Heterotrofismo

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Fungos são exemplos de seres heterotróficos, já que necessitam da matéria orgânica para se alimentarem.

Heterotrofismo ou seres heterotróficos (do grego: hetero, diferente + trophikos, alimentar), refere-se àqueles seres vivos (heterotróficos) que não possuem a capacidade de produzir seu próprio alimento.[1][2]

Sua alimentação é através da ingestão de compostos orgânicos, sendo então, dependente de seres vivos autotróficos ou de outros heterotróficos para obtenção destes compostos. Como por exemplo: ser humano, animais, vírus, protozoários, algumas plantas, fungos e algumas bactérias; sendo estas últimas importantes, inclusive, na medição da qualidade da água potável.[3]

Algumas plantas além de serem autotróficas, podem apresentar heterotrofismo, como as plantas insetívoras. Entretanto, algumas plantas são completamente heterotróficas, como as plantas parasitas.[4]

Ecologia[editar | editar código-fonte]

Na ecologia, o heterotrofismo é visualizado através dos níveis tróficos (cadeias alimentares). Todos os seres vivos precisam de energia para sobreviver e os seres heterotróficos obtêm essa energia pela ingestão e digestão de alimentos. Na cadeia alimentar a energia para alimentação é obtida através dos organismos. Ex: os humanos comem peixes e estes comem organismos suspensos na água e outros peixes.[5]

Dentro de um ecossistema, o heterotrofismo é classificado como os consumidores da cadeia alimentar e também como decompositores, como algumas bactérias e fungos.[5]

No heterotrofismo, os nutrientes obtidos através da alimentação são utilizados como componentes importantes para as células obterem energia pelo processo de respiração celular. A respiração dos seres heterotróficos pode ser por fermentação ou respiração aeróbica.[2]

Referências

  1. Amabis, José Mariano (1997). Fundamentos da Biologia Moderna, 2°. ed. São Paulo: Editora Moderna. 662 páginas 
  2. a b Donald., Voet, (2013). Bioquímica 4. ed ed. Porto Alegre: Artmed. ISBN 9788582710043. OCLC 940090828 
  3. Horner, Rosmari; Bertoncheli, Claudia de Mello; Reetz, Luiz Gustavo Brenner; Michelot, Tiago Mozzaquatro; Stuker, Fernanda; Tavares, Gilda Dias; Domingues, Vanessa Oliveira (1 de julho de 2007). «CONTAGEM DE BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS NA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO: COMPARAÇÃO ENTRE DUAS METODOLOGIAS». Saúde (Santa Maria). 33 (1): 15–19. ISSN 2236-5834. doi:10.5902/223658346458. Consultado em 11 de março de 2019 
  4. «Botânica Online». botanicaonline.com.br. Consultado em 24 de fevereiro de 2019 
  5. a b Cruz, Denise (2015). Ecologia. Paraíba: UFPB 
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