Henrique Meirelles
Henrique Meirelles | |
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Henrique Meirelles durante entrevista coletiva em Brasília, junho de 2006. (Imagem:Marcello Casal Jr/ABr) | |
Nome completo | Henrique de Campos Meirelles |
Nascimento | 31 de agosto de 1945 (78 anos) Anápolis (Goiás) |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Eva Missine |
Filho(a)(s) | 1 |
Ocupação | Executivo Financeiro, ex-presidente do Banco Central |
Henrique de Campos Meirelles (Anápolis, 31 de agosto de 1945) é um executivo do setor financeiro brasileiro e internacional, ex-presidente do Banco Central do Brasil (BCB) onde permaneceu no cargo de 2003 a 2011. Preside o Conselho de Administração da J&F, dona do Banco Original, JBS, Vigor, entre outras empresas. É também membro do Conselho de Administração da Azul Linhas Aéreas.[1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12]
Biografia
Meirelles é filho de Hegesipo de Campos Meirelles, ex advogado do Banco do Estado de Goiás e Diva Silva de Campos, uma estilista de vestido de noivas.[13][14][15]
Deixou a cidade de Goiânia para cursar engenharia civil na Escola Politécnica da USP, em São Paulo, onde se formou em 1972.[14][16]
Em 1974, concluiu um Mestrado em Administração (MBA) pelo Instituto Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).[16]
Sua carreira se iniciou em 1974 no BankBoston onde trabalhou por 28 anos com atuação nacional e internacional.[14][17]
Em 1984, por indicação de um membro do conselho do BankBoston, Meirelles cursou o Advanced Management Program (AMP) pela Harvard Business School, um curso que prepara executivos que assumirão a presidência de grandes corporações.[16][14][18] Meirelles também recebeu um título honorário de doutor pelo Byant College.[16]
Em junho do mesmo ano, com o seu retorno ao Brasil, Meirelles foi nomeado presidente do BankBoston no país, cargo que ocupou por 12 anos.[19][20][16][17]
Em 1996, Meirelles mudou-se para Boston, nos Estados Unidos, e assumiu o cargo de Presidente e COO do BankBoston mundial. Ele ocupou o cargo até 1999.[19] [18][15][16]
Em 1999, o BankBoston Corporation fundiu-se com o Fleet Financial Group formando o FleetBoston Financial. Henrique Meirelles assumiu a presidência de Global Banking do FleetBoston Financial.[16][21][19]
Enquanto esteve nos Estados Unidos, Meirelles foi um dos mais populares membros da corte de Bill Clinton.[15]
Em 2002, Meirelles se aposentou e retornou ao Brasil.[13][15]
Com uma juventude marcada por atuações públicas, quando fez parte do movimento estudantil de Goiânia e liderou greves contra o preço das passagens de ônibus e de material escolar, e influenciado por uma família de políticos--seu avô foi prefeito de Anápolis 3 vezes, seu pai ocupou cargos na Secretaria do Estado de Goiás 2 vezes e teve um tio Governador--Meirelles iniciou a partir de então sua carreira política a qual se dedicou de 2002 a 2014.[14]
Em 2012, a convite do presidente o conselho de administração da JBS, Joesley Batista, Henrique Meirelles assumiu o Conselho Consultivo da J&F, holding que controla 7 empresas, dentre elas a JBS, maior empresa de carnes do mundo. O Grupo J&F tem receita total estimada em R$ 65 bilhões.[3][22][23][4][11][12][10]
Considerado uma das figuras mais respeitadas do ambiente empresarial brasileiro, no início de 2012 Meirelles recebeu 12 ofertas de emprego do setor privado, dentre elas a presidência dos bancos Barclays e Goldman Sachs no Brasil. [3]
Carreira Política
Em 2002, Meirelles se candidatou a deputado federal em Goiás pelo PSDB e foi eleito com o maior número de votos no estado - 183 mil votos. [20][15]
O seu sucesso eleitoral e o apoio do mercado financeiro internacional conquistado durante toda sua carreira profissional no setor privado, fizeram com que Meirelles fosse indicado pelo presidente Lula para ocupar o cargo de presidente do Banco Central do Brasil. Em 2003, Meirelles renunciou ao cargo de Deputado Federal em Goiás e desfiliou-se do PSDB para assumir a presidência do Banco Central do Brasil (BCB).[20][25]
Meirelles esteve a frente o Banco Central do Brasil durante os 8 anos de governo do Presidente Lula e, em novembro de 2010, anunciou a sua saída.[2][26]
Em 2005, foi o primeiro presidente do BCB a obter formalmente o status de Ministro do Estado.[27]
No início de 2010, Meirelles descartou uma possível candidatura ao Governo de Goiás pelo partido PMDB a pedido do presidente Lula que lhe pediu para se dedicar ao comando do Banco Central até a data de desincompatibilização para concorrer a cargo eletivo, no início de abril de 2011. [28]
