Hibiscus sabdariffa

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H. sabdariffa
H. sabdariffa
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Género: Hibiscus
Espécie: H. sabdariffa
Nome binomial
Hibiscus sabdariffa
L.

Hibiscus sabdariffa, conhecido popularmente como caruru-azedo, azedinha, quiabo-azedo, quiabo-róseo, quiabo-roxo, rosélia e vinagreira,[1] é um arbusto semilenhoso, bianual ou perene, ereto ou ramificado conforme a condução. Com origem controversa (África ou Ásia), pode chegar aos 3 metros de altura. É cultivado comercialmente devido às suas propriedades medicinais, mas também tem usos ornamental, têxtil e culinário. Apesar de a África ser o maior produtor, o maior importador é a Alemanha, que agrega valor aos cálices importados da África. A sépala de sua flor é usada no preparo de doces, geleias e xaropes[2]. O fruto é uma cápsula vermelha.[3]

Pode ser cultivada como uma planta anual no sul de Portugal.

Informações Botânicas

Folhas

Alternas, estipuladas, serreadas, com a forma de lança com três ou cinco lobos, também lanciolados. São de coloração arroxeada, assim como quase toda a planta.

Flores

Dispersas ao ano, são solitárias, sésseis, axilares, de cor rosa ou purpúrea, com máculas escuras e cálice muito carnoso.[4]

Botões da flor da vinagreira

Propriedades Medicinais

A infusão pode ser feita por qualquer parte da planta, mas o melhor sabor está nos cálices, sendo indicada para: antiescorbútica, estomáquica, diurética, emoliente, peitoral e calmante. Seus princípios ativos são: ácido oxálico, oxalato de potássio e carboidratos. É muito apreciada também na culinária típica do Maranhão, sendo um dos principais ingredientes do arroz de cuxá. Os cálices florais podem ser utilizados para picles em conserva ou ainda para preparação de infusão, o famoso chá de hibisco inglês.

Referências

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 361.
  2. Karin Kimura (12 de dezembro de 2013). «Hanaume: uma criação da culinária nipo-brasileira». Revista Hashitag. Consultado em 5 de maio de 2015 
  3. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 361.
  4. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 361.

Ver também

Ligações externas

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Hanaume: uma criação nipo-brasileira

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