amaro da Costa, António de Spínola e Ramalho Eanes, Editora Quidnovis, Matosinhos, 2011.
  12. Capa do livro "25 Anos da Escola Secundária de Rio Tinto", Edição ESRT, 2012
  13. 25 de Abril - 40 Anos, António Costa Pinto, CTT - Correios de Portugal, 2014Página visitada em 23/05/2014
  14. Capa do livro "Storia politica del Portogallo Contemporaneo", Mondadori Education, Florença, 2011. Página visitada em 15/11/2012.
  15. Léguas a nos separar: o que levou o regime militar brasileiro a apoiar um movimento de esquerda como a Revolução dos Cravos em Portugal?, Revista de História da Biblioteca Nacional, p. 63 - 68, 01 Abril, MARTINHO, F. C. P., 2007.
  16. "Revista Samuel", Número 5, Última Instância Editorial Alameda, São Paulo, 2012.
  17. Leituras da História, Dia da Liberdade - Revolução dos Cravos foi o derradeiro passo para a consolidação da democracia na Europa Ocidental, Muricy Cardoso, Editora Escala, Número 68, São Paulo, 2014 Arquivado em 24 de maio de 2014, no Wayback Machine. Página visitada em 23/05/2014

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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