Em 2011, três meses após o anúncio da sua saída do comando do Banco Central e a convite da presidente Dilma Rousseff , Meirelles assumiu o cargo no Conselho Público Olímpico. A função, com mandato de 4 anos, foi de coordenar todos os investimentos para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Com um orçamento de R$ 30 milhões, Meirelles atuou com autonomia na coordenação de obras federais, estaduais e municipais até 2014.[2][29][30]
Em 2014, Meirelles foi convidado pelo candidato ao governo de SP pelo PMDB, Paulo Skaf, para disputar o Senado Federal em sua chapa. Meirelles negou o pedido.[4]
Em 2015, Meirelles foi substituido pela empresária Luiza Trajano no Conselho Público Olímpico.[31]
Em 2015, houveram rumores de que Meirelles teria sido indicado pelo ex presidente Lula para ser o Ministro da Fazenda no 2º mandato da presidente Dilma Rousseff , com início em Janeiro de 2015. Essa hipótese não se concretizou e Joaquim Levy assumiu o Ministério.[32][33]
Em meados de 2015, após discórdias internas no Executivo e desgastes no Congresso Nacional, voltaram a surgir rumores de que Henrique Meirelles poderia ser uma forte possibilidade de substituição ao Ministro da Fazenda Joaquim Levy, à frente do Ministério da Fazenda.[34][1][35]
Gestão no Banco Central do Brasil
Com atuação durante os 8 anos de governo Lula (2003-2010), Meirelles foi o presidente do Banco Central do Brasil que ficou mais tempo no cargo.[2][26][27]
Sua gestão no Banco Central se iniciou num momento em que a economia do país estava em crise. Com inflação de 12,5% a ano, taxa de juros real de 18,5%, reservas internacionais de US$ 38 bilhões--considerada baixa--e com o câmbio do dólar próximos a R$4,00.[20][15]
Sua primeira medida foi levar o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) a subir os juros.[15] Meirelles foi muito cobrado durante todo seu mandato para que acelerasse a queda de juros. Membros do governo e de fora alegavam que com a inflação mais alta o país poderia ter um crescimento maior.[36]
Meirelles apresentou uma inflação dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional em todos os anos da sua gestão, exceto em 2003, quando por uma reação do mercado à liderança de Lula na disputa presidencial, houve uma "deterioração de expectativas".[27]
Segundo o IBGE, o período de gestão de Henrique Meirelles foi o que apresentou o mais longo ciclo de crescimento da história recente do país, com uma taxa de 3% ao ano por mais de 60 meses.[36]
Em 2003, o crescimento foi de 1,1%. Em 2004, passou para 5,7%. Em 2005, 2006 e 2007, o PIB (Produto Interno Bruto) avançou, respectivamente, 3,2%, 4% e 6,1%. No ano de 2008, a economia brasileira cresceu 5,1%.[36][27]
Em 2004, a inflação, medida pela IPCA, tinha recuado para 7,6% e em 2005 para 5,69%. Em 2006, o IPCA somou 3,14% e em 2008, atrelado ao forte crescimento da economia, avançou para 5,9%.
Em 2005, Meirelles foi o primeiro presidente do BC a obter formalmente o status de Ministro do Estado.[27]
Ao final de sua gestão, Meirelles apresentou um crescimento no caixa do país que passou de R$ 38 bilhões para R$ 280 bilhões. Segundo especialistas, esse foi um fator primordial para que o país passasse pela crise internacional de 2008 e 2009 sem maiores consequências.[27][15]
Segundo Gustavo Franco, diretor executivo da Rio Bravo em entrevista à Revista Época, a estabilidade e defesa do país durante a crise internacional em 2009 está diretamente ligada à atuação de Henrique Meirelles à frente do Banco Central, que por manter o rumo durante a crise, evitou a desestabilização da economia.[37]
Ao final do seus 2 mandatos, Henrique Meirelles foi considerado como responsável por reduzir a inflação à metade e baixar a taxa de juros ao menor patamar da história, em 2009.[3]
Atuação na J&F Holding
Meirelles foi convidado por Joesley Batista para presidir o Conselho de Administração da J&F, holding controladora das empresas JBS, Banco Original, Vigor Alimentos, Eldorado Brasil (papel e celulose), Flora Higiene Pessoal, Floresta Agropecuária e Canal Rural.[38]
Batista confiou a Meirelles a função de profissionalizar a companhia criando mecanismos de tomada de decisão mais independentes. Foi delegado a Meirelles também a responsabilidade pela expansão do negócio dentro e fora do país, através da cobrança de resultados de executivos e definição de estratégias objetivando a abertura de Capital da empresa, no futuro.[3][39]
Com o anúncio da chegada de Meirelles, as ações da JBS subiram até 4,4%.
Grupo J&F terminou o ano de 2011com um faturamento de R$ 65 bilhões, cerca de 145 mil funcionários e negócios em mais de 22 países.[38]
Em 2015, O Banco Original, uma das empresas da holding J&F possuía R$ 4,6 bilhões de ativos totais o que o colocava na 57º posição de maior banco no país. [40]
O Banco Original iniciou em 2015 um projeto comandado por Meirelles de transformar o banco em 100% digital, que não haverá agências e todos os serviços serão oferecidos através do site.[20][41]
Outros Cargos
- Presidente do Conselho da J&F Investimentos. [7]
- Membro do Conselho da Lloyd's de Londres. [7]
- Membro do Conselho de Administração da Azul Linhas Aéreas.[7][8][9]
- Conselheiro do reitor da John F. Kennedy School of Government, de Harvard.[13]
- Conselheiro do Reitor da MIT, em Cambridge.[13]
- Conselheiro do Centro de Estudos Latino Americanos da Washington University. [13]
- Chairman da Sociedade de Revitalização da Cidade de São Paulo.[19]
- Fundador e Presidente Associação Brasileira das Empresas de Leasing.[19]
- Membro da FTI Consulting.[21]
- Presidente a Associação "Viva o Centro" que defende a revitalização da região central da cidade de São Paulo.[42]
- Presidente emérito da Associação Brasileiras de Bancos Internacionais.[42]
- Diretor da Câmara do Comércio de São Paulo.[42]
- Membro do conselho das instituições de ensino Harvard Kennedy School of Government, Sloan School of Management do MIT , Carroll School of Management do Boston College, Conservatório de Música da Nova Inglaterra e do Instituto de Arte Contemporânea de Boston.[13][42][27]
Vida Pessoal
Meirelles foi solteiro até os 55 anos. Em 2000 casou-se com Eva Missine, uma médica psiquiatra alemã que passou a adolescência no Brasil.[15][13][14]
Meirelles é considerado inquieto e workaholic. Dorme apenas 5 horas por noite e realiza reuniões tarde da noite. [14][13]
Na década de 60, Meirelles participou de um dos primeiros cursos no Autódromo de Interlagos onde adquiriu habilidades de piloto.[17]
Prêmios e Honrarias
- Brasileiro do Ano na Economia - Revista Isto É.[15]
- Melhor Banqueiro Central das Américas - Revista The Banker, Londres.[15]
- Melhor Banqueiro da América Latina em 2006. [15]
- 2010 - Prêmio Lide - Personalidade do Ano.[43]
- 2008 - Prêmio Bravo Awards - Financista do Ano.[44]
- 2008 - Prêmio Emerging Market Awards - Melhor Banqueiro Central para América Latina.[45]
Referências
- ↑ a b Sebastião Montalvão (30 de setembro de 2009). «Presidente do Banco Central filia-se ao PMDB». UOL. Consultado em 22 de janeiro de 2016
- ↑ a b c d «Dilma honra palavra de Lula e dá vaga a Meirelles». Exame. 1 de fevereiro de 2011. Consultado em 22 de janeiro de 2016
- ↑ a b c d e Daniela Toviansky (19 de Março de 2012). «O preço de Henrique Meirelles para o JBS». Exame. Consultado em 22 de janeiro de 2016
- ↑ a b c Antonio Cruz (4 de Março de 2012). «Meirelles será presidente da J&F, controladora da JBS». Exame. Consultado em 22 de janeiro de 2016
- ↑ «Sérgio Angelim deixa equipe do banco Original». Investidor Institucional. 29 de Malo de 2015. Consultado em 22 de janeiro de 2016 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ «Projeto de Banco Totalmente Digital, Tocado por Henrique Meirelles, Começa a Sair Do Papel». Epoca Negócios. 20 de Malo de 2015. Consultado em 22 de janeiro de 2016 Verifique data em:
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- ↑ «Henrique Meirelles ganha prêmio de Financista do Ano de revista». ZH. 25 de setembro de 2008. Consultado em 22 de janeiro de 2016
- ↑ «Henrique Meirelles recebe prêmios em Washington». Febraban. 22 de setembro de 2008. Consultado em 22 de janeiro de 2016
Ligações Externas
- Site Azul
- Site do Banco Original
- Site JBS
- Site da Vigor
- Site Conselho Publico Olimpico
- Site Eldorado Brasil
- Site Flora
- Site Canal Rural
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